Fundação BB prorroga inscrições para o Prêmio de Tecnologias Sociais

Fundação BB/Divulgação
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Você deseja participar do Prêmio de Tecnologias Sociais da Fundação Banco do Brasil? A fundação prorrogou as inscrições da décima edição até 12 de maio pelo site. Podem participar entidades sem fins lucrativos, como instituições de ensino e pesquisa, fundações, cooperativas, organizações da sociedade civil e órgãos governamentais, de direito público ou particular, legalmente constituídas no Brasil ou em países da América Latina e do Caribe.

A novidade deste ano foi a criação da categoria primeira infância. O objetivo é premiar tecnologias sociais que promovem ações de desenvolvimento infantil, nos aspectos linguagem, desenvolvimento cognitivo, motricidade, socioafetividade, fortalecimento de vínculos familiares e exercício da parentalidade.

Fundação BB/Divulgação

As propostas escolhidas concorrerão a R$ 700 mil em prêmios divididos entre as categorias nacionais (“cidades sustentáveis e/ou inovação digital”, “educação”, “geração de renda” e “meio ambiente”) e as premiações especiais (“mulheres na agroecologia”, “gestão comunitária e algodão agroecológico” e “primeira infância”).

A edição também reconhecerá três iniciativas do exterior na categoria “internacional”, destinada a propostas da América Latina e do Caribe, que identificarão tecnologias sociais que possam ser reaplicadas no Brasil e que constituam efetivas soluções para questões relativas a “cidades sustentáveis e/ou inovação digital”, “educação”, “geração de renda” e “meio ambiente.”

Os três primeiros colocados de cada categoria nacional e especial serão premiados com R$ 50 mil, R$ 30 mil e R$ 20 mil cada, respectivamente, totalizando R$ 700 mil em prêmios. Todas as instituições finalistas receberão um troféu. Também será produzido um vídeo retratando cada iniciativa. Os resultados de cada etapa serão divulgados no site da Fundação BB.

Nesta edição, o prêmio tem como parceiros o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Instituto C&A, a Ativos S/A e a BB Tecnologia e Serviços, além da cooperação da Unesco no Brasil e apoio da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o Ministério da Cidadania e o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).

CLDF passa a contar com Frente Parlamentar da Primeira Infância; e GDF estuda convênios para aumentar vagas em creches

Agência Brasília/Reprodução
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A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) agora tem uma Frente Parlamentar da Primeira Infância. O grupo de deputados distritais juntará esforços em defesa de ações e políticas públicas direcionada a crianças de 0 a 6 anos. A frente foi lançada na última segunda-feira (22).

Agência Brasília/Reprodução
O evento de lançamento da Frente Parlamentar da Primeira Infância

Uma das missões da associação de parlamentares será batalhar para atender todos os pedidos de vagas em creches. A presidente da frente é a deputada distrital Júlia Lucy (Novo), que defende a importância das creches, especialmente para as famílias menos favorecidas. Ela classifica a primeira infância como uma fase decisiva para a formação dos cidadãos.

A Frente Parlamentar da Primeira Infância também discutirá propostas que vão além das creches, envolvendo planejamento familiar; melhoria nos serviços de saúde neonatal e da infância; acolhimento profissional da mãe no mercado de trabalho; e educação infantil.

Apoio do Executivo local
A fim de ampliar as vagas em creches públicas, o Governo do Distrito Federal (GDF) analisa estabelecer convênios com o terceiro setor para suprir a carência de creches e serviços voltados à primeira infância. Além das creches, a proposta é de agregar ideias, defendendo políticas de atenção às crianças de forma ampla.

No Legislativo federal
O Congresso Nacional também conta com uma iniciativa voltada à primeira infância: a Frente Parlamentar Mista da Primeira Infância. O grupo, composto por deputados e senadores, iniciou as atividades em 2015.

TJDFT e Instituto Alana abrem edital para selecionar boas práticas brasilienses voltadas à primeira infância

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Está aberto o edital para seleção de boas práticas voltadas à primeira infância, organizado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) e pelo Instituto Alana. Podem participar do processo seletivo instituições públicas e privadas, sem fins lucrativos, que participam do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente do Distrito Federal, como órgãos de assistência social, ONGs e instituições de ensino superior.

As organizações interessadas devem inscrever o projeto escolhido até 31 de maio. As iniciativas devem ter como foco temas ligados à primeira infância (fase que vai de 0 a 6 anos), como promoção do desenvolvimento integral, saúde, liberdade, educação, cultura, esporte, lazer, prevenção de maus-tratos e convivência familiar.

Os três melhores projetos serão escolhidos por um comitê formado por representantes de todas as instituições parceiras e especialistas nas áreas de primeira infância e direito da criança. Os critérios de avaliação serão alinhamento com marcos regulatórios, impacto, articulação da rede, inovação e replicabilidade das ações.

O resultado da seleção será divulgado em 28 de junho, e a premiação dos vencedores ocorrerá em 5 de julho, em Brasília. Os trabalhos selecionados poderão compor um repositório de boas práticas. O objetivo é divulgar as melhores ações com foco na primeira infância para que inspirem novos projetos.

O processo de seleção de boas práticas voltadas à primeira infância faz parte do projeto REDEsenhar caminhos, uma parceria entre a Coordenadoria da Infância e da Juventude do TJDFT e o Instituto Alana em prol da defesa e da promoção dos direitos da criança na primeira infância.

Confira o edital completo.

 

Artigo: “Você está drogando seu filho e não sabe”

Publicado em Deixe um comentárioArtigo de opinião

Confira opinião de Leonardo Torres* sobre o uso de dispositivos eletrônicos por crianças pequenas:

Muitos pais ainda acham que os aparelhos eletrônicos são inofensivos e até auxiliam no desenvolvimento de seus filhos. Sempre escutamos aquela frase: “ele tem somente 2 anos e já sabe mexer em tudo no celular”.

O tempo de mastreia no uso de qualquer coisa é o tempo de treino. Desde pequenos, estamos usando mais e mais aparelhos eletrônicos. As últimas pesquisas demonstram que utilizamos os aparelhos cerca de nove horas por dia. E quando aponto os números nas salas de aula, meus alunos acabam destacando que a pesquisa está errada, que eles utilizam muito mais.

Leonardo Torres: “Quando se coloca um aparelho nas mãos de uma criança, ela para de chorar, de correr, de ser peralta, pois os aparelhos eletrônicos causam o mesmo efeito que uma droga pré-operatória denominada midazolan. Ou seja, interrompe-se seu desenvolvimento e aprendizado, que passa por essas estripulias”

A verdade é que colocar um aparelho eletrônico na mão de uma criança é um alívio para pais, vovós, babás etc. E, quando eles percebem que a criança se viciou nos aparelhos, é tarde demais, já que essa prática começa logo na terna infância. Começa muitas vezes até com qualquer choro.

O problema é que hoje, assim como o mundo fora de casa anda perigoso, o mundo dentro de casa, ou seja, o virtual, o da internet, também pode prejudicar a integridade psicológica e física de nossos filhos. Eles estão cada vez mais influenciados por conteúdos que não são controláveis e muitas vezes perigosos. O massacre de Suzano, por exemplo, foi totalmente viabilizado por meio da internet. Os desafios da Baleia Azul, da boneca Momo, entre outros, além de afetarem psicologicamente uma criança, podem levá-la à morte.

Quando se coloca um aparelho nas mãos de uma criança, ela para de chorar, de correr, de ser peralta, pois os aparelhos eletrônicos causam o mesmo efeito que uma droga pré-operatória denominada midazolan. Ou seja, interrompe-se seu desenvolvimento e aprendizado, que passa por essas estripulias. Cria-se um anestesiamento na criança. Porém, assim como qualquer droga, vicia, causando perda de memória, dificuldade de concentração, de foco, desinteresse por outros estímulos… Falta de interação social e, psicologicamente, gera depressão, ansiedade, pânico etc.

A culpa não é somente dos pais, nem das crianças, mas principalmente de como estamos vivendo. Parece que a sociedade e o mercado querem que os pais cuidem dos filhos como se não tivessem trabalho e trabalhem como se não tivessem filhos. Os direitos de maternidade e paternidade são escassos aqui no Brasil.

A perspectiva igualitária é importante, ou seja, o pai e a mãe devem combinar, a fim de cuidar dos filhos igualmente e se disponibilizar igualmente. Isso não pode ser desculpa para um patriarcado escondido na famosa frase: “eu trabalho e você cuida dos filhos”.

*Leonardo Torres, 28 anos, palestrante, professor e doutorando em comunicação e cultura midiática da Universidade Paulista (Unip), de São Paulo, onde concluiu mestrado em comunicação. Graduado em comunicação social — publicidade e propaganda pelas Faculdades Dom Bosco, do Rio de Janeiro, é bolsista do Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições de Ensino Particulares da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Prosup/Capes). Pesquisa o imaginário técnico e tecnológico, a tecnossacralidade e suas relações na sociedade e na cultura, além do contágio psíquico e imaginário. Entre as instituições deu aulas estão Universidade Cidade de São Paulo (Unicid), Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) e Unip.

Editora lança livros tácteis para bebês

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A Catapulta Editores lança livros tácteis com a proposta de inserir o hábito e o gosto pela leitura no universo dos bebês. Os livros Vejo no bosque e Vejo no oceano trazem páginas cortadas para compor as histórias e ilustrações estampadas.

Vejo no bosque é um convite para o bebê entrar no livro e ajudar o esquilo a buscar sua família, além de encontrar com outros amigos animais durante sua jornada. Ideal para mãos pequenas, o livro é táctil e bom para a criança manuseá-lo enquanto aproveita a história rimada e cheia de ilustrações.

Vejo no oceano é um convite para que a criança mergulhe no oceano ou passeie pelo bosque para conhecer os animais de cada ambiente. O personagem da história é uma tartaruga, que está em busca de sua família.

Saiba mais sobre os livros

Vejo no bosque

Editora: Catapulta

R$ 49,90

10 páginas

Vejo no oceano

Editora: Catapulta

R$ 49,90

10 páginas

Livros infantis do alemão Michael Ende ganham novas edições para o público brasileiro

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Dois livros do renomado autor alemão Michael Ende (1929-1995), O pequeno Papa-Sonhos e Um ursinho bem velhinho, voltam ao mercado em edição da Editora Salamandra. Ende é autor do clássico A história sem fim, que ganhou várias versões em forma de filmes e séries. As obras de Ende que chegam ao mercado editorial brasileiro agora abordam, de forma lúdica e encantadora, temas relacionados a diversidade cultural, convívio familiar e vida social.

Os dois volumes se passam numa atmosfera de contos de fadas, narrativas míticas e reflexões sobre a existência. Com tradução de Cláudia Cavalcanti, as publicações de Michael Ende são indicadas para crianças a partir dos 7 anos ou menores, caso a leitura seja mediada pelos pais ou outros adultos.

 

 

Para abordar problemas de sono

O livro O pequeno Papa-Sonhos acompanha a pequena princesa Sonolinda. A garota vivia no reino de Sonolândia, onde os habitantes acreditavam que o sono está diretamente ligado à vida e à saúde das pessoas. Tudo começa quando a menina deixa de dormir devido a pesadelos recorrentes, o que se transformou em uma vergonha nacional. A situação era tão grave que a princesa ficou doente. Após consultar os principais especialistas do país, o rei, o pai de Sonolinda, parte para encontrar a cura para os pesadelos da querida filha.

Ele viajou milhas e milhas, conversou com bombeiros, feirantes, taxistas, chineses centenários, esquimós, até que conseguiu encontrar uma criatura curiosa: o Papa-Sonhos, um pequeno ser que parecia um pedacinho de lua prateado, tinha braços, pernas e cabeça parecidos com os de um ouriço ou um porco-espinho, além de ter um rosto cheio de rugas sorridentes e uma boca gigantesca que se alimentava de pesadelos. O Papa-Sonhos revelou um encantamento que a filha do rei deveria ler todas as vezes que sentisse medo antes de dormir, convidando-o a devorar seus sonhos assustadores.

 

Uma viagem pelo sentido da vida

A obra Um ursinho bem velhinho mostra a busca do ursinho de pelúcia Washable pelo sentido da vida. Após a dona dele ter crescido e deixá-lo de lado, Washable foi indagado por uma mosca sobre qual o motivo de ele existir. Não sabendo a resposta, o urso então resolve procurar e encontra alguns insetos e animais, como o camundongo, que é esperto e vive à procura de comida para alimentar sua família; uma apressada abelha conta que existe para colher mel, construir colmeia e servir ao bem-estar da coletividade; para o cisne, o sentido da vida é a beleza; o cuco avisa ao ursinho que o legal da vida é enumerar, contar tudo o que existe: árvores, folhas, pinhas, dias, horas, tudo; um bando de macacos na selva responde que o objetivo da existência é fundar alguma coisa: uma associação, um clube, um comitê, um partido, alguma comunidade para que se estabeleça uma ordem de hierarquia. “Senão vira bagunça”, diz o macaco-chefe.

Ele também encontrou os elefantes, que refletiam profundamente sobre a questão, mas que não conseguiram ajudar. Por fim, uma borboleta falou de suas diferentes fases de transformações, explicando ao ursinho que viemos ao mundo para nos aprimorarmos. Os animais não conseguiram compreender o pequeno urso, já que só conseguiam utilizar suas próprias vidas como modelo ideal para a vida dos outros. Foi então que o urso encontrou enfim o seu verdadeiro motivo de existir — (e vamos parar por aqui para não dar spoiler).

Saiba mais sobre os livros!

O pequeno Papa-Sonhos

Autor: Michel Ende

Editora: Salamandra

Páginas: 32

R$ 45

Um ursinho bem velhinho

Autor: Michel Ende

Editora: Salamandra

Páginas: 32

R$ 45

Programa Criança Feliz é finalista no prêmio Wise

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O programa Criança Feliz, criado em 2015, é o único finalista brasileiro do prêmio do World Innovation Summit for Education (Wise) de 2019, grande cúpula de educação que ocorre no Qatar. O programa de visitas domiciliares voltado para o desenvolvimento da primeira infância tem o intuito de quebrar o ciclo da pobreza e reduzir a desigualdade no Brasil. A iniciativa é coordenada pelo Ministério de Cidadania e também foi destaque no Fórum Global de Educação e Habilidades em Dubai em 2019. O Criança Feliz já beneficiou 457.830 crianças e 84.756 mulheres grávidas em apenas quatro anos. Acesse o site do ministério para mais informações sobre o projeto.

Divulgação/Governo Federal

O Wise anunciou 15 finalistas para a premiação de 2019. A entidade promove boas práticas da educação mundial e, além das cúpulas realizadas a cada dois anos, promove premiações que se tornaram referência mundial em novos enfoques educativos, oferecendo maior visibilidade aos ganhadores e novas possibilidades de colaboração. Todos os anos, projetos inovadores ao redor do mundo são reconhecidos e promovidos

Os finalistas desta edição foram selecionados de um total de 482 projetos apresentados e que foram avaliados de acordo com critérios estritos. Todos eles devem ser programas já estabelecidos, projetos educativos inovadores que demonstraram um impacto transformador no seu contexto, nos indivíduos, nas comunidades e na sociedade. Além disso, devem ser economicamente estáveis, dispor de um plano de desenvolvimento claro e ser escaláveis e replicáveis.

Crédito: Wise/Divulgação. Primeiro dia do Wise, gerais do evento. O World Inovation Summit for Education (Wise) ocorre em Doha, a capital do Qatar.

Os projetos ganhadores dos Prêmios Wise serão anunciados em julho. A premiação ocorrerá em Doha, capital do Catar, entre 19 e 21 de novembro de 2019. Além das oportunidades de promoção e criação de redes de trabalho, cada iniciativa receberá US$ 20.000.

Para mais informações, visite o site.

Conheça todos os finalistas

Criança Feliz – Brasília, Brasil

Micro:bit Educational Foundation – Londres, Reino Unido

United World Schools – Londres, Reino Unido

Akilah Foundation – Rwanda, África

The Family Business Education Project – Londres, Reino Unido

MyMachine – Kortrijk, Bélgica

Personal Safety Educational Project – Mumbai – Índia

Stawisha Leadership Institute – Nairóbi, Quênia

OpenClassrooms – Paris, França

ReBootKamp (RBK) – Amman, Jordânia

Dost Education – Dehli,  Índia

Peer Coaching Plan – Shanghai, China

Moringa School – Nairóbi, Quênia

Institut de l’Engagement – Paris, França

CareerAware – Mumbai, Índia