Cães também têm gastrite

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Gastrite em cães é um problema de saúde que causa muita dor, vômitos e não permite que os alimentos sejam digeridos adequadamente. Muitas vezes, esse distúrbio gastrointestinal é ocasionado por outras doenças, como alergias alimentares, infecções renais, pancreatite e câncer

Crédito: Reprodução
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A gastrite também pode ser causada por questões como rotina alimentar inadequada, ingestão de determinados produtos químicos agressivos, vírus, parasitas, bactérias e alguns tipos de medicamentos. “Essa doença canina é caracterizada pela inflamação da mucosa que reveste o estômago. Pode se apresentar de forma aguda (repentina e rápida) ou crônica (aparece lentamente e leva mais tempo para se resolver)”, explica a médica veterinária Bárbara Benitez.

 Estar atento aos primeiros sintomas é fundamental para evitar o avanço do problema, que causa muita dor e incômodo ao animal.

 Quais os sintomas da gastrite em cães?

Vômito e dores abdominais são os principais sintomas da gastrite em cães, mas outros sintomas também podem aparecer. Sempre que notar algum deles, não hesite em procurar um veterinário para fazer o diagnóstico correto do problema. Saiba quais os sintomas:

  • dor abdominal;
  • perda de peso;
  • cachorro não quer comer;
  • diarreia;
  • vômitos frequentes podendo ter sangue

 Raças de cães com predisposição à gastrite canina

Além dos agentes causadores da gastrite canina que já citamos, as raças de cães pequenos, miniaturas ou braquicéfalos apresentam predisposição para o desenvolvimento do distúrbio. Conheça algumas dessas raças para ter atenção redobrada caso tenha uma delas em casa:

  • Bulldog;
  • Maltês;
  • Shih Tzu;
  • Lhasa Apso.

Educação vem de berço

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Educar os filhotinhos desde cedo é importante para evitar problemas de comportamento mais trade. Para ajudar nesse desafio, o casal de adestradores Michelle Araújo e Douglas Gouvea, da DougWalker, separaram algumas dicas para facilitar na educação do novo membro da família

 

Crédito: Divulgação
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Espírito de liderança

Os cães são descendentes dos lobos e, por isso, observamos no dia a dia seus instintos mais primitivos sendo desenvolvidos. O principal deles é a liderança. Dessa forma, o principal objetivo do tutor é se tornar líder do cão, mas é importante que fique claro que, para a imposição de regras e limites, não há necessidade de agir com crueldade ou agressões.

Educação sanitária

Os cães são muito limpos e preferem fazer suas necessidades longe do local onde se alimentam. Então, é muito importante não misturar esses dois ambientes. Em primeiro lugar, o tutor deve reservar essa área para as necessidades e cobrí-la por completo com jornal para que, nesse primeiro momento, não sobre espaço para erros.

A tendência do cão filhote é fazer muito xixi e cocô fora do local correto. Isso porque eles ainda não aguentam esperar pelo horário do passeio ou até mesmo chegar à área reservada. Portanto, a solução é deixá-los a maior parte do tempo neste local.

Como os cães têm uma digestão bem rápida, é comum que logo após a refeição eles já façam suas necessidades. Então, outra dica muito eficaz é levá-los imediatamente para o local escolhido logo após a alimentação com ração ou água.

Incentivo, elogios e independência

Os cães respondem afirmativamente por atenção e repetições. Sendo assim, quando ele fizer as necessidade no local correto, o tutor deve comemorar com ele e sempre repetir esse processo. Quanto mais vezes eles acertarem e o tutor comemorar com petiscos e carinhos, mais eles irão se incentivar a repetir as atitudes corretas.

Conforme sua evolução, o tutor deve ir aos poucos deixando o cãozinho mais livre pelo apartamento. Com isso, irá observar que ele vai começar a ir ao ‘banheiro’ por vontade própria e é nessa hora que se começa a diminuir o tamanho dos jornais espalhados.

O processo de desfralde canino envolve alguns erros de percurso por parte do filhote. Por isso, é aconselhável colocar em cada cômodo um ‘banheiro’ de jornal, até que ele se oriente do local correto de uma vez.

E tão importante quanto elogiar ao acertar, é não brigar quando eles erram. Ao repreender, o tutor dá atenção para aquela situação. Além disso, pode desenvolver no cão um trauma ao fazer suas necessidades e levar ao desenvolvimento de problemas digestivos e até mesmo a temida coprofagia. Ou seja, a melhor alternativa é ignorar. Por mais difícil que seja, tente jamais limpar a sujeira com o cão olhando, pois também estaríamos dando atenção para aquele comportamento.

Ao terminar o ciclo de vacinas, o cãozinho já estará apto para ir passear na rua. Caso queira que ele crie o hábito de fazer as necessidades fora de casa, leve seu cãozinho para passear logo após suas refeições.

Alimentação

Para que o cão não acostume a comer toda a ração de uma só vez, o ideal é não deixar sua ração exposta o dia todo. Ao estabelecer um horário para as refeições, o tutor deixa a ração no pote por volta de 20 minutos. Independente do cão ter se alimentado pouco ou nada, ela deve ser retirada após o prazo. Desta forma, o tutor não será visto como quem o serve e sim como servidor. De forma clara, é mostrar ao cão que ele depende de nós para se alimentar. Já em relação à água, deve estar sempre disponível de forma abundante, limpa e fresca para que ele se hidrate bem, especialmente, no verão.

Lazer e atenção

Sempre separe um tempo para brincar com seu cão ou até mesmo acariciá-lo enquanto vê um filme. Além disso, ofereça atividades regulares, como passeios e até mesmo adestramento, pois os cães adoram o aprendizado e a superação de desafios.

Ofereça sempre brinquedos aos seus cães , de preferência os mais duros como ossos naturais (os artificiais são perigosíssimos para a saúde). Isso evita que os cães roam móveis e outros objetos. Essas distrações também ajudam a prevenir o tédio e problemas comportamentais, como as dermatites psicogênicas e as incessantes lambidas nas patas.

É muito importante também não deixar seus cães sozinhos por longos períodos de tempo.

Os cães podem e devem ficar sozinhos, desde filhotes, para se acostumarem com os momentos de ausência do tutor e a não se tornarem dependentes. Porém, nunca devem ficar isolados, seja por um fim de semana ou um dia.

Queda de pelo em gatos: veja as causas

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A alopecia em gatos caracteriza-se por uma perda excessiva de pelos que deixa falhas na pelagem e deve ser investigada, pois esse quadro é visto como sintoma de um problema maior. Não é todo tipo de queda, porém, que representa um problema de saúde

Crédito: Divulgação
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Seu gato está ficando carequinha? A queda de pelos ou alopecia em gatos pode ter diversas causas, que vão desde as mais comuns até as que necessitam mais atenção e tratamento. Veja quais os sintomas e fique de olho na saúde do bichano. As informações são da médica veterinária da Equilíbrio Bárbara Benitez.

Causas

 Dermatite de contato: é uma reação alérgica e irritante de contato. Pode ser causada por aplicação de antibióticos, contato com materiais como plástico, borracha, lã, produtos químicos, entre outros. Quando se manifesta, a pele fica irritada e vermelha, surgem bolhas ou saliências em partes do corpo com menos pelagem, coceira e queda de pelos. O diagnóstico é realizado por meio de teste de contato e o de exclusão que devem ser feitos por um veterinário. E, assim que constatado o objeto causador, o animal deve ser privado do contato com ele.

 Atopia (dermatite alérgica inalante): a alopecia em gatos pode aparecer em função de uma reação alérgica a algo que o animal inalou, como pó, pólen, mofo, ácaros, entre outros. Felinos com esse problema apresentam sintomas como: vermelhidão, perda de pelos, comichões, orelhas inflamadas e, muitas vezes, o quadro pode ser acompanhado por uma infecção. Após os devidos testes e constatações, o gato deve ser privado do contato com o que lhe causa a alergia e o veterinário irá ministrar um medicamento apropriado, se necessário.

 Hipotricose congênita: pode fazer com que alguns felinos nasçam com pouco ou nenhum pelo. Em outros casos, o quadro de queda excessiva de pelo acontece até os 4 meses de idade. Uma biópsia pode constatar se esse é o problema com os pelos do seu gato e, em caso positivo, não tem tratamento, já que se trata de uma doença congênita e o animal sempre terá pouca ou nenhuma pelagem. Converse com seu veterinário, pois essa peculiaridade, apesar de não ter cura, não impede que o animal tenha uma vida saudável e feliz com alguns cuidados extras.

 Alopecia facial (pré-auricular): é a perda normal de pelo entre o olho e a orelha do animal. Começa entre os 14 e 20 meses de idade e é mais comum em gatos com pelagem escura e curta. A não ser que venha acompanhada de vermelhidão, pele irritada, escamação ou erupções, é normal e não tem tratamento, sendo associada ao tempo de vida do animal e, em geral, apresenta melhora posterior.

 Foliculite: é causada por fatores externos, como alergias, e podem desencadear uma infecção nos folículos, geralmente na face, na cabeça e no pescoço dos animais. A causa deve ser descoberta por um veterinário, que normalmente realiza a raspagem de pelos e a biópsia para apontar a origem do problema. Dessa maneira, o médico veterinário pode estudar um tratamento e a perda de pelos cessará.

 Alergias alimentares: algo na dieta pode causar reação alérgica nos felinos. Os sintomas da alergia alimentar são praticamente os mesmos das demais alergias, porém, nesse caso, o gato costuma rejeitar a ração ou apresentar piora nos períodos próximos às refeições. O teste para diagnóstico é o de eliminação alérgico. O animal deve evitar ingerir os alimentos que causam a reação alérgica e a principal forma de combater é mudando a dieta.

Perda de pelo durante a gravidez e amamentação: essa condição pode ocorrer também em outras circunstâncias estressantes, tais como doença, cirurgia e mudanças bruscas que causam estresse, desconforto ou tristeza ao animal. É uma perda de pelo generalizada, sem concentração em qualquer área específica e aparece de forma súbita. Geralmente é diagnosticada observando o estado do animal, os sinais clínicos e o histórico. Tratar a condição subjacente que esteja causando esse e quaisquer outros incômodos resolverá o problema.

 Dermatoses solares: as dermatoses, ou queimaduras causadas pelo sol, são comuns em animais com orelhas brancas ou pelagem inteira clara. Causam vermelhidão, perda de pelos, descamamento e podem até causar úlceras. O tratamento é medicinal, por meio da recomendação de um veterinário. A prevenção pode ser feita evitando a exposição excessiva ao sol, especialmente em horários de pico, como entre as 9 e 15 horas. Também recomenda-se o uso de protetor solar para gato, quando indicado pelo veterinário.

Agenda pet

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Feirinha de adoção e AUniversário com ação social no Parque da Cidade: programe-se para o fim de semana

Sábado e domingo: Feira de Adoção Pet na Cobasi do Casa Park. O evento, em parceria com a Associação Protetora dos Animais do Distrito Federal (ATEVI – Proteção Animal), acontece a partir das 10h (sábado) e 12h (domingo).  A entrada é gratuita e os interessados em adotar um pet, devem, obrigatoriamente, ser maior de 18 anos, apresentar o RG, ler e assinar ao termo de adoção. Todos os animais são castrados, vacinados e vermifugados.

 

Domingo: Aniversário de 2 anos da pinscher Amora no Estacionamento 6 do Parque da Cidade, a partir das 14h. Assim como nas comemorações do primeiro aninho de vida, Amora convida os AUmigos para a festinha de aniversário, no Parque da Cidade, com uma linda ação social. A tutora, Adriana Moura, pede que os convidados levem 1kg de ração, que será doada para ONGs. Parabéns, Amora!

convite amora

 

 

Cara de um, focinho do outro

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Tem orgulho de ser mãe de cachorro? Então declare para todo mundo! Campanha vai escolher fotos das mamães e de seus filhotes de quatro patas postadas em rede social. Animais resgatados também saem ganhando: ONG de proteção receberá medicamentos no fim da ação

 

Crédito: Reprodução
Crédito: Reprodução

Os haters de plantão adoram criticar quem se identifica como mãe ou pai de pets. Mas só quem realmente conhece o amor de um animal pode dizer com orgulho e sem medo de críticas: mãe é quem cria!

Pensando nessas mães de filhotes de quatro patas, a farmácia de manipulação Fórmula Animal vai começar uma campanha, de 1 a 13 de maio, em pareceria com a Organização Não Governamental (ONG) Ampara Animal, que resgata e promove a adoção responsável de cães e gatos. 

 

Celebrando o Dia das Mães, a campanha “A cara da mãe” busca mostrar a semelhança entre a mamãe e seu filhote.

“O Dia das Mães é uma data repleta de emoções, e não podemos deixar de lembrar que mãe de animal também é mãe. Então, para a ocasião, pensamos em uma ação emotiva, com uma pitada de humor, mas com um lado solidário também, onde conseguimos engajar nossos clientes para uma causa ainda maior, onde iremos auxiliar a ONG com o repasse de medicamentos manipulados para os pets que estão sendo cuidados pela entidade” comenta Marcelo Piazera, sócio-fundador da Fórmula Animal.

Para participar, siga os passos:

  1. Compartilhe uma imagem de rosto com o pet e utilizando a hashtag #acaradamaeformulanimal no post fixo oficial na Fan Page da Fórmula Animal no Facebook
  2. As três fotos mais curtidas ganham uma cesta com diversos produtos da Fórmula Animal, que variam de acordo com a colocação ao final da ação.

Ao término da campanha, a farmácia vai repassar os para a ONG. No caso, a Ampara enviará as prescrições para a Fórmula Animal, para manipulação. 

 

Conheça Bono, o cão surfista

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Labrador de 7 anos tem uma rotina de dar inveja: está sempre pegando onda com o tutor, o educador físico Ivan Moreira. Sucesso no Instagram, agora ele é protagonista de uma série na TV paga. Em entrevista ao blog, Ivan afirma que espera inspirar tutores a se divertirem mais ao lado dos pets

Bono e o tutor, Ivan Moreira: aventuras sem fim Crédito: : Gus Leite/Divulgação Canal OFF
Bono e o tutor, Ivan Moreira: aventuras sem fim Crédito: : Gus Leite/Divulgação Canal OFF

 

Ele tem mais de 60 mil seguidores no Instagram, é tetracampeão mundial de surfe, faz trabalho voluntário com crianças que têm câncer, é recordista no Guinness Book e, como se não bastasse, agora protagoniza uma série de TV. E ele é um cachorro.

Bono, um adorável labrador chocolate de 7 anos, é bem conhecido nas areias do Rio de Janeiro mas, desde a estreia da série “Bono, o Cão Surfista”, do Canal OFF, se tornou celebridade nacional mesmo entre quem não tem o hábito de acompanhar competições de surfe. O primeiro dos nove episódios, veiculado em 16 de abril, mostrou Bono e Ivan surfando em várias praias do Rio de Janeiro, tomando banho de cachoeira, fazendo trilha no Morro Dois Irmãos e a rotina de treinamentos dos dois. Também foi exibido o trabalho voluntário que Bono e Ivan realizam com crianças em tratamento contra o câncer, na Casa Ronald McDonalds.

 

Nos próximos episódios, o público vai poder acompanhar Bono e Ivan remando a 5,4 mil metros de altitude, em um lago glacial no Peru, na temporada de inverno nas ilhas havaianas; na Califórnia, onde teve a oportunidade de surfar com o atleta Felipe Toledo, entrando para o Guinness Book, por bater o próprio recorde ao surfar uma onda de 10k e 410 metros, em um tempo de 33 minutos e 7 segundos; e na Pororoca do Rio Amazonas, entre outras aventuras.

 

Gus Leite/Divulgação Canal OFF
Gus Leite/Divulgação Canal OFF

Em entrevista por e-mail ao Mais Bichos, Ivan Moreira conta que muitas aventuras aguardam o labrador. Confira:

Como tem sido a repercussão da série? Nas ruas as pessoas têm reconhecido mais o Bono?
Tem sido ótima a repercussão, não só pela “surpresa” das pessoas ao saberem que o Bono realmente surfa e adora, mas muito positiva sobre a nossa relação; a série está conseguindo retratar muito bem nossa amizade, nosso lifestyle e o amor que temos um pelo outro. Tem uma galera que já reconhece o Bono por causa da série sim, isso é muito legal!!
Ele te acompanha em aventuras desde pequeno? 
Sim, nossa parceria vem desde que ele tinha uns 5 meses e fomos pra um casamento numa ilha em Angra dos Reis!! Kkkk Bono sempre me acompanha em todas as viagens e programas que eu venha a fazer. Confesso que as vezes exagero um pouco…kkkk
Como o Bono entrou na sua vida? Já teve pets antes?
Já tive um cachorro quando era mais novo, não tinha ainda a noção da responsabilidade que é ter um animal que depende de você. Não poderia classificá-lo como meu, era mais da minha mãe, ela era a responsável por ele. Na verdadem eu comprei o Bono pra dar de presente de aniversário pra minha ex-mulher; ele tinha 40 dias, mas ele me escolheu como dono (o cão que escolhe) e o fato dele sempre me acompanhar no surfe fez com que nossa relação ficasse cada vez mais forte e intensa.
Você acha que a série vai ajudar as pessoas a inserirem mais seus cães no cotidiano, por exemplo, levando mais os pets para passear e explorar o mundo? 
Acredito que sim, as pessoas vão perceber que você pode adequar programas junto com seus pets (lembrando que cada um com sua limitação), e garanto que esses programas ficarão muito mais divertidos com seu “filhote” ao seu lado. Como educador físico, indico sempre às pessoas a conciliarem suas atividades físicas com seus cães, seja uma caminhada, uma trilha, uma remada, lembrando que eles também precisam fazer atividades físicas para saúde.
Tem alguma aventura que você e Bono ainda não fizeram e que estejam nos seus planos? 
Nossa , várias!! O mundo é muito grand , gostaria muito de ver a reação do Bono em contato com a neve, imaginando ele se rolando nela todo feliz!!  Rsrs  Existem ondas perfeitas que sonho um dia surfar com o Bono também, como Pavones na Costa Rica e as Ilhas Mentawai em Bali!
Bono, o Cão Surfista: exibido no Canal OFF, às segunda-feiras, às 22h

Petshops podem ser obrigados a ter veterinários nas lojas

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Ministério Público Federal entende que, nos estabelecimentos onde há venda de medicamentos, a situação é semelhante à das farmácias humanas, em que a presença do farmacêutico é obrigatória

 

Crédito: Reprodução
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Assim como as farmácias humanas são obrigadas a ter um farmacêutico nos estabelecimentos, o Ministério Público Federal quer que petshops que vendam medicamentos e animais vivos contratem veterinários como responsáveis técnicos.

O subprocurador-geral da república Moacir Guimarães Filho vai apresentar amanhã à Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) questão de ordem para que a Corte revise o dispositivo que dispensa essas empresas da contratação de médico veterinário. Para o MPF, a presença desse profissional dá segurança à prescrição de medicamentos, à rotulação de produtos e à venda de animais.

Em maio do ano passado, em decisão unânime, os ministros entenderam que não havia, na Lei, justificativa para que as lojas que vendem medicamentos veterinários e animais vivos tivessem de manter veterinários nos estabelecimentos. Porém, o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) e o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP) pensam diferente e apresentaram embargos contra essa decisão.

O MPF está de acordo com os argumentos dos Conselhos e defende a revisão da decisão.  O subprocurador-geral da República Moacir Guimarães, que vai apresentar a questão de ordem, acredita que o julgamento não levou em conta a analogia com os profissionais de farmácia, que atuam em idênticas condições nos estabelecimentos que vendem remédios para humanos.

Ele ressalta, ainda, que, no caso da venda de animais não domésticos, a questão é ainda mais relevante, porque envolve as condições de tratamento que eles devem receber após a comercialização. Sendo assim, o fato desses estabelecimentos comercializarem e exporem tanto animais vivos quanto medicamentos justifica, para o subprocurador geral da República, a contratação de um responsável técnico, seja por razões de proteção à integridade dos animais, quanto para resguardar a própria saúde pública.

 

Será que seu gato tem colite?

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A colite crônica é um problema intestinal que afeta o intestino grosso e tem como principal causador o Tritrichomonas foetus, um protozoário bastante resistente. Em geral, os animais mais afetados são os jovens com menos de um ano

Crédito: Reprodução
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Apesar de ser uma doença crônica, a colite pode ser controlada com medicamentos e alimentação específica. O gato pode ter uma vida normal se receber os cuidados adequados: por isso, buscar orientações de veterinários vai garantir um diagnóstico preciso e um tratamento eficaz.

“Em alguns casos, a doença pode aparecer discretamente com sangue nas fezes ou com um quadro de diarreia. Por isso, tenha o cuidado de acompanhar o dia a dia do seu gato de estimação para identificar o sintomas assim que aparecerem”, ensina o médico veterinário da Equilíbrio e Gerente Técnico Nacional da Total Alimentos, Marcello Machado. Além do sangue nas fezes, outros sintomas podem indicar a presença do protozoário Tritrichomonas foetus no organismo felino.

Sintomas

Os sintomas podem variar conforme o caso, entretanto os mais frequentes são:

  • sangue nas fezes;
  • muco nas fezes;
  • dor no abdômen;
  • vômitos;
  • diarreia.

“O diagnóstico é feito por meio de análises de fezes, urina, sangue, raio-x, biópsia e ultrassom abdominal. O veterinário fará uma avaliação do caso e indicará os exames que achar pertinente para identificação da doença”, explica Machado.

 

Cuidar da alimentação do gato com colite crônica é fundamental para que ele tenha uma vida saudável. A ração intestinal é indicada para esses casos, por ter alta digestibilidade, o que evita uma sobrecarga do intestino e do estômago.

 

Na reforma, melhor amigo merece ser lembrado

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Arquiteto dá dicas para incluir o pet na reforma da casa. Veja o que fazer e o que evitar no projeto

Crédito: Reprodução
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Vai reformar a casa? Nada de deixar o pet de fora do projeto. “Reformar o lugar dos animais de estimação não é apenas dar uma mãozinha de tinta na casinha do cachorro ou aumentar o tamanho da caixa de areia do gato, mas pensar em melhorar o ambiente para aumentar a qualidade de vida desses amiguinhos”, destaca Rafael Sera, arquiteto da Master House Manutenções e Reformas. Ele diz que há inúmeras formas de deixar o cantinho do pet mais interessante.

Para ajudar quem está pensando em dar uma cara nova ao imóvel, mas sem deixar os animais de lado, o arquiteto preparou algumas dicas:

  • Pense nos hábitos do cãozinho: se ele é daqueles que adoram passar a maior parte do tempo correndo, proporcione mais espaço! Além disso, construa um espaço tranquilo, arejado e confortável para ele ter um bom descanso;
  • Dedique uma área da casa só para o cachorro e coloque tudo o que gosta;
  • Organize os espaços de alimentação e necessidades de forma que fiquem em lugares distintos e com uma distância razoável entre ambos.
  • Já os gatos gostam de dormir e escalar: fixe plataformas de madeiras no alto das paredes e coloque a caminha;
  • Caixinha de areia: os gatos são animais muito limpos. Mas é importante fazer a troca da areia sempre que necessário.
  • Piso: carpete é uma péssima ideia, pois acumula sujeira e pelos que serão difíceis de remover. Pisos de madeira podem ser arranhados, enquanto granito e mármore são muito porosos, e aquele “xixizinho” talvez não seja removido. Melhor optar por cerâmica ou cimento queimado
  • Plantas: embora sejam bonitas, algumas plantas têm substâncias tóxicas que podem fazer mal se forem ingeridas acidentalmente por um pet. Sempre se certifique com o paisagista sobre as plantas liberadas para pets
  • Objetos de decoração: os que ficam chão podem ser alvo das brincadeiras
  • Portas de vidro: alguns pets não entendem que a porta está fechada e podem se machucar na tentativa de passar. Evite.
  • Produtos de limpeza: mantenha-os em locais isolados, porque os pets são curiosos e podem sofrer intoxicações em caso de contato com os produtos de limpeza.

     

Cuidado com o frio: pets podem adoecer

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Alimentação de qualidade, roupinhas e aquecedores (nas noites mais geladas) garantem o conforto e a saúde de cães e gatos neste outono, que começa a ficar mais gelado. Atenção com a carteira de vacinação do melhor amigo

Crédito: Reprodução @NoxtheDox
Crédito: Reprodução @KnoxtheDox

Quase um mês depois do início do outono, finalmente o friozinho chegou às noites brasilienses. Para enfrentar as mudanças de temperatura tradicionais da estação, é preciso cuidado extra com os pets.  De acordo com a médica veterinária da Esalpet Jueli Berger, os animais que mais sentem frio são os cães com pelagem curta, entre eles pinschers, dachshunds e chiuauas. Os de pelos longos, que são tosados com lâmina baixa também costumam sofrer mais. “Como todos nós, os animais sofrem um pouco com a queda de temperaturas. Quanto menos pelos ele tiver, maior é a chance de que tenha algumas dificuldades para enfrentar essa fase do ano. Por esse motivo, os tutores devem ficar muito atentos para garantir a saúde dos animais”, explica.

A especialista afirma que os principais problemas de saúde no frio são relacionados às bronquites, tosse dos canis (gripe canina) e pneumonias. Para evitá-las, antes de tudo é necessário verificar a carteira de vacinação do animal. “Os cães precisam tomar, indispensavelmente, a vacina contra gripe canina. Esse é o primeiro passo para um outono sem problemas. Já no caso dos gatos, a vacina essencial é a quádrupla felina”, ensina.

Além disso, Jueli aconselha que os animais estejam sempre muito bem aquecidos. “Nesta estação, os tutores podem abusar de roupas adequadas de lã, soft ou plush; cobertores; edredons; e, até mesmo aquecedores de ambiente para os dias de frio mais intenso”.

Para completar, a veterinária sugere que os tutores disponibilizem uma alimentação balanceada, com ingredientes de boa qualidade. “O clima mais frio não exige uma mudança na alimentação dos animais, pois eles tendem a comer um pouco mais se acharem necessário. O que eu sempre falo para os tutores é que os cães e gatos devem receber alimentos com qualidade comprovada. Isso vale para qualquer estação do ano”, completa a especialista.