Jessica Mendes e Lia Colares são as representantes de Brasília no Expedição 21
expedicao Jessica Mendes e Lia Colares são as representantes de Brasília no Expedição 21 Jessica Mendes e Lia Colares são as representantes de Brasília no Expedição 21

Expedição 21 promove imersão de jovens com deficiência intelectual

Publicado em Reality show

Espécie de reality show, Expedição 21 reúne 18 jovens e adultos com Síndrome de Down vivendo pela primeira vez longe dos pais. Duas brasilienses participam da experiência

O projeto Expedição 21 vem para marcar época. Espécie de reality show, o programa (que pode virar documentário mais tarde) promove uma imersão de 18 pessoas com Síndrome de Down que vão morar durante uma semana numa casa adaptada a eles, mas sem a presença da família. A idade deles varia de 20 a 51 anos.

Sob a direção de Alex Duarte, o Expedição 21 vai captar imagens da vivência. Depois, três ou quatro dos participantes serão acompanhados por mais três meses. Só então, Alex vai em busca de parcerias para exibir o Expedição 21.

“Nesta primeira fase, vamos captar as imagens deles na casa, passando por processos de aprendizado em desafios como pagar contas, organizar a casa e conviver em grupo. Todos eles vão passar esse tempo longe dos pais pela primeira vez e esse talvez seja o primeiro desafio que eles enfrentem. É importante mostrarmos que, para que quem tem Síndrome de Down leve uma vida independente, é preciso que a família também esteja preparada para isso”, afirma Alex.

Projeto Expedição 21 recebeu mais de 100 inscrições

Alex conta que se surpreendeu com as mais de 100 inscrições recebidas para o Expedição 21: “Realmente não esperávamos. O sucesso foi tão grande que abriremos uma segunda turma.” Cada pessoa que se inscreveu preencheu um questionário e daí foi feita a seleção dos 18 que entrarão na casa, localizada em Jurerê Internacional (SC). Dos escolhidos dois são de Brasília: Liane Colares e Jessica Mendes. Os outros representam Espírito Santo, Santa Catarina, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, Goiás, Rio Grande do Sul, São Paulo e EUA.

Eles serão divididos em três equipes que terão afazeres diferentes e serão observados de acordo com o empoderamento, com a estruturação psíquica e com o comportamento social. Além disso, especialistas em assuntos como comportamento humano e direito de pessoas com deficiência darão palestras aos participantes do projeto, definido por Alex como “um reality científico para mostrar que pessoas com Síndrome de Down podem ser protagonistas da própria vida”.