MPT forma comissão para novo concurso público

Publicado em Deixe um comentárioConcursos, Concursos Públicos, Ministério Público

Karolini Bandeira*- O Ministério Público do Trabalho (MPT) deve abrir, em breve, um novo concurso público para a contratação efetiva de servidores. Além de estar previsto no Orçamento de 2022, o certame teve comissão organizadora formada e divulgada no Diário Oficial nesta segunda-feira (7/2).

A Portaria publicada designa 11 membros. São eles:

  • I – Ana Cristina Desirée – Procuradora Regional do Trabalho;
  • II – Xisto Tiago de Medeiros – Procurador Regional do Trabalho;
  • III – Lutiana Nacur – Procuradora Regional do Trabalho;
  • IV – Helder Santos – Procurador Regional do Trabalho;
  • V – Rodrigo de Larcerda – Procurador do Trabalho;
  • VI – Ricardo José Das Merces – Procurador do Trabalho;
  • VII – Pedro Lino De Carvalho – Procurador do Trabalho;
  • VIII – Marco Aurélio Estraiotto – Procurador do Trabalho;
  • IX – Clarrisa Ribeiro – Procuradora do Trabalho;
  • X – Dinamar Cely – Procuradora do Trabalho; e
  • XI – Pollyanna Sousa – Procuradora do Trabalho.

Ainda segundo a publicação, o grupo terá um prazo de 45 dias para a conclusão dos trabalhos. Vale ressaltar que, na Lei Orçamentária deste ano, são previstas 122 vagas para provimento e 6 para criação no órgão.

Último concurso público do MPT

O 21º e último concurso público para procuradores foi lançado pelo MPT em novembro de 2019. Na ocasião, puderam concorrer candidatos com formação em direito e com comprovação de, no mínimo, três anos de exercício de atividade jurídica. O salário inicial de procurador do Trabalho é de R$ 33.689,11.

O concurso, suspenso devido à covid-19 e que teve continuidade em 2020, destinou-se ao preenchimento de quatro cargos vagos nas Procuradorias Regionais do Trabalho da 3ª Região – Belo Horizonte/MG, da 9ª Região – Curitiba/PR, da 10ª Região – Brasília/DF e da 18ª Região – Goiânia/GO e das vagas que surgirem no prazo de validade da seleção, que é de dois anos, prorrogável por igual período.

*Estagiária sob supervisão de Mariana Fernandes

Concursos PF e PRF: Ministro da Justiça encaminha proposta para mais aprovados

Publicado em Deixe um comentárioCarreira policial, Concursos, Concursos Públicos, Governo federal, Ministério da Justiça, Nomeação, Polícia Federal, PRF, segurança

Karolini Bandeira*- Nas redes sociais, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, informou que encaminhou à Presidência uma proposta que afasta os limites impostos pelo decreto n. 9.739, e, portanto, pode favorecer os excedentes nos concursos da Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal (PF e PRF) e nomear mais aprovados.

“Atenção, #AprovadosPRF2021 e #AprovadosPF2021, encaminhei hoje à Presidência, a proposta de decreto q afasta excepcionalmente os limites do decreto 9739/19, fortalecendo ainda mais as @policiafederal e @PRFBrasil. Aos policiais penais, estou atento à situação de vcs também!”

O decreto n. 9.739, também conhecido como cláusula de barreira, causa indignação entre aprovados da PF e PRF desde 2021. A medida impede o chamamento de novos excedentes e, de acordo com a comissão de aprovados da PF, durante o concurso, causou a eliminação 875 candidatos aptos em outras etapas do certame.

O decreto limita a quantidade máxima de candidatos aprovados ao dobro da quantidade de vagas. Se a proposta de Torres for aprovada pelo presidente Jair Bolsonaro, o limite deve ser invalidado e mais convocações poderão ser permitidas.

Os concursos

O concurso da Polícia Federal teve edital lançado no dia 15 de janeiro de 2021. Após ser suspenso em razão da pandemia, as provas foram realizadas no dia 23 de maio. A seleção ofereceu, ao todo, 123 vagas para delegado, 893 para agente, 400 para escrivão e 84 papiloscopista. A remuneração é de R$ 23.692,74 para o cargo de delegado e  R$ 12.522,50 para os cargos de agente, escrivão e papiloscopista.

Já o concurso da PRF abriu 1.500 vagas para o cargo de policial, de nível superior. O salário inicial de profissionais da PRF é de R$ 9.899,88, para jornada de trabalho de 40 horas por semana. Foi registrado um total de 303 mil inscritos — desta forma, a seleção contou com uma concorrência de 202 candidatos por vaga. O certame foi composto por prova objetiva, prova dissertativa, Teste de Aptidão Física (TAF) e exames complementares.

*Estagiária sob supervisão de Mariana Fernandes

DPE-PA: comissão se reúne para tratar últimos detalhes do concurso

Publicado em Deixe um comentárioConcursos, Concursos Públicos, Defensoria Pública

Quase 30 vagas previstas

Karolini Bandeira*- A comissão organizadora do próximo concurso para o quadro de apoio da Defensoria Pública do Estado do Pará (DPE-PA) se reuniu, na última semana, para definir os últimos detalhes precedentes à publicação do edital de abertura. A informação foi divulgada pelo defensor geral, João Paulo Ledó, nas redes.

Ainda segundo o defensor, o concurso público será aberto no primeiro semestre de 2022. “Acabamos de realizar uma reunião para acertar os últimos detalhes do certame, que acontecerá ainda no 1º semestre desse ano. Estamos ansiosos para receber os novos servidores sangue verde da instituição”, publicou.

Foram autorizadas 28 vagas e formação de cadastro de reserva para cargos do quadro de apoio. As oportunidades serão para servidores das seguintes funções de nível superior:

  • Psicologia
  • Engenharia
  • Direito
  • Gestão de TI
  • Assistência social
  • Pedagogia
  • Administração
  • Economia
  • Arquitetura
  • Ciências contábeis

A Defensoria já havia anunciado o início do planejamento para um novo concurso com cargos da área de apoio em 2020. “Nossa gestão tem como meta a realização de concurso público para servidores da DPE e, para isso, já iniciamos estudo de viabilidade. Também é necessário destacar que iremos trabalhar com a regulamentação das atribuições e competências de controle de política institucional. As pessoas são o maior patrimônio da Defensoria Pública e nosso maior desejo é a valorização desses servidores”, anunciou Lédo.

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Fernandes

2.100 vagas autorizadas! Especialista dá dicas para próximo concurso da PMDF

Publicado em Deixe um comentárioautorização, Carreira policial, Concursos, Concursos Públicos, Distrito Federal, GDF, PMDF, segurança

Não espere o lançamento do edital para começar a estudar! Um bom preparo deve ser feito com antecedência e iremos te ajudar nisso:

A Secretaria de Estado de Economia do Distrito Federal autorizou, na última quinta-feira (3/2), a realização de um novo concurso público para a Polícia Militar (PMDF). O edital deve trazer a oferta de 2.100 vagas para o cargo de soldado. Se o seu sonho é seguir a carreira policial, você não pode ficar para trás e, por isso, conversamos com um especialista que irá te ajudar a se preparar para o edital e, quem sabe, alcançar o objetivo de trabalhar na Segurança Pública.

Para o professor de direito penal do Gran Cursos Online e delegado Érico Palazzo, é possível sim começar a se preparar agora. Até porque, conforme relembra o especialista, o edital foi autorizado mas não está iminente. “A prova não vai acontecer daqui a um, dois meses. O concurso acaba de ser autorizado, depois disso será feita a escolha da banca, isso vai passar por um processo licitatório que leva algum tempo e depois é que teremos a publicação do edital. Isso sem falar que, no Distrito Federal, tem que ter pelo menos noventa dias entre o edital e a data da realização da prova. Na pior das hipóteses, a prova que irá acontecer daqui a seis meses”, enfatiza. “Dá tempo daquela pessoa que quer começar a estudar agora ser aprovada? Sim, dá tempo, desde que ela estude da maneira correta e se dedique muito.”

O detalhe conta

Com base no concurso de 2018, Palazzo aposta em um equilíbrio de quantidade de questões na próxima prova. Por isso, não dá para ignorar uma ou outra questão, já que, segundo o especialista, o detalhe pode ser um fator decisivo para a aprovação. “No último concurso, língua portuguesa teve oito questões, língua inglesa teve quatro, matemática e raciocínio lógico teve cinco, atualidades teve quatro, legislação aplicável à PMDF foram seis questões e criminologia teve três — todas essas vão totalizar trinta questões que estavam nos conhecimentos básicos. Nos conhecimentos específicos, que também são trinta questões, é a parte do direito. E foram exatamente cinco itens pra cada disciplina de direito”, cita.

“O que que eu quero dizer com tudo isso? Que a distribuição das questões é muito uniforme. O concurso da PMDF não costuma ser um concurso, como a gente vê em outros lugares, que tem trinta questões de português e duas questões de atualidades. Não dá pra menosprezar qualquer disciplina, porque todas elas serão relevantes para aquele aluno que quer ser aprovado.”

Outro ponto importante de se atentar é que a concorrência em concursos públicos só crescem. É aguardada uma alta disputa no próximo concurso da PMDF e Palazzo explica o porquê: “Cada vez mais as pessoas se interessam pelas carreiras policiais. Antigamente tinha um perfil e estereótipo policial que hoje em dia é cada vez menos é notado. Ainda mais em um concurso da Polícia Militar do DF, que é reconhecida nacionalmente como a melhor Polícia Militar do Brasil em termos de estrutura e em termos salariais. Essa informação acaba atraindo muitas pessoas para a seleção.”

Planejamento

O único jeito de conquistar a aprovação é estudando com um bom material. Um material que, segundo o especialista, deve ser confiável e atualizado. “Hoje em dia não se estuda mais com aquela apostila que era comprada em banca de jornal. São necessários materiais detalhados, porque as bancas têm cobrado questões cada vez mais difíceis e aprofundadas”, indica Palazzo.

Já tem o material de estudo ideal? Ótimo, agora é colocar tudo em prática! Uma dica do professor é realizar questões dos últimos concursos (principalmente do mais atual, de 2018) e, sempre que possível, revisar as matérias estudadas para maior fixação. “Como o último edital não foi publicado há tanto tempo assim, a tendência é que as disciplinas que serão cobradas agora venham bem parecidas aquelas que foram cobradas nele”, sugere.

Uma das mudanças esperadas pelo especialista deve ser nos itens sobre o Distrito Federal. “Dentro de atualidades, deve se atentar agora a uma disciplina específica chamada RIDE, região integrada de desenvolvimento do DF do entorno — que é como se fosse assim, atualidades do DF. Ela está de acordo com a lei de concursos do DF, então com certeza é uma disciplina que vai ser cobrada no próximo certame.”

Como método de estudo, o professor indica o planejamento de um ‘ciclo de estudos’, que é definir um cronograma de preparação para cada disciplina de acordo com a relevância de cada uma delas. “A gente sugere que o estudo por disciplina seja de uma a duas horas. Mais do que isso, você acaba perdendo o foco naquela disciplina e fica cansado. O ideal é que o aluno estude de uma a duas horas, no máximo e depois passe para outra. Ele faria esse ciclo entre todas as disciplinas do concurso. Esse ciclo deve ter uma sequência.”

A quantidade de disciplinas por dia vai depender da experiência de estudo do candidato, conforme explica o profissional: “É muito conteúdo, é muita coisa que tem que absorver. Para aquele aluno iniciante, é melhor estudar menos disciplinas e, a medida que vai finalizando cada uma delas, devem ser incluídas outras no ciclo. Alunos mais experientes que estudam há mais tempo podem fazer um ciclo com todas as disciplinas que venham a cair no concurso.”

Teste físico

“O TAF da Polícia Militar do DF é um dos TAFs mais difíceis que tem nas policias militares espalhadas pelo Brasil”, atenta Érico Palazzo. Mas, calma! O Teste de Aptidão Física (TAF) também não é um bicho de sete cabeças. Com o preparo correto, é possível ser aprovado no TAF com uma boa pontuação e sem roteiro de filme de terror.

São quatro testes, explica o professor: barra fixa, abdominal remador, corrida de doze minutos e natação. Academia é o suficiente? Para o professor, fazer academia e crossfit é bom para tornar a pessoa ativa nas atividades físicas e dar um melhor condicionamento físico e aeróbico. “Entretanto, eu sugiro que cada candidato faça um simulado desses quatro testes pra ver se está pelo menos próximo de atingir os índices pedidos. Se estiver muito distante, é fundamental que comece o quanto antes a a treinar especificamente pro TAF”, pontua.

A dica é simular ao máximo o ambiente do exame. “A sua a corrida no TAF não vai ser na esteira. Você vai correr numa pista de atletismo, então é ideal que você treine correndo na rua, em um lugar plano ao invés de correr na esteira. Por isso, é sempre recomendado que você faça um um treinamento bem específico para o teste de aptidão física.”

Conciliando os estudos

O concurso da PMDF possui diversas etapas de avaliação. Isto pode assustar quem está chegando por agora, mas Palazzo assegura que não tem com o que se preocupar. “Entre as fases, temos o psicotécnico, a investigação da vida social e os exames médicos. São fases que não exigem uma preparação prévia, pelo menos por agora. A única fase além da objetiva e da discursiva que exige uma preparação é o teste de aptidão física”, comenta. O TAF, sim, deve ter um preparo com antecedência, conforme continua o especialista: “Não dá tempo de iniciar a preparação depois que passa a prova objetiva ou discursiva. Faz parte, desde já, o estudo pra prova objetiva, o estudo de redação e uma preparação para o teste de aptidão física.”

Para o profissional, o ideal é separar um tempo específico para o TAF de duas a três vezes na semana. “É suficiente pra você ver um progresso e chegar mais tranquilo no teste.”

Ainda não comecei a me preparar. Dá tempo?

Segundo Palazzo, não há tempo de estudo ideal. “É óbvio que aquelas pessoas que desde o último concurso já vem estudando largam na frente”, afirma. “Mas aquele candidato que comece agora a estudar com seriedade e com dedicação tem total capacidade de ser aprovado.”

“Eu tenho certeza absoluta que na formatura da Polícia Militar e no curso de formação a gente vai encontrar diversos candidatos que começaram a estudar pra este concurso e começaram a estudar pra concursos públicos, no geral, em 2022. Então, só depende do candidato. Só depende da dedicação dele e do esforço dele.”

Empregados ganham ação e conseguem manter direitos pós privatização da CEB

Publicado em Deixe um comentárioConcursos, Distrito Federal, Tribunal de Justiça

Karolini Bandeira*- Cerca de 50 funcionários da Companhia Energética de Brasília (CEB) ganharam uma ação, na Justiça do Distrito Federal, nesta sexta-feira (4/2), que solicitava a manutenção de seus direitos como servidores públicos mesmo após a privatização da empresa. A reclamação trabalhista, protocolada em 2021, pedia a estabilidade do vínculo público dos funcionários.

“Essa é uma vitória histórica no país. Não há nenhum outro precedente neste sentido reconhecendo o vínculo público do empregado após a privatização da empresa pública ou sociedade de economia mista”, destacou o autor e advogado da ação, Max Kolbe. Trata-se de um pedido de tutela antecipada, que objetiva o reconhecimento da ilegalidade de alteração unilateral de contrato dos trabalhadores.

O advogado explica que os empregados foram aprovados em concurso público e possuem um vínculo público com a Administração, o que tira o direito da empresa de demiti-lo sem a realização de um processo administrativo ou qualquer outro instrumento que garanta o direito de ampla defesa e contraditório.

“Tivemos inúmeras dificuldades, em especial por não haver nenhuma literatura ou julgado que defendesse a ideia. Tivemos de criar toda a tese do zero. Essa vitória é o marco inicial na manutenção do vínculo público após a privatização das empresas estatais. Essa vitória muda todo o cenário das privatizações no país, protegendo milhares de empregados de uma demissão sumária”, comentou Kolbe ao Papo de Concurseiro.

Na ação, o juiz Francisco Frota determino que o Grupo CEB assegure aos profissionais todas as condições de trabalho já estabelecidas no ato da contratação e ratifica a tutela de urgência determinando a falta de direito da empresa de demitir os empregados sem justo motivo, até o trânsito em julgado da presente decisão, “sob pena de multa no valor já estabelecido”.

Ação denuncia ilegalidade

Segundo o documento, após a venda da CEB para a Bahia Geração de Energia S.A, os empregados da empresa  teoricamente tiveram o contrato de trabalho alterado, perdendo vários direitos  sem que tivesse qualquer possibilidade de acordo firmado.

Desse modo, segundo Kolbe, é preciso ressaltar que o vínculo com a Administração Pública é mais forte, porque a contratação se deu por meio de aprovação em concurso público, logo, não se poderia alterar o regime contratual de público para privado em razão da terceirização de uma das empresas do grupo econômico.

Ainda segundo o advogado, o vínculo não pode ser alterado “ao bel prazer” das empresas, uma vez que há uma grande ofensa ao princípio da confiança. Saiba mais!

Fenae ajuíza recurso ao TST para manter validade do último concurso da Caixa

Publicado em Deixe um comentáriocarreira bancária, Concursos, Concursos Públicos, Nomeação, servidores públicos

O sindicato alerta para déficit de aproximadamente 17 mil servidores no banco

*Karolini Bandeira — A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) protocolaram o chamado “recurso de revista” na Ação Civil Pública (ACP), que trata da contratação de profissionais aprovados no concurso de 2014 da Caixa. A ideia é manter a validade do concurso e gerar mais nomeações de servidores. O recurso, ajuizado na última quarta-feira (2/2), irá seguir para o Tribunal Superior do Trabalho (TST), mantendo a validade do concurso e possibilitando à Caixa contratar mais trabalhadores aprovados no referido certame.

Segundo a Fenae, a Ação Civil Pública (ACP) do Ministério Público do Trabalho (MPT) possibilitou a contratação de aproximadamente 6 mil trabalhadores ao garantir a continuidade da vigência do certame de 2014. Para a federação, o chamamento é “resultado da mobilização das duas entidades, de sindicatos e das associações de pessoal da Caixa”.

Conforme destaca o presidente da Fenae, Sergio Takemoto, o déficit de empregados tem levado os bancários da estatal à sobrecarga de trabalho e até adoecimento. “Nossa atuação por mais contratações é imediata para garantirmos condições dignas de trabalho aos empregados. A direção do banco continua cobrando metas abusivas e jornadas exaustivas”, conta.

Takemoto ainda reforça que novas contratações também vão contribuir para a melhoria do serviço à população. “Os atuais trabalhadores estão doentes e isso afeta diretamente o atendimento à população que mais precisa da Caixa pública.” “Os empregados têm sido fundamentais na pandemia, colocando a própria saúde em risco, se dedicando, cumprindo o papel social do banco”, acrescenta.

A presidente da Contraf, Juvandia Moreira, também aponta urgência na contratação de mais empregados no banco, uma vez que a demanda nas agências bancárias tem crescido. “É um absurdo a Caixa não convocar aprovados de 2014 faltando tantos empregados nas agências. Esse governo quer abrir novo concurso público sem necessidade, em ano eleitoral.”

De acordo com a Fenae, as reivindicações por mais contratações têm sido tema frequente de reuniões da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) com a direção do banco. A coordenadora da CEE, Fabiana Uehara Proscholdt, relembra a redução do número de trabalhadores do banco. “É fundamental que a Caixa contrate mais empregados para melhorar as condições de atendimento à população e a saúde dos trabalhadores”, ressalta a coordenadora.

Sobrecarga em 2021

Estudo feito no final de julho de 2021 pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mostra que, de 2015 a 2020, houve uma redução de 14.866 postos de trabalho na Caixa. Segundo o levantamento, entre 2018 e o primeiro trimestre de 2020, o número de clientes por servidor do banco subiu de 1.070 para 1.775, ou seja, um total de 65% de aumento.

“Os dados do Dieese comprovam a situação crítica do quadro de pessoal da Caixa Econômica, que, além de ser o ‘banco da habitação’, é também responsável pelo pagamento do auxílio emergencial e de outros benefícios sociais a milhares de brasileiros, pela concessão de crédito à população mais necessitada e pelos investimentos em setores estratégicos do país, como infraestrutura, saúde e saneamento básico”, ressaltou Takemoto. “De 2014 até o primeiro semestre deste ano, o banco público perdeu 19,7 mil empregados”.

1.100 vagas exclusivas para PcD

Em 2021, foi realizado um concurso na CEF com 1.100 vagas exclusivas para pessoas com deficiência, no cargo de técnico bancário. Para o cargo, o profissional deve ter nível médio completo e poderá atuar na rede de agências ou na área de Tecnologia da Informação (TI) — sendo, a última opção, para lotação no Distrito Federal.

A remuneração inicial é de R$ 3.000 para uma carga horária semanal de 30 horas. Se forem somados os benefícios, os ganhos podem chegar a R$ 4.486,03.

Concurso para ampla concorrência

O último concurso da Caixa para a ampla concorrência foi realizado em 2014 ofertando vagas exclusivamente para formação de cadastro reserva. Ao todo, 1.176.614 pessoas se candidataram às vagas. O cargo foi para técnico bancário novo, com remuneração de R$ 2.025. Para assumir é necessário possuir ensino médio completo. A seleção foi realizada por provas objetivas, discursivas e exames médicos admissionais. O concurso teve validade de um ano e foi prorrogado por igual período

*Estagiária sob supervisão de Ronayre Nunes

**Confirmações da Fenae

Novo concurso do TJDFT terá mudanças em relação a edições anteriores; entenda

Publicado em Deixe um comentárioConcursos, Concursos Públicos, Distrito Federal, TJDFT, Tribunal de Justiça

Inscrições em fevereiro! São mais de 100 vagas

Quem presta concurso sempre fica muito atento ao edital do certame. O edital do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), publicado no último dia 28, trouxe algumas diferenças em relação ao último, publicado em 2015. O coordenador da área de Tribunais do Gran Cursos Online, Vandré Amorim, apontou as quatro principais mudanças no certame de 2022. Confira:

  • A primeira alteração é na banca organizadora. Em 2022, as provas ficarão a cargo da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Segundo Amorim, as provas de português da Fundação são mais elaboradas e mais complexas. Além disso, a prova de redação terá uma pontuação expressiva e representará um terço da nota total;
  • Ausência das disciplinas de Atualidades e Informática;
  • Neste ano, para a prova para nível médio, o edital prevê o conteúdo da disciplina de Noções de Administração de Recursos Humanos e Gestão Pública (que inclui questões sobre Administração Geral, Pública e Orçamento Público);
  • Provas com questões mais extensas: O coordenador de Tribunais do Gran Cursos Online recomenda que o aluno tenha cuidado no gerenciamento do tempo de prova calculando um tempo médio a ser gasto em cada questão, pois ainda precisará fazer a prova discursiva.

Outras informações importantes

Após avaliar os últimos certames de 2013 e 2015, o especialista estima que o número de convocados poderá ser bem maior do que a previsão do edital. No último concurso, em 2015, eram 80 vagas. Ao final do prazo de validade do concurso (dois anos) foram 736 convocados, entre analistas e técnicos judiciários. Em 2013, eram 103 vagas, porém mais de 300 analistas e mais de 900 técnicos foram convocados na vigência do concurso (dois anos). Neste ano, deve-se levar em conta que o prazo de validade do concurso será o dobro (2 anos, prorrogáveis por igual período).

Além disso, para Amorim, “o número de redações a serem corrigidas pela FGV também é um indicativo de muitas nomeações”. Segundo o especialista, embora o edital tenha colocado poucas vagas imediatas, o número de redações corrigidas aponta por um cadastro de reserva considerável, pois, para o cargo de analista judiciário da área judiciária, será de 1.200 para ampla concorrência. Já para o cargo de técnico judiciário, serão 1.440 redações corrigidas para ampla concorrência. O professor considera que o TJDFT tende a nomear mais do que as vagas oferecidas.

Vale ressaltar que, os novos servidores do TJDFT poderão optar pelo regime de teletrabalho. Isso significa que, mesmo que o candidato seja aprovado e more fora do DF, poderá atender às demandas do tribunal. O regime é adotado há alguns anos.

Benefícios

Além das remunerações que podem chegar até R$ 12 mil, o Tribunal prevê a oferta de diversos benefícios como:

  • Auxílio-alimentação no valor de R$ 910,08;
  • Assistência pré-escolar sendo de R$ 719,62;
  • Auxílio-transporte no valor de R$ 156,60;
  • Assistência médica e odontológica de R$232; e
  • Convênios médicos e serviço médico e odontológico interno.

Inscrições em fevereiro

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios publicou o edital para o novo concurso público do órgão na última sexta-feira (28/1). Ao todo, a seleção oferece 112 vagas, para os níveis médio e superior em diversas especialidades para os cargos de técnico e analista.

Das 112 oportunidades, 24 são destinadas aos cargos de nível médio e médio/técnico, com remuneração inicial de R$7.591,36 . As outras 88 são para candidatos com nível superior, com salários de R$12.455,30. O certame terá a Fundação Getúlio Vargas como banca organizadora.

Os servidores cumprirão jornada de trabalho será de 40 horas semanais. As contratações são estatutárias, ou seja, asseguram a estabilidade empregatícia.

O prazo de inscrição será de 7 de fevereiro a 14 de março, pelo portal da FGV. Os valores da taxa de inscrição são de R$ 80 para nível médio ou médio/técnico e R$ 120 para o nível superior. Saiba tudo!

 

Leia mais em:

Edital lançado! Especialistas te ajudam a conquistar a aprovação no TJDFT

 

*Estagiária sob supervisão de Ronayre Nunes

Assembleia Legislativa de Pernambuco pressiona por concursos para a Segurança

Publicado em Deixe um comentárioConcursos, Concursos Públicos, segurança

Karolini Bandeira*– A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) solicitou ao governo, com urgência, a realização de novas seleções para a Segurança Pública do Estado.  De acordo com o pedido, a preferência é que os novos concursos sejam abertos preferencialmente no primeiro semestre de 2022.

O intuito da solicitação é preencher vagas em vacância na Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Científica e Corpo de Bombeiros do Estado. Confira o texto na íntegra:

“Ante o exposto, faço apelo ao Exmo. Governador do Estado de Pernambuco, Sr. Paulo Câmara; ao Exmo. Secretário de Defesa Social do Estado de Pernambuco, Sr. Humberto Freire; à Secretária de Administração do Estado de Pernambuco, Sr.ª Marília Lins; ao Exmo. Secretário de Planejamento e Gestão do Estado de Pernambuco, Sr. Alexandre Rabêlo; ao Exmo. Secretário da Casa Civil do Estado de Pernambuco, Sr. José Neto; no sentido de que sejam realizados, com a máxima urgência e preferencialmente no primeiro semestre de 2022, novos concursos públicos para recompletamento do efetivo da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Civil e Polícia Científica do Estado de Pernambuco.”

PCPE não tem concurso há mais de cinco anos

Das corporações citadas, a Polícia Civil é a com quadro de servidores em estado mais crítico. A última seleção para a PCPE foi aberta em 2016 e ofertou vagas para s carreiras de delegado, escrivão e agente. Foram 650 vagas efetivas distribuídas por todo o estado. Na época, os ganhos iniciais da carreira chegavam a R$ 9.069,81.

*Estagiária sob supervisão de Ronayre Nunes

Censo 2022: IBGE lança contagem regressiva para início da coleta

Publicado em Deixe um comentárioConcursos, Concursos Públicos, Governo federal, temporário

Karolini Bandeira*- O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) entrou em contagem regressiva para a realização da coleta do Censo Demográfico 2022. Nova ferramenta da instituição, o contador eletrônico foi lançado nesta terça-feira (1°/2) e está disponível para consulta no site do IBGE.

Os processos seletivos abertos para contratação temporária dos profissionais já estão em andamento e as primeiras fases avaliativas serão realizadas em abril. As provas serão aplicadas em 10 de abril e o resultado final da seleção está previsto para 20 de maio. Os 183.021 recenseadores e 23.870 agentes censitários iniciarão a coleta da pesquisa em 1° de agosto.

“O contador é a forma que encontramos não só de marcar essa data tão significativa para nós, que é o início da coleta, mas também uma oportunidade para motivar o público interno do IBGE para esse importante trabalho, bem como sensibilizar o público externo, ou seja, a população brasileira, cujo engajamento é igualmente necessário para a realização da pesquisa”, comentou a coordenadora de Marketing do IBGE, Izabelle Oliveira.

A contratação de agentes terá duração de cinco meses, enquanto o contrato para a função de recenseador tem previsão de duração de três meses. Os contratos poderão ser prorrogados com base nas necessidades do instituto. Saiba mais sobre cargos e seleção! 

*Estagiária sob a supervisão de Vinicius Nader

IBFC vence primeira etapa da escolha para realizar concurso do TJMG

Publicado em Deixe um comentárioConcursos, Concursos Públicos, Tribunal de Justiça

As empresas ainda podem entrar com recurso contra o resultado

Karolini Bandeira* — A escolha de banca organizadora para o próximo concurso do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) foi iniciada. Conforme pregão eletrônico publicado, nesta terça-feira (1°/1), as empresas já apresentaram as propostas e vencedora da primeira etapa da escolha foi o Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC).

A empresa apresentou a melhor proposta para o TJMG mas as instituições ainda têm a fase de recursos. Segundo o edital de licitação, será concedido o prazo de três dias úteis para as outras organizadoras entrarem com recursos, caso queiram.

Publicado em janeiro, o projeto básico da seleção revela alguns detalhes do edital de abertura, como as fases avaliativas, o conteúdo programático das provas e as especialidades dos cargos ofertados.

O cargo de oficial judiciário terá como requisito nível médio/técnico. Confira as áreas:

  • Oficial de justiça (nível médio)
  • Assistente técnico de controle financeiro (nível técnico em contabilidade)

No nível superior, o concurso abrirá vagas como analista judiciário nas seguintes áreas:

  • Administrador (graduação em Administração ou Gestão Pública)
  • Analista de Tecnologia da Informação (graduação em Tecnologia da Informação e experiência mínima de dois anos na área)
  • Analista Judiciário (graduação em Direito)
  • Assistente Social (graduação em Serviço Social)
  • Bibliotecário (graduação em Biblioteconomia)
  • Contador (graduação em Ciências Contábeis)
  • Enfermeiro (graduação em Enfermagem)
  • Engenheiro Civil (graduação em Engenharia Civil)
  • Engenheiro Eletricista (graduação em Engenharia Elétrica e registro no órgão competente);
  • Engenheiro Mecânico (graduação em Engenharia Mecânica e registro no órgão competente);
  • Médico (graduação em Medicina)
  • Psicólogo (graduação em Psicologia)
  • Revisor Jurídico (graduação em Letras ou Direito)

Os ganhos iniciais para oficial judiciário será de R$ 2.986,57. Já para analista judiciário, será de R$ 4.677,09. Os servidores do TJMG também terão benefícios como auxílio-alimentação de R$ 1.100, auxílio-transporte de R$150 e auxílio-saúde.

De acordo com o projeto básico, a estimativa é que o concurso atraia 130 mil candidatos, sendo 100 mil para cargos de nível médio e 30 mil para nível superior. A taxa de inscrição terá o valor de R$ 80 para oficial e R$ 100 para analista. Saiba mais detalhes!

*Estagiária sob supervisão de Ronayre Nunes