Suplementos combatem desgaste articular

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Assim como os humanos, os cães estão sujeitos ao desenvolvimento de doenças ósseas, como artrite, artrose e osteoporose, que podem ser hereditárias ou adquiridas com o avanço da idade, resultando em perda da qualidade de vida de forma significativa. A médica-veterinária e gerente de produto de Animais de Companhia da Pearson Saúde Animal, Juliana Novelli, destaca que o estilo de vida é um importante fator de impacto no aparecimento de doenças articulares. “Por exemplo, se um animal pratica pouca atividade física, está com excesso de peso ou recebe alimentação que não atende às suas necessidades nutricionais, ele terá maior tendência a desenvolvê-las. Fisioterapia, acupuntura e até intervenção cirúrgica são as formas mais comuns de tratamento e de garantir bem-estar aos pets”, informa a especialista da Pearson, explicando que a administração de suplementos ganha força nesse segmento e apresenta resultados positivos.

“Um estudo realizado pela Bioinnova investigou a atuação anti-inflamatória do suplemento NutriCore Move contendo o NEM® (membrana da casca do ovo) como auxiliar no tratamento articular em células caninas. A formulação contém componentes imunomoduladores que podem auxiliar a saúde articular de forma natural. Dessa forma, o produto demonstrou-se eficaz nos estudos in vitro, reduzindo a degradação das cartilagens e auxiliando na manutenção das articulações, prevenindo a inflamação do local. É uma nova ferramenta acessível e promissora que teve sua eficácia comprovada no tratamento complementar de doenças ósseas em cães. O NEM® atua na elasticidade e lubrificação das articulações, fundamentais para que o animal recobre a qualidade de vida”, explica Juliana Novelli.

Segundo a veterinária, não há necessidade de prescrição médica, nem há riscos para o melhor amigo. “Pelo fato desses produtos serem suplementos, não existe a necessidade de prescrição médica, são apenas um reforço vitamínico que traz diversos efeitos positivos para o sistema osteoarticular deles. Além disso, a suplementação não possui nenhuma restrição, seja ela de idade ou doença específica. Isso se deve a sua formulação, que é muito diferente da encontrada no mercado de forma mais recorrente, já que em sua fórmula está presente ácido hialurônico, glucosamina, condroitina, lisozima, colágeno tipo 2 e cálcio, uma formulação bem mais completa”, afirma.

Cães não fazem birra, diz cientista

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Crédito: Pixbay

Tutores de cães sabem que não rara é a cena de chegarem em casa, após um dia de trabalho ou demais afazeres, e encontrarem a casa bagunçada, móveis roídos ou mesmo xixi e cocô feitos em lugares indesejados. Mas será que o peludo tem esses comportamentos destrutivos por birra, por vingança, de forma arquitetada contra o dono, por ter ficado sozinho, e depois sente culpa, quando repreendido e arrependido?

Camilli Chamone, geneticista, consultora em bem-estar e comportamento canino e criadora da metodologia neurocompatível de educação para cães no Brasil, assegura que não.

“A Teoria da Mente é um conjunto de estudos que comprova a competência que alguns animais têm de entenderem as emoções de terceiros. É a habilidade de compreender e interpretar estados mentais de outros seres. Porém, a ciência afirma que apenas os primatas ditos superiores – como gorilas, macacos e, claro, humanos – têm essa capacidade de percepção. Cães, portanto, não têm essa habilidade. Na prática, isso significa que a birra, a vingança ou a culpa, por serem emoções muito elaboradas, não fazem parte do repertório emocional dos cães”, explica.

Na realidade, os comportamentos destrutivos são uma forma que os cães têm de tentar aliviar a ansiedade que sentem, sendo equivocada a ideia de que estejam fazendo birra ou se vingando do seu dono por deixá-lo sozinho.

Outro comum engano é quando o cachorro apresenta expressões (corporais e faciais) que remetem ao arrependimento depois de fazer “algo errado”. Mas, segundo Chamone, esta é somente uma interpretação humana, que não se relaciona, de fato, com aquilo que o animal está sentindo.

“O que acontece, na maioria das vezes, é que os cães sentem medo (essa emoção, sim, é cientificamente comprovada de ser sentida por eles) em situações ameaçadoras – quando, por exemplo, o dono aumenta o tom de voz ou faz determinadas expressões e gestos”.

São expressões físicas do medo abaixar as orelhas, colocar a cauda entre as pernas, tremer e ficar com “olhar piedoso” ou parado em um canto, na tentativa de se esconder.

Em seus atendimentos, Chamone conta que é comum que o dono confunda essa linguagem com culpa. “Por isso, ao chegar em casa e ver algo fora do lugar, o humano tende a brigar com o cão, na esperança de que ele entenda, se ‘culpe’ e mude. Mas isso jamais acontecerá”, afirma.

Punir o cachorro, nesse tipo de situação, tende a agravar o problema. “A punição gera medo, o medo gera estresse e o estresse piora os comportamentos destrutivos. Além disso, o cão vai perdendo a confiança no tutor – há casos, inclusive, em que o medo evolui para agressividade, pois é a única maneira dele se defender. Com o tempo, ele associa a chegada do tutor como uma ameaça, ficando ainda mais nervoso”.

Para lidar melhor com a situação e tirar o cachorro de um quadro de estresse ou ansiedade, o foco precisa sair de ações punitivas, que tentam fazê-lo sentir culpa sem efeito algum – já que ela não existe nos cães –, e ir para outras que melhorem sua qualidade de vida e, consequentemente, a de toda a família.

Uma boa iniciativa é introduzir um passeio de qualidade em sua vida. “Dê preferência em locais com bastante natureza para que o peludo possa farejar, fazer suas necessidades e marcar território. Ao gastar energia física e mental, a tendência é relaxar mais em casa”.

Além disso, é importante saber que alguns comportamentos são naturais dos cães, como, por exemplo, roer. “Nestes casos, basta canalizar a energia para um brinquedo de roer, de forma que ele não tenha que mastigar o pé da mesa ou o braço do sofá, de modo a se satisfazer”, recomenda Chamone.

Por fim, se essas ações não resolverem, é indicado buscar ajuda profissional, que oriente o dono a usar outras estratégias específicas e eficientes para diminuir o estresse do animal.

Cuidado extra com as dobrinhas

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Crédito: Syntec/Divulgação

O mesmo clima de verão que permite os passeios e brincadeiras ao ar livre também é o ambiente perfeito para que micro-organismos se tornem um perigo maior. Nesse cenário desafiador, animais que possuem muitas “dobrinhas” no corpo são mais vulneráveis às dermatites causadas pelos pequenos inimigos presentes na natureza.

“Nos períodos mais quentes do ano, os animais costumam ficar mais expostos ao sol, à água e a ambientes povoados por bactérias, como a areia. Por conta disso, o tutor precisa se manter atento a todos os detalhes, sendo importantíssimo manter a rotina de banhos em dia. A boa higiene é essencial”, diz a médica-veterinária Stefanie Poblete, analista técnica de marketing da Syntec.
Entre os problemas de pele mais importantes que acometem os cães durante o verão está o chamado “intertrigo”, também conhecido como “dermatite de dobras cutâneas” ou a famosa “alergia das dobrinhas”. Essa enfermidade atinge, principalmente, raças com muitas pregas cutâneas como pug, bulldog, shar-pei, basset hound e dachshund. “Essa dermatite é uma infecção bacteriana causada, principalmente, pelas condições de calor e umidade que podem ocorrer em dobras mais profundas da pele”, esclarece Stefanie.

De acordo com a veterinária, essa alergia tem quatro tipos. “A dermatite de dobras faciais é caracterizada pela presença de coceira na face, sendo comum a ocorrência de úlceras de córnea. Já a dermatite de dobras labiais gera hálito fétido e vermelhidão nas dobras no entorno da boca. As dermatites vulvares ocorrem em fêmeas com vulva infantil, causando mau odor e ferimentosna região. Neste caso, podem ocorrer também lambedura vulvar, micção dolorosa e infecção urinária. Por fim, a dermatite próxima à cauda que é mais comum em animais obesos.”

Em geral, os sintomas da alergia incluem perda de pelo e, claro, irritação na pele. “O tratamento tardio dessas condições pode levar o pet a desenvolver piodermite, problema mais sério, que afeta a qualidade de vida do cão. Por isso, é muito importante que os tutores procurem um veterinário logo nos primeiros sinais de alergia”, alerta Stefanie.

A melhor forma de lidar com esse problema é evitando que ele aconteça. Segundo a analista da Syntec, cuidados básicos de higiene são suficientes para prevenir as doenças de pele. “Além de banhos regulares, limpar as dobrinhas e secar o pet adequadamente após os banhos fazem toda a diferença para evitar que o cão tenha problemas na pele. Também é importante lembrar que manter o ambiente e os utensílios do pet e os brinquedos higienizados faz parte dessa rotina para manter a qualidade de vida dos nossos companheiros.”

Brincadeira melhora a qualidade de vida e o vínculo com tutor

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Crédito: Gratisograph/Divulgação

A brincadeira é, muitas vezes, considerada um indicador e promotor do bem-estar animal. Brincar com seu gato também pode fortalecer os laços gato-humano. Em um novo estudo, os cientistas investigaram essas ligações aplicando métodos empíricos aprofundados para analisar dados coletados em todo o mundo.

Pesquisadores da Escola de Ciência Animal e Veterinária da Universidade de Adelaide, na Austrália, criaram uma pesquisa online em consulta com veterinários, especialistas em comportamento animal e tutores de gatos, para investigar fatores relacionados a brincadeiras associados ao bem-estar desses animais. As medidas incluem: qualidade de vida do gato, qualidade do relacionamento gato-guardião, prevalência de problemas comportamentais e mudanças comportamentais.

“Os resultados da nossa pesquisa, com base nas respostas de 591 tutores de gatos de 55 países, indicaram que uma maior brincadeira do gato e mais tipos de jogos foram significativamente associados a uma melhor qualidade de vida do animal”, disse Julia Henning, da Universidade de Adelaide, que conduziu o estudo. “Além disso, maiores quantidades de brincadeiras diárias e jogos diários foram associados a relacionamentos gato-guardião de melhor qualidade”.

Quando se trata de gatos que vivem dentro ou fora de casa, aqueles que ficam exclusivamente no interior doméstico foram associados à maior qualidade de vida do animal, e intensificação da relação com o tutor.

A equipe publicou recentemente suas descobertas na revista Animal Welfare .

A professora associada Susan Hazel, professora sênior da Universidade de Adelaide, que também trabalhou no estudo, disse: “Embora nossa pesquisa seja uma contribuição importante para o conhecimento sobre o bem-estar dos gatos, as pesquisas de autorrelato têm limitações. As respostas dos amantes de gatos podem ser propensas a vieses de entrevista e memória e limitadas em sua capacidade de avaliar o comportamento”, ressalta. “Em última análise, recomendamos que mais pesquisas sejam necessárias. Investigações adicionais poderiam resolver exatamente quanto jogo e que tipo é mais adequado para alcançar um melhor bem-estar do gato. Isso seria o miado do gato.”

Pet colorido, com segurança

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O groomer Junior Borja demonstra a técnica e diz que é segura    Crédito: Divulgação/equipe Junior Borja

No carnaval, muita gente aproveita para tingir os pelos dos pets. A moda tem gerado questionamento sobre a segurança da técnica para os animais. Segundo Junior Borja, groomer e criador de conteúdo,a pigmentação é feita com produtos e estratégias específicas para cachorros, sendo até mais segura do que um serviço tradicional como o banho e tosa, que envolve lâminas, tesouras, pente e equipamentos cortantes. “Ao contrário do que muitos pensam, a coloração é o serviço menos desconfortável para o cão”, afirma.

Há, no entanto, algumas restrições que devem ser levadas em conta. A maior recomendação é que a coloração seja feita em animais peludos e de pelagem clara, que têm maior aderência à pigmentação, já que não há nenhum cosmético seguro para o clareamento do pelo dos cães. “Quando o cão tem a pelagem escura, nós damos outras opções para o cliente, como um acessório colorido ao invés de aplicar pó descolorante na pelagem”, explica o groomer e professor dos cursos Creative Color, da Hotmart, e Groomer de Valor. 

Para cães com pelos claros, a pigmentação com produtos especializados é completamente segura e não tóxica, desde que o animal não possua alergias ou pele sensível, diz o groomer.
“O meu trabalho como profissional da área de banho e tosa é conscientizar os clientes e as pessoas em geral que não existe nenhum risco em colorir o animal. O risco que existe é não cuidar de um animal. E de uma coisa tenho certeza: um animal que vai ao salão de banho e tosa para fazer coloração é muito bem cuidado e recebe muito amor”, finaliza Junior Borja.

 

Viagem tranquila com o pet de assistência emocional

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Crédito: Reprodução

Os animais de assistência emocional (ESAN) são muito mais do que apenas companheiros para seus donos, eles desempenham um papel importante no tratamento de pessoas que convivem com síndromes e transtornos psicológicos, como depressão, autismo, ansiedade e estresse pós-traumático. Normalmente, os pets escolhidos para essa função são os cães e os gatos por conta de sua natureza mais sociável, mas outras espécies, como os porquinhos da índia e coelhos também podem se tornar animais de assistência emocional.

Na hora da viagem, estar separado desse animal pode causar muito estresse para o dono e para o animal. Pensando nisso, as companhias aéreas têm se tornado cada vez mais preparadas para receber e transportar da melhor maneira possível passageiros que possuem laudo médico para estarem acompanhados de seu pet ao longo de toda a viagem.
Daiane Sarmento, co-fundadora da Embarpet, empresa especializada no transporte seguro de animais, explica a importância desse serviço: “Temos sido cada vez mais procuradas por pessoas que precisam da companhia do seu animal de estimação a todo momento por conta de questões de saúde mental, e sabemos como isso é importante para que ela possa fazer uma viagem tranquila e com menos gatilhos. As companhias aéreas estão avançando constantemente para atender a essas demandas e proporcionar experiências de viagens mais inclusivas”.
No entanto, aqueles que desejam fazer uso desse tipo de embarque precisam se atentar a algumas regras. Em primeiro lugar, o animal não pode apresentar sinais de violência ou qualquer tipo de perigo para os outros passageiros. Outro ponto importante é que esse serviço de embarque só está disponível para viagens com destinos que já reconhecem o conceito de animal de suporte, como os EUA, Colômbia e México. As regras também podem variar conforme a empresa, mas, normalmente, os animais podem embarcar na cabine sem restrição de peso.
Daiane também destaca a importância de deixar a própria documentação e a do pet todas em dia antes de planejar a próxima aventura. “Nem todos os animais estão aptos para embarcar como um animal de assistência emocional. Para conseguir viajar dessa forma com a assistência da companhia aérea é preciso que o dono tenha um laudo emitido por um psicólogo ou psiquiatra, alegando a necessidade do pet no seu tratamento, e um laudo veterinário atestando que o seu pet está em boas condições de saúde para viajar”, explica.

Fisioterapia acelera recuperação muscular e neurológica

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Lívia Borges, veterinária. Crédito: Arquivo pessoal

Já foi o tempo em que pets só se tratavam com medicamentos. Hoje, há diversas opções de terapias, especialmente as voltadas para a reabilitação animal. A médica Lívia Borges, da Natural Pet, em Brasília, explica algumas delas:

  • Cinesioterapia: consiste no alongamento e exercícios terapêuticos para aumentar a força muscular, melhorar a amplitude dos movimentos, trabalhar coordenação e equilíbrio. A técnica auxilia na reabilitação ortopédica e neurológica dos animais.
  • Eletroterapia: diminui o edema e dor; aumenta o tônus e força muscular, reduzindo atrofias, auxiliando, também, a reabilitação ortopédica e neurológica.
  • Fototerapia: com LED ou laser, é uma terapia que acelera a cicatrização de feridas e diminui dor e inflamação.
  • ILIB: tem um efeito imunomodulador, que combate a inflamação sistêmica e ajuda a potencializar o efeito de outras terapias coadjuvantes e farmacológicos. O laser azul tem ação bactericida, fungicida e cicatrizante e melhora a hidratação da pele.
  • Hidroesteira: ajuda no fortalecimento muscular, melhora o sistema cardiorrespiratório, perda de peso em animais obesos, auxilia na reabilitação ortopédica e neurológica. O impacto nas articulações é reduzido, devido ao empuxo gerado pela água, que deixa o corpo mais leve. Ainda promove a movimentação de toda musculatura e articulações.
  • Magnetoterapia:  diminui dor e inflamação, relaxa a musculatura, estimula a consolidação óssea e o reparo tecidual.
  • Massoterapia: pode ajudar tanto no relaxamento muscular, aliviar tensões como também drenagem linfática e liberação miofascial.
  • Ultrassom terapêutico: promove um aumento térmico local com efeito analgésico e anti-inflamatório, ajuda a reduzir edema e contraturas na musculatura com seu relaxamento.

“Todas essas terapias ajudam muito o animal a se recuperarem de cirurgias, sejam elas ortopédicas, neurológicas ou eletivas. Vale lembrar que animais, de qualquer espécie e idade, que possuem algum problema ortopédico ou neurológico e não podem ser operados, podem e devem fazer o tratamento com a fisioterapia, não apenas nos pós-operatórios. Incluindo animais idosos que possuem dificuldades de locomoção e dores articulares“, explica Lívia Borges.

Pets fazem sucesso em app de hospedagem

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Crédito: Divulgação/Airbnb

Muitas pessoas têm optado por viajar como melhor amigo. Um levantamento do Aribnb mostrou que mais de 3 milhões de pets viajaram viajaram para acomodações disponíveis na plataforma no mundo todo desde novembro de 2021, quando novas proteções para os anfitriões contra danos a animais de estimação foram lançadas sob o AirCover

Além disso, os animais domésticos não estão apenas viajando, mas também se tornando “anfitriões” ao lado de seus tutores. Durante o primeiro semestre de 2022, mais de 40% das acomodações no Brasil foram classificadas como pet-friendly. O requisito também está presente entre as cinco comodidades mais procuradas por brasileiros na plataforma em 2021, sendo, em ordem decrescente: wifi, cozinha equipada, pet-friendly, estacionamento gratuito e ar condicionado.

As dez cidades com a maior porcentagem de acomodações pet-friendly ativas no Airbnb no mundo, durante o primeiro semestre de 2022, foram:

  • Viñales, Pinar del Río (Cuba)
  • Lignano Sabbiadoro, Friuli Venezia Giulia (Itália)
  • Tramandaí, Rio Grande do Sul (Brasil)
  • Peruíbe, São Paulo (Brasil)
  • Itanhaém, São Paulo (Brasil)
  • Torres, Rio Grande do Sul (Brasil)
  • Guaratuba, Paraná (Brasil)
  • Paranaguá, Paraná (Brasil)
  • Capão da Canoa, Rio Grande do Sul (Brasil)
  • Imbituba, Santa Catarina (Brasil)

Os cinco locais de origem nacional de hóspedes que mais viajaram com animais de estimação no primeiro semestre de 2022, foram:

  • São Paulo
  • Florianópolis
  • Rio de Janeiro
  • Ubatuba
  • São Sebastião

Em 2022, um quarto das noites reservadas por hóspedes globais no Airbnb durante o primeiro semestre incluía pelo menos um animal de estimação para viagens de 28 dias ou mais – mostrando que estadias mais longas com animais de estimação são mais do que possíveis. Os cinco locais de origem de hóspedes globais que mais viajaram com animais de estimação no primeiro semestre de 2022, foram:

  • Londres (Reino Unido)
  • Paris (França)
  • Los Angeles (Estados Unidos)
  • Nova York (Estados Unidos)
  • São Paulo (Brasil)

 

Quando o “coça-coça” é um problema

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Crédito: Kristian Niemi/Divulgação

Popularmente conhecido como comichão ou coceira, o prurido é um incômodo rápido que aparentemente não oferece risco à saúde dos cães. No entanto, quando esse hábito se torna exagerado, acompanhado de alterações físicas e comportamentais, pode ser um sinal para o tutor investigar o causador dessa sensação desagradável.

Embora seja um processo natural dos cães, que serve como autoproteção para afastar insetos e outros elementos, o médico veterinário e professor do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera, Régis Bergamaschi, afirma que o incômodo ao se coçar pode indicar o princípio de doenças.

“Existem animais que têm alergias atópicas desencadeadas pelo ambiente, alimentação ou pelo contato com outros pets. O médico veterinário deve ser consultado para avaliar qual a procedência da coceira. Se n

ecessário, poderá realizar tratamento medicamentoso ou orientar o tutor a mudar os alimentos oferecidos ao animal, indicar shampoos específicos ou excluir certos petiscos da dieta”, alerta.

A seguir, conheça os tipos de coceiras mais comuns nos peludos:

Coceira por ectoparasitas

O motivo mais comum de coceira entre os cães são os ectoparasitas, como pulgas, carrapatos e piolhos. Apesar de acontecer com frequência e ser de fácil prevenção, o tutor deve estar atento para qualquer intercorrência, pois esses parasitas costumam picar e se alimentar do sangue do pet, e podem transmitir doenças como verminoses e infecções por microrganismos, ou até mesmo levar a quadros de anemia, dependendo da carga parasitária.

Coceira por ácaros

Diariamente dividimos o lar com seres que não é possível enxergar a olho nu, como o ácaro. Para mantê-lo longe de casa, é necessário também higienizar os itens e acessórios dos pets. A sarna, por exemplo, é uma doença contagiosa causada por um tipo de ácaro que ataca a pele, gerando lesões e coceira. Os principais sinais desse problema são, além da coceira, a perda de pelos, vermelhidão, inflamação da pele, feridas e mau cheiro.

Coceira alérgica

A coceira alérgica pode ter diversas origens e é um dos principais motivos de visitas ao veterinário. Os processos alérgicos mais comuns podem incluir as alergias alimentares, as dermatites por contato e as dermatites atópicas. Geralmente, acontecem pela alimentação que está sendo consumida pelo pet, contato com produtos químicos, como shampoo, condicionador ou produtos de limpeza, ou mesmo contato com plantas e insetos.

Coceira por ansiedade e estresse

Não muito distantes dos humanos, os cachorros também sofrem de ansiedade e estresse. O pico de emoção sofrido pelo pet costuma gerar distúrbios mentais e a coceira é um indicador acompanhado do latido, respiração ofegante e agitação. Para evitar esses distúrbios ao bichinho, não o deixe sozinho por muito tempo, busque atividades que possam distrair e promover o gasto de energia, como passeios e brinquedos interativos.

Tratamento e prevenção

O profissional veterinário está preparado para cuidar e aliviar os sintomas e irritações causados por lesões e feridas no animalzinho. E somente ele é capaz de identificar a origem das coceiras, por meio de testes específicos para o diagnóstico de cada tipo de problema.

O pet que sofre com doenças de pele, por exemplo, terá um tratamento direcionado, de longo prazo e com supervisão do profissional de confiança. Portanto, para qualquer tipo de alteração pruriginosa, ou seja, que cause coceira, o tutor deve ir imediatamente à clínica veterinária, pois a coceira pode estar associada ou pode desencadear situações mais graves, e em alguns casos as complicações podem levar o pet à morte.

 

Escolas apostam na integração com animais

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Lilica é tão querida pelos alunos e professores que até ganhou festa de aniversário. Ela passeia na coleira pela escola. Crédito: FSB/Divulgação

Segundo estudo realizado na Austrália pela Pediatric Research, crianças que têm contato direto com cães apresentaram 30% menos chances de desenvolver problemas de relacionamento com seus colegas em comparação às que não conviviam com animais. E 40% demonstravam mais facilidade de conviver com outras pessoas, sendo que 34% eram mais engajadas em situações de
convivência. Por isso, algumas instituições de ensino estão apostando na companhia dos animais para auxiliar os estudantes a desenvolver o senso de cuidado coletivo e a atingirem o equilíbrio socioemocional.

Em Ribeirão Preto (SP), o Colégio Itamarati criou o PetDay, quando os estudantes podem levar seus animais de estimação para passar um dia na escola. A ação tem como objetivo conscientizar as crianças sobre a tutela responsável, o respeito aos animais e o controle emocional. “Além do convívio e do pet play, que montamos para os pets se divertirem, também trouxemos uma adestradora para falar sobre a importância de perceber e respeitar os sinais que o animal nos dá. Além disso, fizemos uma oficina de bandanas, na qual os alunos trabalharam com estamparia e criaram um belo presente para enfeitar o companheirinho deles”, conta Aline Fernanda Tapetti, coordenadora pedagógica fundamental anos iniciais da escola e idealizadora do projeto. “Esse projeto também beneficiou os alunos que nunca tiveram a oportunidade de conviver com animais de estimação e viram a chance de interagir com o animalzinho dos amigos”, completa.

Já o Colégio Novo Tempo, em Santos (SP), adota a filosofia sociointeracionista e mantém um Núcleo Ambiental, onde os estudantes têm contato direto com a natureza e com animais. Entre eles, está a cabra Lilica, xodó dos alunos e dos professores. A mascotinha da escola passeia de coleira e é tão querida que ganhou até festa de aniversário. Além da Lilica, os alunos convivem com as codornas e as coelhas Jurema, Pelúcia, Mika e Naná. “Qualquer ser vivo reconhece quando é amado e bem cuidado, isso vale para plantas e animais. Aqui mostramos a importância da preservação do meio
ambiente com as atividades do plantar, colher e degustar. Com os animais que temos aqui mostramos que não são só cães e gatos que precisam ser tratados com carinho e respeito”, explica Gabrielle Gravanich, bióloga responsável pelo Núcleo Ambiental.

Paçoca foi adotado de uma ONG. Crédito: FSB/Divulgação

 

No Colégio Acesso, em Curitiba (PR), vive um casal de jabutis, Juca e Lola. No ano passado, os répteis e a comunidade escolar ganharam um novo companheiro, o cãozinho Paçoca. O nome foi escolhido pelos mais de 120 alunos da unidade que receberam com amor e carinho o mascotinho, adotado no centro de proteção dos animais, ONG SOS 4 Patas. Segunda a diretora do da escola, Juliana Caroline Corna, a adoção teve como intuito proporcionar aos alunos a alegria de conviver com um animal de estimação, pois muitos não têm pets em casa. “O paçoca é dócil e muito carinhoso. Ele sempre recepciona as crianças e os pais na entrada e na saída da escola”, relata a gestora escolar, que aproveitou o movimento para conscientizar a comunidade
escolar de que animais de rua podem ser adotados e oferecer amor.

 

“Temos dois alunos que tinham receio em tocar no paçoca, um deles por causa do barulho alto do latido. Nesses casos fizemos um trabalho direcionado, com respeito aos limites de cada aluno”, relata Juliana.  “Após esse trabalho da nossa equipe, as crianças correm e brincam com o cãozinho como se nunca tivesse havido receio entre eles”, explica. O mascote adora brincar com os amigos de duas pernas e todos da escola ficam responsáveis por verificar se a água, comida, se a casinha está em ordem, pois, segundo a diretora, isso traz aos alunos o senso de responsabilidade, cuidado e empatia com o próximo.