Técnicas de organização são melhor caminho para aprovação, diz especialista

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Do CorreioWeb   Estudar horas ininterruptas, matricular-se em cursinhos, abrir mão da vida social e mesmo assim não passar. Essa é a realidade de muitos candidatos na disputa por uma vaga no serviço público. O professor e servidor público Alexandre Garcia, autor do livro “10 passos para aprovação em concursos”, da editora Alumnus, explica a possível causa dessas reprovações e como agir para que elas não se repitam.   Há vinte anos se dedicando ao universo dos concurseiros, o autor conta que a baixa aprovação dos alunos o motivou a criar técnicas que facilitassem os estudos, dessem condições favoráveis de tempo e devolvessem a qualidade de vida para quem deseja a aprovação. “O primeiro passo para passar é a organização. Estudar muitas horas causa exaustão e o cérebro esgota sua capacidade produtiva. Não existe aprendizagem com esforço exagerado”, explica.   Alexandre resume em dez passos as técnicas necessárias para obter sucesso nas provas. Entre elas, estão estratégias de memorização com as quais é possível lembrar-se do conteúdo por meio de uma programação neurolinguística – quando o cérebro grava uma palavra estratégica para associar vários conteúdos.   Segundo o autor, os casos de depressão pós-concurso público são frequentes devidos às reprovações contínuas. “A atitude diante de uma reprovação deve ser sempre positiva. Não se deve superestimar a aprovação como se ela fosse a tábua de salvação de uma vida inteira. Encará-la como mais uma etapa da vida ajuda a controlar a ansiedade. Frustração gera pessoas doentes”, conta.   Para aqueles que já se encontram com a “síndrome do cérebro cansado” – como o autor denomina o desconforto emocional em estudar –, Alexandre índica uma pausa para depois retomar os estudos da forma correta, respeitando os limites e o tempo de cada um. “Aprendemos que cada um tem seu ritmo. Não é por falta de capacidade que muitos demoraram a conquistar a aprovação, mas sim pela cobrança emocional”, diz o autor.   Garcia aconselha que o candidato não se inscreva em mais de cinco concursos por ano. Ele ressalta que, mais do que isso, pode gerar um desgaste emocional em que o candidato não consegue se recuperar entre uma prova e outra. O autor ainda acredita que os candidatos bem humorados, flexíveis e disciplinados alcançam mais rapidamente os resultados esperados e que a vida social não deve ser deixada de lado. “Sair, encontrar os amigos, almoçar fora, fazer caminhada garante um descanso mental fundamental para a assimilação do conhecimento”, observa.