ricardo_macchi Ricardo Macchi ficou marcado pela inexpressividade do Cigano Igor Ricardo Macchi

Próximas novelas do Viva serão dos anos 1980 e 1990. Confira!

Publicado em Novela

Viva anuncia que as próximas novelas reprisadas no canal serão Jogo da vida (1981), Sinhá Moça (1986) e Explode coração (1995).

GianFrancesco Guarnieri e Glória Menezes contracenam em Jogo da vida
GianFrancesco Guarnieri e Glória Menezes contracenam em Jogo da vida

Um dos grandes atrativos do canal Viva são as novelas antigas reprisadas. Seja para relembrar ou rever tramas do passado, seja para resgatar a história da teledramaturgia brasileira, as novelas do Viva acabam chamando a atenção e bombando nas redes sociais. A emissora anunciou que a fila dos folhetins previstos para este ano tem dois títulos dos anos 1980 e uma bomba dos anos 1990: Jogo da vida (1981), Sinhá Moça (1986) e Explode coração (1995).

Jogo da vida, de Silvio de Abreu, foi inspirada em argumento da mestra Janete Clair. Exibida às 19h, a novela trazia elenco com Glória Menezes, Raul Cortez, Ary Fontoura e Maitê Proença, entre outros. A trama girava em torno de Jordana (Glória Menezes), mulher abandonada por Silas (Paulo Goulart) depois de 18 anos de casamento. Ele passa a viver com Carla (Maitê Proença), 20 anos mais nova que ele. Com a ajuda de Vieira (Gianfrancesco Guarnieri), Jordana dá a volta por cima, enquanto Silas fica cada vez mais arruinado.

O toque de mistério em Jogo da vida é dado por quatro cupidos de bronze deixados por dona Mena (Norma Geraldy) antes de morrer. Dentro de um deles está escondida a quantia de US$ 1 milhão. A novela foi o primeiro grande trabalho de Silvio de Abreu, que logo mostrou sua marca e transformou a trama policial numa comédia.

 

Relembre a trama de Sinhá Moça

Rubem de Falco e Lucélia Santos repetiram a parceria em Sinhá Moça
Rubem de Falco e Lucélia Santos repetiram a parceria em Sinhá Moça

Primeiro é bom esclarecer: O Viva anuncia a transmissão da versão original de Sinhá moça, aquela escrita por Benedito Ruy Barbosa e estrelada em 1986 por Lucélia Santos. A novela ainda retomava a parceria da atriz com Rubem de Falco, 10 anos depois do sucesso imbatível de A escrava Isaura (cadê A escrava Isaura, Viva?).

Agora, Lucélia era o personagem-título e Rubem, o Barão de Araruna, pai dela. Tendo a luta entre monarquistas e republicanos e o fim da escravidão como pano de fundo, era contada a história de amor entre Sinhá Moça e Rodolfo (Marcos Paulo). A trama ainda tinha a jovem Patrícia Pillar como a misteriosa Ana do Véu, cuja revelação do rosto causou impacto no país.

 

A volta do Cigano Igor

O amor proibido entre Julio e Dara movimentou Explode coração
O amor proibido entre Julio e Dara movimentou Explode coração

Polêmica, a escolha de Explode coração (1995) traz à mente as cenas em que imperava a inexpressividade de Ricardo Macchi como Cigano Igor. A má atuação do rapaz marcou a carreira dele e a novela e acabou chamando mais a atenção até do que o roteiro de Glória Perez. O fantasma acompanha Ricardo até hoje — tanto que recentemente ele fez piada disso em Tá no ar: a TV na TV, humorístico comandado por Marcelo Adnet na Globo.

Vamos à trama: a cigana Dara (Teresa Seiblitz) trai a tradição do seu povo, deixando de se casar com Igor. Ela conhece, no chat de uma iniciante internet (Glória Perez era moderna!), o empresário Julio Falcão (Edson Celulari), que mantém um casamento de fachada com Vera (Maria Luisa Mendonça). Eles se apaixonam quando se conhecem na vida real e têm que lutar pelo amor.

Outras duas coisas deram o que falar em Explode coração: a campanha social que Glória Perez encabeçou para encontrar crianças desaparecidas; a dobradinha bem-sucedida entre Regina Dourado e Rogério Cardoso como Lucineide e Salgadinho.