Mariana Sena se joga no mundo das séries; confira entrevista com a atriz Só neste ano, Mariana Sena acumula três séries: Spectro (Netflix), Todas as mulheres do mundo (Globoplay) e Segunda chamada (Globo)

Só neste ano, Mariana Sena acumula três séries: Spectro (Netflix), Todas as mulheres do mundo (Globoplay) e Segunda chamada (Globo)

Do interior de São Paulo, a atriz Mariana Sena brilha no mundo das séries. Ela começou 2020 na trama de terror brasileira da Netflix, Spectro, e, há algumas semanas, estreou como Gilda, uma das personagens de Todas as mulheres do mundo, do Globoplay. A artista também está confirmada na segunda temporada de Segunda chamada, ainda sem previsão de lançamento na Globo devido a pandemia do novo coronavírus. “Estou me sentindo uma pessoa muito feliz ultimamente, porque acho que é um privilégio como uma mulher jovem, preta, não rica, poder dizer que estou adentrando universo das séries brasileiras. É um lugar muito privilegiado, porque até um tempo atrás isso não era possível para mulheres como eu e, hoje em dia, estão aumentando as possibilidades. Imagino que cada vez mais aumentem porque é necessário e vem sendo um presentão” comemora em entrevista ao Próximo Capítulo. O papel como Gilda, na produção inspirada na obra de Domingos Oliveira, veio de similaridades da própria atriz com a personagem. "Eles precisavam de uma atriz negra, que fosse cantora e que tivesse um pouco essa energia da Gilda, que se encaixasse nessa proposta de personagem. Coincidentemente, há alguns anos tinha feito um teste para uma outra série, cuja personagem também era uma cantora, e foi quando conheci a Cris Moura, que é a mesma preparadora de elenco de Todas as mulheres do mundo. Não sei se tem uma relação e, se tiver, fico muito grata. Se não, fico mais grata ainda porque foi um encontro...", completa. Ao Próximo Capítulo, Mariana adianta como será a participação em Segunda chamada. "Minha personagem é advogada que está retornando da faculdade para trabalhar e ela entra a partir de um segundo movimento da série, então estava entrando no set agora, estava começando a produzir e estourou essa necessidade do mundo se recolher por causa do coronavírus, então vamos esperar esse período de quarentena para ver quando retornamos", revela.

Entrevista // Mariana Sena

[caption id="attachment_13809" align="aligncenter" width="1200"] Crédito: Lorena Resende/Divulgação[/caption] O que pode contar sobre a sua personagem? A Gilda é uma menina mulher, muito consciente do poder que tem, tanto de seduzir como de ser divertida. Ao conhecer o Paulo, ela se entrega ao que está acontecendo e, paralelamente, ingressa na própria carreira e se dedica a isso. Depois ela mergulha em uma outra aventura. Gilda é essa mulher que vai se entregando, mas ao mesmo tempo não perde o objetivo. Como a própria personagem diz, "sou uma mulher muito objetiva e tudo que me interessa agora é a minha carreira. Não tenho tempo para romance, mas coloco meu amor à disposição. Quem quer pegar, pega, e quem não quiser não pega" e ela segue isso. Mesmo com o objetivo de ser uma cantora famosa e querer crescer na carreira, ainda assim no meio do caminho ela vai se entregando para o que aparece. Você já acompanhava o trabalho de Domingos Oliveira? Como foi a preparação para a série? Já conhecia um pouco do trabalho Domingos e tive que me aprofundar no processo de pesquisa. Já tinha assistido ao filme BR 716 e amei o trabalho da Sophie Charlotte. Inclusive, ser a Gilda depois da Sophie, que responsa! Mas meu processo foi bem frenético, não sei se é porque sou essa pessoa que fica um pouco entusiasmada e, vai pesquisar, quer conteúdo, quer assistir tudo, e quer saber como o cara pensava. Busco entender o que que a direção quer, depois quero construir e criar meu personagem, tudo ao mesmo tempo em que estou pesquisando. Soube que ia gravar só um mês antes, então tive pouco tempo para fazer tudo isso e não tive contato com o elenco antes, só tive uma leitura com Emílio (Dantas), que foi ainda no período de teste. Não conhecia ainda o trabalho da Patrícia Pedrosa (diretora), então foi um processo de pesquisa profunda. Além de querer saber e entender o universo do Domingos e entender quem era a Gilda para criar criar essa personagem, também estava querendo saber quem era Patrícia, o que ela já tinha feito e como era a construção dela, então fui assistir também o que ela já tinha feito. Foi essa loucura, mas é sempre uma delícia! É sempre bom pesquisar e criar as referências e a partir disso você dá corpo e voz para a pessoa que você vai viver, que no meu caso foi a Gilda. Um pouquinho antes, no set, tive contato com a Cris Moura, preparadora que foi esse presente. Uma mulher preta da arte, da performance, da dança, da atuação, da interpretação, que me deu um suporte absurdo. Ela foi me ajudando a dar umas afinadas na personagem. Sou super grata por esse acompanhamento que tive dela, da direção e dos próprios parceiros de cena. O Emílio foi um grande parceiro, que me ensinou bastante. Senti uma troca muito boa vindo dele. Já era fã e virei mais. O processo de preparação foi esse, um pouco frenético, porque sou essa pessoa mais agitada, mas também em relação ao tempo. Você esteve recentemente em Spectros da Netflix. Como foi essa experiência? Foi incrível, foi bem bonito me ver, ver o resultado do meu trabalho pela primeira vez. Nunca tinha feito algo tão grande no audiovisual, só tinha feito alguns curtas-metragens pela vida e, quando você faz participação em curta, são dois, três minutos que você tem ali. É diferente de ser a estrutura de uma série que teve quatro meses intensos de gravações noturnas, ter essa primeira experiência de set, entender como funciona e ao mesmo tempo que estar ali, contando aquela história. Ingressar no audiovisual estreando nesse material foi divertidíssimo, porque Spectros traz uma história de terror para uma série infantojuvenil, em que coisas muito sobrenaturais acontecem na Liberdade. Embora a série trate de um tema bem contundente, que são essas almas que foram suprimidas pelo Brasil no seu período de estruturação e que estão voltando para reivindicar o que é deles, é sensacional. Assistir foi uma outra experiência, foi estranho e engraçado ao mesmo tempo, me descobri uma pessoa muito crítica. Me assistir agindo, falando, chorando e rindo em uma produção é muito legal, sou eu descobrindo outra Mariana que está sempre aqui, então foi bem legal e divertida essa experiência de assistir, ter o retorno do meu primeiro trabalho, entender como eu funciono, conseguir pontuar o que quero melhorar para os próximos trabalhos e a mesma coisa eu sinto que vai ser com Todas as mulheres do mundo, tenho certeza, mas óbvio que em lugar saudável da autocrítica, não podemos nos penalizar muito, ainda mais no momento em que estamos vivendo. Foi uma aventura fazer, me descobrir, assistir, e ter um retorno do meu trabalho diferente do que temos no teatro. Como você começou a sua carreira de atriz? A vida deu tantos rodeios até de fato eu admitir que ia ser isso que ia fazer! Sou de São Bernardo do Campo e me mudei para São Paulo após passar no vestibular. Comecei a cursar fonoaudiologia na USP e, paralelamente, estava fazendo um curso de teatro e no meio da minha graduação, fazia pesquisas científicas e precisava de um tema. Decidi estudar sobre vozes de atores, comecei a aplicar essa pesquisa e ter muito mais contato com esses profissionais. Como já tinha uma relação com o teatro, então decidi largar a faculdade. Diferentemente de quando você começa a fazer um curso que você não gosta e quer desistir, fonoaudiologia era um curso que eu gostava e me enxergava trabalhando com aquilo, mas não não sentia que poderia ser minha profissão para sempre e, hoje em dia, tenho mais certeza disso. Foi quando comecei a ir para o teatro, fiz outros cursos, entrei para a Escola de Teatro de Santo André, onde fiz uma pesquisa sobre teatro, corpo e raça, com Jé de Oliveira, que é um mestre incrível do coletivo negro de São Paulo. Como tinha abandonado a faculdade, minha mãe exigiu que tivesse um curso de graduação, que me formasse em alguma coisa, tivesse um currículo, e aí decidi prestar escola de arte dramática da USP. Entrei e foi lá que muitas coisas aconteceram, transformações absurdas, porque me deparei com um outro ponto de vista de teatro, o outro ponto de vista do que é o ofício do ator, e foi o que me formou muito, onde tive ótimos orientadores e atores criadores comigo. Paralelamente comecei a fazer testes e conhecer agências, a minha agente maravilhosa e que não consigo falar da minha construção de carreira sem citar essa pessoa que confia no meu trabalho ao ponto de me vender. Acho que isso é muito estrutural e foi trabalhando muito com ela, tentando e fazendo inúmeros testes até que o primeiro trabalho rolou e vem rolando e espero que continue. O que tem feito no período da quarentena? Estamos passando por um período que o fato ficarmos em isolamento vem aumentando muito a ansiedade nas pessoas. Sinto que isso vem sendo um quadro geral, ficamos muito ansiosos, querendo produzir, aproveitar o tempo e fazer dinheiro, ficamos preocupado em como vamos pagar aluguel e estou tentando fazer um caminho inverso, por ser essa pessoa que cada hora me meto em uma coisa. Estou trabalhando, mas quero aprender sobre produção, ao mesmo tempo quero aprender sobre assistência de direção, depois quero pesquisar um material para fazer uma peça ou vou aprender edição de vídeo, que inventei isso outro dia e fiquei tentando aprender a editar vídeo quando tinha só que entender na minha cabeça que isso não é meu talento, é muito difícil. No início da quarentena estava nessa energia e agora está sendo um período para mim de exercitar muito a calma, cuidar de mim, do meu corpo, da minha mente, e estou buscando fazer alguns exercícios. Fora isso estou lendo bastante, cuidando do espírito e da cabeça, estou me aproximando mais de mim e sinto que esse período veio para isso para quem tem o privilégio de ficar em casa, pode repensar como estamos vivendo no cotidiano e como isso pode ser tão mais leve e menos estressante, ainda mais se tratando de São Paulo. Poderemos te ver em breve em outros trabalhos? Sim! Meu presentão de de 2020 foi ser chamada para fazer participação na série Segunda chamada e interpretar a filha da Thalita Carauta, que é essa atriz maravilhosa. Ela é um fenômeno e interpretar a filha dela numa série é um acontecimento. Minha personagem é advogada que está retornando da faculdade para trabalhar e ela entra a partir de um segundo movimento da série, então estava entrando no set agora, estava começando a produzir e estourou essa necessidade do mundo se recolher por causa do corona, então vamos esperar esse período de quarentena para ver quando retornamos. Mas tem essa estreia vindo por aí, essa produção que é muito importante e que acho aposta tão bonita da Globo, uma série que tem um elenco muito diverso com pessoas talentosíssimas, roteiro impecável e uma direção belíssima.

Segunda temporada de Hanna, da Amazon Prime Vídeo, expande universo da trama

Publicado em Séries

Com lançamento na última sexta-feira (3/7), segunda temporada de Hanna traz aprofundamento da história. Confira o que o elenco disse sobre a sequência

Em 2011, sob direção de Joe Wright e com roteiro de David Farr, estreou nos cinemas o filme Hanna, que contava a história de uma jovem treinada para ser uma assassina perfeita. Oito anos depois do lançamento nos cinemas, a produção ganhou uma nova versão para a telinha produzida pelos estúdios da Amazon Prime Vídeo, com criação e roteiro de Farr e todo um novo elenco.

Depois da boa repercussão no ano passado, a série garantiu uma segunda temporada, que estreou na última sexta-feira, expandindo os conflitos da protagonista Hanna, vivida pela atriz Esmé Creed-Miles. No seriado, a personagem começa a primeira temporada vivendo afastada do mundo em uma floresta, sendo treinada pelo pai, Erik (Joel Kinnaman), um ex-recrutador da CIA que participou de um programa da agência que criou crianças com DNA reforçado com o objetivo de transformá-las em supersoldados.

Na sequência, Hanna precisa lidar com um mundo completamente diferente, sem Erik e ao lado de Clara (Yasmin Monet Prince), jovem que ela ajudou a fugir do programa. Tudo isso transformou a personagem e a fará entrar em contato mais profundo com o programa de treinamento para jovens assassinas.

Crédito: Amazon Studios, Prime Video, Christopher Raphael

“Essa temporada é diferente em dois modos. Tem o desenvolvimento de Hanna, que não é mais completamente jovem e angelical. Agora, ela viu o mundo, foi machucada. Esse desenvolvimento a faz ter escolhas na vida, tudo isso num contexto de thriller. Ela está se tornando outra mulher. Depois, tem essa colisão de Hanna com essas mulheres que estão sendo treinadas para serem assassinas profissionais”, explica David Farr, roteirista e criador.

“Acho que, para Hanna, essa é uma temporada sobre confiança e da manifestação de um trauma que ela experienciou na primeira temporada. Tem o desenvolvimento da relação dela com Clara e, também, com Marisa (Mireille Enos)”, completa Esmé, a intérprete da personagem título.

Outros olhares na segunda temporada de Hanna

A segunda temporada de Hanna não traz apenas expansão para a protagonista, algumas das personagens do treinamento têm mais desenvolvimento, como Clara, que começa a procurar sobre o passado dela. “Acho que a segunda temporada foi bem melhor para mim, porque eu tinha mais o que fazer. A minha personagem vive essa montanha-russa de sentimentos”, comenta a atriz.

É o caso também de Sandy e Jules, novas identidades das personagens vividas por Anne Rose Daly e Gianna Kiehl, respectivamente. A dupla está no processo do treinamento em que precisa criar falsas identidades para ser futuramente reintegrada à sociedade para cumprir as missões.

“É como vê-las crescer. Elas ganham essas identidades e vidas sociais. A jornada é diferente”, analisa Gianna. Esse enredo da série, inclusive, é visto pelas atrizes como um dos assuntos principais de Hanna. “A mídia, a moda e a indústria mostram imagens para jovens mulheres do que é ser uma mulher, então essas meninas crescem buscando um lugar no mundo. Acho que, na série, você vê as personagens fazendo isso para se encaixar, percebendo que não são aquelas pessoas e resolvendo seguir os próprios caminhos”, completa.

“Concordo com Gianna, é uma série sobre identidade, quem você é, como você descobre quem você é quando é bombardeada de informação, e isso acontece na série e na vida, mesmo que de formas diferentes. Por isso, as pessoas podem se relacionar com a série”, avalia Anne Rose.

Novo personagem na segunda temporada de Hanna

Credito: Amazon Prime Vídeo/Divulgação. Cultura. Cena da segunda temporada da série Hanna da Amazon Prime Vídeo.

A sequência da produção ainda se destaca pela chegada de um novo personagem e pela mudança, no enredo, de outra já conhecida. Na nova leva de episódios, o papel de vilão fica com o ator Dermont Mulroney, que vive John Carmichael, um dos pioneiros no programa e que aparece na instituição para tentar capturar Clara e dar um fim em Hanna.

O personagem é velho conhecido de Marisa, que ganha outras nuances na sequência, ao decidir ajudar Hanna, em vez de caçá-la. “O que sabemos é que eles não se veem há 16 anos na cronologia da história. Eles se conhecem bem demais para não confiar um no outro, estão ali se espionando”, explica Dermont.

“O que é legal de atuar (nessa temporada) é a confusão de Marisa na decisão dela. Acredito, realmente, que ela não sabe porque está ajudando Hanna”, diz Mireille sobre Marisa. Já o intérprete de Leo Garner, um dos responsáveis pelas jovens do treinamento, Anthony Welsh afirma que o personagem é outra figura cheia de dualidade na trama. “Ele apresenta-se como uma pessoa charmosa e amigável para as jovens. Então foi bem divertido (fazê-lo)”, acrescenta.

Confira trechos da entrevista com o elenco de Hanna

David Farr (criador e roteirista)

Temas da segunda temporada
“Eu queria explorar o que é ser um jovem, encontrar sua identidade no mundo e, mais especificamente o que é ser uma jovem mulher e buscar sua identidade no mundo. Isso é o que vemos, mas de forma extrema. Há um grupo de jovens mulheres que crescem numa instalação na Romênia. E tem Hanna que cresceu na floresta, todas se tornarão assassinas numa operação americana. Elas precisam ser mandadas para o mundo para matar pessoas. Elas nunca estiveram na América e não sabem como é. Tem que aprender tudo antes de chegar. Boa parte da série é nessa instalação e Hanna aparece lá e precisa decidir se quer entrar ou destruir. É sobre consequências e da relação que ela tem com as outras meninas. Ela já criou uma relação com Clara, que ela salva na primeira temporada. Essa relação se torna muito importante na segunda temporada. A política de identidade. Essas mulheres criam identidades digitalmente falsas, mas o quão isso é diferente do que acontece agora? Todos nós estamos nos inventando on-line. O que nos permite estar em estranhos lugares e também ser moldado de como querem que você seja. Acho que no final isso é o que me interessa e o que eu amo em Hanna. Ela tem a habilidade de quebrar esse papéis”.

Empoderamento feminino
“Acho que contribui para discussão da identidade feminina. Há muitos nomes fortes de mulheres na série. É sobre expandir a noção das mulheres na tevê e no cinema. São mulheres jovens que estão sendo moldadas. Hanna precisa tomar a decisão se vai se moldar ou não. Você precisa decidir se vai dizer sim ou não ao que o mundo espera de você. É uma série sobre uma jovem mulher que quer entender quem ela é, e acho que isso traz uma contribuição de conversas”.

Outra sequência
“Desde que comecei eu tinha um arco na minha cabeça. Quando começa, você não sabe se vai sair da primeira. Tudo que sei é que, para mim, há uma progressão na narrativa bem dramática com Hanna e Marisa. É algo que eu gostaria de fazer em três temporadas. Na minha cabeça adoraria seguir nesse trabalho. Tem um senso de jornada e para onde vai. No momento, não sabemos, até porque não sabemos porque o mundo é um lugar incerto. Levamos Hanna a diferentes lugares em desenvolvimento, uma voz feminina. O que eu acho bem importante nessa temporada”.

Esmé Creed-Miles (Hanna)

Protagonista feminina
“Lembro de enfatizar quando falei da primeira temporada de Hanna que os diálogos sobre papéis de mulheres fortes na televisão podem ser frustantes, porque força é importante, mas vulnerabilidade também. O que eu gosto de Hanna é porque você não vê só a capacidade dela física, mas também a vulnerabilidade mais do que uma heroína genérica que está só em ação”.

Yasmin Monet Prince (Clara)

Fórmula de sucesso
“Acho que as jovens da primeira temporada são identificáveis, as pessoas se identificam com criar um personagem para si mesmos no mundo real. Há um questionamento do que é certo, o que é errado, o quanto eles perderam. Algo que você vê isso nos personagens”.

Credito: Amazon Prime Vídeo/Divulgação. Cultura. Cena da segunda temporada da série Hanna da Amazon Prime Vídeo.

Gianna Kiehl (Jules)

Personagem na temporada
“Minha personagem é Jules, uma das garotas treinadas e depois ela se muda para o programa de socialização. Jules é uma realmente uma garota com rebeldia e tem um senso de liderança no grupo. Ela se torna muito próxima de Sandy e elas têm essa amizade bonita, e louca. Acho que a série é sobre, em alguns pontos, sobre mulheres jovens e as identidades delas no mundo. Não só mulheres, mais pessoas jovens, e sobre como você encontra a sua identidade. O que é você, o que é espontâneo. Quem você é e quem você se torna”

Anne Rose Daly (Sandy)

Personagem na temporada
“Faço Sandy. Ela é uma das outras meninas que está nesse treinamento, acho que ela é oposto de Jules. Sandy é inocente e se impressiona com tudo. Ela consegue a coragem que precisa para lidar com Jules. Elas têm uma conexão emocional, algo que ela não tem com outras pessoas. Ela tem uma jornada massiva do primeiro episódio ao 8, tanta coisas acontecem com ela, ela tem tanto desenvolvimento. Foi maravilhoso fazer isso. Concordo com Gianna que o show é sobre a identidade das pessoas, quem é você, como você descobre quem você é, e como você descobre quem você é quando é bombardeada (de informações), isso acontece tanto na série, como na vida, mesmo que de formas diferentes. Por isso as pessoas podem se relacionar com a série”

Mireille Enos (Marisa)

Personagem na temporada
“Depois de passar a primeira temporada procurando e tentando matar Hanna, agora, eu mudei minha lealdade e quero salvá-la. Porque é complicado, porque tenho que convencer a CIA que sou leal. Então Marisa tem muita coisa para lidar”.

Dermot Mulroney (John Carmichael)

Personagem na temporada
“Eu faço um novo personagem. John foi um dos pioneiros no programa. Agora estou na estrada treinando o resultados desse programa, que são armas”.

Anthony Welsh (Leo Garner)

Personagem na temporada
“Eu faço o Leo que, depois da destruição da instalação da primeira temporada, é o braço direito e está à frente das operações de socialização das jovens. Ele as acompanha com as novas identidades no mundo”.