rafael Crédito: Rodrigo Lopes/Divulgação

Com a paralisação de Amor sem igual, Rafael Sardão dá pontapé como escritor

Publicado em Entrevista

Sem gravar Amor sem igual, Rafael Sardão volta ao ar nas reprises de Jesus e Apocalipse

O ator Rafael Sardão tem aproveitado o momento da quarentena para tocar um projeto antigo, o texto Passional, que dá origem ao livro homônimo de contos, o primeiro da carreira dele. “Foi um texto que nasceu dentro da sala de ensaio de um processo de teatro. Não virou peça teatral, mas deu a mim um texto super inspirado, do qual me orgulho. O texto ficou engavetado durante alguns anos, até que consegui unir alguns amigos artistas para transformá-lo finalmente em peça. Durante esse processo, percebemos que o texto original era um conto quase pronto para ser lançado como livro”, conta.

A partir dessa percepção, Sardão começou a trabalhar na obra. “Com a quarentena consegui finalmente “largar o osso” e liberar o livro para a editoração final. Em breve devo lançar, não sei se depois ou ainda durante a quarentena”, revela. Enquanto isso, o ator usa o período de isolamento para ler, cuidar das plantas e também se dedicar à prática de ioga e meditação ao lado da esposa, a também atriz Karen Julia. “Tentado focar nossas cabeças em vibrações positivas, de cura e alegria. Tem sido bom pra gente”, completa.

Antes de pandemia, Rafael Sardão estava no ar na novela Amor sem igual, a qual é um dos protagonistas. Mas nem a paralisação da novela o tirou do ar. Pelo contrário, agora ele pode ser visto em dose dupla: nas reprises de Jesus e Apocalipse, também da Record. “Adoro revê-los. Aprendo bastante revendo os trabalhos antigos. Mas devo confessar que o faço sempre criticando pequenas escolhas que fiz na época, coisas que hoje talvez eu fizesse diferente. É incontrolável”, diz.

Sobre o período nas tramas, ele destaca as grandes amizades que fez no set, como com o núcleo de Jesus, composto por Felipe Cunha, Manu Dumont, Ana Paula Tabalipa e Gabriel Gracindo, e com Marcos Winter, com quem contracenou em Apocalipse. “Ganhei um pai, pra vida. Me identifiquei de cara, pelo amor e carinho com que ele me tratava, a mim e a todos. Nós dizíamos que nossa família Santero era a representação do amor, então tínhamos que transbordar amor todos os dias nas gravações…”, lembra.