Penas mais severas para maus-tratos

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Nova Lei sancionada pelo GDF aumenta a multa e estabelece que maus-tratos não são apenas físicos, mas incluem atos que atentem contra o bem-estar psicológico, comportamental, fisiológico e sanitário dos animais, sejam domésticos ou não

Crédito: Reprodução
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Agora é Lei: maus-tratos contra animais podem render multa de até 40 salários-mínimos no Distrito Federal. O governador Rodrigo Rollemberg sancionou o Projeto de Lei nº 717 , que altera a Lei nº 4.060, de 18 de dezembro de 2007.

O novo texto define com mais clareza os critérios para identificar uma situação de crueldade e traz punições mais severas aos infratores.

“Tenho um apreço muito grande pelos animais e fico muito feliz de dar um salto civilizatório ao aprovar uma legislação como essa”, disse Rollemberg, ao assinar a sanção.

Dependendo da gravidade do caso, quem for pego maltratando um animal — doméstico ou não — sofrerá as seguintes punições:

  • advertência
  • multa
  • interdição parcial ou total de estabelecimento ou atividade
  • suspensão ou cancelamento da licença ambiental do estabelecimento
  • apreensão
  • perda ou restrição de incentivos e benefícios fiscais concedidos pelo governo do Distrito Federal

Agora, são tipificados como maus-tratos os atos que atentem contra a liberdade psicológica, comportamental, fisiológica, sanitária e ambiental dos animais

Antes, somente eram autuados casos em que eles estivessem com danos físicos— como cortes ou feridas abertas.

Na legislação anterior, a multa, por exemplo, variava de R$ 200 (para casos considerados leves) a R$ 2.250 (para infrações graves). Agora, o fiscal pode aplicar, ao identificar a situação de crueldade, multa no valor de 1 (R$ 954) a 40 salários mínimos (R$ 38.160).

Além disso, ao final do processo, pode haver a condenação em juízo, situação em que a multa pode chegar a R$ 1 milhão — a depender da gravidade da infração, da capacidade econômica do infrator ou da natureza dos animais.

Como denunciar casos de maus-tratos de animais no DF

As denúncias podem ser feitas na Ouvidoria do governo de Brasília pelo telefone 162 ou pelo site www.ouv.df.gov.br. O relato é encaminhado ao Instituto Brasília Ambiental (Ibram) ou à Delegacia Especial de Proteção ao Meio Ambiente e à Ordem Urbanística (Dema), conforme o teor da denúncia, para apurar e tomar as providências cabíveis.

A Dema pode ser acionada também diretamente pelo número 197, pelo WhatsApp — (61) 98626-1197 — ou pelo e-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br. Outra opção é o Batalhão Ambiental da Polícia Militar, que atende 24 horas pelo telefone (61) 3190-5190 e pelo WhatsApp (61) 99351-5736.

(As informações são da Agência Brasília)

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Guarda de pets: atualização

A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) iniciou ontem o julgamento de um recurso que vai definir a possibilidade ou não de regulamentação judicial de visitas a pets, após o rompimento de união estável entre os tutores. Esta é a primeira vez que o STJ julga esse tema.

O processo trata de um casal que adquiriu uma cadela yorkshire em 2004, quando convivia em união estável. Após o término da relação, em 2011, a cadelinha ficou inicialmente com o homem. Tempos depois,  passou a viver permanentemente com a mulher, que impediu visitas, o que causou ao ex-companheiro intensa angústia, de acordo com os advogados dele.

Na ação de regulamentação de visitas ajuizada por ele, a sentença considerou que o animal não poderia integrar relações familiares equivalentes àquelas existentes entre pais e filhos, “sob pena de subversão dos princípios jurídicos inerentes à hipótese”. Concluiu que a cadela é objeto de direito, não sendo possível se falar em visitação. Porém, a sentença foi reformada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que entendeu pela possibilidade de aplicação analógica do instituto da guarda de menores aos animais.

No STJ, o ministro relator, Luis Felipe Salomão, advertiu que este tema é cada vez mais recorrente e envolve questão “bastante delicada”, que diz respeito aos direitos da pessoa humana e deve ser analisada tanto pelo ângulo da afetividade em relação ao animal, como pelo enfoque constitucional, conforme a previsão no artigo 225 da Constituição, que fala da preservação da fauna e da flora.

O ministro mencionou que diversos ordenamentos jurídicos, como da Áustria, da Alemanha e da Suíça, já indicam expressamente que os animais não são coisas. Porém, no Brasil, a doutrina se divide em três correntes: a que pretende elevar os animais ao status de pessoa, a que entende ser melhor proteger os animais na qualidade de sujeitos de direito sem personalidade, e aquela que acha que os animais devem permanecer como objetos de direito das relações jurídicas titularizadas pelas pessoas.

De acordo com Salomão, a solução do caso deve se valer do instituto da composse, previsto no artigo 1.199 do Código Civil, como também, por analogia, do instituto da guarda de filhos, tratado nos artigos 1.583 a 1.590, “sem lhes (aos animais) estender o atributo da subjetividade ou de alguma espécie de poder familiar, ao menos até que o legislador normatize a matéria”.

Visitas possíveis

Para o ministro, é “plenamente possível” o reconhecimento do direito do ex-companheiro de visitar a cadela de estimação, tal como determinou o tribunal paulista.

O ministro Antonio Carlos Ferreira acompanhou o relator. A ministra Isabel Gallotti divergiu, e agora o julgamento está suspenso pelo pedido de vista do ministro Marco Buzzi. Além dele, falta votar o desembargador convocado Lázaro Guimarães.

STJ decide sobre guarda de cães após separação

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TJ-SP decidiu que homem tinha direito de visitar yorkshire, mas a ex-companheira recorreu ao STJ. O resultado poderá guiar as instâncias inferiores em processos futuros

Crédito: Elisa Minnette / Divulgação
Crédito: Elisa Minnette / Divulgação

 

Depois da decisão de um juiz da 3ª Vara da Família e Sucessões do Tribunal de Justiça de São Paulo, a Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determina hoje se a guarda de pets deve ser entendida da mesma forma que a custódia de crianças. Como não há legislação sobre o assunto, cabe aos juízes definirem com quem fica o animal no caso de separação, e se os ex-cônjuges têm direito a visitação.

O caso que originou a ação é de São Paulo: um casal assinou contrato de união estável em 2004 e, enquanto estava junto, adotou a cadelinha Kimi. Com o término da relação, a yorkshire ficou coma tutora, que impediu o ex de vistá-la. O homem, então, recorreu à Defensoria Pública do Estado, que entrou com ação de guarda compartilhada no TJ-SP. O juiz, contudo, extinguiu a ação, entendendo que não cabia à Vara de Família decidir a respeito. A Constituição brasileira considera que os pets são bens, e não membros da família.

Mas a defensora pública Cláudia Aoun Tannuri entrou com recurso, alegando que, hoje em dia, os animais já são considerados verdadeiros integrantes do núcleo familiar. “O Direito não pode ficar alheio a tal situação. Nesse sentido, os animais não podem mais ser classificados como coisas ou objetos, devendo ser detentores, não de direitos da personalidade, mas de direitos que o protejam como espécie”, defendeu.

Em votação unânime, os desembargadores da 7ª Câmara de Direito Privado do TJ-SP aplicaram, por analogia, o disposto no Código Civil sobre a guarda e visita de crianças e adolescentes:

“Considerando que na disputa por um animal de estimação entre duas pessoas após o término de um casamento e de uma união estável há uma semelhança com o conflito de guarda e visitas de uma criança ou de um adolescente, mostra-se possível a aplicação analógica dos artigos 1.583 a 1.590 do Código Civil, ressaltando-se que a guarda e as visitas devem ser estabelecidas no interesse das partes, não do animal, pois o afeto tutelado é o das pessoas”.

 

A mulher, então, recorreu ao STJ, que decide hoje sobre o assunto. Embora as outras instâncias não sejam obrigadas a acatar a decisão do órgão, ela vai ajudar a nortear o entendimento dos juízes em processos semelhantes.

 

De mendigo a príncipe

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Adotado por Meghan Markle, que amanhã se casa com o príncipe Harry, o cãozinho Guy vivia nas ruas e seria sacrificado. Agora, entra com a pata direita para a família real

 

De mendigo a príncipe: Meghan Markle com o cãozinho Guy Crédito: Reprodução do Instagram
De mendigo a príncipe: Meghan Markle com o cãozinho Guy Crédito: Reprodução do Instagram

Da AFP

Guy é um beagle que está vivendo um sonho. O cãozinho de 11 quilos se unirá à realeza inglesa quando sua dona, Meghan Markle, se casar amanhã com o príncipe Harry.

Depois de estar perto de ser sacrificado, em 2015, após ser abandonado em uma floresta do Kentucky, Guy foi levado ao Canadá em um enorme esforço de diferentes pessoas, e foi lá que, por acaso, encontrou sua dona e cruzou seus “grandes e tristes olhos” com os de Meghan. Agora, ele será oficialmente recebido pela família real britânica.

“Guy vivia em um abrigo depois ter sido visto perdido em uma floresta de Kentucky, e agora está vivendo em um palácio”, disse Dolores Doherty, que dirige a associação “A Dog’s Dream Rescue” e organizou uma cadeia humana de motoristas voluntários para levá-lo pelos 805 quilômetros para a sua adoção.

“É uma vida de sonho, uma história real de mendigo a milionário”, declarou a mulher.

O cachorro só estava a um dia no Canadá quando Markle, que estava morando em Toronto e gravando a série de televisão “Suits”, o viu em um evento de adoção.

Markle estava procurando companhia para seu outro cachorro, Bogart, um pastor alemão, explicou Doherty.

“É adorável, com suas longas orelhas marrons, seus olhos grandes e seu corpo arredondado. Havíamos mostrado outro cachorro a Meghan que achamos que podia fazer uma boa equipe, mas ela viu Guy e imediatamente quis levá-lo para casa”, acrescentou.

Guy chegou a se tornar uma estrela do Instagram com fotografias que o mostravam passeando com Markle pelas ruas de Toronto e se aconchegando com ela e Bogart em casa.

Mas essa fama não é nada comparado com seu novo papel como um integrante dos animais domésticos da realeza.

Guy viajou para a Inglaterra em novembro para morar com o futuro casal. Infelizmente, Bogart estava muito idoso e fraco para fazer a viagem, e ficou com os amigos de Markle no Canadá.

Um mês de muita diversão pet

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Deste sábado até o fim de junho, famílias poderão se divertir com seus pets em encontros para cães organizados dentro de megafestival cultural no Parque da Cidade. Para os cachorros, também haverá creche e lojinhas

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A organização da Pet Expo está de volta com mais uma série de atividades que prometem entreter cães e suas famílias até o fim de junho. Durante o Funn Festival, um megaevento com  programação variada que acontecerá no Parque da Cidade, haverá uma vila para pets, com feira de adoção, creche pet, lojinhas e encontro de cães em local cercado, para que eles brinquem soltos, à vontade. O festival vai trazer um castelo gigante de 30m, pista de gelo, carrossel, neve artificial, roda gigante, DJs, atividades culturais, show e gastronomia, entre outros.

 

➡Confira as datas dos encontros

?19/05 – livre

?20/05 – livre

?26/05 – Clube Beagle DF

?27/05 – Clube dos Pugs de Brasília

?02/06 – Clube dos Salsichas

?03/06 – Clube do Vira Lata Brasília

?09/06 – Golden Retriever Brasília OFICIAL

?10/06 – Clube do Bulldog Francês Brasília

?16/06 – Conexão shih tzu

?23/06 – Spitz Alemão DF

?24/06 – Clube do Maltês Brasília

 

SERVIÇO

Os encontros de cães Pet Expo e Funn Festival vão de 19/05 a 24/06, das 15h às 17h, no estacionamento 4 do Parque da Cidade. A entrada para o Funn Festival custa R$20, convertidos em consumação. Os shows musicais têm bilheteria própria conforme a data e os artistas do dia. Portanto, ingresso não dá acesso à arena de shows. Mais informações: www.funnfestival.com.br

Seca: pets também sofrem

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Em tempos de baixa umidade, alguns bichinhos podem ficar ofegantes e sofrer de crise respiratória com ar seco. Problemas oftalmológicos também são comuns na época da seca

Crédito: reprodução
Crédito: reprodução

Apesar de o Instituto de Meteorologia prever chuva ainda neste mês, os efeitos da seca em Brasília e no resto do país já podem ser sentidos. As clínicas da Petz, por exemplo, já tiveram aumento de 60% nos casos de problemas respiratórios e oculares para atendimentos ambulatoriais, inalação, oxigenioterapia e até emergências em suas clínicas. Assim como as pessoas, os pets apresentam sintomas como coceiras nos olhos, boca seca, cansaço, dificuldade para respirar e desidratação.

Alguns bichinhos podem ficar ofegantes e sofrer de crise respiratória com ar seco. “Nesta época, os principais problemas são respiratórios, como a traqueobronquite canina ou a rinotraqueite felina. Caso não sejam tratados adequadamente, esses transtornos podem levar a complicações e até a uma pneumonia”, alerta a veterinária Karina Mussolino, gerente de clínicas da Petz. Ela orienta sempre a levar o pet ao veterinário.

As raças com focinho curto ou achatado, como pug, shih-tzu, buldogue e pequinês, costumam sofrer mais, pois já apresentam dificuldade para respirar e acabam tendo esses efeitos agravados. “Muitos pets necessitam de inalação para amenizar o impacto do ar seco”, avalia a Karina. Filhotes e idosos também precisam de cuidados redobrados. Com a baixa umidade, os olhos dos pets podem ficar mais vermelhos, lacrimejantes e com coceira. Ao tentar aliviar a coceira com as patinhas, há risco de provocar lesões ou até levar bactérias para os olhos, causando a conjuntivite.

Veja as orientações da veterinária

1 – Fique atento à alimentação, se o pet está se comendo bem, se continua ativo e brincando.
2 – Leve sempre recipientes de água para os passeios. Em casa, troque a água várias vezes ao dia.
3 – Deixe toalhas molhadas ou bacias com água próximas aos locais de descanso. Umidificadores de ar também são recomendados.
4 – Diminua quantidade de exercícios, principalmente entre 10h e 16h.
5 – Faça hidratação com produtos específicos para pets.
6 – A inalação pode e deve ser feita somente com soro fisiológico para animais com problemas respiratórios durante fases de tempo seco, pois umidifica as vias aéreas e facilita a respiração.
7 – A limpeza dos olhos deve ser feita com solução fisiológica, passando o algodão delicadamente.
8 – Mantenha a vacinação contra a gripe em dia, assim como todas as outras, além do reforço anual.
9 – Fique atento a qualquer sinal de tosse, secreção nasal e ocular e dificuldade respiratória grave.
10 – Leve o pet para um check-up e diagnóstico precoce de alterações respiratórias.

 

Feliz dia das mães para mães de bicho e de gente

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Que nesse dia das mães tenhamos a sabedoria dos índios e dos animais, que não se furtam de amar, cuidar e criar como filhos aqueles que pertencem a outras espécies

 

 

A generosidade do amor de uma índia ianomami na Venezuela Crédito: Mark Edwards/Reprodução da internet
A generosidade do amor de uma índia ianomami na Venezuela Crédito: Mark Edwards/Reprodução da internet

Na natureza, é comum os animais “adotarem” bichos de outras espécies, um comportamento visto não só entre os domesticados, mas também, ocasionalmente, na vida selvagem. No best seller Unlikely Loves (Amores Improváveis), a escritora de ciência Jennifer Holland conta inúmeros casos do tipo, como o de uma cadelinha que amamentou um esquilo, o de macacos cativos que tratam gatos como filhos e até de um cão que se tornou “pai” de uma coruja bebê.

A ciência ainda tenta encontrar uma explicação para esse comportamento e, recentemente, tem-se sugerido que o hormônio ocitocina, também chamado de “hormônio do amor” pode estar por trás disso. Essa substância é liberada durante o parto, aliviando a dor da mãe e ajudando a criar laços com o bebê. Porém, não é exclusiva do organismo de humanos. Pelo contrário, estudos recentes constataram que, quando trocam olhares, cães e seus tutores produzem a ocitocina, em uma clara demonstração de amor.

Diferentemente do homem “civilizado”, que para tudo quer explicação, muitos indígenas isolados, como os ianomami e os awá-guajá, agem com naturalidade no trato com os bichos. Mulheres dessas tribos amamentam macaquinhos nos mesmos seios que fornecem alimento a seus filhos.

No nosso afã de controlar o planeta e de nos posicionar no topo da árvore da vida, nos esquecemos que somos bichos e que, na natureza, tudo está conectado. Somos animais do reino Animalia, da classe Mammalia e da ordem Primata. É claro que, agraciados pela evolução das espécies, atingimos um nível cognitivo como nenhum outro ser.

Porém, nem sempre usamos com generosidade nossa habilidade de raciocínio e argumentação. Se somos capazes de construir prédios, fabricar carros e colonizar o espaço, por vezes nos falta a sabedoria dos animais com cérebros menos complexos e dos humanos não aculturados, e passamos a atacar relações que nos parecem inferiores.

Nas redes sociais, onde o lado mais raivoso do Homo sapiens parece aflorar, mulheres enfurecidas têm se manifestado contra aquelas que se intitulam “mães de pets”, reivindicando para si a exclusividade das relações maternais. Se dizem ofendidas com comparações, muito embora as mamães de cachorros, gatos, calopsitas e o que mais quiserem não estejam afirmando que seus filhos bichos sejam iguais a crianças humanas. Mães (e pais) de pet os amam pelo que são: animais — com necessidades, especificidades e características fisiológicas e comportamentais diferentes das de humanos. Mães de pets não se sentem inferiorizadas por amar como a um filho uma espécie diferente da dela.

Os ataques de ódio nas postagens de feliz dia das mães para mamães de pets são assustadores e desafiam a ideia de que somos mais inteligentes que outros animais. Qual o sentido de odiar uma manifestação de amor? Vamos atacar a injustiça social, a violência, a destruição do meio ambiente. Mas, jamais, odiar o amor.

Que nesse dia das mães, ninguém se ofenda com o amor alheio. Que ninguém se coloque no direito de se apoderar do amor, considerando legítimo apenas o seu.

Feliz dia das mães para todas as mães que genuinamente amam seus filhinhos, sejam eles bicho ou gente.

 

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Agenda pet

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No fim de semana, ocorrem dois eventos de adoção de animais na cidade. O Brasil tem 30 milhões de cães e gatos abandonados: você pode mudar o destino de um deles

Crédito: Divulgação/UniCEUB
Crédito: Divulgação/UniCEUB

 

Segundo a OMS – Organização Mundial da Saúde – ainda existem 30 milhões de animais abandonados no país, sendo que 20 milhões são cães. Que tal ajudar a mudar essa realidade, adotando um amigão? No fim de semana, será possível conhecer vários cães e gatos que estão ansiosos por um novo lar. Mas, antes de levá-los para casa, é preciso refletir se, de fato, você está disposto a dividir sua vida com um animal. Essa é uma grande responsabilidade, e devolver pets adotados a abrigos pode traumatizá-los.

Veja as dicas da Mars Petcare, que mantém o programa Pedigree Adotar é Tudo de Bom, para uma adoção responsável:

 

1) Pesquise sobre o animal e veja se ele é compatível com o seu estilo de vida e perfil familiar.

2) Quanto menor é a sua casa, menor deve ser o cão. Cachorros grandes, em um ambiente pequeno, podem ter problemas de adaptação.

3) Considere que o tempo médio de vida de um animal é de 12 anos. Pergunte à família se todos estão de acordo, se há recursos necessários para mantê-lo e verifique quem cuidará dele nas férias ou em feriados prolongados. Não haja por impulso.

4) Caso já tenha outros cães em casa, apresente o novo morador de forma gradual e fique sempre atento à convivência.

5) Mantenha o pet sempre dentro de casa, jamais solto na rua. E na hora do passeio, leve-o com uma coleira que contenha a plaquinha de identificação.

6) Evite as ninhadas indesejadas. Castre machos e fêmeas. A castração é a única medida definitiva no controle da procriação e não tem contraindicações.

7) Todo pet precisa de alimentação de qualidade, que leve em conta suas necessidades, e muita água fresca e limpa.  Seu bem-estar também depende de uma boa nutrição.

8) Cuide da saúde física do animal. Forneça abrigo, alimento, vacinas e leve-o regularmente ao Médico-Veterinário. Dê banho, escove e exercite-o.

9) Zele também por sua saúde psicológica. Dê atenção, carinho, ambiente adequado e reserve um momento do dia para as brincadeiras.

10) O Brasil tem milhões de cães abandonados. Cães adultos também se adaptam com facilidade às mudanças e tem condições de oferecer e receber muito carinho.

 

Decidiu realmente levar um pet para casa? Parabéns, sua vida vai mudar para melhor! Veja onde adotar um companheiro:

 

SERVIÇO:

Feira de Adoção PEDIGREE® Adotar é Tudo de Bom

Data: 12 de maio (sábado), das 11h às 15h (Asa Norte) e 9h às 16h (SIA)

Locais:

 Petz Asa Norte – Terminal Norte D, S/N – Asa Norte

Petz SIA – Petz SIA – SIA trecho 02, 65/95, Guará I – 9h às 16h

 

Feira de Adoção da Associação Protetora dos Animais do Distrito Federal (ATEVI – Proteção Animal)

Data: 13 de maio (domingo), às 12h

Local: Cobasi (térreo – área externa)  – Shopping Casa Park

Nas duas feiras, os animais serão doados castrados, vermifugados e vacinados. Para adotar, é preciso ter mais de 18 anos e assinar o termo de adoção

Evite que o pet adoeça no outono

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Dias mais frios e secos facilitam doenças infecciosas em cães e gatos. Veterinária ensina os cuidados que vão garantir a saúde dos melhores amigos

Crédito: Reprodução
Cães de pelo curto precisam ficar aquecidos Crédito: Reprodução

 

O outono chegou e, com ele, começa a menor incidência de luz solar, o aumento dos ventos, a redução gradativa das temperaturas e, particularmente em Brasília, a baixa da umidade do ar. Assim como acontece com humanos, os pets podem ficar doentes com a mudança de temperatura.

Segundo Andressa Cris Felisbino, veterinária da unidade de Curitiba da DrogaVET, as características da estação podem trazem malefícios à saúde dos animais, como a traqueobronquite infecciosa canina, mais conhecida como tosse canina, ou simplesmente, gripe canina. “Ela é causada por vírus e bactérias, sendo que os principais sintomas nos animais de estimação são tosse, espirros, secreção nasal, febre e a falta de apetite. Essa doença pode acometer os pets de todas as idades”, explica a veterinária.

Os felinos não saem ilesos nesta estação. “Nos gatos, a doença característica da estação é a rinotraqueíte felina, também causada por um vírus”, diz Andressa. Os sintomas da doença são secreção nasal e oculares, febre, espirros e perda de apetite. Atenção: essa e é considerada uma doença altamente contagiosa.  A veterinária aconselha que, aos primeiros sinais das doenças nos cães e nos gatos, o tutor procure um veterinário. “Tanto a traqueobronquite infecciosa quanto a rinotraqueíte felina são tratadas com antibióticos e anti-inflamatórios. Nestes casos, a atenção deve ser redobrada quanto à hidratação dos animais e à sua alimentação”, enfatiza.

Outros males podem afetar a saúde dos pets nesse período, diz a médica-veterinária: a conjuntivite, facilitada pelo tempo mais seco, e problemas relacionados às articulações — em especial, nos animais de idade mais avançada.

No outono, a maior incidência de parasitas como o carrapato também pode acarretar sérios riscos à saúde dos pets. Entre as doenças transmitidas pelo parasita, cabe ressaltar os perigos que envolvem a babesiose. “Essa doença é causada por um protozoário e transmitida pelo carrapato. Ela destrói glóbulos vermelhos e pode levar à morte. Além disso, também causa anemia e gera outros graves sintomas, como a palidez, a perda de apetite, pele e olhos amarelados e a urina de cor escura”, enfatiza a veterinária da DrogaVET.

 Dicas e cuidados

Para minimizar as chances dos pets contraírem uma das doenças mencionadas, Andressa, lista algumas medidas que podem ser tomadas pelos tutores:

  • Pets de pelo curto podem utilizar roupa nos dias mais frios;
  • Animais de pelo longo não devem passar por tosa durante o outono;
  • Diminuir frequência de banhos é indicada para minimizar as chances de o pet adoecer;
  •  Abrigá-los em local apropriado;
  • Evitar levar os pets em hotel e onde haja aglomerações de animais, uma vez que essas doenças são altamente transmissíveis;
  •  Vacinação em dia é a melhor prevenção;
  •  Evitar passeios em dias e noites com chuva;
  •  Manter os olhos dos pets sempre limpos;
  • Hidratação é fundamental;
  • Utilizar repelentes, carrapaticidas e afins;
  •  Realizar a higienização mesmo que com lenços umedecidos e banhos secos;
  • Proteção contra frio, disponibilizando um cobertor, além de manter a caminha seca e protegida do chão frio, forrando os ambientes com jornal, principalmente para os pets que dormem fora de casa. A esses, recomenda-se a adoção de um abrigo próprio;
  • Alimentação de boa qualidade

Entrevista com Alexandre Rossi, o “pai” da Estopinha

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O especialista em comportamento animal e zootecnista Alexandre Rossi esteve em uma das maiores feiras pet do mundo, a Global Pet Expo, em Orlando, e conta as novidades e tendências desse mercado. Em entrevista ao blog, ele conta que viu muita coisa interessante, como petiscos naturais e brinquedos para enriquecimento ambiental. Mas também se deparou com produtos que podem incomodar muito os animais, caso de colares de pérola e roupas quentes

 

Alexandre Rossi ficou por dentro das novidades e trouxe muitos presentes para Esotpinha, Barthô e Miah Crédito: Divulgação
Alexandre Rossi ficou por dentro das novidades e trouxe muitos presentes para Esotpinha, Barthô e Miah Crédito: Divulgação

 

1) Pensando na realidade brasileira, quais os produtos que você viu por lá e que devem fazer maior sucesso aqui?

A grande variedade de carrinhos para cães me parece que atrairia o público brasileiro. Este equipamento tem sua utilidade, mas se utilizado em exagero, não permitindo ao cão caminhar no chão (que é um comportamento natural), eu acho que pode ser prejudicial para eles.

2) Os brinquedos que estão mais focados em resolver problemas comportamentais estão em alta?

Sim, porque estimulam os comportamentos naturais. Cada vez mais os brinquedos estão sendo utilizados como uma maneira de oferecer a alimentação de forma mais ativa para os animais de estimação, por isso o sucesso deste tipo de brinquedo acaba sendo garantido. E é importante, porque às vezes o cachorro não tem a motivação para brincar sozinho ou por muito tempo. E estimular brincadeiras onde ele consiga se alimentar sozinho acaba sendo uma maneira deles fazerem exercício e de terem enriquecimento ambiental. Mesmo um cão adulto, mais velho, mas que em vida livre teria que fazer um mínimo de atividade para se alimentar, se beneficia com este tipo de brinquedo. E manter o animal entretido, com atividades e estímulos mentais, é uma forma de prevenir diversos problemas de comportamento, como destruição, latidos em excesso e ansiedade de separação. Muitos não estarão ainda disponíveis no Brasil, mas logo devem chegar em versões mais baratas ou adaptadas por fabricantes brasileiros.

3) O brasileiro não economiza na hora de mimar o pet. Que tipo de produto você considera dispensável – coisas que nem interessam o animal tanto assim e que só fazem o tutor gastar dinheiro?

Vi muito disso por lá. Primeiro, sim, as pessoas gastam bastante dinheiro com os pets, mas vemos claramente que os brasileiros economizam em relação aos americanos. Lá há disponibilidade de itens muito caros e o que acaba vindo para o Brasil costuma ser uma versão mais barata. Mas este tipo de gasto acaba sendo um carinho que a pessoa demonstra ter com o animal. O que considero desnecessário ou exagerado não é algo que o animal não se interessa, mas sim o que o incomoda. Eu vi vários produtos que podem incomodá-los como colares de pérolas, que são pesados para cachorros pequenos. Roupas inteiras para cachorros, que às vezes até têm uma função, mas percebemos que o cachorro já está com calor, então a roupa não é nada confortável. Tem os carrinhos para cachorros também, que podem ser úteis em algumas situações (como estar com um cachorro pequeno num ambiente cheio de gente, por exemplo, ou quando não podem fazer xixi em qualquer lugar). O problema é que às vezes o carrinho acaba substituindo o passeio que é muito importante para o cão e, neste caso, seu uso acaba sendo prejudicial para o bem-estar. No mercado brasileiro já temos carrinhos, mas eu me espantei com a quantidade de opções disponíveis por lá: existem carrinhos cada vez mais tecnológicos e alguns muito parecidos com os de bebês mesmo.

Outra coisa que acaba não sendo legal são os sapatinhos. A maioria dos cachorros não gosta, se sentem incomodados e preferiam não usar. Para gatos, vi as areias coloridas, que brilham no escuro, que têm aromas artificiais, mas obviamente não verificaram se os gatos gostam dessas “novidades”. Eu acho que as caixas de limpeza automática podem ter sua utilidade, mas algumas são muito caras e não funcionam tão bem, já que são barulhentas e podem assustar o gato. Além disso, com as caixas autolimpantes, o tutor não terá contato com as fezes e urina do pet, o que pode dificultar saber se ele está saudável ou não (por exemplo, não saberá se há sangue na urina ou se está apresentando diarreia). Vi tapetes higiênicos para cachorros que são de cor cinza, para você não ver as manchas amarelas de urina. Mas aí ocorre o mesmo problema: o tutor não verá se algo estiver errado com a urina do cão.

Além disso, vi esmalte de unha para cachorros e gatos, que não têm utilidade nenhuma.

4) No ramo da alimentação, o que te chamou mais atenção? 

O que eu notei foi que, por muitos anos, o que evoluíam eram os acessórios e os serviços, na parte alimentícia já se considerava que existiam ótimas rações e, assim, esse mercado não crescia. Mas nos últimos anos, o que temos visto é o contrário: esse é o setor que mais vem crescendo e as pessoas estão buscando ingredientes mais naturais, com menos conservantes, menos corantes, menos ingredientes. Há muitos produtos livres de grãos, sem transgênicos e muitos desidratados, suplementos e outras coisas. Eles têm usado grilos como petiscos, uma proteína mais ecológica.Na minha visão, muitas dessas tendências não têm embasamento científico nenhum. Às vezes, pelo contrário, quando se busca embasamento, encontra-se contraindicações, como por exemplo, muitos alimentos crus têm o potencial de passar diversas doenças para os animais.

5) Agora o principal: o que você trouxe na mala para a Estopinha, o Barthô e a Miah? 

Eu busco trazer brinquedos de qualidade, que não vão quebrar, que não tenham pontas agudas e que eles não se machuquem. Eu trouxe muita coisa, um monte de bichos de pelúcia, vários petiscos de diferentes tipos e eles foram superaprovados. O Barthô e a Estopinha são muito gulosos então, gostaram de vários petiscos!

Eu trouxe algumas caminhas, de normais a suspensas. Eu tentei trazer um ratinho robô que me deixou muito animado, ele é programado para fugir do gato e usa uma tecnologia já desenvolvida para aspiradores de pó. Acho que a Miah adoraria, mas era só um protótipo ainda.

Além disso trouxe coleiras, guias, peitorais que funcionam como cinto de segurança no carro, suporte para andar de bicicleta com o cão, vários brinquedos de texturas diferentes para eles brincarem. Eles com certeza estão aproveitando!

Roupinhas: modo de usar

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Com o frio, o guarda-roupa de muito cachorrinho está sendo renovado. Embora muitos não gostem de usar, caso em que o tutor não deve insistir, outros aceitam roupinhas, que são bem-vindas para proteger o melhor amigo

Crédito:  Corey Hochachka/Reprodução
Crédito: Corey Hochachka/Reprodução

A veterinária Julia Oliveira de Camargo, médica da Dog Saúde, afirma que é aconselhável vestir o melhor amigo para que eles não sofra com o frio, principalmente no caso dos animais de pelo curto. Mas ela alerta que é preciso ficar atento ao escolher o tipo de peça, que pode provocar problemas de pele em alguns animais. “Há cães que são alérgicos e começam a se coçar, gerando um grande incômodo, além de outras consequências negativas, como o aparecimento de feridas e sangramentos”, diz a veterinária.

Filhotes sofrem mais com o frio

Os filhotes, por serem mais frágeis e terem menos gordura corporal, sentem mais frio. Eles precisam de uma proteção ainda maior, pois são muito sensíveis e suscetíveis a ter o sistema imunológico enfraquecido no inverno.  “Os filhotes não podem sentir frio de jeito nenhum, já que correm o risco de ficar gravemente doentes”, destaca.

Toda pelagem protege do frio?

Segundo Julia, tudo depende do tipo de pelagem. Existem cachorros que têm uma pelagem própria que os protegem.

As raças de países frios, como por exemplo husky Siberiano e akita, possuem pelagens que ajudam a mantê-los aquecidos. Por outro lado, os cães poodle e maltês são raças mais sensíveis, que naturalmente sentem mais frio.

Nem todo pet se dá bem com qualquer tecido

A veterinária conta que alguns animais apresentam sensibilidade ao algodão ou outros tecidos. “Nesses casos, o animal pode demonstrar sinais de que algo está errado, ele pode começar a se coçar, o pelo pode cair bastante”, esclarece. Caso isso ocorra, recomenda-se tirar imediatamente a roupa do animal.

No entanto, essa rejeição nem sempre acontece. “Também existem animais que usam as roupinhas e não têm problema nenhum”, lembra Julia.

Animais feridos ou com alergia: nada de roupinha!

A roupinha não é indicada quando o animal apresenta feridas na pele. Para que a cicatrização não demore mais, o local da ferida precisa estar aberto, para que haja oxigenação.

Além disso, cães e gatos que tenham alergia, devem ficar longe das roupinhas, pois eles podem ter muita coceira e há casos em que eles se coçam tanto que a pele chega a sangrar. “Para protegê-los contra o frio, vale deixá-los em um ambiente mais aquecido, junto com almofadinhas e cobertinhas”, sugere a médica veterinária da Dog Saúde.