O cofre desse gatinho tem mais dinheiro que o seu

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Com as patinhas ágeis, Mr. Whines-A-Lot arranca notas dos transeuntes, que param para brincar com essa fofa bolinha de pelos. O gato gatuno virou atração local e já arrecadou mais de 100 dólares

Sir Whines-A-Lot: patinhas rápidas garantem que o "roubo" passe despercebido Crédito: Reprodução
Sir Whines-A-Lot: patinhas rápidas garantem que o “roubo” passe despercebido Crédito: Reprodução

Do The Dodo

Durante o dia, o cotidiano desse adorável gatinho resgatado por trabalhadores da empresa GuRuStu, em Oklahoma, é parecido ao de qualquer felino. Ele pede carinho aos funcionários, faz gracinhas, tira sonecas e, quando quer, sobe no teclado dos computadores, mandando emails do tipo Abcdfdseliuetiohgoisehihosheiurhe em nome dos colegas de trabalho…

Mas, à noite, Sir Whines-A-Lot mostra as garras. E faz jus à palavra “gatuno”, que, segundo o dicionário, significa “aquele que rouba”, “ladrão”.

Um dia, ao chegar ao trabalho pela manhã, o fundador da GuRuStu, Stuard McDaniel, percebeu algumas notas de dinheiro no chão, perto da porta de vidro onde Sir Whines-A-Lot gosta de tomar banho de sol e espiar os passantes. Como o dinheiro apareceu ali foi um grande mistério — que, depois, só aumentaria.

“Isso continuou acontecendo, mas não sabíamos o porquê. Então, decidimos testar uma teoria”, contou McDaniel. “Tentamos passar a nota de dinheiro pela fresta da porta, e o gato pulou para pegar.” O dono da empresa logo supôs que Sir Whines-A-Lot estava atraindo os transeuntes para a porta de vidro, o enquanto seus colegas de trabalho não estavam por perto, levando-os a interagir com ele através da fresta.

“Eu não acho que as primeiras pessoas queriam perder seus dólares. Provavelmente, elas começavam a brincar com ele, e ele via as notas em suas mãos ou bolsos e tentava arrancá-las. Então, elas deviam achar engraçadinho, dizendo algo do tipo: ‘Oh, que divertido!”! De repente, ele dava uma mordida e arrancava a nota da mão da pessoa. Ele faz isso tão rápido que você nem percebe que aconteceu”, relata McDaniel.

Os hábitos de Sir Whines-A-Lot se tornaram uma atração local, e cada vez mais pessoas apareciam na porta para “brincar” com ele. E elas sempre perdem. “Se tornou um jogo. Custa um dólar para brincar”, diverte-se o dono da empresa.

"Meu, tudo meeeeu!" Crédito: Divulgação
“Meu, tudo meeeeu!” Crédito: Divulgação

“Quando a nota entra pela fresta, ele pisa nela, como se dissesse: ‘Esse dinheiro é meu agora’. Ele, inclusive, se joga e rola em cima das notas. “Eu nunca vi nada igual a isso!”.

Vendo que seu funcionário pet estava realmente conseguindo juntar um bom dinheiro, McDaniel resolveu dar um bom destino à soma. Ele começou a doar para a caridade, ajudando a população sem-teto. “Acho que Sir Whines-A-Lot aprova. Afinal, ele já foi um sem-teto também”, reflete. Até agora, o gatinho juntou mais de 100 dólares.

Veja o gatuno em ação:

 

Cães e tutores fitness

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Quem tem cachorro em casa caminha quase o dobro que o restante da população. Mas é preciso ter cuidado para não sobrecarregar a saúde do amigão nos exercícios, que podem lesionar ossos e articulações permanentemente

Caminhar e correr com o melhor amigo: além de prazeroso, faz bem à saúde. Crédito: Reprodução
Caminhar e correr com o melhor amigo: além de prazeroso, faz bem à saúde. Crédito: Reprodução

 

Cachorros são mesmo tudo de bom. Além da companhia fiel, eles ajudam as pessoas sedentárias a se movimentar. Diversos estudos mostram que sair para passear com o animal é a única atividade física de muita gente, principalmente de idosos. Uma pesquisa da Universidade de Victoria, no Canadá, constatou que tutores de cães andam, em média, 300 minutos a mais por semana do que quem não tem cachorro em casa, cujo tempo semanal de caminhada é de apenas 168 minutos.

Os passeios com o tutor são momentos de cumplicidade entre os dois, muito apreciados pelo animal. Mas, para garantir a saúde do melhor amigo, é bom observar cuidados e limitações. E, não se esqueça do checkup do cãozinho, para garantir passeios sempre seguros e saudáveis:

  • Durante os exercícios, ofereça água ao cachorro, mas é importante que a quantidade durante a prática não seja alta, apenas o suficiente para hidratá-lo. Caso contrário, o cão pode sofrer desconforto no sistema digestivo;
  • O cachorro nunca pode se exercitar após a alimentação, pois pode ocorrer uma torção gástrica. Espere de uma a duas horas para praticar a atividade;
  • Cães de patas curtas, como o popular salsichinha, não precisam de andar tanto quanto os maiores
  • Não faça jogging nem corrida com cães filhotes, que ainda estão em crescimento. Isso pode favorecer problemas de ligamento, artrite e displasia no quadril. Cães adultos de ossatura larga podem sofrer os mesmos problemas, quando forçados a correr;
  •  Se seu cão é daqueles que corre à sua frente, coloque ao seu lado. Não se esqueça que puxá-lo pela coleira constantemente pode provocar danos na garganta;
  • Nos exercícios aquáticos, cuidado para que ele não engula muita água! O animal pode até morrer pelo excesso. Se ele demonstrar medo, não o force para a água. E não deixe de secar bem as orelhinhas depois da brincadeira;
  • Não passeie com o cão quando estiver muito quente, pois a alta temperatura pode prejudicar a respiração, além de machucar os cochins (almofadinhas das patas);
  • Para quem gosta de vestir os animais: roupas de plástico não são apropriadas durante os exercícios, pois podem aumentar a temperatura corporal e deixar a locomoção desconfortável.

Fontes: The ASPCA Virtual Pet Behaviorist/Médico veterinário Marcello Machado, gerente técnico nacional da Total Alimentos

 

 

 

 

 

 

Um desfile santo

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Santuário São Francisco de Assis, na Asa Norte, organiza um desfile pet, no dia 30 de setembro, como parte das comemorações do padroeiro. Prepare o coração: na passarela, amiguinhos de quatro patas, com trajes franciscanos, darão um show de fofurice

"Frei Bigodes": cachorrinhos de Brasília poderão repetir o visual deste cão, acolhido por franciscanos na Bolívia
Frei Bigodes“: cachorrinhos de Brasília poderão repetir o visual deste cão, acolhido por franciscanos na Bolívia  Crédito: Reprodução

 

Ele chamava os animais de irmãos. Por isso, São Francisco de Assis é considerado o protetor da bicharada. Nada mais justo, portanto, que organizar um evento para homenageá-lo, repleto de seus irmãozinhos de quatro patas. Famoso pela bênção aos pets promovida todos os anos, o Santuário São Francisco de Assis, na 915 Norte, vai promover, pela primeira vez, um desfile de “frades” (também válido para fêmeas, é claro!) no próximo dia 30.

 

“O Santuário São Francisco de Assis é pet friendly. Então, imaginei um evento que envolvesse os animaizinhos e mostrasse um pouco mais o Santuário como esse lugar de bênção, de paz, com um pouco mais de organização. A ideia do desfile nasce como um espaço de acolhimento aos bichinhos, como acontece no dia 4 (dia de São Francisco e da bênção dos animais), e também para mostrar nossa criatividade e enriquecer os festejos de São Francisco”, diz o frei Fabrício, idealizador e responsável pelo Desfile Franciscano Pet.

Tradicional bênção, no Santuário Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press.
Tradicional bênção, no Santuário Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press.

O franciscano conta que a comunidade do Santuário está animadíssima com o evento, que acontece em 30 de setembro. “Todos ficaram surpresos com essa novidade. Muitos vão participar, seja do desfile, seja do evento, para ver como vai ser bonito”, diz.

O labrador Vitão, que já se vestiu de Harry Potter, agora vai deixar de ser bruxinho para virar franciscano. A tutora do cão, Gerlânia Moraes, está ansiosa para unir duas grandes paixões: o catolicismo e o amigão de quatro patas. “Sou muito católica e simplesmente amei a iniciativa do Santuário de promover essa benção para os nossos pets. A sensação que dá é que estarão mais protegidos”, diz. Além da bênção do dia 4, ela vai levar Vitão para desfilar no evento do dia 30 (veja a programação abaixo).

“Eu já tinha me organizado e providenciado uma roupinha de frei para o meu ‘Doidão’ ir para a benção lindo, e homenageando essas pessoas de coração tão puro que são os franciscanos. Pouco depois, eu soube do evento”, conta. “Espero que ele arrase. A paróquia está de parabéns por esta iniciativa, não consigo mensurar o quanto ficarei feliz de poder levar o Vitão para conhecer o Santuário”, diz.

Gerlânia e "frei" Vitão: presença garantida Crédito: Paulinha Leon Fotografia
Gerlânia e “frei” Vitão: presença garantida Crédito: Paulinha Leon Fotografia

 

A lhasa apso/yorkshire Malu e a shihtzu Lunna também marcarão presença na passarela do Santuário. “Todos os anos, eu tenho o costume de levar as meninas para participarem da festa de São Francisco de Assis comigo”, conta a tutora, Mariana Torres. “Então, todo 4 de outubro, eu levo elas para a missa e para receberem a bênção especial dos animais. Ao ficar sabendo dessa programação diferente que vai ter esse ano, com o desfile franciscano, fiquei muito feliz. É a primeira vez que teremos um desfile pet na igreja. Acho que vai ser um evento muito bacana, não só para a eles, mas para a gente também. Além de ser uma socialização para os bichinhos, é uma oportunidade para a gente, que é dono, conhecer outras pessoas que têm esse mesmo interesse”, avalia Mariana.

Lunna e Malu vão ao santuário todos os anos e, agora, desfilarão de franciscanas Crédito: Arquivo Pessoal
Lunna e Malu vão ao santuário todos os anos e, agora, desfilarão de franciscanas Crédito: Arquivo Pessoal

O evento vai premiar os três primeiros colocados no desfile, com diversos presentes (veja abaixo). Mas Mariana Torres explica que o espírito do desfile não é a competição. “Espero que as pessoas vão com espírito de diversão, de comemoração da festa de São Francisco, e não com o espírito de competição, de querer ganhar o desfile, ter o melhor vestido… Que possam ir para comemorar, para brincar”, afirma.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

SERVIÇO
1º Desfile Franciscano Pet
Inscrições Gratuitas na Secretaria (3447-7039) ou pelo e-mail: familiarsanfra@hotmail.com
Data: 30 de Setembro
Horários:
• Concentração: 15h30
• Desfile: 16h
• Premiações: 16h45
• Encerramento: 17h

Regras de convivência:

• Não levar fêmeas no cio;
• Seu pet fica desconfortável em aglomeração? Se sim, ele deve ficar na coleira, para desfrutarem bem o momento;
• Leve um “cata-caca” ou saquinho para recolher os dejetos do seu pet;
• Cada tutor será responsável pelo seu pet, então fique de olho para mantes uma boa convivência, harmonia e local limpo.

Critérios para seleção dos pets no desfile:

Temática Franciscana,
. Qualidade e capricho na produção dos looks (roupinhas e adereços) dos pets;
• Criatividade;
• Inteiração entre dono e pet,
. Atuação no desfile (comportamento, “truques”, desenvoltura)

Jurados: Frei Fabrício, Frei Bernardo e Frei Rogério.

Premiação:
• 1º Colocado: Uma imagem de São Francisco, uma cama para o pet com motivo franciscano, uma plaqueta de identificação, brinde da Nutrina e 01 pacote de banhos (04 banhos + 01 hidratação) da Pet Free Noroeste
• 2º Colocado: Algum mimo franciscano, uma plaqueta de identificação, uma bandana, brinde da Nutrina e 01 Banho + 01 Tosa Higiênica + 01 Kit Higiênico (refil com cata caca) da Pet Free Noroeste
• 3º Colocado: Algum mimo franciscano, uma plaqueta de identificação, brinde da Nutrina e Terceiro ganhar: 01 Banho + 01 Hidratação + 01 Kit Petisco da Pet Free Noroeste.

Apoio:
Pet Free Noroeste – CLNW 10/11 Bloco B Loja 04
Rações Nutrina
Supemercado Dona de Casa – 213 Norte

Bênção dos Animais: dia  04/10 (Festa de São Francisco de Assis)
Dia inteiro, a partir das 7h

 

A nova vida de Penni

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Penni foi vítima de abusos no primeiro ano e meio de vida. Por isso, tinha medo de tudo e todos. Até conhecer DeLuca. Ele tomou para si o desafio de ensinar à cachorrinha que ela não precisava temer o mundo. Hoje, a pit bull é muito feliz e, com o tutor, participa de aventuras radicais

 

De cão assustado a exploradora do mundo Crédito: Instagram/penidog
De cão assustado a exploradora do mundo Crédito: Instagram/penidog

 

Do The Dodo

Penni passou os primeiros 18 meses de vida trancada no porão da casa de um traficante de drogas. Ela era abusada verbalmente e fisicamente todos os dias e, quando finalmente foi resgatada, absolutamente tudo no mundo a assustava. Os protetores que fizeram o resgate temiam que a cachorrinha tivesse dificuldade para ser adotada devido a esse problema — até que ela conheceu Blaine DeLuca.

Já tinha um tempo que De Luca procurava em abrigos um cão para ser seu par perfeito. Quando ele conheceu Penni, a equipe do centro de resgate o alertou que ela era muito tímida e poderia levar tempo para se aproximar. O jovem se sentou e, bem devagar, levaram Penni até ele. Mas, em vez de se assustar, a cadelinha lambeu De Luca, deu um giro e pulou para o colo dele. Naquele momento, DeLuca sabia que Penni seria seu par perfeito.

Depois de levá-la para casa, ele percebeu que o passado de Penni tinha deixado marcas profundas, e a pobre cachorrinha tinha pavor de tudo: de pessoas a objetos inanimados.

Penni tinha medo de pessoas e objetos inanimados Crédito: Instagram/penidog
Penni tinha medo de pessoas e objetos inanimados Crédito: Instagram/penidog

” Ela estava absolutamente aterrorizada com tudo sob oSol. Foi terrível. Foi uma batalha árdua, que levou um bom tempo. Eu nem conseguiria que ela caminhasse. Ela simplesmente se sentava na esquina com a cabeça baixa. Seis meses depois, continuava sem nenhum contato visual; ela era um desastre completo nesse ponto”, conta DeLuca.

Mas o jovem se recusou a desistir. Ele fez tudo o que pode para mostrar o mundo a Penni. Os amigos levavam seus cachorros à casa dele, e DeLuca até se mudou de quarto, para dividir espaço com uma outra pessoa que tinha cães. Assim, Penni poderia aprender com eles que o mundo não era realmente tão assustador quanto lhe fora ensinado.

Nessa época, eles viviam em Nova Jersey, nos Estados Unidos, onde geralmente faz frio, o que dificulta passeios externos. O ambiente, no centro da cidade, não era muito convidativo para Penni, e provavelmente a lembrava muito de seu passado horrível. Em fevereiro de 2015, então, DeLuca resolveu radicalizar e se mudou para Las Vegas — e foi aí que tudo começou a se transformar.

O clima em Las Vegas era muito mais quente e mais calmo do que na Costa Leste, e com tantas paisagens incríveis ao seu redor, DeLuca começou a passar muito tempo do lado de fora. Toda vez que ele caminhava ou explorava o ambiente, levava Penni, e isso fez toda a diferença.

“Nesse ponto, eu realmente pude começar a ver sua mudança de comportamento”, conta. “Eu percebi o quanto ela gostava de estar ao ar livre. Dentro de casa, ela é apenas um cachorro normal, mas assim que você abre a porta para sair, mesmo que seja apenas para uma caminhada pela calçada, ela apenas vira pura felicidade.”

DeLuca começou a fazer amigos que também gostam de caminhar e explorar o mundo, e estar ao redor de pessoas ao ar livre ajudou Penni a ficar confortável com pessoas também em ambientes fechados. A cada dia, ela se tornava mais confiante, até que o pitbull aterrorizado se transformasse em um cão feliz e enérgico, que ama a vida mais do que qualquer coisa.

“Ela estava ficava aterrorizada quando alguém que andava perto dela”, recorda DeLuca. “Agora, ela vem para a porta, abanando a cauda”, comemora.

 

Convide Penni para um desafio e ela aceitará na hora! Crédito: Instagram/penidog
Convide Penni para um desafio e ela aceitará na hora! Crédito: Instagram/penidog

Agora, Penni e seu “pai” passam tanto tempo como podem, e os dois são muito aventureiros aventureiros. Eles fazem caminhadas …

Crédito: Instagram/penidog
Crédito: Instagram/penidog

 

… rappel…

Crédito: Instagram/penidog
Crédito: Instagram/penidog

 

 

… e até tirolesa.

Crédito: Instagram/penidog
Crédito: Instagram/penidog

 

Penni enfrenta cada novo desafio ansiosamente, e nunca parece ter medo. Ela confia completamente em seu pai, e vai com ele aonde for — mesmo que isso signifique estar sobre um penhasco.

A atitude de DeLuca não só ter ajudou Penni, mas também está ajudando a mudar as percepções sobre pit bulls. Quando as pessoas veem Penni descendo uma montanha, elas ficam muito surpresas, ainda mais, quando descobrem que ela é um pitbull. Sua atitude calma e confiante a fez um incrível defensor da raça, e é por isso que seu pai acabou de criar uma conta para ela no Instagram. Agora, o mundo inteiro segue as aventuras de Penni e do pai ,e testemunha o quanto a vida dela mudou — e quanto ela mudou a vida de DeLuca também.

“Nos dias em que estou querendo fazer alguma coisa e não encontro alguém para ir comigo, é maravilhoso saber que a tenho sempre”, diz o jovem. “Não houve uma única vez em que a levei para onde ela não estava animada, não estava pronta”.

Penni e DeLuca: almas gêmeas Crédito: Instagram/penidog
Penni e DeLuca: almas gêmeas Crédito: Instagram/penidog

Penni começou a vida dentro de um porão escuro, raramente conseguindo ver a luz. Ela ainda tem algumas peculiaridades e ansiedades por causa de seu passado, mas chegou muito mais longe do que alguém poderia pensar. “Eu não a trocaria por nenhum outro cachorro neste mundo”, diz o orgulhoso pai.

 

Vacinação contra raiva ainda sem previsão

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Última campanha de vacinação aconteceu há exatamente um ano. Animais precisam do reforço anual para ficar protegidos, mas GDF ainda não tem previsão para a ação em 2017. Veterinária de Brasília alerta que surto da doença pode ser devastador para humanos e animais

Animal recebendo reforço da vacina em campanha de 2014 Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Animal recebendo reforço da vacina em campanha de 2014 Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

Muitos leitores têm perguntado ao blog quando a Secretaria de Saúde do Governo do Distrito Federal (GDF) iniciará a campanha de vacinação contra a raiva, doença sem cura e com alta taxa de transmissão. Em 2016, a ação ocorreu em agosto (área rural) e setembro (área urbana), imunizando mais de 270 mil cães e gatos.

Prevista para o dia 28 do mês passado, a campanha deste ano, porém, foi cancelada em cima da hora pela Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS). Sem entrar em detalhes, o órgão informou à reportagem do Correio que a ação estava sendo reformulada, e que seria anunciada “nos próximos dias”. Isso foi em 24 de agosto. Hoje, o blog entrou em contato com a Assessoria de Imprensa da Secretaria de Saúde, pedindo informações sobre a nova data. A resposta é que ainda não há previsão.

A veterinária Lorena Bastos, clínica geral e cirurgiã da Clínica Salud Pet, lembra que um surto de raiva pode ser catastrófico. Embora a doença esteja controlada na zona urbana, o vírus ainda circula em animais silvestres. “A prevenção deve ser vista como uma questão de saúde pública”, diz. Para os que não querem correr risco, a alternativa é vacinar em clínicas particulares – a vacina, de dose única, custa em torno de R$ 50 e deve ter reforço anual.

 

” A raiva é uma zoonose (doença que pode ser transmitida dos animais para humanos) que tem em áreas urbanas os cães e gatos como o principal transmissor. Com o crescimento populacional de animais de estimação nas cidades (44,3% dos lares brasileiros tem pelo menos um cão e 17,7% tem 1 gato), a vacinação desses animais se torna indispensável, pelo risco de ocorrerem surtos graves de zoonoses como a raiva”, explica Lorena Bastos.
A doença não tem tratamento específico, e, quase sempre, é letal.  “O vírus da raiva tem uma grande capacidade de transmissão e a doença ainda não tem cura certa. Atualmente, no mundo, há somente sete  casos documentados de humanos que contraíram o vírus e sobreviveram. O mesmo risco existe para os animais, pois uma vez que contraem a doença, não há meio de tratamento eficaz”, afirma a veterinária.

Hotel recebe 900 pets em tempestade

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Estabelecimento alterou as políticas de hospedagem pet — que preveem um número máximo de animais por dia — para que nenhuma família deixasse de levar os melhores amigos com elas durante furacão Irma

 

Funcionários pareceram ter gostado muito de receber esses hóspedes Crédito: Reprodução
Funcionários pareceram ter gostado muito de receber esses hóspedes Crédito: Reprodução

 

Do The Dodo

À medida que o furacão Irma se aproximava da Flórida, muitas famílias de áreas previstas para serem ser fortemente afetadas decidiram que a coisa mais sensata a fazer seria sair de casa e se hospedar em algum hotel. Claro que muitas dessas pessoas também tinham animais de estimação, e nenhuma delas queria deixar seus amados bebês peludos para trás. E um hotel ficou particularmente feliz em receber todos os “hóspedes de quatro patas” que estavam atrás de abrigo.

"Tempestade? Que tempestade?" Crédito: Reprodução
“Tempestade? Que tempestade?” Crédito: Reprodução

O Hyatt Regency Orlando sempre se considerou pet friendly, mas levou essa política ao nível máximo de seriedade quando recebeu mais de 900 cães e outros animais de estimação, junto com suas famílias, para se abrigarem contra o furacão. O hotel tem regras referentes à hospedagem de pets, com um limite máximo de animais aceitos por dia, mas, emergencialmente, fez algumas alterações nas normas, a fim de tornar as coisas mais fáceis para as famílias desabrigadas.

Durante a tempestade, dezenas de animais de estimação podiam ser vistos no lobby, fazendo novos amigos e desfrutando de suas férias improvisadas, com os rabinhos abanando.

Embora a maioria dos pets costume ficar perturbado com tempestades, os hóspedes patudos, na verdade, pareciam estar se divertindo… Assim como os funcionários do hotel!

"Oba, que lugar legAU!" Crédito: Reprodução
“Oba, que lugar legAU!” Crédito: Reprodução

Doenças neurológicas: infecções e genética podem ser as causas

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Raças muito pequenas, como maltês, pug, pinscher e yorkshire são mais propensas a doenças neurológicas, mas nenhum animal está imune a elas. As causas variam de infecções por micro-organismos a predisposição genética

Ao notar qualquer comportamento estranho no animal, não hesite em levá-lo ao veterinário
Ao notar qualquer comportamento estranho no animal, não hesite em levá-lo ao veterinário  Crédito: Divulgação

Doenças neurológicas são, muitas vezes, enigmas na vida das pessoas, e o mesmo acontece com os animais de estimação. No Brasil, há diversas doenças infecciosas que provocam lesões no sistema nervoso de cães e gatos, como a conhecida cinomose, além de doenças inflamatórias ou autoimunes e anomalias congênitas, como a hidrocefalia. Elas podem atingir os pets em qualquer idade e qualquer raça. Contudo, os da raça toy como pug, yorkshire, maltês e pinscher são mais predispostos.

Há doenças neurológicas que são curáveis ou controláveis, como as autoimunes, a epilepsia idiopática e a doença do disco intervertebral. O tratamento indicado pelo veterinário pode ser desde clínico a cirúrgico, incluindo terapia celular. Também há opção de tratamentos alternativos, como a medicina tradicional chinesa.

De acordo com Mirela Ribeiro, médica veterinária especializada em neurologia animal, dependendo da doença, os sintomas podem variar. “Convulsões, por exemplo, são indicativas de trauma no cérebro.  Desequilíbrios podem indicar alterações no sistema vestibular ou no cerebelo; paralisias geralmente vêm de lesões na medula espinhal ou do sistema neuromuscular. Além disso, mudanças de comportamento podem ser sinais de lesões cerebrais, entre outras coisas. Por isso, o tutor deve levar o seu animal ao veterinário regularmente para acompanhar qualquer atitude suspeita”, ensina.

 

Muitos tutores ficam aflitos ao presenciar crises convulsivas, sinais comuns de problemas no cérebro. Por isso, abaixo há uma lista de procedimentos indicados e os não recomendados para agir em situações inesperadas como essa:

O que fazer:

·         Evite que o animal bata a cabeça contra paredes ou o chão;

·         Envolva-o com uma colcha ou edredom para evitar arranhões e mordidas;

·         Leve-o ao médico veterinário o mais rápido possível;

·         É recomendado manter uma pasta com exames e detalhes sobre o histórico de saúde do animal. Isso ajuda no diagnóstico.

O que NÃO fazer:

·         Não tente abrir a boca do animal ou introduzir seus dedos nela;

·         Não aplique medicamentos;

·         Não ofereça água ou comida ao animal durante a crise.

As dicas são da Comissão de Animais de Companhia do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal

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Agenda pet

armazem9h30 – Cães e gatos, tirem suas melhores roupas do armário! Vai ter desfile no Armazém Rural: é o Brasília Pet Fashion. No Armazém da 205 norte (Bloco D, loja 10). Informações:  (61) 3274-1712

 

Latidos excessivos têm solução

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Muitas vezes, latidos excessivos são demonstração de ansiedade e tédio. Enriquecer a rotina do animal com passeios, brincadeiras diárias e adestramento pode ajudar a resolver o problema

 

Luna: se você não fizer as vontades dela, essa linda yorkshire vai latir até te enloquecer! Crédito: Arquivo Pessoal
Luna: se você não fizer as vontades dela, essa fofura vai latir até te enloquecer! Crédito: Arquivo Pessoal

O latido é a forma de comunicação verbal de um cão. Exigir que ele fique quieto o tempo todo é como mandar uma pessoa não falar 24 horas por dia. “O latir do cachorro é uma das formas de soltar suas frustrações, medos e ansiedades, e preciso dizer que latir é uma condição natural do cão, é uma das suas formas de comunicação. Portanto, abolir esse ato é praticamente impossível”, observa o adestrador Andre Barbosa, de Brasília. O problema é quando essa comunicação se torna excessiva, provocando a angústia do tutor e até mesmo reclamações na vizinhança.

Uma fofa yorkshire cheia de manias, Luna, de 3 anos, é uma “latidora profissional”. “Ela late até correndo”, conta a tutora, Gabriella Costa da Silva. “Quando ela quer algo, ela late. Se o brinquedo caiu, ela late para você pegar. Aí você pergunta o que ela quer e ela late mais alto. Tem hora que cansa, porque ela não para”, diz. Mas Luna abusa do gogó mesmo é quando quer comer. “Principalmente às 18h. Você tenta brincar para distrair e ela te leva sempre para a comida dela. E late apelando, brava”, relata Gabriella.

O adestrador Andre Barbosa explica que, normalmente, o hábito do latido excessivo está associado a estresse, ansiedade, medo, ociosidade e insegurança, entre outros conflitos internos no cão. “Alguns cães latem demais para chamar a atenção, pedir carinho, proteger o território (quando existe algo perigoso ou estranho por perto), por ciúmes, excesso de estímulos, condicionamento (latir quando tocam a campainha, por exemplo), tédio, solidão e, até mesmo, depressão”, enumera.

“Nessas situações, muitas vezes é culpa do próprio dono, que, para fazer o cão parar de latir, acaba cedendo e dando o que cão quer. Ele logo percebe que basta latir para que seus donos tirem a bolinha que está embaixo do armário ou abram mais rapidamente a porta, ou deem um pedacinho do que estão comendo para ele. Assim, o animal logo percebe que, quando late, seu problema é imediatamente resolvido e, inconscientemente, os proprietários acabam ‘treinando’ o cão para latir excessivamente sempre que quiser alguma coisa”, continua Andre.

Por causa do barulho insistente de Luna, por exemplo, muitas vezes Gabriella Costa da Silva desiste de esperar a hora certado jantar e faz a vontade da cachorrinha, servindo a comida antes da hora.

Latidos excessivos também são comuns em cachorros que vivem em apartamentos e que têm pouca atividade. Foi o que aconteceu com Charlotte, uma shitzsu que, desde novinha, deixava a família enlouquecida com tanto barulho. “Bastava olhar para ela, que ela começava a latir, e latia muito mesmo. Era como se fosse estressada, de mal com a vida”, conta a tutora, Déborah Souza Oliveira Valério. Florais, calmante natural e passeios no fim da tarde ajudavam, mas não resolviam o problema. “Tivemos de pensar em outro meio de fazer com que ela se acalmasse. Pensamos que poderia ser porque ela ficava muito tempo presa, com a porta fechada. Aí, resolvemos mudar de casa”, diz Déborah.

Charlotte só melhorou com os latidos quando a família se mudou: espaço para correr e brincar
Charlotte só melhorou com os latidos quando a família se mudou: espaço para correr e brincar  Crédito: Arquivo pessoal

Ao se mudarem para um apartamento com uma varanda grande, com mais ou menos 15m de comprimento, finalmente, Déborah e o marido viram resultado. “Lá, ela pode correr à vontade. Isso foi crucial. Mudou o comportamento dela de maneira notória. Hoje, ela late quando vê cachorro passando na rua, mas não late por nada. Percebi que o motivo dela ser daquele jeito é que ela se sentia presa, não conseguia ver nada lá fora, e isso a deixava agoniada.”

Quem não pode se mudar tem algumas opções para minimizar os latidos. “Procure exercitar o cão diariamente com brincadeiras, adestramento e passeios. Brincadeiras aeróbias são as mais recomendadas, pois provocam relaxamento mental e físico, além de alterarem alguns neurotransmissores cerebrais, funcionando de maneira semelhante a um antidepressivo”, ensina Andre Barbosa. O especialista recomenda que, no caso de adestramento, se use sempre algum comando que o cão conheça antes de oferecer algo que ele deseja, como petisco, carinho ou brinquedo.

“Passeios diários são excelentes — exercitam o cão, fornecem uma porção de estímulos visuais, auditivos e olfativos, além de a atividade ser feita em companhia, o que também é muito importante para os cães”, afirma Andre. “De todas essas dicas, a última, sobre a caminhada é de longe a mais importante. Isso é indiferente para quem mora em uma kit de 26 metros ou um grande condomínio de 10 mil metros. Durante o passeio, seu cão estará em plena sintonia com você, sentirá cheiros, barulhos, verá coisas diferentes. Isso o deixará extremamente relaxado e certamente os latidos excessivos diminuirão”, ensina.

 

 

Aprenda a prevenir e tratar o câncer

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Palestras transmitidas ao vivo pelo Facebook vão ensinar a prevenir, reconhecer e tratar o câncer em animais domésticos. A primeira é amanhã e terá como foco os principais sintomas da doença

Crédito: Reprodução
Crédito: Reprodução

Você sabia que os animais também podem sofrer de câncer? A boa notícia é que é possível prevenir os tumores malignos nos melhores amigos. Realização de exames periódicos, castração, uso de protetor solar, cuidados com a dieta e prática de exercícios físicos, entre outros, ajudam a evitar a doença ou a controlar seu avanço.

Para esclarecer os tutores a respeito do câncer em pets, a farmácia de manipulação Fórmula Animal vai disponibilizar, ao longo do mês, cursos ao vivo em sua página do Facebook. O calendário engloba as palestras de Anderson Rodrigues, médico veterinário  com especialização em clínica médica e cirúrgica de pequenos animais (UNOPAR) e mestre em cirurgia e anestesiologia veterinária (UNIFRAN), que comanda as palestras 4 sintomas que seu pet apresenta que podem diagnosticar o câncer animal e 5 passos para prevenir o câncer no seu pet. Nas transmissões ao vivo, pela fanpage da Fórmula Animal, ele fala sobre a doença e responde as perguntas dos internautas.

 

“Temos que propagar a cultura sobre a conscientização dos riscos e sobre a importância para evitar esse tipo de enfermidade, especialmente nos pets idosos que são mais propensos a terem algum tipo de tumor de mama, pele ou linfoma. Caso seja detectado em estágio inicial, ele pode ter uma vida longa, com excelente qualidade, podendo até mesmo chegar à cura. Desta forma, esperamos mostrar para as pessoas que ainda desconhecem a importância da prevenção levem seus bichinhos para realizar check-ups, garantindo assim sua saúde”, ressalta Renata Piazera, farmacêutica da rede. 

Confira o calendário das palestras:

Programação

Data: 14 de setembro (quinta)

Serviço – Live – 4 sintomas que seu pet apresenta que podem diagnosticar o câncer animal

Horário: 12h30

Link: https://www.facebook.com/formulanimal/

  • Palestrante: Dr. Anderson Rodrigues, médico veterinário.

 

Data: 21 de setembro (quinta)

Serviço – Live – 5 passos para prevenir o câncer no seu pet

Horário: 12h30

Link: https://www.facebook.com/formulanimal/

  • Palestrante: Dr. Anderson Rodrigues, médico veterinário.

 

 Renata Piazera dá algumas dicas sobre como reduzir os riscos de incidência de câncer nos animais

  • Uso de protetor solar

Para prevenir um possível surgimento de câncer de pele, é recomendado aplicar protetor solar, principalmente, em animais de pelagem clara, como Boxer, Dogo Argentino, Bull Terrier e Pit Bull. Além de, é claro, evitar exposições prolongadas ao sol. A ocorrência de tumores é maior em regiões que são menos pigmentadas e possuem pouco pelo, como região abdominal, orelha e nariz.

  • Realizar exames de diagnóstico em fêmeas

Recomenda-se realizar um exame de palpação de mamas em cadelas e gatas para controlar e evitar o surgimento de tumores mamários. Todas as mamas devem ser palpadas cuidadosamente, inclusive o espaço existente entre elas. Vale lembrar que as cadelas possuem cinco pares de mamas e as gatas quatro pares. Ao localizar um nódulo é necessário procurar imediatamente um veterinário de confiança para realização de exames complementares e início do tratamento.

  • Castração Precoce

As fêmeas castradas antes de 01 ano de idade, têm chance reduzida de desenvolver câncer de mama na fase adulta, se comparado às fêmeas não castradas. A possibilidade de câncer de mama é praticamente zero quando a castração ocorre antes do primeiro cio. Além disso, a retirada do útero anula a chance de problemas uterinos bastante comuns em cadelas após os seis anos de idade.

  • Atenção à dieta do animal

A falta de nutrientes significa baixo teor de antioxidantes na dieta e esses componentes são responsáveis por prevenir o aparecimento de tumores. Por isso, a recomendação é alimentar os animais com ração própria para cães e gatos de boa qualidade, rica em ômegas 3 e 6 e outros antioxidantes, evitando oferecer restos de alimentos. A obesidade também é um risco para diabetes e doenças cardíacas.

  • Cuidado na hora da reprodução

Alguns donos têm como hábito colocar seu bichinho para reproduzir. Nesses casos é recomendado levar o pet ao veterinário para um check-up do sistema reprodutivo, assim como o parceiro dele. É recomendado evitar o cruzamento de animais domiciliados com animais de rua já que o contato sexual favorece o aparecimento de Tumor Venéreo Transmissível (TVT).

  • Pratique atividades físicas

Realizar atividades físicas leves ou moderadas diariamente com o animal, seja corrida ou caminhada, diminui os sintomas de estresse e o risco de desencadear o aparecimento de tumores nos órgãos.

 

Veja os sintomas e as opções de tratamento:

  • Sintomas

Os sintomas variam de acordo com o tipo de tumor e o estágio da doença. Entretanto, é preciso ficar atento em relação a sinais de emagrecimento, dificuldade ao se alimentar e/ou beber, cansaço em excesso, sangramentos sem motivo aparente e problemas ao urinar e defecar. Também é preciso considerar a possibilidade de câncer quando ferimentos cutâneos ou de mucosas não cicatrizam, mesmo diante de tratamento.

  • Tratamento

Em alguns casos, a quimioterapia é o tratamento mais eficaz já que danifica as células cancerígenas que se multiplicam rapidamente, embora, ele seja agressivo ao paciente. No entanto, dependendo do estágio da doença e do tipo de câncer ele pode ser combatido pelo meio cirúrgico ou medicamentoso. Nesse caso, é importante tomar alguns cuidados ao manusear a medicação, como a utilização de luvas para administrar o medicamento e recolhimento dos dejetos evitando contato com os compostos.  

 

 

Labrador obeso tem segunda chance e perde 30kg

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Família inglesa decide adotar o cão obeso e ajudá-lo a perder peso. Foram 10 meses de muita dedicação e, agora, Shiloh é um animal feliz e saudável

 

Do The Dodo

Shiloh, assim que foi adotado: mais de 60kg e muitas dificuldades de locomoção. Crédito: Heidi Fiori
Shiloh, assim que foi adotado: mais de 60kg e muitas dificuldades de locomoção. Crédito: Heidi Fiori

 

Depois de perder um dos seus labradores, Heidi Fiore e seu marido decidiram que estavam prontos para receber outro animal na sua família. Eles viram um post no Facebook sobre um labrador que precisava de uma casa e era “um pouco acima do peso”. O casal, da Inglaterra, dirigiu mais de uma hora para conhecê-lo.

Quando a mulher que fez o post o deixou sair do seu canil, ele veio correndo em direção a Heide – que não podia acreditar no que estava vendo. “Ele era o cão mais pesado que eu já vi na minha vida. Ele parecia um daqueles porcos enormes que você vê nas fazendas “, disse Fiore ao portal The Dodo. “Tudo o que eu poderia dizer era ‘Oh, meu Deus ‘, repetidamente. Percebemos imediatamente que ele era um cão feliz, com uma personalidade amorosa, a cauda sempre abalando. Decidimos que o acolher. Eu sabia que poderíamos ajudá-lo. Nós não dissemos nada às crianças, e quando minha filha chegou da escola, ela disse: ‘O que é isso?”, recorda.

Quando o adotaram, Shiloh pesava 66kg: quase o dobro do que deveria. Ele era tão grande que tinha dificuldade para se mover.  Cada vez que caminhava, Shiloh tinha de parar pelo menos 15 vezes e mal se encaixava na parte de trás da minivan. Para subir no sofá, precisava de muita ajuda.

Mas sua nova família sabia que tinha de ajudá-lo a perder peso rapidamente, para que Shiloh abraçar alguém sem, acidentalmente, esmagar a pessoa…

Fiore teve que pesquisar rapidamente sobre perda de peso de cães e chegar a um plano de longo prazo para ajudar Shiloh a perder os quilos extras. A família começou a levá-lo ao veterinário mensalmente e todos estavam determinados a ajudar o labrador a alcançar um peso saudável para que ele pudesse viver sua vida ao máximo.

“Ele prosseguiu com alimentos dietéticos saudáveis, comendo duas refeições por dia”, conta Fiore. “Completamos as refeições com feijão verde e abóbora. Sem petiscos ou restos de comida! Eu também lhe dei suplementos para as articulações, porque ser tão pesado, obviamente, pode ser um fardo.”

Junto aos novos hábitos alimentares saudáveis, Shiloh começou a exercitar-se diariamente, passando de três a cinco caminhadas todos os dias. No início, os passeios eram incrivelmente difíceis para ele, mas, à medida que as semanas passavam e os quilos continuavam a cair, as caminhadas ficavam mais fáceis, e ele começou a apreciá-las cada vez mais. “Rapidamente, ele se tornou um cara popular em nosso bairro, e ele teve muitas pessoas o animando ao longo de sua jornada de perda de peso “.

Depois de apenas dois meses com sua nova família, Shiloh havia perdido incríveis 20kg, mas, mesmo assim, ele ainda tinha um caminho a percorrer. Toda vez que ele saía om sua família, as pessoas perguntavam sobre ele, sempre admiradas com seu tamanho. “As pessoas olhavam fixamente, faziam perguntas, riram e perguntavam qual era a raça dele (porque ele não parecia um labrador chocolate). Eu sempre tinha de explicar que tínhamos acabado de adotá-lo e que ele estava em uma jornada de perda de peso”, revela Fiore.

A jornada de perda de peso de Shiloh levou 10 meses inteiros, mas cada momento foi extremamente valioso, tanto para Shiloh quanto para sua família. Hoje, ele pesa um peso saudável de 38kg: quase 30kg a menos do que estava quando sua família o adotou.
O labrador, saudável, depois de perder quase 30kg  Crédito: Heidi Fiori
O labrador, saudável, depois de perder quase 30kg Crédito: Heidi Fiori

Agora, Shiloh tem toda a energia do mundo, e não tem nenhum problema para se mover ou fazer qualquer coisa que ele queira. Ele pode passear por 3km sem fazer pausas, e adora correr pela praia perto de casa. O labrador está mais feliz e mais ativo do que nunca – tudo porque sua família decidiu ter uma chance a ele. Quer acompanhar a jornada de Shiloh? Entre em sua página, no Facebook