2020. Crédito: Adri Lima/Divulgação. Cultura. Atriz brasileira Day Mesquita. 2020. Crédito: Adri Lima/Divulgação. Cultura. Atriz brasileira Day Mesquita.

Day Mesquita retorna às novelas contemporâneas como protagonista em Amor sem igual

Publicado em Entrevista

Na nova novela da Record, Day Mesquita vive Angélica/Poderosa, uma garota de programa. Confira bate-papo com a atriz!

Nos últimos anos, a atriz Day Mesquita virou o rosto das novelas bíblicas da Record. Ela esteve em Milagres de Jesus, em que viveu Maria; Os Dez Mandamentos, quando fez uma participação como a versão jovem de Yunet; A Terra Prometida; e, por último, em Jesus, folhetim mais recente em que deu vida a Maria Madalena.

No ano passado, a paranaense assumiu um desafio de voltar às tramas contemporâneas. Assim veio o convite para dar vida à protagonista de Amor sem igual, também da Record. “Não tenho preferência por um ou outro. Estar em uma novela contemporânea, depois de alguns trabalhos de época, também é um desafio e é isso que me move na minha carreira, ter personagens e estar em um trabalho que me permita sair da zona de conforto”.

Na novela, Day vive Angélica, que também adota a alcunha de Poderosa, uma garota de programa, que, depois de conhecer Miguel (Rafael Sardão), começa a ter os primeiros contatos com o amor verdadeiro. “Ela não acredita no amor, e por ser muito desconfiada, demora a entender que o Miguel pode ser sim um homem diferente dos que ela está acostumada a lidar”, avalia.

Ao Correio, Day Mesquita fala sobre a experiência na novela, a importância da temática trazida por sua personagem e a trajetória em produções de cunho religioso. Confira!

Entrevista // Day Mesquita

Você começou 2019 em Jesus e terminou em Amor sem igual. Que balanço faz do ano passado?
Foi um ano maravilhoso em que comecei concluindo um trabalho com uma personagem emblemática como Maria Madalena, numa história tão bonita como a de Jesus, e no final do ano recebi essa grata surpresa de protagonizar Amor sem igual, uma novela contemporânea, que eu não fazia há algum tempo e com uma personagem também riquíssima em nuances e deliciosa de fazer. Leve, divertida… E entre esses dois trabalhos, pude ainda viajar para Los Angeles, estudar, e conhecer Angola e Portugal divulgando a novela Jesus, que também era sucesso por lá. Foi um ano intenso e incrível!

Como foi o convite para viver a protagonista de Amor sem igual?
Foram feitos testes para a personagem e a direção da Record me ligou avisando que eu interpretaria a Angélica. Fiquei muito animada por ser mais uma personagem bem diferente de tudo o que já fiz e por me presentearem e confiarem mais uma vez no meu trabalho, e agora com uma protagonista.

Como foi a sua preparação para dar a vida à Poderosa? Você fez laboratório?
Assisti a alguns filmes como referência (Uma linda mulher, A proposta e Erin Brockovich), mas acredito que os ensaios e as leituras vão trazendo também descobertas que podem ser interessantes para a personagem, pois o texto já aponta um caminho muito concreto de quem ela é. Tenho feito também aulas de dança e tecido, que a personagem exige.

Para você, qual é a importância de trazer para o contexto das novelas o tema da prostituição sob outro ponto de vista?
Acho muito importante quebrar qualquer tipo de preconceito. Quando contamos a história de alguém, com tudo o que ela envolve, com maior profundidade ou riqueza de acontecimentos, talvez possamos respeitar e entender melhor que essa pessoa é um conjunto de tudo o que aconteceu com ela, e suas escolhas são feitas algumas vezes por traumas ou até mesmo por opção, nos mostra outros lados da história e nos possibilita olharmos os outros com mais empatia e sem julgamento, com aceitação de que cada um pode escolher e ser quem quiser.

A história da Poderosa envolve ainda um grande amor, um “amor sem igual”, como diz o título da novela. Como você define esse amor dela e de Miguel?
É algo que vai acontecendo aos poucos, até porque a Poderosa nunca teve alguém que a visse da forma como o Miguel a vê. Ela não acredita no amor, e por ser muito desconfiada, demora a entender que o Miguel pode ser sim um homem diferente dos que ela está acostumada a lidar.

A Record vem em uma sequência de novelas com temática contemporânea. E você esteve nos dois tipos de gênero. Tem preferência por algum?
Não tenho preferência por um ou outro. Estar em uma novela contemporânea, depois de alguns trabalhos de época, também é um desafio e é isso que me move na minha carreira, ter personagens e estar em um trabalho que me permita sair da zona de conforto.

Além da novela, você tem outros projetos em vista? Tem vontade, por exemplo, de voltar aos palcos ou se enveredar novamente pelo cinema?
Por enquanto estou 100% focada em Amor sem igual, mas tenho muita vontade de fazer mais cinema e teatro também.