Caixa: 80% dos bancários têm doença relacionada ao trabalho

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Segundo pesquisa da Fenae, 33% dos afastamentos por licença médica foram motivados por depressão. Também há afastamentos motivados por ansiedade, síndrome de Burnout e síndrome do pânico

Um total de 80% dos bancários da Caixa Econômica Federal que participaram de nova pesquisa realizada pela Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) têm alguma doença relacionada ao trabalho. Os resultados do levantamento também revelam dados alarmantes: 33% dos afastamentos por licença médica foram motivados por depressão, 26% por ansiedade, 13% por Síndrome de Burnout [esgotamento profissional, exaustão extrema] e 11% por Síndrome do Pânico.

Até o momento, 1.704 mil empregados da ativa responderam ao questionário da pesquisa. Deste total, 6% estão afastados do trabalho por licença médica. O estudo também mostra que 20% dos trabalhadores têm jornada de trabalho maior que oito horas diárias, que é a carga horária prevista.

A pesquisa de opinião da Fenae sobre a saúde dos bancários da Caixa foi realizada entre os últimos dias 19 de novembro e 10 de dezembro. Um total de 3.034 empregados participaram do estudo, sendo 56% (1.704) empregados da ativa e 44% (1.330), aposentados.

Do total de respondentes da ativa, 74% estão lotados em agências, 34% têm cargo em gerência e 21% são Técnicos Bancários Novos (TBN). Um percentual de 71% tem entre 30 e 49 anos. Já entre os aposentados, 66% têm de 60 a 69 anos. A margem de erro da pesquisa é de 1,8 ponto percentual, com intervalo de confiança de 95%.

Conforme avalia o presidente da Fenae, Sergio Takemoto, o cenário “piorou muito” desde o último levantamento da Federação sobre a saúde dos empregados [iniciado em 2018]. “Sabemos que a pandemia é um fator que pesa na saúde mental dos trabalhadores. Mas, a atual pesquisa mostra que o adoecimento está atrelado ao trabalho”, analisa. “Ou seja, o modo de gestão do banco, as cobranças e a pressão por metas, além de jornadas extenuantes, estão interferindo na saúde dos empregados. Esses dados vão nos ajudar a buscar ações em defesa dos bancários da Caixa, que se mantiveram na linha de frente do atendimento à população em toda esta crise sanitária.”

Preocupação antiga

Antes da pandemia, o quadro de saúde psicológica dos empregados da Caixa Econômica já preocupava a Federação. Um levantamento feito pela entidade em parceria com a Universidade de Brasília (UnB) revelou que mais da metade dos trabalhadores do banco (53,6%) havia passado por pelo menos um episódio de assédio moral. O estudo também mostrou que quase 20% dos empregados ativos revelaram ter depressão ou ansiedade. O percentual de bancários que buscavam acompanhamento regular psicológico ou psiquiátrico era de 19,6%. E 47% dos trabalhadores tinham conhecimento de algum episódio de suicídio entre colegas.

‘Dados assustadores’

“Os dados são assustadores”, avalia a diretora de Saúde e Previdência da Fenae, Fabiana Matheus. “De imediato, com estas informações preliminares, podemos dizer que a Caixa, de algum modo, está fazendo mal à saúde dos seus trabalhadores”, completa.

“Os dados coletados irão subsidiar a Fenae e as associações de pessoal do banco (Apcefs) na construção de ações de saúde e bem-estar, além de auxiliar nas nossas reivindicações junto à direção da Caixa para a melhoraria das condições de trabalho dos empregados”, ressalta Sergio Takemoto.

Sobrecarga em 2021

Estudo feito no final de julho de 2021 pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mostra que, de 2015 a 2020, houve uma redução de 14.866 postos de trabalho na Caixa. Segundo o levantamento, entre 2018 e o primeiro trimestre de 2020, o número de clientes por servidor do banco subiu de 1.070 para 1.775, ou seja, um total de 65% de aumento.

“Os dados do Dieese comprovam a situação crítica do quadro de pessoal da Caixa Econômica, que, além de ser o ‘banco da habitação’, é também responsável pelo pagamento do auxílio emergencial e de outros benefícios sociais a milhares de brasileiros, pela concessão de crédito à população mais necessitada e pelos investimentos em setores estratégicos do país, como infraestrutura, saúde e saneamento básico”, ressaltou Takemoto. “De 2014 até o primeiro semestre deste ano, o banco público perdeu 19,7 mil empregados”.

1.100 vagas exclusivas para PcD

Em 2021, foi realizado um concurso na CEF com 1.100 vagas exclusivas para pessoas com deficiência, no cargo de técnico bancário. Para o cargo, o profissional deve ter nível médio completo e poderá atuar na rede de agências ou na área de Tecnologia da Informação (TI) — sendo, a última opção, para lotação no Distrito Federal.

A remuneração inicial é de R$ 3.000 para uma carga horária semanal de 30 horas. Se forem somados os benefícios, os ganhos podem chegar a R$ 4.486,03.

Concurso para ampla concorrência

O último concurso da Caixa para a ampla concorrência foi realizado em 2014 ofertando vagas exclusivamente para formação de cadastro reserva. Ao todo, 1.176.614 pessoas se candidataram às vagas. O cargo foi para técnico bancário novo, com remuneração de R$ 2.025. Para assumir é necessário possuir ensino médio completo. A seleção foi realizada por provas objetivas, discursivas e exames médicos admissionais. O concurso teve validade de um ano e foi prorrogado por igual período.

 

*Com informações da Fenae

Fenae ajuíza recurso ao TST para manter validade do último concurso da Caixa

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O sindicato alerta para déficit de aproximadamente 17 mil servidores no banco

*Karolini Bandeira — A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) protocolaram o chamado “recurso de revista” na Ação Civil Pública (ACP), que trata da contratação de profissionais aprovados no concurso de 2014 da Caixa. A ideia é manter a validade do concurso e gerar mais nomeações de servidores. O recurso, ajuizado na última quarta-feira (2/2), irá seguir para o Tribunal Superior do Trabalho (TST), mantendo a validade do concurso e possibilitando à Caixa contratar mais trabalhadores aprovados no referido certame.

Segundo a Fenae, a Ação Civil Pública (ACP) do Ministério Público do Trabalho (MPT) possibilitou a contratação de aproximadamente 6 mil trabalhadores ao garantir a continuidade da vigência do certame de 2014. Para a federação, o chamamento é “resultado da mobilização das duas entidades, de sindicatos e das associações de pessoal da Caixa”.

Conforme destaca o presidente da Fenae, Sergio Takemoto, o déficit de empregados tem levado os bancários da estatal à sobrecarga de trabalho e até adoecimento. “Nossa atuação por mais contratações é imediata para garantirmos condições dignas de trabalho aos empregados. A direção do banco continua cobrando metas abusivas e jornadas exaustivas”, conta.

Takemoto ainda reforça que novas contratações também vão contribuir para a melhoria do serviço à população. “Os atuais trabalhadores estão doentes e isso afeta diretamente o atendimento à população que mais precisa da Caixa pública.” “Os empregados têm sido fundamentais na pandemia, colocando a própria saúde em risco, se dedicando, cumprindo o papel social do banco”, acrescenta.

A presidente da Contraf, Juvandia Moreira, também aponta urgência na contratação de mais empregados no banco, uma vez que a demanda nas agências bancárias tem crescido. “É um absurdo a Caixa não convocar aprovados de 2014 faltando tantos empregados nas agências. Esse governo quer abrir novo concurso público sem necessidade, em ano eleitoral.”

De acordo com a Fenae, as reivindicações por mais contratações têm sido tema frequente de reuniões da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) com a direção do banco. A coordenadora da CEE, Fabiana Uehara Proscholdt, relembra a redução do número de trabalhadores do banco. “É fundamental que a Caixa contrate mais empregados para melhorar as condições de atendimento à população e a saúde dos trabalhadores”, ressalta a coordenadora.

Sobrecarga em 2021

Estudo feito no final de julho de 2021 pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mostra que, de 2015 a 2020, houve uma redução de 14.866 postos de trabalho na Caixa. Segundo o levantamento, entre 2018 e o primeiro trimestre de 2020, o número de clientes por servidor do banco subiu de 1.070 para 1.775, ou seja, um total de 65% de aumento.

“Os dados do Dieese comprovam a situação crítica do quadro de pessoal da Caixa Econômica, que, além de ser o ‘banco da habitação’, é também responsável pelo pagamento do auxílio emergencial e de outros benefícios sociais a milhares de brasileiros, pela concessão de crédito à população mais necessitada e pelos investimentos em setores estratégicos do país, como infraestrutura, saúde e saneamento básico”, ressaltou Takemoto. “De 2014 até o primeiro semestre deste ano, o banco público perdeu 19,7 mil empregados”.

1.100 vagas exclusivas para PcD

Em 2021, foi realizado um concurso na CEF com 1.100 vagas exclusivas para pessoas com deficiência, no cargo de técnico bancário. Para o cargo, o profissional deve ter nível médio completo e poderá atuar na rede de agências ou na área de Tecnologia da Informação (TI) — sendo, a última opção, para lotação no Distrito Federal.

A remuneração inicial é de R$ 3.000 para uma carga horária semanal de 30 horas. Se forem somados os benefícios, os ganhos podem chegar a R$ 4.486,03.

Concurso para ampla concorrência

O último concurso da Caixa para a ampla concorrência foi realizado em 2014 ofertando vagas exclusivamente para formação de cadastro reserva. Ao todo, 1.176.614 pessoas se candidataram às vagas. O cargo foi para técnico bancário novo, com remuneração de R$ 2.025. Para assumir é necessário possuir ensino médio completo. A seleção foi realizada por provas objetivas, discursivas e exames médicos admissionais. O concurso teve validade de um ano e foi prorrogado por igual período

*Estagiária sob supervisão de Ronayre Nunes

**Confirmações da Fenae

Caixa comenta sobre possibilidade de novo concurso público

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Karolini Bandeira*- Com concurso público vigente para pessoas com deficiência, a Caixa Econômica Federal (CEF) não descarta a abertura de novo certame para ampla concorrência. Em resposta a um internauta nas redes, a estatal comentou sobre a possibilidade de realização do concurso “após o término da vigência do concurso de 2014”.

Sobrecarga em 2021

Estudo feito no final de julho de 2021 pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mostra que, de 2015 a 2020), houve uma redução de 14.866 postos de trabalho na Caixa. Segundo o levantamento, entre 2018 e o primeiro trimestre de 2020, o número de clientes por servidor do banco subiu de 1.070 para 1.775, ou seja, um total de 65% de aumento.

“Os dados do Dieese comprovam a situação crítica do quadro de pessoal da Caixa Econômica, que, além de ser o ‘banco da habitação’, é também responsável pelo pagamento do auxílio emergencial e de outros benefícios sociais a milhares de brasileiros, pela concessão de crédito à população mais necessitada e pelos investimentos em setores estratégicos do país, como infraestrutura, saúde e saneamento básico”, ressaltou o presidente da Fenae, Sergio Takemoto. “De 2014 até o primeiro semestre deste ano, o banco público perdeu 19,7 mil empregados”.

1.100 vagas exclusivas para PcD

Em 2021, foi realizado um concurso na CEF com 1.100 vagas exclusivas para pessoas com deficiência, no cargo de técnico bancário. Para o cargo, o profissional deve ter nível médio completo e poderá atuar na rede de agências ou na área de Tecnologia da Informação (TI) — sendo, a última opção, para lotação no Distrito Federal.

A remuneração inicial é de R$ 3.000 para uma carga horária semanal de 30 horas. Se forem somados os benefícios, os ganhos podem chegar a R$ 4.486,03.

Concurso para ampla concorrência

O último concurso da Caixa para a ampla concorrência foi realizado em 2014 ofertando vagas exclusivamente para formação de cadastro reserva. Ao todo, 1.176.614 pessoas se candidataram às vagas. O cargo foi para técnico bancário novo, com remuneração de R$ 2.025. Para assumir é necessário possuir ensino médio completo. A seleção foi realizada por provas objetivas, discursivas e exames médicos admissionais. O concurso teve validade de um ano e foi prorrogado por igual período

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Fernandes

Fenae cobra nomeações na Caixa: ‘Ritmo das contratações segue lento’

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Karolini Bandeira*- A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) votou a cobrar a convocação dos concursados aprovados no último certame da Caixa, realizado em 2014. Apesar do comprometimento firmado pelo banco em julho de convocar mais três mil profissionais, a federação reclama da lentidão no andamento das posses.

Segundo a Fenae, o banco ainda não nomeou nem metade do prometido pelo presidente, Pedro Guimarães. “O ritmo das contratações segue lento, enquanto nas agências os trabalhadores enfrentam sobrecarga de trabalho e adoecimento. Números levantados pela Fenae indicam que a direção da empresa não admitiu nem metade do que foi anunciado”, publicou a entidade.

“Em agosto, a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest) autorizou o banco público a contratar mais 3 mil funcionários, ampliando seu quadro de pessoal para 87.544. Conforme dados de outubro, a Caixa contava com 85.772 mil funcionários. Isso representa 1.772 a menos do total autorizado”, explica a Fenae.

Entenda

Publicada em agosto, uma Portaria da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest) do Ministério da Economia, aumenta o quantitativo de pessoal da caixa de 84.544 para 87.544. Conforme o artigo 3º da normativa, “compete à empresa gerenciar o seu quadro de pessoal próprio, praticando atos de gestão para contratar ou desligar empregados, desde que observado o limite estabelecido no Art. 1º, as dotações orçamentárias aprovadas para cada exercício bem como as demais normas legais pertinentes”.

O presidente da Fenae, Sergio Takemoto, pontuou que a quantidade de cargos autorizada pela Sest é bem menor que o número de vagas anunciadas pelo banco em julho. Na ocasião, a direção da estatal prometeu o preenchimento de “10 mil vagas” na Caixa. O presidente, Pedro Guimarães, anunciou: “Vamos contratar 10 mil pessoas. Destas, 4 mil serão novos empregados, sendo que 3 mil dependem de autorização do Ministério da Economia. Outros mil serão para PCDs, em setembro.”

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Fernandes

 

Fenae cobra contratações de aprovados no último concurso da Caixa

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Segundo federação, empresa tem déficit de 20 mil bancários

A convocação dos concursados aprovados no último certame da Caixa, realizado em 2014, continua sendo cobrada pela Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae). Apesar do comprometimento firmado pelo banco em julho de convocar mais três mil profissionais, a federação observa que ainda não há previsão exata para as nomeações — que são cruciais, considerando o déficit apontado pela Fenae de 20 mil bancários.

A entidade também ressaltou que o resultado final do atual concurso vigente, com 1.000 vagas para pessoas com deficiência no cargo de técnico bancário, só deverá ser publicado em dezembro e que, até as nomeações, a empresa pública continuará com carência de empregados, colocando em risco a assistência à população.

“O quadro de pessoal da Caixa vem sofrendo uma grande redução ao longo dos anos, com um déficit de aproximadamente 20 mil bancários, ao mesmo tempo em que há aumento do número de clientes”, destacou o presidente da Fenae, Sergio Takemoto. “O concurso para PCDs é uma medida positiva e exigida por lei; mas, insuficiente. É preciso que as contratações de concursados também sejam efetivamente realizadas e de forma célere, sob o risco de se comprometer a assistência à população”, enfatizou.

Publicada em agosto, uma Portaria da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest) do Ministério da Economia, aumenta o quantitativo de pessoal da caixa de 84.544 para 87.544. Conforme o artigo 3º da normativa, “compete à empresa gerenciar o seu quadro de pessoal próprio, praticando atos de gestão para contratar ou desligar empregados, desde que observado o limite estabelecido no Art. 1º, as dotações orçamentárias aprovadas para cada exercício bem como as demais normas legais pertinentes”.

O presidente da Fenae também pontuou que a quantidade de cargos autorizada pela Sest é bem menor que o número de vagas anunciadas pelo banco em julho. Na ocasião, a direção da estatal prometeu o preenchimento de “10 mil vagas” na Caixa. O presidente, Pedro Guimarães, anunciou: “Vamos contratar 10 mil pessoas. Destas, 4 mil serão novos empregados, sendo que 3 mil dependem de autorização do Ministério da Economia. Outros mil serão para PCDs, em setembro.”

Entretanto, Takemoto lembrou que, além do concurso para pessoas com deficiência só ter o resultado das provas previsto para dezembro, das 10 mil vagas anunciadas pelo banco, um total de 6 mil são para vigilantes e recepcionistas e estagiários já aprovados em seleção conduzida pelo Centro de Integração empresa-escola (CIEE). “Ou seja: das 10 mil contratações anunciadas, menos da metade seria para empregados que, acredita-se, estariam de fato na linha de frente do atendimento à população, nos caixas das agências, que é onde está a maior carência de pessoal na Caixa”, disse Takemoto. “E estas 4 mil vagas representariam apenas 20% do atual déficit do banco”, reforçou o presidente.

Sobrecarga

Estudo feito no final de julho pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mostra que, de 2015 a 2020), houve uma redução de 14.866 postos de trabalho na Caixa. Segundo o levantamento, entre 2018 e o primeiro trimestre de 2020, o número de clientes por servidor do banco subiu de 1.070 para 1.775, ou seja, um total de 65% de aumento.

“Os dados do Dieese comprovam a situação crítica do quadro de pessoal da Caixa Econômica, que, além de ser o ‘banco da habitação’, é também responsável pelo pagamento do auxílio emergencial e de outros benefícios sociais a milhares de brasileiros, pela concessão de crédito à população mais necessitada e pelos investimentos em setores estratégicos do país, como infraestrutura, saúde e saneamento básico”, ressaltou Sergio Takemoto. “De 2014 até o primeiro semestre deste ano, o banco público perdeu 19,7 mil empregados”.

Determinações judiciais

A Fenae ressaltou que o anúncio de contratações feito pela direção da Caixa, inclusive de PCDs, aconteceu depois de reivindicações das entidades sindicais. Em abril, por exemplo, a Federação e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) conseguiram confirmar a posse de concursados de 2014 por meio de ações coletivas.

Já em 2019, duas mil pessoas com deficiência só foram contratadas por determinação da Justiça. Na ocasião, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) julgou ação e determinou à Caixa o cumprimento imediato da cota legal de contratação de pessoas com deficiência em cumprimento à Lei 8.213/91. “O que está ocorrendo, portanto, é uma adequação à legislação, que estabelece que empresas com mais de mil empregados tenham 5% dos cargos ocupados por pessoas com deficiência ou reabilitados”, esclareceu Sergio Takemoto.

 

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Fernandes

Concurso da Caixa com 1.000 vagas tem banca organizadora contratada

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Karolini Bandeira*- O novo concurso da Caixa Econômica Federal, com 1.000 vagas para pessoas com deficiência, teve banca organizadora definida! Conforme extrato de contrato publicado nesta terça-feira (31/8), o certame ficará sob a responsabilidade da Fundação Cesgranrio. O edital está previsto para setembro, com todas as vagas destinadas ao cargo de técnico bancário novo.

O cargo de técnico bancário é de nível médio. Os ganhos iniciais são de R$ 3.000, chegando a até R$ 4.486,03 com benefícios. Os profissionais contratados deverão atuar em jornada semanal de 30 horas. Cabe aos técnicos prestar atendimento e fornecer as informações solicitadas pelos clientes e público, efetuar todas as atividades administrativas necessárias ao bom andamento do trabalho na Unidade, operar microcomputador e outros equipamentos existentes, entre outros.

De acordo com o banco, poderão participar da seleção todas as pessoas que se enquadrem legalmente na condição de Pessoa com Deficiência – PcD, nos termos do artigo 4º do Decreto n. 3.298/1999 e da súmula 377 do STJ.

Além do novo concurso público, o presidente do banco anunciou que outras vagas serão preenchidas por pessoas aprovadas no certame de 2014, que continua válido. O banco pretende contratar, ao todo, 10 mil novos funcionários para atuação nas agências.

Último concurso

O último concurso da Caixa Econômica Federal foi realizado em 2014 ofertando vagas exclusivamente para formação de cadastro reserva. Ao todo, 1.176.614 pessoas se candidataram às vagas. O cargo foi para técnico bancário novo, com remuneração de R$ 2.025. Para assumir é necessário possuir ensino médio completo. A seleção foi realizada por provas objetivas, discursivas e exames médicos admissionais. O concurso teve validade de um ano e foi prorrogado por igual período.

 

 

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer

Previsto para setembro, concurso da Caixa segue em fase de escolha de banca

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Karolini Bandeira*- O novo concurso da Caixa Econômica Federal destinado a pessoas com deficiência segue em fase de escolha de banca organizadora. O certame está previsto para setembro, com todas as vagas destinadas ao cargo de técnico bancário novo. O edital irá trazer a oferta de 1.000 vagas para servidores efetivos.

O cargo de técnico bancário é de nível médio. Os ganhos iniciais são de R$ 3.000, chegando a até R$ 4.486,03 com benefícios. Os profissionais contratados deverão atuar em jornada semanal de 30 horas. Cabe aos técnicos prestar atendimento e fornecer as informações solicitadas pelos clientes e público, efetuar todas as atividades administrativas necessárias ao bom andamento do trabalho na Unidade, operar microcomputador e outros equipamentos existentes, entre outros.

De acordo com o banco, poderão participar da seleção todas as pessoas que se enquadrem legalmente na condição de Pessoa com Deficiência – PcD, nos termos do artigo 4º do Decreto n. 3.298/1999 e da súmula 377 do STJ.

Além do novo concurso público, o presidente do banco anunciou que outras vagas serão preenchidas por pessoas aprovadas no certame de 2014, que continua válido. O banco pretende contratar, ao todo, 10 mil novos funcionários para atuação nas agências.

Último concurso

O último concurso da Caixa Econômica Federal foi realizado em 2014 ofertando vagas exclusivamente para formação de cadastro reserva. Ao todo, 1.176.614 pessoas se candidataram às vagas. O cargo foi para técnico bancário novo, com remuneração de R$ 2.025. Para assumir é necessário possuir ensino médio completo. A seleção foi realizada por provas objetivas, discursivas e exames médicos admissionais. O concurso teve validade de um ano e foi prorrogado por igual período.

 

 

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer

Caixa irá contratar novos 10 mil funcionários em 2021, anuncia presidente

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Karolini Bandeira*- Novos 10 mil servidores serão nomeados pela Caixa Econômica Federal ainda em 2021! A informação foi anunciada nesta segunda-feira (19/7) pelo presidente do banco, Pedro Guimarães. Das vagas, 3 mil serão para candidatos excedentes no certame de 2014, a depender de autorização; mil serão preenchidas em um novo edital para pessoas com deficiência; e o restante será para recepcionistas, vigilantes e aprendizes.

Ainda segundo Guimarães, a publicação de um novo edital de abertura é prevista para setembro:

“Vamos contratar mais 10 mil pessoas. Destas, 4 mil serão novos empregados, 3 mil dependem de autorização da Sest (Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais) e mil serão pessoas com deficiência em um novo concurso, em setembro deste ano.”

A distribuição exata do quantitativo total foi informada pelo banco:

  • 1.000 servidores efetivos PcDs
  • 3.000 candidatos aprovados no concurso de 2014, a depender de autorização do Sest
  • 5.200 estagiários e aprendizes
  • 800 vigilantes e recepcionistas

O novo concurso, previsto para setembro, trará a oferta de 1.000 vagas no cargo de técnico bancário, de nível médio. Os ganhos iniciais da carreira são de R$ 3.000, chegando a até R$ 4.486,03 com os benefícios. Os profissionais selecionados irão atuar em jornada semanal de 30 horas. Caberá aos servidores prestar atendimento e fornecer as informações solicitadas pelos clientes e público, efetuar todas as atividades administrativas necessárias ao bom andamento do trabalho na Unidade, operar microcomputador e outros equipamentos existentes, entre outros.

“Muito mais que números, as novas contratações representam geração de novos empregos e melhoria constante no atendimento”, celebrou a empresa em publicação nas redes.

Último concurso

O último concurso da Caixa Econômica Federal foi realizado em 2014 ofertando vagas exclusivamente para formação de cadastro reserva. Ao todo, 1.176.614 pessoas se candidataram às vagas. O cargo foi para técnico bancário novo, com remuneração de R$ 2.025. Para assumir é necessário possuir ensino médio completo. A seleção foi realizada por provas objetivas, discursivas e exames médicos admissionais. O concurso teve validade de um ano e foi prorrogado por igual período.

 

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer

MPT apresenta Embargos de Declaração em processo contra a Caixa

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O procurador do Ministério Público do Trabalho do Distrito Federal (MPT-DF), Ângelo Fabiano Farias da Costa, apresentou Embargos de Declaração em face do Acórdão do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10), que deferiu o Recurso da Caixa Econômica Federal mas manteve suspenso o prazo de validade dos Editais nº 001/2014-NM e nº 001/2014-NS e a prioridade da convocação dos aprovados nas vagas para formação de cadastro de reserva desses certames.

Na decisão judicial, o desembargador redator Mário Macedo Caron, decidiu que “ficam resguardados os direitos dos empregados admitidos por força de antecipação da tutela deferida na primeira instância, de permanecerem no cargo”. Para o procurador Ângelo Fabiano, nessa parte, o Acórdão foi omisso por não ter registrado, também, o direito dos profissionais que foram nomeados após a Sentença e após o Acórdão.

Ainda de acordo com Ângelo Fabiano, a situação tem gerado “imensa insegurança jurídica aos convocados, tendo em vista haver um forte receio de que, mesmo havendo aprovação no contrato de experiência, possam vir a ser demitidos pela Caixa em caso de eventual reforma das decisões judiciais condenatórias”.

Os embargos também apontam omissão no Acórdão em relação à definição de multa por descumprimento da decisão pela Caixa.

Para o procurador, o provimento parcial do Recurso da Caixa Econômica Federal “retira muito da força da decisão judicial de fazer com que a reclamada proceda à contratação de um maior contingente de aprovados, de modo a concretizar o sonho de milhares de aprovados, que possuem legítima expectativa de serem nomeados”.

Ele destacou, principalmente, o prejuízo com a exclusão da necessidade de a Caixa apresentar, em seis meses, um estudo de dimensionamento de pessoal, com indicativo das reais necessidades de contratações. Para o procurador, “o sustentáculo dessa Ação Civil Pública funda-se na falta de transparência da Caixa em seus concursos públicos”.

 

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer

TRT é favorável à contratação de aprovados no concurso da Caixa de 2014

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Karolini Bandeira*- Após o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Duarte Guimarães, anunciar que preencherá 7.704 cargos, sendo 2.766 de aprovados no último concurso, o Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (DF/TO) emitiu parecer favorável à nomeação dos aprovados. A manifestação ocorreu na última quarta-feira (7/4).

O Tribunal também decidiu prorrogar a validade do certame de 2014 até o trânsito em julgado da ação. Caso o banco realize um novo concurso público, deve privilegiar os funcionários aprovados na seleção de 2014. “A decisão foi favorável às contratações. Vitória importante para os empregados, para as entidades e para a população, que precisa ser bem atendida”, comemorou a representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa, Rita Serrano.

De acordo com a secretária da Cultura da Contraf-CUT e coordenadora da CEE/Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, antes da decisão do TRT, os nomeados do concurso de 2014 estavam recebendo notificações do TCU. “Isso tem gerado pânico e sofrimento pelo receio de serem desligados a qualquer momento”, comentou a coordenadora antes da reunião realizada nesta quarta.

“A luta pela contratação imediata de mais empregados é fundamental para a garantia de condições dignas de trabalho. A Caixa diminuiu o número de contratações, mesmo diante do aumento do volume de trabalho e da crescente alta dos lucros do banco”, destacou Sérgio Takemoto, presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica (Fenae), que estava presente no julgamento.

Caixa convoca mais de 1.500 aprovados

Em fevereiro, a Caixa  informou que convocaria 566 candidatos aprovados para o cargo de técnico bancário novo, pela ordem do cadastro de reserva. Até o final do ano, a Caixa pretende contratar outras 1.000 pessoas. A convocação teve início em fevereiro de 2021 e visa o fortalecimento da estrutura da rede de atendimento, com foco nas regiões Norte e Nordeste.

Concurso

O concurso foi realizado em 2014 ofertando vagas exclusivamente para formação de cadastro reserva. Ao todo, 1.176.614 pessoas se candidataram às vagas. O cargo foi para técnico bancário novo, com remuneração de R$ 2.025. Para assumir é necessário possuir ensino médio completo. A seleção foi realizada por provas objetivas, discursivas e exames médicos admissionais. O concurso teve validade de um ano e foi prorrogado por igual período.

 

 

 

 

 

*Estagiária sob a supervisão de Mariana Niederauer