Novo presidente do BNDES promete a realização de novos concursos para a autarquia

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O BNDES lançou seu último concurso em setembro de 2011 para seleção em cadastro reserva de 270 candidatos de nível médio e superior. A Fundação Cesgranrio  foi a banca responsável

O ex-senador e ex-ministro Aloizio Mercadante (PT) assegurou, ao assumir a presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), na última segunda-feira (6/2), que uma de suas missões à frente do banco estatal será retornar a realização de concursos públicos para a autarquia.

“Vamos propor um programa de estágio para negros e negras e retomaremos concursos, que não ocorrem há mais de 10 anos, com cotas. O êxito das políticas de cotas nas nossas universidades aponta que é preciso avançar para que os negros e negras também tenham espaço na administração pública, nas empresas e no mercado financeiro”, afirma Mercadante.

Última seleção 

O BNDES lançou seu último concurso em setembro de 2011 para seleção em cadastro reserva de 270 candidatos de nível médio e superior. A Fundação Cesgranrio  foi a banca responsável. Ao todo foram contabilizadas 38.130 inscrições, o que resultou numa concorrência geral de 141 candidatos por vaga.   Quem tem nível intermediário tentou o posto de técnico de arquivo. Já os candidatos com graduação tiveram chances de se inscrever ao cargo de profissional básico nas formações de administração, análise de sistemas (desenvolvimento), contabilidade, comunicação social e economia.

 

Governador veta PL que aumentaria idade máxima do concurso da Polícia Militar

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A decisão foi publicada no Diário Oficial do Poder Legislativo do último sábado (4/2)

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, vetou  totalmente o projeto de lei complementar 52/2019, que previa o aumento do limite de idade para ingresso nos concursos da Polícia Militar de São Paulo (PMSP). A decisão foi publicada no Diário Oficial do Poder Legislativo, do último sábado (4/2).

Consoante com o parecer do governador, a referida preposiçã0 contou com vício de inconstitucionalidade, dado que tal tipo de mudança no regime jurídico de ingresso na corporação deveria ser privativa do chefe do poder Executivo e não por meio de iniciativa do Legislativo, “embora reconheça os nobres propósitos do Legislador, expostos na justificativa que acompanha a propositura”, afirma o parecer.

“A natureza peculiar do cargo de policial militar legitima o estabelecimento do limite de idade previsto para ingresso na carreira, levando em conta que o policial militar deve possuir higidez física e boa saúde não só quando do ingresso na carreira, mas durante toda a carreira na Instituição”, enfatiza o governador.

Para ingressar na corporação, é preciso ter entre 17 e 30 anos. O PL sugeria a alteração da idade para 35 anos em caso do Quadro de Praças Policiais Militares (QPPM); 35 anos para o Quadro de Oficiais Policiais Militares (QOPM); 40 anos para o Quadro de Oficiais de Saúde (QOS); e 40 anos para o Quadro de Oficiais Músicos (QOM).

 

PF prende candidatos que fraudaram o concurso de universidade federal

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A PF frisou que “não há notícias de fraude generalizada ao concurso, ou seja, que as fraudes ao concurso foram estancadas e a lisura da certame foi preservada”

A Polícia Federal (PF) prendeu, em flagrante, três candidatos que fraudaram o concurso da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) para provimento de cargos técnico-administrativos em educação. As abordagens ocorreram nos locais de aplicação das provas, no último domingo (5/2), no centro de João Pessoa. Duas prisões ocorreram no período da manhã e uma à tarde.

Segundo a PF, mandados de busca e apreensão serão realizados nas respectivas casas dos acusados nesta segunda-feira (6/2). Dois deles foram expedidos ainda no domingo pela Justiça Federal e estão sendo executados no bairros do Geisel e Água Fria.

As investigações foram iniciadas após denúncias e informações de inteligência e cruzamento de dados, o que corroborou para a  identificação dos envolvidos. Para fraudar a seleção, os envolvidos utilizaram pontos eletrônicos para receber as respostas das questões.

A banca organizadora, o Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC), não publicou oficialmente em seu site nada relacionado ao ocorrido. Os cadernos de questões e o gabarito preliminar foram disponibilizados hoje.

Apesar disso, a PF afirmou que o IBFC “contribuiu com a ação, divulgando os dados e informações necessárias para identificar os suspeitos”. A instituição policial ainda frisou que “não há notícias de fraude generalizada ao concurso, ou seja, que as fraudes ao concurso foram estancadas e a lisura da certame foi preservada”.

O certame teve 37.285 inscrições. Desse total, 30.733 concorrem ao assistente em administração. Os aprovados no certame receberão o salário inicial de R$ 1.945,07 (Classe C); R$ 2.446,96  (Classe D); e R$ 4.180,66 (Classe E). O regime de trabalho de todos os cargos é composto por 40 horas semanais.

Outros certames da UFPB com inscrições abertas

Foi publicado em dezembro, o edital do concurso público para a carreira de docente do magistério superior da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). O certame oferece 45 vagas para o cargo de professor adjunto A, em 40 áreas do conhecimento, cuja remuneração pode chegar a R$ 10.074,18. As inscrições ficarão abertas no período entre 1º e 17 de fevereiro de 2023. A aplicação das provas para todos os departamentos está prevista para o primeiro semestre deste ano. Saiba mais!

Em fevereiro de 2023 também serão realizadas as inscrições do concurso público para professor do ensino básico, técnico e tecnológico (EBTT) na UFPB. A seleção oferta uma vaga (em regime de trabalho de dedicação exclusiva) para o Departamento de Educação Básica (DEBAS) do Centro de Educação (CE), no campus de João Pessoa. O período de inscrições ficará aberto entre 6 e 28 de fevereiro de 2023. Saiba mais!

 

*Estagiária sob supervisão de Lorena Pacheco 

Candidata perde prova do concurso após ser assaltada no litoral de SP

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O assalto aconteceu em Praia Grande, litoral de São Paulo, enquanto ela aguardava um ônibus para Santos/SP, município onde ocorreu a prova, no último domingo (5/2), às 9h

Uma candidata perdeu a prova de um concurso público para o cargo de professor alfabetizador após ter o celular roubado. O assalto aconteceu em Praia Grande, litoral de São Paulo, enquanto ela aguardava um ônibus para Santos/SP, município onde ocorreu a prova, no último domingo (5/2), às 9h. O caso foi registrado como roubo na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Praia Grande.  “A ficha ainda não caiu, sabe?”, afirmou Giovanna ao G1.

A jovem contou que um ônibus encostou próximo da parada onde estava e bloqueou a visão de quem estava do outro lado. Naquele momento, o criminoso mostrou uma arma e pediu o celular dela. “Eu entreguei e ele saiu correndo”, conta a jovem.

Ela contou também que pediu para uma amiga perguntar se ela poderia fazer a prova à tarde, visto que ela saiu da delegacia às 10h. Todavia, mesmo apresentando o Boletim de Ocorrência (BO) disseram que não. Segundo a candidata ela recebeu a seguinte resposta: “Ela poderia fazer o BO em até dois dias”. “Em determinadas situações existe pouco caso da empresa contratada pela prefeitura, então nem irei atrás para tentar realizar em outro momento para não me frustrar com a derrota”, lamentou.

Segundo o BO, o criminoso estava com uma arma falsa e, antes de ser conduzido para a delegacia, teve que passar na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para ser medicado, já que populares o espancaram após o roubo. O documento também aponta que o homem alegou que roubou para sustentar o vício em drogas.

 

 

*Estagiária sob supervisão de Lorena Pacheco 

Determinação do TCU que BB lance novo concurso exclusivo para PcDs é oficializada

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A Ata da Sessão Ordinária do Plenário do TCU, de 25 de janeiro, consta na edição desta segunda-feira do Diário Oficial da União

Consta na edição desta segunda-feira (6/2), do Diário Oficial da União, a Ata da Sessão Ordinária do Plenário do Tribunal de Contas da União (TCU), de 25 de janeiro, que determina ao Banco do Brasil (BB), concomitantemente ou alternadamente, em relação ao seu concurso geral para escriturário, publicado em janeiro deste ano, que realize concurso exclusivamente para pessoas com deficiência (PcD).

O intuito da determinação é de que o BB consiga aumentar o número de PcDs em seu quadro de funcionários, de forma a cumprir a lei de cotas. A legislação assegura que empresas com mais de 1 mil funcionários tenham 5% (porcentual mínimo) dos seus cargos preenchidos com pessoas com deficiência. Todavia, de acordo dados informados pelo Banco do Brasil ao TCU, o percentual de pessoas com deficiência no seu quadro funcional é de apenas 1,84%.

O banco tem 90 dias, a contar da notificação, para apresentar um plano para cumprir a determinação do tribunal.

Concurso em andamento

Estão abertas as inscrições para o concurso público do Banco do Brasil (BB).  O certame oferta 6 mil vagas de escriturário, nas funções de agente comercial e de tecnologia (4 mil imediatas e 2 mil para formação de cadastro de reserva). O salário é de R$ 3.622,23 para carga horária semanal de 30 horas. Ambos os cargos exigem nível médio.

As inscrições devem ser realizadas até 24 de fevereiro de 2023 por meio do site da Fundação Cesgranrio, banca organizadora do concurso. Será cobrado uma taxa no valor de R$ 50.

Compõem o certame provas objetivas e de redação. Ambos os exames serão aplicados em 23 de abril de 2023. Os candidatos terão 5 horas para responder as avaliações.

 

Com aval de mais de 700 vagas, PCDF soma mais de 1,3 mil cargos vagos

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Um novo certame irá ajudar a amenizar o déficit para a área administrativa que soma 1.368 cargos vagos. Segundo o Portal da Transparência do GDF, na área em questão, não consta nenhum cargo ocupado

O concurso publico da área de apoio da Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF) está previsto para ser realizado em 2023, contudo a banca ainda precisa ser contratada e não há data definida para a publicação do edital.

Um novo certame irá ajudar a amenizar o déficit para a área administrativa que soma 1.368 cargos vagos. Segundo o Portal da Transparência do GDF, na área em questão, não consta nenhum cargo ocupado e o total de cargos vagos é distribuídos da seguinte maneira:

  • 746 cargos vagos de gestor de apoio às atividades policiais civis;
  • 500 cargos vagos de analista de apoio às atividades policiais civis;
  • 122 cargos vagos de assistente de apoio às atividades policiais civis.

PC-DF tem aval para 700 vagas

A corporação já anunciou que vai oferecer uma nova seleção para a área administrativa. Ao todo, serão oferecidas 740 vagas, sendo 260 imediatas e 480 para a formação de cadastro de reserva.

O total de oportunidades serão distribuídas entre nível médio e superior, sendo 60 vagas para gestor e 200 para analista. Já as demais 480 vagas serão em cadastro de reserva.

Concurso para delegado e agente 

A Polícia Civil tem outros dois concursos confirmados. Um para delegado e outro para agente de custódia. Ambos serão ofertados juntos, segundo o diretor-geral da PCDF, Robson Candido.

O certame que visa preencher 150 vagas para delegados foi, inclusive, confirmado no início de fevereiro de 2022. Serão 50 vagas imediatas e 100 para a formação de cadastro de reserva. A PCDF também recebeu competência para dar andamento na seleção.

Paralelo a isso, deve acontecer ainda o concurso para agente de custódia, que vai ofertar o mesmo quantitativo de vagas e foi confirmado pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha.

Último concurso da PCDF

Na última segunda (22/8), foi publicado o resultado provisório da prova de capacidade física do concurso da Polícia Civil do DF. Publicado no Diário Oficial do Distrito Federal, a listagem é referente ao cargo de escrivão da PCDF.

O certame chegou a ser suspenso em razão da pandemia, fazendo o que a prova fosse realizada em 21 de agosto de 2021. Organizado pelo Cebraspe, o certame registrou 52.636 inscritos concorrendo por 300 vagas efetivas.

O resultado da prova objetiva e discursiva, além da prova prática de digitação e os exames biométricos também já foram publicados, e podem ser consultado através do site da banca. Agora, os candidatos devem se preparar para as duas etapas finais: avaliação psicológica e investigação social.

Também já foi divulgado a listagem dos candidatos considerados aptos na prova de capacidade física referente ao concurso para o cargo de agente da polícia. Ao todo, foram ofertadas 1.800 vagas, sendo 600 de preenchimento imediato e as 1.200.

A seleção teve, inicialmente, o cronograma atrasado devido à pandemia da covid-19. As provas, previstas para serem aplicadas em outubro de 2020, só ocorreram em 22 de agosto de 2021. A prova de capacidade física foi aplicada em julho deste ano.

*Estagiária sob supervisão de Thays Martins 

Posse dos 1.236 novos servidores da SES-DF será na segunda (6/2)

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A Secretaria de Saúde convocou profissionais de Saúde aprovados nos concursos de 2018 e 2022

Os 1.236 novos servidores da  Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), convocados na última terça-feira (31/1), serão nomeados na próxima segunda-feira (6/2).  Essas nomeações são referentes ao certame de 2018, que teve a vigência ampliada devido à pandemia.

Do total de convocados, 437 são médicos, 454 especialistas, 220 enfermeiros e 125 dentistas. Foram chamados especialistas em anestesiologia, cardiologia, cirurgias oncológica e pediátrica, clínica médica, coloproctologia, ginecologia e obstetrícia, medicina física e reabilitação, genética médica, infectologia, medicina intensiva adulto.

Além de profissionais de nefrologia, neonatologia, neurologia, oftalmologia, ortopedia e traumatologia, otorrinolaringologista, paliativista, pediatria, psiquiatria, radiologia e diagnóstico por imagem, urologia e psiquiatria.

“A chegada desses novos servidores é extremamente valiosa para a Secretaria de Saúde. Assim, poderemos reforçar nosso quadro de profissionais e ampliar o acesso e a oferta de nossos serviços, oferecendo maior número de consultas, realizando mais cirurgias e cuidando ainda melhor dos nossos pacientes”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio.

As seleções

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF) abriu, em março de 2018,  quatro editais de concurso público que juntos somaram 416 oportunidades imediatas, além de formação de cadastro reserva. De acordo com os regimentos e no site do Instituto de Desenvolvimento Americano (Iades), que foi a banca organizadora da seleção, as provas objetivas foram aplicadas em 3 de junho. Houve ainda prova de títulos para candidatos a vaga de médico.
No total, foram 294 vagas distribuídas em 24 especialidades para médicos, 30 vagas para enfermeiros (obstetras e de família e comunidade), 72 vagas para especialidades da carreira Assistência Pública a Saúde e 20 vagas para técnicos em Saúde (laboratório e contabilidade). Os salários variam de R$ R$ 1.735 a R$ 12.654.
Os candidatos foram avaliados por 50 questões de múltipla escolha sobre português, raciocínio lógico e matemático, Sistema Único de Saúde (SUS), Legislação Aplicada aos Servidores do GDF e conhecimentos específicos.
*Estagiária sob supervisão de Thays Martins 

Governador aumenta vagas de concurso e anuncia convocações para o TAF

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Na publicação, Castro ainda divulgou que o número de vagas sofreu acréscimo, agora serão 561 oportunidades

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, anunciou a convocação de 2.600 candidatos do concurso Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ) para aplicação do Teste de Aptidão Física (TAF). Ele também ressaltou que o curso de formação teve início na Acadepol e a lotação dos aprovados ocorrerá até o segundo semestre deste ano.

 

A informação foi divulgada nas redes sociais do chefe do Executivo, na última quinta-feira (2/2). Consoante as informações divulgadas, a distribuição de convocados será da seguinte maneira:

  • 1.500 para investigador
  • 1.000 para inspetor
  • 50 para auxiliar de necropsia
  • 50 para técnico de necropsia

Na publicação, Castro ainda divulgou que o número de vagas do referido certame sofreu acréscimo, agora serão 561 oportunidades – antes eram 350. Organizado pela FGV, a seleção oferece vagas para diversos cargos, com requisitos a partir do nível fundamental.

Vale lembrar que, em fevereiro de 2022, a comissão de candidatos aprovados no concurso da PCRJ pediu, em uma nova proposta, para que o governo retirasse a cláusula de barreira que limita o número de convocados para o TAF na seleção da corporação. “Assim haverá essa oportunidade de aproveitar o máximo possível de aprovados nesse concurso que está se mostrando um dos mais difíceis do Brasil”, disse o então assessor especial do Governo do Rio de Janeiro, comissário Marcio Garcia.

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Lorena Pacheco 

 

 

 

Servidor federal pode acompanhar cônjuge empregado público em casos de remoção

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Justiça autorizou a remoção de servidores federais quando seus cônjuges forem empregados públicos

A Justiça Federal  autorizou a remoção de servidores federais quando seus cônjuges forem empregados públicos e tiverem sido removidos “de ofício”, ou seja, por ordem da Administração. A lei 8112/90 já assegurava esse direito em casos onde o parceiro também é servidor público. Entretanto, a ação amplia esse direito para os cônjuges empregados públicos que tenham sido removidos. A ação foi movida pelo Ministério Público Federal (MPF) e aceita pelo TRF – 1ª Região em julho.

“A garantia de remoção, independentemente da existência de vaga na localidade de destino, em claro atendimento à interpretação teleológica do dispositivo do Estatuto dos Servidores, serve para possibilitar a integridade dos laços familiares, em respeito ao artigo 226 do texto constitucional, que assegura à família, como base da sociedade, a especial proteção do Estado”, justificou a MPF em documento enviado para a 9ª Vara Cível de Justiça Federal.

O Ministério Público Federal também sustentou que a expressão “servidor público” não pode incluir apenas aqueles vinculados à Administração Direta. Dessa forma, era necessário ampliar a expressão para alcançar também os que exercem as respectivas atividades em entidades da Administração Pública Indireta.

O MPF apontou que negar a remoção do servidor, de modo inequívoco, viola a Constituição Federal. Segundo a ação, existe uma aplicação de entendimentos administrativos divergentes e servidores sob o mesmo regime jurídico que têm seus direitos concedidos a depender dos órgãos aos quais forem vinculados, o que viola à isonomia e à segurança pública.

“A situação acaba por gerar dissabores evitáveis na vida familiar do servidor e de seu cônjuge, que, não raras vezes, possuem dependentes que ficam a aguardar decisão judicial sobre tema pacificado, a fim de que possam promover medidas para reorganização e planejamento familiar”.

Com informações do Ministério Público Federal

Como estudar sozinho a “lei seca” cobrada nos editais de concurso público?

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Estudar por conta própria o texto normativo das leis dos editais de concurso pode ser uma tarefa, no mínimo, desafiadora para os concurseiros de plantão

A legislação está presente em grande parte do conteúdo cobrado dos concursos públicos. Entretanto, estudar as leis muitas vezes não é tarefa fácil para aqueles que se preparam por conta própria. Volta e meia termos próprios do direito são usados, as leis são em sua maioria enormes, com vários artigos grifados e emendas sem fim. Para dar uma luz para aqueles concurseiros guerreiros que não têm medo de desbravar sozinhos a “lei seca”, conversamos com um especialista no assunto.

Fernando Mesquisa, professor do Gran Cursos, explica que “as leis, em tese, são escritas para que a população as compreenda. Na prática, não é tão fácil assim, especialmente quando ela traz termos próprios do Direito ou referências que nem sempre conseguimos entender, e isso é muito comum. O legislador pressupõe, então, algum conhecimento técnico para a interpretação. Isso gera dificuldades para o candidato a concursos públicos, especialmente aquele que nunca teve contato com o Direito (arrisco a dizer, a maioria)”, explica. “O básico do estudo da lei é procurar entender o que ela quer dizer, decorar os pontos que precisam ser decorados e se lembrar dos pontos mais importantes”.

Para facilitar o processo, o especialista dá um passo a passo:

  1. Focar nas ferramentas importantes: a lei (sempre retirada de sites oficiais) que se pretende estudar, um dicionário jurídico, muita paciência e papel e caneta;
  2. No papel, depois de uma primeira leitura voltada para a compreensão do assunto, é possível esquematizar, subdividir a lei de forma que facilite a compreensão dela e sua consequente revisão;
  3. A maior parte das provas, nos conteúdos de direito, tende a cobrar na maioria das questões conhecimento literal das leis;
  4. Para entender o que é mais importante, a resolução de questões pode ajudar (que deve estar presente em todas as etapas dos estudos para concursos, desde o primeiro dia);
  5. E é importante lembrar que o papel do professor é facilitar a compreensão dos assuntos, gerar metáforas para simplificar a absorção dos conceitos e trazer relações que vão facilitar não só o entendimento daquela lei específica, como também da estrutura do direito para concursos.

Encontrando a lei

Outro ponto que gera dúvida nos candidatos é por qual meio encontrar determinada lei que está no edital. “O número da lei é mais do que suficiente para que se possa localizá-la. De acordo com o concurso, sabe-se se a lei é federal (se for um concurso federal), estadual ou municipal, de acordo com o órgão ou entidade que promove a seleção”, explica Mesquita.

Veja aqui algumas leis que mais caem nos concursos:

Constituição da República

Lei Orgânica do Distrito Federal (LODF) 

Regime Jurídico dos Servidores federais (Lei 8112)  

Regime Jurídico dos Servidores do DF (Lei 840) 

Lei de licitações federais (Lei 8666) 

O professor indica que há dois elementos que facilitam a localização dos pontos mais relevantes da lei: questões anteriores sobre aquele assunto e a natureza do cargo em si. “Quando o aluno resolve uma grande quantidade de questões sobre um tópico (digamos, 30, 50, 100 a depender da extensão da lei), o padrão de cobrança fica claro e nota-se que há assuntos que são muito cobrados e outros que quase não são”, disse.

“Em relação à natureza do cargo, há pontos em cada lei que se referem a ele. Digamos que o aluno fará concurso de Policial Legislativo do Senado e que o cargo cobre regimento. Há partes que falam sobre a atribuição desses profissionais na Casa Legislativa, então é de se esperar que pelo menos uma questão sobre esse recorte específico seja cobrada. Isso não exime o candidato de um conhecimento pelo menos superficial de toda a lei, mas já dá a ele um direcionamento”.

Perguntado se quando a banca cobra um “item incompleto da lei”, ou seja, um trecho dela, se isso é considerado certo ou errado, o especialista afirma que a banca pode cobrar o que entender como pertinente em acordo com o órgão ou entidade que promove o concurso. “É comum alguns órgãos cobrarem partes de leis. Talvez o mais comum sejam trechos da constituição. Se o edital traz ‘Constituição Federal: Princípios fundamentais; Direitos e Garantias fundamentais’, esse seria o escopo do estudo. Por outro lado, se o tópico é apenas ‘Constituição Federal’, qualquer assunto dentro da Constituição em tese pode ser cobrado.

“Via de regra, se uma lei específica não for citada no conteúdo programático, ela não poderá ser cobrada. Entretanto, pode acontecer de, em vez de se cobrar ‘LODF’, com seus artigos específicos, cobra-se ‘processo de escolha do administrador regional no DF’. Nesse caso, toda legislação pertinente pode ser exigida”, esclarece.

Alterações nas leis

As leis em geral sofrem alterações constantes. No caso de concursos da área jurídica (privativos de bacharéis em direito) as mudanças e as versões anteriores podem ser cobradas a fim de análise histórica da evolução da legislação. “Quem vai mostrar se isso ocorre é o padrão de cobrança das questões dos concursos anteriores do cargo ou de cargos semelhantes, de preferência da banca organizadora que deve realizar o concurso”, explica Fernando.

O especialista acrescenta que na maioria dos certames, o ponto mais importante é a lei que estiver vigente até a data de publicação do edital. “A maior parte dos editais prevê que ‘legislação que entrar em vigor após a publicação do edital não seja objeto de cobrança’. O mesmo se aplica para disposições anteriores das leis. Uma vez atualizada a lei, para 99,9% dos candidatos, o que vale é sua situação atual”.