Para comemorar a chegada de The good doctor ao Globo Play, Globo exibe os dois primeiros episódios na Tela quente
O Globo Play, serviço on demand da Globo, está inaugurando uma fase nova, com produções exibidas apenas ali. A estreia será com o seriado americano The good doctor, cuja primeira temporada já pode ser acessada pelo assinante do serviço. O episódio de estreia está aberto para todo mundo.
Para comemorar a chegada da série ao serviço, a Tela quente desta segunda-feira (27/8) vai juntar os dois primeiros capítulos e exibir como se fossem um longa-metragem, ideia esquisita, mas que pode despertar a curiosidade de algumas pessoas e conquistar assinantes para a plataforma.
A primeira barreira para fãs de seriados será ver o compilado dublado e com intervalos comerciais na tevê. Sim… é assim que costuma ser a Tela quente, né? No Globo Play, os episódios também estão dublados, mas quase na metade do primeiro episódio respirei aliviado ao descobrir a função que exibe The good doctor com áudio original e legendas em português. Ufa!
Conheça a história de The good doctor
Em The good doctor, o médico residente Shaun Murphy (o simpático e carismático Freddie Highmore) é autista e paciente de savantismo, que o leva a ter uma memória surpreendente. A contratação de Murphy no conceituado hospital San Jose St. Bonaventure está longe de ser um consenso entre os diretores e chefes de setores do local.
É esse o primeiro desafio de Shaun: driblar o preconceito de profissionais, como o cirurgião Nil Melendez (Nicholas Gonzalez) e o chefe da cirurgia Marcus Andrews (Hill Harper), que aposta no fracasso de Murphy para chegar à presidência do Bonaventure. Ao lado de Shaun estão o presidente do hospital, Aaron Glassman (Richard Schiff), e a médica Claire Browne (Antonia Thomas).
Longe de querer ser um seriado sobre doenças e diagnósticos, como Dr. Who, The good doctor está mais para um drama sobre o como Shaun vai conseguir provar seu valor como médico aos diretores e médicos do Bonaventure. Mesmo quando são os doenças que estão em foco, a parte gráfica de Shaun “enxergando” por dentro dos pacientes são bonitas graficamente falando e chamam a atenção.
Além disso, claro, há os romances nos corredores do hospital ー é curioso ver como deve ter algo afrodisíaco na água dos hospitais da ficção ー e as disputas de poder dentro do próprio hospital, mais evidente entre Andrews e Glassman.
O passado de Shaun, de onde vem a ligação dele com Glassman, também é bastante explorado pela série. O drama familiar dele inclui um pai que não aceitava o autismo dele e um irmão que morreu nos braços dele após um acidente quando os dois eram crianças.
Se Shaun tem dificuldades em conquistar os colegas do Bonaventure, o protagonista de The good doctor cativa o público logo nos primeiros minutos do seriado. Frágil na medida certa ー surge dele uma força e uma segurança enormes quando ele está por dentro da situação ー, extremamente sincero e ingênuo ao ponto de ter que identificar sarcasmos e ironias dos chefes, Shaun é carismático e tem tudo para deixar os telespectadores no mínimo curiosos para saber como se desenvolve o seriado.
