Pais de Primeira Monique Alfradique é Patrícia na série, irmã de Taís, interpretada por Renata Gaspar. Crédito: Estevam Avellar/Divulgação

Com projetos na tevê e no cinema, Monique Alfradique vive bom momento na carreira

Publicado em Entrevista, Novela, Séries

A atriz Monique Alfradique conversou com o Próximo Capítulo sobre os principais projetos do ano. Confira!

Monique Alfradique é o tipo de atriz que não para. Ela emenda um projeto no outro. Só neste ano, acumula quatro projetos televisivos: Deus salve o rei, Além da ilha, A vila e Pais de primeira, esse último estreia em novembro na programação da Globo. Nos cinemas, são cinco filmes, entre eles, a comédia Crô em família, em que viveu uma das antagonistas do protagonista vivido por Marcelo Serrado.

“Foi uma honra fazer parte de mais um projeto do gênio Aguinaldo Silva. Fiquei muito animada quando soube que o Crô ia virar filme. O personagem é sucesso até hoje por mérito do Marcelo Serrado, que encarnou o papel com maestria. É um prazer contracenar com ele. Na novela, o meu núcleo era completamente diferente, então nem nos esbarrávamos”, conta Monique que também esteve no elenco de Fina estampa, novela que alçou Crô à fama.

Na novela medieval Deus salve o rei, ela entrou para dar vida a Glória, uma personagem que debateu os padrões estéticos. “Glória foi um presente do Fabrício Mamberti, diretor da obra. Nunca tinha feito uma personagem numa novela de época. Foi um trabalho desafiador e muito prazeroso”, lembra. Atualmente, Monique pode ser vista na segunda temporada A vila, no ar no Multishow, e na série Além da ilha, disponível no Globo Play.

Entrevista / Monique Alfradique

Recentemente você chamou atenção na novela Deus salve o rei. Como foi a experiência de trabalhar em uma novela que ousou tanto na história quanto no formato?
Glória foi um presente do Fabrício Mamberti, diretor da obra. Nunca tinha feito uma personagem numa novela de época. Foi um trabalho desafiador e muito prazeroso. O cenário, figurino e enredo foram muito bem elaborados. Sem contar que era um prazer o dia a dia no set convivendo com um elenco e uma direção tão talentosa.

Paralelamente, você está em duas outras produções Além da ilha e A vila. Como foi essa sua transição para as séries de comédia? O humor sempre foi algo que você esteve próxima?
O humor sempre fez parte da minha vida, mas fazer comédia é sempre desafiador. Tento trilhar por todos os gêneros, desde o drama à comédia. Acho que um artista completo está sempre se reinventando, encarando novos desafios, sem rótulos. Além da ilha é uma série mais de suspense/aventura do que de comédia.

Crédito: Juliana Coutinho/Divulgação. Elenco da série A vila
Crédito: Juliana Coutinho/Divulgação. Elenco da série A vila

Crô é um personagem de Fina estampa, novela que você também fez parte do elenco. Como foi para você, agora, nos cinemas viver uma personagem totalmente diferente em um filme de um personagem que se tornou um marco?
Foi uma honra fazer parte de mais um projeto do gênio Aguinaldo Silva. Fiquei muito animada quando soube que o “Crô” ia virar filme. O personagem é sucesso até hoje por mérito do Marcelo Serrado, que encarnou o papel com maestria. É um prazer contracenar com ele. Na novela, o meu núcleo era completamente diferente, então nem nos “esbarrávamos”.

Além de Crô, você está em mais outros quatro filmes. O que pode contar sobre cada um desses projetos e qual personagem você interpreta em cada um deles?
No Virando a mesa, faço a Nina, uma prostituta que trabalha como stripper num cassino clandestino e irá ajudar num assalto. Ela é impulsiva e gosta de viver na adrenalina. Para a preparação, fui a algumas boates assistir a desenvoltura dessas meninas no palco e intensifiquei as aulas de dança. Em O buscado, interpreto uma blogueira. O longa é um drama rodado praticamente em plano sequência. Já no Chorar de rir, vivo a Barbara, uma atriz engajada que vislumbra um grande reconhecimento na profissão. Enquanto no O amor dá trabalho, sou a Fernanda, filha de um fazendeiro que faz de tudo para conquistar Paulo Sergio, interpretado por Bruno Garcia. Também estou no Osmar, a primeira fatia do pão de forma como dubladora. É a primeira vez que dublo um longa de animação.

Você é uma atriz que tem trajetória no teatro. Pretende voltar?
Com certeza! Amo fazer teatro. Quero voltar com um projeto de minha autoria.

Que desejos você ainda gostaria de realizar como atriz?
Muitos! Um deles é produzir um monólogo.

Atualmente, as mulheres têm conquistado mais espaço em todos os âmbitos e têm se fortificado e empoderado. Como você vê isso? Como uma pessoa pública, para você qual é a importância de também se posicionar quanto a isso?
Acredito que ainda estamos bem no início dessas conquistas e temos um caminho longo a percorrer. É necessária uma mudança cultural em relação ao respeito e aos direitos da mulher, inclusive sobre o seu corpo. Essa transformação deveria começar na base, dentro de casa, e se estender na escola.

Em seu Instagram, tem um vídeo de #TBT com uma imagem de gravação em Brasília. Qual é a sua relação com a cidade, já que veio algumas vezes a cidade também com espetáculos teatrais?
Já fui diversas vezes a trabalho. Brasília é uma cidade imponente com suas arquiteturas e muito organizada.Sempre sou recebida com muito carinho. Inclusive passei uma temporada na cidade gravando uma série – A secretária do presidente, do Multishow.