Receber bem no fim do ano requer planejamento por parte do anfitrião
anfitriao Receber bem no fim do ano requer planejamento por parte do anfitrião Receber bem no fim do ano requer planejamento por parte do anfitrião

O fim do ano e suas inevitabilidades (Parte 1)

Publicado em Comportamento

Uma ajuda para lembrar que nos esperam mudanças de rotina, hábitos e humor — um pequeno guia para (tentar) descomplicar o fim do ano.

Com dezembro se aproximando, já dá para sentir no ar um ainda leve cheiro de novidades no rotineiro dia-a- dia de todos, especialmente de quem tem por hábito receber hóspedes para comemorar datas como manda o figurino – com festas, mesa farta, adega com bebidas de respeito e geladeira com sucos e refrigerantes.

Claro que me dirijo aos menos precavidos, a turma que adora “viver perigosamente” e deixa para a última hora organizar as coisas para receber convidados e preparar o rega-bofe que as celebrações do mês que encerra o ano exigem. Os organizados já estão com tudo pensado e preparado há meses, sobrando apenas a leve preocupação de algum hóspede chegar com uma surpresa – trazendo a tiracolo mais alguém.

Problema momentâneo – quem é “certinho” não fica de cabeça quente mais do que dois minutos, o tempo de passar o imperceptível susto e encontrar solução para o contratempo.

Muito bem. Passemos aos deveres de quem abre as portas de casa. Antes de mais nada, há que ter em mão, checada com confirmações, a lista de convidados – por causa da inevitável troca de presentes que a data exige – para finalmente sair por aí com talão de cheques, cartões de crédito ou dinheiro vivo, entrando e saindo de lojas que a esta altura já estão com vitrines e prateleiras repletas de objetos a preços de lançamento, ou seja, altos.

A época do fim do ano é repleta de festividades em várias casas
A época do fim do ano é repleta de festividades em várias casas

A parte boa? Por agora dá para caminhar atrás de preços melhores. Em poucos dias a coisa vai mudar e enfrentar multidão, correr o risco de ser não muito bem atendido e contentar-se com o que sobra é extremamente desagradável. Faz mal ao bolso e a alma.

O lance é “racionalizar” a lista de mimos, priorizar presenteados que por nada desse mundo podem deixar de ser agraciados (afilhados, parentes e amigos muito chegados, filhos e um ou outro comensal de convívio ocasional que, já se sabe, cumpre seu papel de “convidado” e leva lembrancinhas ou lembrançonas para os anfitriões).

Ainda dá tempo de fazer boas compras de presente com tranquilidade
Ainda dá tempo de fazer boas compras de presente com tranquilidade

Vale lembrar que é uma temeridade, nesses momentos perigosos de compras para cumprir a socialmente convencionada troca de presentes, agredir o bolso, a carteira ou a conta bancária. Traduzindo: cuidado para não gastar mais do que pode, endividar-se para “não fazer feio” e ainda por cima, correr o risco de ser taxado(a) de exibido(a).

O remédio? Correr atrás de lembrancinhas, receber a turma com sorriso e braços abertos e jamais se esquecer que “os hóspedes e os convidados, por piores que sejam, são sempre melhores que os donos da casa”. Como já diziam os antigos.