Azar? Nada disso: gato preto traz desconto

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A primeira sexta-feira 13 do ano é uma oportunidade de combater o preconceito com gatos pretos. Segundo organizações de bem-estar e resgate animal, nesta data, os bichanos que vivem nas ruas sofrem ainda mais episódios de crueldade. Um levantamento realizado com 18 ONGs, entre dezembro/2022 e janeiro/2023, pela petshop online Petlove mostra que, do total de gatinhos para adoção, 21% são pretos. Muitos, segundo a pesquisa, são resgatados em condições de maus-tratos.

Para combater o preconceito, a Petlove fez uma parceria com a ONG brasileira Catland e vai distribuir cupons de descontos relacionados a alguns dos bichanos que estão aguardando, na instituição, por uma família repleta de amor. Os vouchers trarão os nomes, focinhos e histórias de cada pet, como a Colin, uma gata timida com mais de 7 anos, e o Justin Alexander, um carinhoso gatinho com cerca de 4 anos e que sofre de Felv (leucemia felina). Além de incentivar a adoção dos bichanos pretos, os cupons vão oferecer até 50% de descontos em itens selecionados especialmente para felinos. Os tutores que adotarem os gatos pretos da Catland ganharão um ano de plano de saúde.Precisamos desconstruir os mitos que envolvem os gatos pretos – que nada têm a ver com azar ou má sorte. Isso só contribui para a disseminação do preconceito e, por consequência, dos maus tratos e abandono desses animais, que muitas vezes passam anos aguardando um novo lar nos abrigos, chegando até mesmo ao fim da vida sem nunca encontrar um tutor”, comenta Jade Petronilho, médica-veterinária e coordenadora de conteúdo da Petlove. De acordo com a Catland, os gatos pretos detém a segunda colocação de menos adotados na história da ONG.

Como parte da campanha Black Cat Friday, que foi premiada em 2022, a petshop online também vai dar 50% de desconto em alguns produtos para gatos, como rações, petiscos, medicamentos, brinquedos e arranhadores, entre outros.

Crédito: Wikipedia Commons

 

Além disso, para o período, a Petlove apresenta uma nova protagonista, Agatha, a gata conselheira, que será a porta-voz da ação de cunho social e da dinâmica de descontos relevantes para os tutores de gatos. Estrelado pela felina, o filme da Black Cat Friday, desenvolvido pela CP+B, endereça, de forma leve e bem-humorada, a importância da desconstrução dos mitos infundados que envolvem os gatos pretos e estará disponível nos canais oficiais da marca e nas redes sociais.

SERVIÇO:
Campanha Petlove – Black Cat Friday 2023
Data: 13 de janeiro
Promoção: Descontos de até 50% em itens selecionados para gatos
Site: www.petlove.com.br

Quais plantas o pet pode comer?

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Descubra em quais espécies o melhor amigo pode mexer, sem risco para a saúde

Crédito: Rawpixel.com

 

Se você é daquelas pessoas que amam plantas e animais, é importante saber quais espécies podem conviver em harmonia com os bichanos e quais podem ser tóxicas. Já que, geralmente, os pets adoram plantas, seja por serem filhotes, por curiosidade, pelo sabor e até por algum desconforto gastrointestinal. Mas, o mais importante é que eles podem viver em harmonia! Para isso, a paisagista Renata Guastelli preparou uma lista de plantas inofensivas e que podem trazer ainda mais cor e sabor para sua casa… e para o paladar do seu animalzinho de quatro patas!

Para começar: as saborosas ervas aromáticas e hortaliças, que podem ser cultivadas dentro de casa mesmo. Pode apostar com tranquilidade em:

  • Alecrim
  • Capim-limão
  • Coentro
  • Erva-do-gato
  • Hortelã
  • Manjericão
  • Manjerona
  • Salsa
  • Sálvia
  • Tomilho

Já para as plantas e vegetações ornamentais, estão liberadas:

  • Amor Perfeito: supercoloridas na decoração e comestíveis até para os humanos, que utilizam em saladas e sobremesas.
  • Bambu: não tóxicas e está em alta na decoração, fica bonita em arranjos, vasos e jardineiras, além de poderem ser cultivados na terra ou até na água e gosta de sombra
  • Bromélia: apesar de não ser uma planta comestível, ela não é tóxica para cães e gatos. As lindas flores também são fáceis de cultivar porque não precisam de muita luz e são ideais para dentro de casa.
  • Camomila: lindas e delicadas, as flores da Camomila podem ser ingeridas pelos pets e por humanos, em chás.
  • Lavanda: além de deixar o jardim lindo e aromático, ela não faz mal para os bichinhos. Além de poder ser usada em chás, saladas e doces.
  • Malva-branca: é uma planta ornamental não tóxica para gatos e cães e se vai muito bem em ambientes pequenos, como vasos e jardineiras. Ela pode ser deixada sob o sol constante.
  • Orquídea: elas não são tóxicas, mas será uma pena se o seu bichinho comer uma flor!
  • Violeta perfumada: é Viola odorata, uma plantinha que exala aroma intenso e muito utilizada para ornamentar jardins e canteiros. Suas folhas são muito utilizadas em saladas, mas também podem ser servidas em receitas doces. Mas, atenção: violeta comum é extremamente tóxica para cães e gatos.

E atenção para aquelas que são venenosas e que devem ser colocadas em local seguro – para os animais e para as plantas ficarem longe de mordidas! O melhor local para essas espécies é onde nenhum animal possa circular livremente.

  • Antúrio
  • Azáleia
  • Bico-de-papagaio
  • Comigo-ninguém-pode
  • Copo-de-leite
  • Coroa-de-cristo
  • Costela-de-Adão
  • Espada-de-São-Jorge
  • Espirradeira
  • Hera
  • Jiboia
  • Lírio
  • Mamona
  • Violeta

Atenção ao peso do melhor amigo

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Considerada uma das principais doenças que acometem os cães sedentários, a obesidade é uma condição séria que merece atenção dos tutores. Caracterizada pelo excesso de peso, a obesidade apresenta, ainda, outros sinais como o cansaço fácil ao tentar andar ou correr, dificuldade para se levantar e se locomover, dificuldade respiratória e outros agravantes que podem aparecer com o decorrer do tempo, como a diabetes, a dor nas articulações e problemas do trato cardíaco.

Crédito: divulgação

 

De acordo com Aldo Macellaro Jr., médico veterinário e proprietário do Clube de Cãompo, algumas medidas simples como o controle da alimentação e a prática de exercícios físicos podem ajudar a prevenir e contornar os quadros de obesidade nos cães. “Alguns tutores optam por alimentar seus pets com ração, outros com alimentação caseira e natural, mas em todos os casos, é preciso administrar a quantidade ideal diária, de acordo com o porte, a idade e as necessidades específicas de cada animal. Deixar água à disposição também ajuda a controlar a sensação de fome. É preciso evitar os petiscos em excesso e não ceder aos pedidos de comida durante as refeições dos tutores também”, explica.

Quanto à prática de exercícios, Macellaro Jr. pontua que todas são válidas, desde as caminhadas até outras mais intensas como a natação e o agility. “O importante é manter uma frequência diária ou de pelo menos três vezes na semana para que o pet esteja sempre ativo. Vale pontuar que cada animal tem um ritmo e talvez se adeque a alguma atividade específica. Cães obesos podem sentir dores, então, é preciso dosar a intensidade dos exercícios e o tempo de prática. Evitar horários em que o sol é mais quente, assim como a realização das atividades logo após as refeições são medidas básicas para garantir a saúde e o bem-estar dos animais”, pontua.

Corgis: os súditos mais fiéis

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Crédito: AFP

Os corgis da rainha Elizabeth II foram os servos mais leais da monarquia, proporcionando à rainha companhia doméstica por quase um século, até sua morte, aos 96 anos, no dia 8 de setembro.

A rainha e seus corgis são tão parte da memória britânica quanto chá e bolo. A família real tornou popular a pequena raça de pernas curtas originária do País de Gales que passou um tempo ameaçada.

Os pequenos cães cor de areia com orelhas pontudas eram uma presença permanente na corte de Elizabeth II, seguindo-a por todos os cômodos do Palácio de Buckingham, além de aparecer em fotos e retratos oficiais.

Eles ainda ganharam um papel no vídeo que a rainha estrelou ao lado do ator Daniel Craig, interpretando James Bond, para a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres 2012.

A rainha parou de criar corgis quando completou 90 anos para não deixá-los órfãos após sua morte. A morte em 2018 de Willow, o último de seus corgis, encerrou a dinastia.

Mas em fevereiro de 2021, seu filho Andrew deu a ela dois pequenos dorgis – uma mistura de dachshund e corgi -, Muick e Fergus, para animá-la durante a internação de seu marido, o príncipe Philip, que morreu pouco depois, em 9 de abril.

Elizabeth II encontrou conforto caminhando com eles pelos terrenos do Castelo de Windsor, mas Fergus morreu inesperadamente em maio daquele ano.

A rainha amava tanto seus corgis que supervisionava pessoalmente sua dieta diária, de acordo com o livro de Brian Hoey “Pets by Royal Appointment”, que traça os animais de estimação da realeza britânica desde o século 16.

Um funcionário preparava o jantar dos cães, composto por um bife e um peito de frango, que era servido todos os dias às 17h em ponto. A própria rainha chegou a servir o banquete.

Em seu livro, Hoey sugere que a monarca preferia a companhia de animais à de humanos. A realeza “desconfia de quase todos fora de sua própria família, então as únicas criaturas em que realmente confiam não são da espécie humana”, disse ele.

Mas nem todos no Palácio de Buckingham tinham o mesmo entusiasmo. Dizem que o príncipe Philip era avesso a esses animais porque eles latiam muito, de acordo com Hoey.

A rainha criou dezenas de corgis em vida e alguns deles se tornaram fonte de dor. Um de seus favoritos, Pharos, teve que ser sacrificado depois de ser violentamente atacado pelo bull terrier inglês de sua filha, a princesa Anne, em 2003.

Ameaçada de extinção em 2014, quando apenas 274 exemplares foram registrados, a raça vivenciou um renascimento quando anos depois a produtora de televisão Netflix os retratou ao lado de Elizabeth II na série de sucesso “The Crown”, que narra seu reinado.

Assim, os corgis voltaram à moda. Desde que a primeira temporada foi ao ar em 2017, os registros de filhotes de corgis aumentaram constantemente, quase dobrando entre 2017 e 2020, de acordo com o Kennel Club, a maior organização de saúde canina britânica. Em 2018, a instituição conseguiu removê-los da lista de raças de cães em perigo de extinção.

(Da Agência France-Presse)

Pet a bordo

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Crédito: Publicdomain.com

Levar um animal de estimação em uma viagem de avião não é tão simples. Existem diversas regras sobre o transporte e é necessário preparar o pet semanas antes, pois ele precisa se acostumar com o pequeno espaço que permanecerá durante horas. Algumas pessoas não têm coragem de deixar o cachorro ou gato no bagageiro e decidem levá-los na cabine, ao seu lado. Mas como deixá-los calmos para não incomodarem os outros passageiros?
“O animal deve passar por um processo de adaptação para se sentir seguro durante o voo. Por exemplo, ao comprar a caixa de transporte do tamanho ideal, a deixe aberta em um local visível para o pet explorar e se familiarizar com o espaço. Também é importante brincar com o gato ou cachorro quando ele estiver dentro da caixa, assim como oferecer comidas, mostrando que receberá atenção quando necessário. A última dica é fechar a portinha para ele se acostumar. Comece com alguns minutos de permanência e aumente aos poucos”, explica Thaiza Tavares, professora do curso de Medicina Veterinária do UNINASSAU — Centro Universitário Maurício de Nassau Recife, campus Graças.
Outras dicas são viajar com o pet de banho tomado para evitar mal cheiro no ambiente fechado e unhas aparadas para ele não se machucar, oferecer alimentos leves e água horas antes do embarque para evitar enjoos e colocar um tapete higiênico dentro da caixa de transporte. O tutor também deve hidratar o animal no aeroporto e depois da viagem, assim como passear e brincar antes do voo.
“Antes de comprar a passagem do pet, confirme se a companhia aérea aceita transportá-lo e, em seguida, o leve para uma consulta no veterinário para saber se a viagem não prejudicará sua saúde. Com a autorização do profissional, escolha trajetos curtos para diminuir o tempo do cachorro ou gato no avião, evitando crises de ansiedade e desidratação”, conclui Thaiza.

Sobe para 15 o número de cães supostamente envenenados por petisco

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Crédito: Reprodução

 

Sobe para 15 o número de cães mortos supostamente após consumir petiscos das marcas  Dental Care, Every Day e Petz Snack Cuidado Oral – os três são de fabricação da empresa Bassar. Em Minas Gerais, nove animais faleceram. Em São Paulo, tutores relataram o óbito de seis animais por falência renal, após ingerirem os produtos da marca. Também são investigados casos suspeitos no DF, Rio de Janeiro, Goiás, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Alagoas, Sergipe e Paraná.

A perícia da Polícia Civil de Minas confirmou nesta sexta-feira (2) a existência de monotilenoglicol em um dos petiscos consumidos por nove cachorros  que morreram em Minas Gerais. O laudo de necrópsia, feito pelo Hospital Veterinário da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), apontou que o estado clínico que levou os cães a óbito é “altamente sugestivo” de intoxicação por etilenoglicol, substância proibida em alimentos.

O monoetilenoglicol foi uma das substâncias tóxicas encontradas na cerveja Belorizontina, da Backer, em Belo Horizonte, em 2019. O produto faz parte da mesma “família” do dietilenoglicol, também encontrado na bebida, e responsável pela intoxicação de 29 pessoas, sendo que dez delas morreram.

Diante dos riscos iminentes à saúde de animais, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) determinou a interdição da fábrica Bassar Indústria e Comércio Ltda, em Guarulhos (SP), e o recolhimento nacional de todos os lotes de produtos da empresa. O Mapa coletou as amostras dos produtos, que estão sendo encaminhadas aos laboratórios do Ministério para análise. 

Veja a nota da Bassar Pet Food: 

“A Bassar Pet Food informa que interrompeu a produção de sua fábrica até que sejam totalmente esclarecidas as suspeitas de contaminação de pets envolvendo lotes de seus produtos. A empresa também está contratando uma empresa especializada para fazer uma inspeção detalhada de todos os processos de produção e do maquinário em sua fábrica, em São Paulo.

De modo preventivo, a companhia já estava recolhendo os lotes de duas linhas de alimentos, mas procederá agora ao recolhimento de todos os produtos da empresa nacionalmente, conforme determinação do Ministério da Agricultura, Pecuário e Abastecimento.

A Bassar esclarece que ainda não teve acesso ao laudo produzido pela Polícia Civil de Minas Gerais, mas está colaborando totalmente com as autoridades desde o início dos relatos sobre os casos. A empresa enviou amostras de produtos para institutos de referência nacional para atestar a segurança e conformidade de seus produtos sob investigação.

Além disso, acionou todos os seus fornecedores para que façam o rastreamento dos insumos utilizados para afastarem a hipótese de algum tipo de contaminação.

A empresa está solidária com todos os tutores de pets – nossos consumidores e razão de nossa empresa existir. Somos os maiores interessados no esclarecimento do caso. Por isso, a empresa vem tomando todas as providências para investigação dos fatos. Os consumidores podem tirar dúvidas pelo e-mail sac@bassarpetfood.com.br”

(Com informações do Estado de Minas)

Crise convulsiva: o que é

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Diariamente, as clínicas veterinárias recebem muitos pets com crises convulsivas (também chamadas de crises epilépticas), mas entender o que causou essa condição é tão importante quanto a rápida avaliação de um especialista. O primeiro atendimento em uma crise tem como objetivo estabilizar o paciente e tirá-lo do risco de sequelas neurológicas e morte. Depois de estabilizado pelo médico veterinário (clínico geral, plantonista ou intensivista), aí sim é essencial a avaliação de um veterinário especialista em neurologia para que a causa seja investigada e a prescrição do tratamento mais indicado para o pet seja realizada.

A epilepsia é um distúrbio do sistema nervoso central caracterizada pela predisposição em gerar crises recorrentes e espontâneas, causada por descargas ou impulsos elétricos incorretos emitidos pelos neurônios. Esse distúrbio neurológico ocorre com frequência em cães e gatos, mas, se tratado corretamente, a epilepsia pode ser controlada e o pet poderá levar uma vida normal, com poucas ou sem restrições.

“A epilepsia não é uma doença, é um sintoma. Por isso, é muito importante entender o que está causando as crises no animal. “As crises epilépticas não tratadas ou incorretamente tratadas podem ter um impacto significativo na longevidade e na qualidade de vida do pet”, afirma Raquel Cantarella, neurologista veterinária do Hospital Veterinário Veros.

Segundo a especialista, no momento da crise os sintomas mais comuns nos animais são perda total ou parcial da consciência, rigidez dos membros e pescoço, movimentos repetitivos de pedalagem, tremores musculares e faciais, vocalização, salivação excessiva, micção e defecação no ato do episódio. Outras formas menos comuns de sintomas de crise epiléptica são lambeduras repetitivas no próprio corpo, chão ou ar; momentos de ausência de consciência sem rigidez muscular e tremores faciais repetitivos.

Diagnóstico da epilepsia

O diagnóstico precisa ser feito por especialistas por meio do acompanhamento de um veterinário neurologista – profissional especializado em tratar de doenças relacionadas ao sistema nervoso – que irá identificar a doença, suas causas e indicar o tratamento correto, evitando ou diminuindo as crises convulsivas.

Para identificar o problema é preciso começar pelo levantamento do histórico de saúde do paciente e uma análise de comportamento relatada pelo tutor sobre como e quantas vezes as crises são observadas. Caso o pet seja atendido no pronto-socorro, o clínico fará o atendimento inicial, exames de check-up de rotina auxiliar na estabilização do paciente e o encaminhamento para o especialista, sendo o último responsável por solicitar exames mais específicos para conclusão diagnóstica e o correto manejo terapêutico. Exames de imagem como ressonância magnética e análise de líquor poderão ser solicitados para a visualização de órgãos internos e detectar se existe alguma alteração ou doença no encéfalo. “É importante que todos os exames sejam realizados para que possamos identificar a causa das epilepsias e indicar o melhor tratamento”, completa a neurologista.

Tratamento da epilepsia e prevenção das crises de convulsão 

Para entender se a epilepsia tem cura é necessário primeiro responder qual é a doença que está causando as crises. Porém, com tratamento correto o pet poderá ter qualidade de vida, considerando que a incidência de animais que não respondem ao tratamento adequado é baixo. Com o diagnóstico em mãos, o neurologista poderá indicar o tratamento medicamentoso mais adequado para diminuir a frequência das crises. “Outro ponto que sempre reforço com os tutores é que, no momento da crise, evitem pegar no colo, colocá-los de barriga para cima, jamais segurem o focinho ou coloquem a mão dentro da boca para abri-la ou segurar a língua. Como neste momento o paciente está sofrendo movimentos involuntários, é possível ocorrer acidentes graves ou complicações maiores”, finaliza Dra. Raquel.

Atendimento em domicílio transforma a saúde pet

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No artigo, executivo defende que a veterinária em domicílio traz mais conforto, segurança e flexibilidade no cuidado com os pets

Crédito: Freepik

 

Por Lucas Guedes*

 

Acompanhando novos modelos de trabalho, assim como a popularização de soluções voltadas para o ambiente digital, a veterinária tem passado por grandes mudanças ao longo dos últimos anos. Claro, sempre em prol de uma relação mais positiva entre veterinários e donos de pets, no intuito de garantir que todas as pendências médicas sejam resolvidas com mais agilidade e eficiência.

Um dos reflexos desse movimento é o atendimento em domicílio! Hoje, cuidar da saúde dos animais não precisa ser um processo trabalhoso e estressante, dada a possibilidade de se contar com o suporte veterinário em casa, com horários flexíveis e profissionais de excelência reconhecida pelo mercado.

Isso passa, diretamente, pela utilização de sistemas inovadores, que facilitem o acesso a veterinários de acordo com a região do paciente, considerando, também, as mais diversas especialidades. Encontrar o aplicativo ideal para resguardar a saúde pet é um ponto de partida bem-vindo para transformar o cotidiano de cuidados com os bichinhos.

Um olhar próximo e humanizado para a veterinária

Para o veterinário, visitar o animal em seu local de conforto traz vantagens importantes. Além da comodidade, a tendência é de que o pet permaneça tranquilo e confiante, facilitando a realização de exames e procedimentos específicos. Outro ponto interessante é a proximidade com a realidade do paciente, o que torna o atendimento muito mais humanizado.

A gente sabe que o trajeto até à clínica veterinária pode ser extremamente complicado. Para donos de pet, não é novidade alguma lidar com situações de estresse elevado, riscos de infecções e contaminação no contato com outros animais. Aqui, a ideia é justamente simplificar etapas que não devem, obrigatoriamente, oferecer ainda mais dificuldade para um momento que já é de forte expectativa e preocupação.

 

Tendência é consolidação da modalidade

Consultas de rotina, vacinação, diagnósticos, exames, ou até mesmo serviços especializados, atualmente, a veterinária em domicílio tem plenas condições de abraçar necessidades com qualidade, dinamismo e o respaldo técnico de profissionais atualizados – que, inclusive, possuem mobilidade para levar equipamentos e ferramentas que auxiliem nas atividades.

Não por acaso, a tendência é de que a modalidade continue a ocupar um espaço de destaque no segmento, expandindo seu alcance para novas regiões do Brasil. O futuro da veterinária já começou! E tem na tecnologia uma aliada de valor para encontrar métodos que valorizem e preservem a saúde animal.

Por fim, entendo que as contribuições proporcionadas pelo atendimento em domicílio justificam, na prática, uma atenção especial por parte de todos os envolvidos, para que esse braço da veterinária atinja cada vez mais pessoas. Dessa forma, o maior beneficiado será o próprio pet, e claro, quem se preocupa e prioriza seu bem-estar.

*Lucas Guedes é CEO e fundador da Vets. Com mais de 20 anos de experiência no meio corporativo, o executivo consolidou sua carreira em segmentos como o Marketing, Comunicação, Projetos, Digital e Comercial.

Leishmaniose: prevenir é mais fácil que tratar

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Agosto é o mês de conscientização sobre a prevenção da leishmaniose visceral, doença bastante comum em cães no país. De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 16 mil casos foram registrados entre 2016 e 2020, resultando em mais de 1,2 mil mortes em praticamente todos os estados do país. Para cada caso confirmado em pessoas, estima-se que existam 200 cães infectados.  “O problema é ainda maior, pois, por ser uma zoonose, ela também afeta a vida humana”, explica o médico-veterinário Jaime Dias, da Vetoquinol Saúde Animal.

O médico veterinário explica que a doença é provocada por um protozoário do gênero Leishmania, transmitido pela picada do mosquito-palha, cujo nome científico é Lutzomyia longipalpis.  “Esse mosquito está presente em todas as regiões. Eles costumam picar cães e as pessoas para se alimentar, transmitindo desta forma a doença “, detalha Jaime Dias.

Para identificar a doença nos cães, alguns sintomas podem servir de alerta: desânimo, fraqueza, perda de apetite, emagrecimento progressivo, perda de massa muscular, descamações na pele, feridas no focinho, orelhas, região das articulações e cauda, além de perda de pelos, crescimento exagerado das unhas, vômito e diarreia. Todo esse conjunto de sintomas afeta sensivelmente a qualidade de vida dos cães, podendo inclusive evoluir para sua morte.

“Identificar a doença não é tão simples, além dos sinais clínicos, exames laboratoriais são importantes para confirmar a suspeita desta grave enfermidade que também pode acometer importantes órgãos internos como baço, fígado e rins. Por isso, a prevenção da doença se torna essencial, assim como a consulta periódica a um médico-veterinário, evitando sofrimento aos nossos tão fiéis companheiros”, destaca o especialista da Vetoquinol.

Para prevenir a leishmaniose visceral, é preciso manter o mosquito-palha longe dos pets, quebrando o ciclo de transmissão de cão para cão e de cães para seres humanos. Um dos médotodos preventivos é o uso de coleiras antiparasitárias, diz o médico veterinário.  Em alguns municípios elas fazem parte de campanhas públicas do controle da leishmaniose visceral.

Como fazer a transição para AN

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Na busca por um estilo de vida mais saudável para os pets, os tutores têm optado por soluções que trazem mais qualidade na hora de comer dos seus companheiros. Uma das alternativas procuradas é a Alimentação Natural (AN), uma dieta que vem ganhando espaço na rotina dos donos que escolheram substituir a alimentação convencional a base de rações por vegetais, carnes e frutas frescas.

De acordo com a médica veterinária do EcoCão Espaço Pet, Nicole Cherobim, para  AN ser considerada uma dieta balanceada, ela precisa ser elaborada e prescrita por nutricionistas veterinários, que consideram todas as necessidades do animal e incluem ingredientes naturais e suplemento específico que irão garantir a saúde do animal.

Para ajudar a entender um pouco mais sobre essa dieta, a médica compartilhou seis recomendações para aplicá-la na rotina do pet:

1 – Consulte um médico ou nutricionista veterinário 

Antes de começar a colocar esses alimentos à disposição do animal, é essencial que o mesmo seja submetido a uma avaliação nutricional. Depois de conhecer o histórico do pet sobre os hábitos do animal, o profissional elaborará um cardápio considerando sua idade, sexo, raça, condições de saúde, atividades físicas e as possíveis restrições alimentares.

2 – Introduza pouco a pouco a nova alimentação

Normalmente, a introdução da AN começa a partir da inclusão de legumes, verduras, frutas, carnes, ovo e óleos naturais na rotina e são separadas em subcategorias: (1) dietas cruas ou BARF (Biologically Appropriate Raw Foods – ou Alimentos Crus Biologicamente Apropriados), como carnes cruas e legumes crus; (2) dietas parcialmente cozidas e dietas cozidas, que permitem diferentes formas de preparo para servir ao animal de estimação.

3 – Separe e reserve os alimentos do pet para as refeições

Mesmo que as frutas e legumes façam parte da alimentação humana, é importante reforçar que, neste tipo de dieta, o preparo deve ser exclusivo para eles e nunca compartilhado, já alguns condimentos naturais da nossa alimentação não devem ser incluídos na deles. Para levar um pouco mais de sabor para a refeição, é possível incrementá-la com uma pitadinha de sal. Por isso, o tutor precisa tomar cuidado para não oferecer o que ‘está na geladeira’, relaxando no preparo do alimento.

4 – Misture rações e a nova alimentação

Apesar dos benefícios diretos na saúde do animal, como a possibilidade de consumir alimentos sem conservantes, frescos e não processados, que ajudam no paladar do pet, o equilíbrio é a chave para o sucesso deste tipo de introdução. No começo, misture as frutas, legumes e outros alimentos presentes na AN na ração comum. Muitas vezes, a AN é sugerida para o pet como alternativa a para animais alérgicos à ração. E tenha em mente que,  mesmo que a versão natural  seja uma boa opção, ela precisa estar acompanhada da suplementação indicada pelo nutricionista ou veterinário.

5 – Substitua os petiscos por frutas e legumes

No dia a dia, principalmente na hora dos petiscos, o tutor pode experimentar substituir os tradicionais snacks por banana, maçã sem sementes, brócolis, cenoura, beterraba e entre outros. Apenas é necessário observar os sinais do animal para possíveis casos de intolerância ou alergias.

6 – Tenha cuidados especiais com a saúde bucal

Também é preciso se manter atento à saúde bucal deles, por conta da alimentação mais úmida, aumenta também o acúmulo de resíduos e isso implica em cuidados redobrados com a manutenção dos dentes.