Deputados de SP aprovam lei anticobaia

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Projeto segue agora para a sanção do governador. A lei anticobaia proíbe uso de animais vivos em experimentos universitários que podem gerar dor e incapacitação

 

Perninha foi cobaia em uma universidade. Devido às experiências que foi submetido, o cachorro têm muitas sequelas e dores.
Perninha foi cobaia em uma universidade. Devido às experiências que foi submetido, o cachorro tem muitas sequelas e dores  Crédito: Divulgação 

 

A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo aprovou o PL 706/2012,  chamado ‘Lei AntiCobaias’. “O projeto é um sonho antigo da proteção animal, que irá poupar muitos animais de angústias, dor, sequelas e até a morte”, disse o autor, deputado Feliciano Filho (PSC-SP). “O PL foi elaborado conjuntamente com a 1ª Comissão Permanente Antivivissecção do Brasil, criada por mim em 2012. Desde então, tenho trabalhado muito para conseguir aprová-lo em todas as comissões. Agora, o projeto segue para sanção ou veto do Executivo estadual. Esperamos que o governador Geraldo Alckmin tenha a sensibilidade e o discernimento de sancioná-lo,” ressaltou o deputado.

De acordo com o parlamentar, uma lei federal já proíbe a vivissecção, desde que existam métodos alternativos.  “Diversos estudos comprovam que alunos que utilizam processos substitutivos desenvolvem um aprendizado tão ou mais efetivo, tornando-se profissionais até mais qualificados do que aqueles que fazem uso de animais” – ressalta.

“Além disso, estudos comprovam que o estresse provocado nos alunos durante os procedimentos com animais vivos, pode prejudicar sua capacidade de aprendizagem”, destaca Feliciano Filho. “A utilização de animais vivos tem o potencial de dessensibilizar o estudante, podendo fazê-lo perder o senso de reverência e respeito pela vida. A utilização de métodos substitutivos condiz com a formação de profissionais mais sensíveis e humanitários” – conclui o parlamentar.