Falta de luz atrapalha provas do Ministério do Planejamento

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  Lorena Pacheco – Do CorreioWeb   Candidatos que fizeram as provas do concurso público do Ministério do Planejamento (MP), neste domingo (18/11), foram surpreendidos com a falta de luz durante cerca de 50 minutos na Unieuro (unidade da Asa Sul), um dos locais de realização dos exames objetivos e discursivos. De acordo com relatos de concorrentes, em algumas salas de aula, com menos luminosidade, foi permitido maior tempo para responder as questões, enquanto em outras salas em que a luz natural entrava pelas janelas as provas correram normalmente.   Cerca de 27 mil candidatos disputam uma das 825 vagas de nível superior oferecidas pelo ministério – uma concorrência média de 32 pessoas por vaga. O cargo é o de analista técnico de políticas sociais, na carreira de desenvolvimento de políticas sociais. De acordo com o edital de abertura, a remuneração inicial é de R$ 5.466,53. As chances são distribuídas nas áreas assistência social (77 chances), educação (30), gestão social (248), previdência (20) e saúde (450). A Escola de Administração Fazendária (Esaf) é a banca organizadora.   Simone Serrão, que concorre ao cargo de analista de políticas sociais em saúde, afirmou que o fluxo de energia foi interrompido por volta das 10h. “Houve gritaria e muita desorganização por conta da banca, na minha sala as provas foram feitas no tempo estipulado no edital do concurso, mas quando conclui o exame percebi que alguns candidatos saíram mais tarde porque tiveram mais tempo para resolução”, por se sentir em desvantagem aos outros concorrentes com maior tempo Simone vai entrar com recurso para reaplicação dos exames.   Já na sala de Maria da Penha Campos, que também concorre ao posto de analista, um fiscal da Esaf informou que devido à queda de luz as pessoas teriam um acréscimo de 52 minutos para conclusão das provas. “Eu fiquei aliviada com o tempo a mais para as respostas, mas depois de meia hora do primeiro aviso, o fiscal retornou e disse que não teríamos mais o tempo adicional. Corri então para resolver as questões. Dez minutos depois o fiscal reaparece dizendo que os 52 minutos a mais voltaram a valer”.

A Unieuro informou, por meio de assessoria de comunicação, que o espaço da universidade é alugado para realização do concurso e que não tem nenhuma responsabilidade sobre o ocorrido. A equipe do CorreioWeb aguarda pronunciamento da Esaf sobre o ocorrido.