Aprenda a dar remédio para gatos

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Não é fácil dar remédios para gatos, animais desconfiados e ariscos por natureza. Veja como executar a tarefa sem ganhar (muitos) arranhões

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A hora do remédio não precisa ser tão estressante   Crédito: Divulgação

 

Quem já teve de medicar um gato sabe bem o suplício que é domar essas pequenas ferinhas e terminar sem mordidas e arranhões. Gatos são desconfiados por natureza, e estão sempre com a patinha atrás, quando consideram uma atitude suspeita. Mas, segundo o veterinário da Max Cat Marcello Machado, gerente nacional da Total Alimentos, algumas estratégias podem facilitar essa tarefa.

 

 

1 – Remédio Líquidos e/ou Xaropes

Introduza o remédio com a ajuda de uma seringa própria para o felino. É importante medir a quantidade receitada pelo veterinário, pois assim você evita que ocorram intoxicações e outros acidentes com o seu gato. Pegue-o no colo, faça bastante carinho e deixe um petisco sempre à vista, assim você fará com que seu pet associe o remédio a uma recompensa positiva ao final de todo o processo. Mantenha sempre o diálogo com seu pet e, quando ele estiver tranquilo, puxe o lábio dele e apoie o bico da seringa. Pressione lentamente a seringa para que o peludo não engasgue e para que o animal ingira o líquido de forma gradativa. Evite que o felino tenha reações físicas, pois é perigoso machucar o pescoço ao tentar escapar. Outra dica é embrulhá-lo em uma coberta para que fique bem confortável e evite que você seja arranhado com as garras do gato.

2 – Medicamentos Sólidos

Dar um remédio em forma de comprimo para um gato não é tão amistoso como acontece com um cão, pois os felinos são mais ariscos. Uma dica é misturar o comprimido em algum alimento que o gato goste muito, por exemplo um petisco mais macio ou um patê. Dê um pedaço sem o remédio, depois ofereça o pedaço com o comprimido escondido e por último dê outro sem nada. Espere e certifique-se de que o pet engoliu tudo. Outra forma é pegá-lo de costas para você, colocá-lo entre suas pernas, segurar a cabeça e colocar o medicamento bem mais do que a metade da língua – segure a boca para que ele engula. Essa é uma maneira interessante e que evita que o felino fique exaltado e machuque você sem querer, pois quando o gato não encara o tutor é menos provável que ele fique estabanado e/ou agressivo. Para facilitar mais ainda, no mercado existem os aplicadores de comprimidos, eles introduzem o remédio diretamente na garganta sem que o pet sinta o gosto da medicamentação.

3 – Remédios Pastosos

Os remédios em pasta têm sido os mais indicados para os felinos, sendo também a forma mais tranquila de fornecer a medicação para o peludo. A pasta pode ser passada nas patinhas, pois instintivamente, o gato tende a lamber. Outro ponto bem estratégico é no focinho. Nesses casos, a única preocupação é verificar se o pet lambeu toda a pasta e não deixar que a medicação caia sem antes ele ter lambido completamente.

Tem Parcão novo no Lago Norte

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No domingo, Brasília ganha mais um espaço pet friendly. O Parcão do Lago Norte vai oferecer quase 600 metros quadrados de área para os cães brincarem livres, sem coleira

Parcão do Lago Norte: um espaço para toda a família Crédito: Administração Regional do Lago Norte
Parcão do Lago Norte: a grama foi plantada e só espera um chuvinha para ficar verde Crédito: Administração Regional do Lago Norte

Mais um espaço para os pets em Brasília. Nesse domingo (25), será inaugurado o ParCão do Lago Norte. Com uma área de 594 metros quadrados, o parque, construído na QI 02, perto do Pão de Açúcar, é uma nova opção de passeio para socializar os animais e deixá-los correr livres, sem coleira.

Segundo o administrador regional do Lago Norte, Marcos Woortmann, a ideia é que o ParCão seja parte de um complexo para integrar os moradores. A Praça da Família, onde o espaço foi construído, também terá quadras de esporte e área para as crianças. “A saúde mental do cachorro também traz saúde mental para a família. Vejo muito ali perto da Administração, no CA, as pessoas levarem os cachorros para brincar. Elas acabam convivendo, se socializando também”, diz.

Woortmann explica que o ParCão do Lago Norte é uma antiga demanda, desenvolvida aos poucos, com a participação de pesquisadores de comportamento animal e organizações não governamentais. “Aprendemos com vários projetos”, diz. Uma das diferenças entre o parque e os outros dois que existem em Brasília — no Parque da Cidade e no Cruzeiro — é a divisão de áreas por grades altas. Assim, há espaço para cães ativos e sociáveis de pequeno, médio e grande porte; e outra exclusiva para os menos ativos e menorzinhos (pequeno porte, idosos, filhotes e com dificuldade de locomoção). Banquinhos espalhados pelo ParCão garantem o conforto do tutor.

Outra modificação é em relação aos equipamentos. Embora os tutores possam levar brinquedos, não hã as tradicionais rampas e os pneus, usados principalmente para a prática de agility. Segundo Woortmann, ao conversar com especialistas, ficou convencido que esses equipamentos podem acabar estressando os animais, e a ideia do ParCão é justamente o oposto: um lugar para a cachorrada correr livre, leve e solta, sem obrigações.

O administrador espera que a Praça da Família se torne um grande espaço de lazer e socialização de cães e pessoas. “Em Brasília, temos muitas áreas verdes, mas as pessoas não se apropriam do espaço público, que é delas, Queremos incentivar isso”, diz.

A moradora do Lago Norte Liliana Affonso pretende virar frequentadora de carteirinha. “Achei a ideia genial, e minha expectativa é que seja um lugar descontraído para os pets, e que os donos possam se encontrar para trocar ideias, e que eles possam aproveitar, brincar e se divertir”, diz. Ela faz uma ressalva: “Gostaria que não fosse mais um local esquecido e abandonado, sem cuidado pela administração. Espero levar meus cães para frequentar, pelo menos uma vez na semana, e que o local seja um motivo para encontrar com amigos para conversar, enquanto os cães explorem esse espaço”, afirma a nutricionista, tutora dos shihtzu Belinha e Spike.

O golden Chico Bento fará uma "viagem" para brincar no ParCão
O golden Chico Bento fará uma “viagem” para brincar no ParCão  Crédito: Arquivo pessoal

Mesmo quem não é do bairro — e, por sinal, mora bem longe do Lago — pretende frequentar o novo espaço. “Brasília tem poucos locais próprios para eles, principalmente nas cidades satélites; Por eles e pela saúde dele, ao interagir e conviver com outros dogs, faço uma quase viagem para proporcionar diversão ao Chico”, diz a estudante Dayane Siqueira, moradora de Ceilândia Sul, a 27km do local.

O ParCão é uma parceria da Administração do Lago Norte e a Secretaria de Meio Ambiente, e tem o apoio de empresários locais. Sócia da pet shop AuAu, Danielle Wolff é um deles. “O ParCão é uma conquista bacana para toda a comunidade do Lago Norte! Mais um lugar de convívio entre tutores e pets, promovendo momentos de alegria, socialização e diversão”, comemora.

Na inauguração do evento, haverá uma série de atividades, que começam com uma Cãominhada.  Confira:

8h30 – Concentração da Cãominhada (estacionamento do Supermercado Pão de Açúcar) – entrega da doação de ração e aquisição de Kits Solidários, para ajudar ONGs de proteção a animais resgatados

9h30 – Saída da Cãominhada

10h – Inauguração do ParCão

Durante todo o evento haverá exposição dos grupos de proteção animal: ProAnima, Projeto Linda, Salvando Vidas Protetores Independentes, e do Banco de Sangue Canino da Universidade de Brasília.

Para as crianças, jogos e brincadeiras, com a presença do Labareda – tamanduá mascote do PrevFogo/Ibama

Oficina de pipas

Degustação de comida gourmet para cães

O ParCão ficará aberto 24 horas, e o acesso é gratuito.

 

Agora, as regrinhas:

  • É obrigatória a presença do responsável dentro da área cercada, ter mais de 18 anos e possuir tamanho e força suficientes para controlar seu animal. É obrigação do responsável intervir em conflitos entre o seu e os outros cães. Cabem a ele todas as responsabilidades administrativas, civis e penais, conforme a legislação vigente.
  • Para entrar no parque, os animais devem estar saudáveis, com a vacinação e a vermifugação em dia, ter controle de pulgas e carrapatos, não ser agressivo, e as fêmeas não podem estar no cio.
  • O recolhimento das fezes é obrigatório, conforme o disposto na Lei Distrital nº 2.095/1998, estão disponíveis sacos plásticos e lixeiras. Sugere-se que o responsável leve um recipiente para o seu animal beber água para evitar a transmissão de doenças por saliva.
  • Dentro do espaço, existem bancos para que os responsáveis descansem enquanto seus cães brincam, porém, não deve ser usado como área de lanche ou piquenique. Sugere-se que pessoas, especialmente crianças, não se sentem no chão e evitem risco de contaminação.
  • Em áreas públicas, fora do ParCão, é obrigatório o uso de guia e coleira, conforme a conforme o disposto na Lei Distrital nº 2.095/1998.

Nos EUA, cães são tratados com canabidiol

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Extrato da maconha, o canabidiol é usado em gotas, com finalidade médica. Nos EUA, cães, gatos, lagartos e cavalos, entre outros, são tratados com a substância para diversas enfermidades: de dor de ouvido a câncer

A labradora Cayley é tratada para ansiedade de separação. Crédito: AFP PHOTO / Robyn Beck
A labradora Cayley é tratada para ansiedade de separação. Crédito: AFP PHOTO / Robyn Beck

 

Da France Presse

É bem cedo, acaba de passar a hora da refeição matinal e Cayley, de seis anos, se mostra inquieta enquanto espera por sua dose de cannabis.

Cayley, um labrador preto fêmea, balança o rabo e dá voltas enquanto seu dono, Brett Hartmann, coloca na sua boca umas gotas da substância líquida que ela toma de manhã e à noite para aliviar a ansiedade.

“Desde que passamos a lhe dar o CBD (Canabidiol, um extrato de maconha), a ansiedade da separação acabou”, conta Hartmann, de 30 anos, sobre seu animal de estimação, uma cadela de serviço que o acompanhou durante seus anos universitários porque ele sofria de epilepsia.

Hartmann, que vive perto de Los Angeles, explicou que começou a dar maconha medicinal à Cayley quando sua doença foi controlada e ele deixou de precisar que ela o acompanhasse a todos os lados.

“Eu a aposentei, e ela não soube lidar bem com a transição, mas o CBD realmente funcionou”, explica Hartmann, que tem, ainda, um cão salsicha que também recebe o tratamento.

Assim, enquanto a indústria bilionária da maconha medicinal e recreativa segue crescendo nos Estados Unidos, os consumidores se multiplicam, e os animais também estão no radar.

“Estamos buscando crescer 20% a cada mês”, diz Alison Ettle, fundadora da Treat Well, uma companhia com sede na Califórnia que se especializa em produtos não psicoativos de cannabis para animais e humanos.

Ettle explicou que os donos de animais de estimação – cães, gatos, lagartos, tartarugas, alpacas, cavalos e animais de criação, entre outros – recorrem cada vez mais à cannabis para tratar doenças que vão desde cânceres e sopros no coração até artrites e infecções de ouvido.

E os resultados são mais que animadores, indicou a empresária.

“Recebemos entre um e cinco pacientes com câncer por dia e os resultados que estamos vendo são impressionantes”, explica. “Estamos vendo os tumores desaparecerem ou diminuírem, estendendo a vida” do animal, acrescentou.

Quando começou neste negócio, há mais ou menos uma década, Ettle tratava cerca de 20 animais por ano, em sua maioria cachorros.

Hoje, com a maconha medicinal legalizada em 29 estados e no Distrito de Colúmbia, o número de pacientes quadrúpedes já chega a milhares, apesar da substância continuar sendo considerada ilegal pelas autoridades federais e das leis que a legalizaram nos estados não se aplicarem a animais de estimação.

Os veterinários não podem receitá-la, de modo que os donos a compram com uma prescrição em seu nome, como se fosse para consumo próprio.

E nesta brecha legal, é preciso ter cuidado com as doses, porque não há estudos substanciais sobre os efeitos da cannabis nos animais.

“Começamos aos poucos, muito devagar para tentar encontrar a dose apropriada”, aponta Melinda Hayes, fundadora do Sweet Leaf Shoppe, um serviço de entrega de cannabis. “A última coisa que queremos é que o cão ou o animal de estimação se sinta desconfortável”.

Hays assegura que, se for usada de forma adequada, a maconha para os pets doentes não tem efeitos colaterais como os analgésicos ou medicamentos tradicionais, além de ser mais barata.

Mas em meio a todo esse entusiasmo, os veterinários insistem em que não se trata de uma droga milagrosa.

“Não há estudos em cães ou gatos, muito menos em cobaias ou outras espécies, e não sabemos quais são os benefícios potenciais, se é que eles existem”, indica Ken Pawlowski, chefe da associação veterinária da Califórnia, assegurando que o fato de que o animal se sinta melhor não quer dizer que ele esteja se curando.

“A doença subjacente está realmente sendo tratada ou está piorando?”, questiona Pawlowski. “O cachorro pode se sentir melhor porque está drogado, enquanto outro tratamento que poderia realmente ajudá-lo está sendo negligenciado”.

Mas apesar das advertências, muitos donos de animais de estimação não poupam elogios para a maconha medicinal, como Hartmann, embora ele reconheça que as pessoas precisam se informar bem para usá-la.

“Temos muitas histórias de sucesso”, diz Hartmann, que trabalha como consultor de cannabis.

“Durante muito tempo eu fui contra a cannabis, até que comecei a usá-la para a minha epilepsia. Me ajudou a reabilitar meu corpo, e faz todo o sentido que eu a use para os meus cachorros”, afirmou.

Versão canina de Despacito viraliza

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ONG de adoção faz vídeo com versão canina do megasucesso. No lugar de Despacito, o refrão diz “Tu perrito, quiero que me adoptes y ser tu perrito”. Uma fofura!

“Tu perrito, quiero que me adoptes y ser tu perrito, llevo mucho tiempo soñando contigo, imagino juegos, caricias y brincos”… Assim é o refrão dessa versão mais que especial do sucesso Despacito, feita por uma organização não governamental espanhola, de adoção animal. Em português, a versão diz: “Seu cachorrinho, quero que me adote e ser seu cachorrinho, há muito tempo sonho com você, imagino jogos, carinhos e brincadeiras”. E a música continua: “Quiero llenarte de pelos, que rías conmigo, que me enseñes a sentarme y a darte la patita, la patita, la patita, baby”. (“Quero te deixar cheio de pelos, quero que ria comigo, que me ensine a sentar e te dar a patinha, a patinha, a patinha, baby”.

Todas as fofuras do vídeo estão para adoção na Los Acogidos de Lidia, em Madri. A campanha está fazendo sucesso e, por equanto, Finta e Pinta, estrelas do clip, já conseguiram um lar. Os outros aguardam a oportunidade de dar e receber amor.

A repercussão surpreendeu a responsável pelo tema: já foram quase 200 mil visualizações no Youtube, em uma semana “É espetacular o acolhimento que nossa própria versão de Despacito está tendo! Nos estão escrevendo desde rincões inesperados do planeta, simplesmente para nos contar que os fizemos sorrir”, comemorou Lidia, no perfil do Facebook.

Catnip é o maior barato

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A erva dos gatos, conhecida por “dar barato” nos felinos, não é tóxica nem causa dependência. Ela pode ajudar a lidar com o estresse, mas, em alguns casos, deixa o bichano agressivo

Crédito: Reprodução
Crédito: Reprodução

Já ouviu falar na erva do gato ou catnip? O gatos são altamente sensíveis ao óleo essencial que existe nas hastes e folhas da planta do catnip (a erva do gato) e outras espécies do grupo Nepeta. Quando  sentem o cheiro da plantinha, eles roçam a cabeça e corpo na ervinha, pulam, rolam, vocalizam e alguns até salivam (bastante!).

 Ao contrário do que muitos pensam, a erva do gato, não é maconha, não causa dependência ou danos à saúde dos felinos, e os seus benefícios são muitos. Veja algumas curiosidades sobre os efeitos da erva, selecionadas pela Pet Anjo:

 1-  Não funciona com filhotes
A erva do gato não funciona’com os filhotes até que eles tenham cerca de 6 meses de vida! Só quando os gatinhos atingem essa idade e a maturidade sexual, é que começam a ser sensíveis à ervinha.

2- A sensibilidade é hereditária
A sensibilidade aos óleos essenciais da plantinha é hereditária. Só 70-80% dos gatos são afetados, nem todos têm os genes pra isso.

3- Prima distante

A plantinha do catnip é da família da menta, uma prima bem distante da planta da maconha, e a substância estimulante, que age nos gatinhos, é chamada nepetalactona.

4- Tem efeito de curta duração
Depois de 10 minutos em contato com o catnip, o gato fica temporariamente imune aos efeitos da erva por cerca de 30 minutos.

5- É utilizada para adestramento
Você pode, por exemplo, espalhar um pouco de catnip nos arranhadores paro o gato escolher esse lugar, em vez do seu sofá ou das cortinas. E se ele ficar relaxado depois de cheirar o catnip, você pode também espalhá-lo antes de viagens de carro, ao veterinário ou situações estressantes.

6- Podem ficar agressivos
Mas, cuidado, porque alguns gatos podem reagir com agressividade se têm contato com o catnip. Eles podem ficar tão estimulados que acabam extravasando a energia, criando brigas com outros gatos, ou brincando de maneira muito forte com os humanos.

 

Mais informações

Pet precisa comer mais no inverno?

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Não aumente a ração do pet nesse inverno. As temperaturas amenas do Brasil dispensam a necessidade de abastecer o potinho em dobro

Crédito: reprodução
Crédito: reprodução

Uma dúvida muito frequente entre donos de cães e gatos na época do inverno é sobre a alimentação. Afinal, eles sentem mais fome no frio? É preciso aumentar a quantidade de alimento?

A resposta é: NÃO!

Embora algumas pessoas incrementem as refeições dos pets, alegando que eles precisam de mais calorias para manter a temperatura corporal, essa conduta está errada. Sem saber, essas pessoas estão contribuindo para um desequilíbrio alimentar, que pode levar a um quadro de sobrepeso e até mesmo à obesidade de seus animais!

Segundo a médica veterinária Keila Regina de Godoy, gerente de capacitação técnico-comercial da PremiR Pet,  inverno brasileiro pode ser considerado ameno e, via de regra, não implica uma maior necessidade calórica para os pets. “Principalmente se levarmos em conta que a grande maioria dos cães e gatos que têm dono vive dentro de casa e não fica exposta por longos períodos às baixas temperaturas. Além disso, é comum o uso de camas, roupinhas e cobertores para proteger do frio”, explica Keila.

Ela diz que, em países onde o frio é bem mais intenso, o organismo do animal tem um gasto energético adicional para manter a temperatura corporal. “Nesses locais de inverno rigoroso, os cães e gatos podem necessitar de um incremento na quantidade de alimentação para compensar as necessidades, principalmente se frequentam áreas externas à residência”, esclarece.

Portanto, vale o alerta: em país tropical como o Brasil, o inverno não é desculpa para aumentar a comida do pet. “Exceto se o animal viver ao relento em um local de frio intenso, por exemplo, um cão de pastoreio no Rio Grande do Sul”, exemplifica Keila. Em caso de dúvidas, ela orienta consultar sempre o médico veterinário antes de mudar algo na alimentação do pet.

E, atenção: nesses meses mais frios é muito importante não descuidar da hidratação do pet, pois ele pode sentir menos sede e ingerir menos água. Vale, então, caprichar na oferta de água sempre limpa e fresca e evitar muita exposição a aquecedores.

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Agenda pet

Sábado

11h às 16h –  Feira de cães e gatos do abrigo Fauna e Flora, na 108 sul (rua da Igrejinha, ao lado do Di Petti Boutique pet). A ONG também aceita doação de ração, jornais, medicamento, vermífugo, produto de limpeza e artigos para bazar.

Domingo

16h– Lançamento do livro Toninho e Seu Fiel Amigo Bolota, escrito por Marco Antônio A. Roman (foto), de 11 anos, com a mãe dele, Adriana Araújo Pereira. Os dois são moradores de Águas Claras e escreveram a obra para incentivar a leitura na vida das crianças e futuros adultos, além da interação entre pais e filhos. “Além disso, o tema do livro enfatiza a conscientização, responsabilidades e cuidados que se deve ter quando se opta por um pet”, explica Adriana. Será no Pátio Brasil Shopping, por ocasião da 33ª Feira do Livro de Brasília.

 

 

Ação promocional doa refeição a animais de abrigos

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Empresa de alimentos vai doar uma refeição completa a animais de abrigos a cada produto castrado na promoção. Em Brasília, os cães e gatos da ONG Fauna e Flora serão os beneficiados

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Até dia 15 de agosto, tutores que compram as marcas de ração Pedigree, Whiskas e Eukanuba poderão cadastrar as notas fiscais dos produtos no site www.todopetmereceumacasa.com.br para ajudar cães e gatos abrigados por 10 ONGs brasileiras – no Distrito Federal, a representante é a Fauna e Flora. Cada produto cadastrado no site da promoção vale a doação de uma refeição completa para os animais. O comprador também concorre a uma casa e prêmios instantâneos de até R$ 1 mil, além de kits com sachês.

A promoção é da Mars Petcare, maior empresa de alimentos para pets do mundo, e líder no Brasil com 38,8% de share de mercado. “Nosso compromisso é fazer do mundo um lugar melhor para os pets. Por isso, temos uma grande preocupação com o abandono de animais de estimação e nos empenhamos em liderar iniciativas que possam ajudar a amenizar essa situação. Acreditamos que todo pet merece um lar feliz. Em oito anos, nosso programa PEDIGREE® Adotar é Tudo de Bom, por exemplo, mudou a realidade de mais de 60 mil cães abandonados no Brasil por meio da adoção. Agora, juntamos pela primeira vez três das nossas principais marcas e estamos incentivando os nossos consumidores a ajudarem cães e gatos abandonados doando refeições, além de premiá-los com uma casa e outros prêmios”, conta Daniel Calderoni, Diretor de Marketing da Mars Pet Nutrition Brasil.

ONGs Participantes

As 10 ONGs, que participam dessa promoção, foram selecionadas em parceria com a AMPARA Animal – Associação das Mulheres Protetoras dos Animais Rejeitados e Abandonados – e estão localizadas em diversos estados brasileiros como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco, Pará, Distrito Federal, Rio de Grande do Sul e Santa Catarina.  A AMPARA é a ONG que mais ajuda animais no Brasil e uma das grandes parceiras da Mars no estímulo à adoção de gatos e cães.

Cada ONG foi “apadrinhada” por uma personalidade – as atrizes Isis Valverde, Fiorella Mattheis, Thaila Ayala, Sheron Menezes, Fabiana Karla, as modelos Renata Kuerten e Yasmim Brunet, o cantor Dinho Ouro Preto, a influenciadora Shantal Abreu e Rafael Mantesso, tutor do famoso cão Jimmy The Bull – que gravaram vídeos convidando os consumidores a escolherem a ONG para onde a doação da refeição será destinada. Todos são reconhecidamente defensores da causa animal.

Conheça as 10 ONGs:

– Abrigo Fauna e Flora, Distrito Federal

Padrinho: Dinho Ouro Preto

– Amigos de São Francisco, São Paulo

Madrinha: Shantal Abreu

– ONG VIDA, São Paulo

Padrinho: Rafael Mantesso

– Proteção Cão Amor, Rio de Janeiro

Madrinha: Fiorella Mattheis

– G.A.R.R.A. – Grupo de Ação, Resgate e Reabilitação Animal, Rio de Janeiro

Madrinha: Yasmim Brunet

– Cão Viver, Minas Gerais

Madrinha: Isis Valverde

– PetPE, Pernambuco

Madrinha: Fabiana Karla

– Abrigo Au Family, Pará

Madrinha: Thaila Ayala

– ONDA Animal, Rio Grande do Sul

Madrinha: Sheron Menezes

– Instituto É o bicho, Santa Catarina

Madrinha: Renata Kuerten

Bigode pode explicar dificuldade de gato se alimentar

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Seu gato faz manha para comer e, muitas vezes, fica estressado com a ração? O motivo pode estar nos bigodes

O gato Zezé só come longe do irmão, e dispensa o potinho de ração. Crédito: Arquivo Pessoal
O gato Zezé só come longe do irmão, e dispensa o potinho de ração. Crédito: Arquivo Pessoal

 

A hora da refeição nem sempre é o momento mais agradável na vida de um gato. Às vezes, eles têm o hábito de comer a ração que está no meio da tigela e deixar a borda cheia de grãos e, ainda assim, reclamam que está sem comida.

Outra situação é quando eles começam a comer e param, voltam a comer e param novamente, levando vários minutos para se alimentar de uma porção pequena. Tem ainda alguns felinos que puxam a comida para fora do prato, fazendo sujeira por toda a volta. Há, também, aqueles que são mais obedientes, mas quando estão em frente ao prato de comida, se tornam mal humorados e bravos, especialmente com outros gatos da casa.

De acordo com o médico veterinário e gerente técnico nacional da Max Cat e, Marcello Machado, tudo isso ocorre devido ao excesso de sensibilidade nos bigodes. Os felinos se irritam quando os longos pelos encostam na borda de pratos e potes de ração. “Os bigodes dos gatos, também chamados de vibrissias, são órgãos sensoriais, receptores táteis, que são conectados aos músculos da face e ao sistema nervoso que enviam para o cérebro diversos sinais para ajudar o felino a entender o ambiente”, explica.

Quem tem gato em casa sabe bem como é isso: não importa a quantidade de ração que você coloca no pote, ele  sempre come o meio e deixa o restante nas beiradas. E depois fica miando para repor a ração, como se o prato estivesse vazio. Também pode acontecer do gato jogar a ração para fora do prato antes de comer.

O gatinho Zezé, 3 anos, faz manha para comer, a ponto de a tutora, Fernanda Aléssio, ter de se fechar com ele em um cômodo, para que coma. Ainda assim, ele faz isso bem lentamente. Desde que o felino caçula da família chegou, Zezé se recusa a ingerir a ração, a não ser que esteja longe do irmão. Também não come no pote: é preciso jogar a comida no chão, pouco a pouco, para que ele se alimente. O gato chegou a emagrecer bastante, fez exames e nada foi detectado. Hoje, respeitando o estilo de Zezé de almoçar e jantar, Fernanda conseguiu fazer com que ele ganhasse peso.

“Pode parecer frescura ou que o gato está sem fome, mas o motivo é pode ser a ‘Fadiga dos Bigodes’, que confunde as informações que enviam ao cérebro sobre o ambiente em que se encontram”, conta Machado.

Outro motivo pelos quais os gatos não comem a ração na beirada do prato é basicamente uma questão de geometria: gatos têm focinhos que dificultam que eles alcancem a beirada do comedouro tradicional. Quando tentam pegar a ração dos cantos, eles batem o focinho sensível na borda e precisam girar a cabeça e puxar os grãos com a língua.

Marcello explica que os bigodes também são capazes de detectar a menor mudança de direção do vento, ou ondas de som e vibrações. “Por isso, é importante encontrar uma melhor forma de alimentá-lo, como um pote adequado, e não o estressar. Caso ainda persista a dificuldade da alimentação, é importante procurar um veterinário”, finaliza.

Planeje a viagem de julho com o pet

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Saiba quais os preparativos para garantir que a viagem de férias com o pet seja perfeita

Crédito: Shannon McGee/Divulgação
Crédito: Shannon McGee/Divulgação

 

A menos de um mês de julho, já está mais do que na hora de planejar a viagem com o pet. Esse é um desejo de muitos tutores: de acordo com uma pesquisa da momondo, buscador de passagens aéreas e reservas de hotéis, 33% dos brasileiros gostariam de levar o melhor amigo nas férias, mas não conseguem fazer isso.  Já 15% afirmam que evitam viajar para não deixar os mascotes sozinhos. E, ainda, 7% se arrependeram da viagem porque não puderam levar os peludos.

A boa notícia é que, com planejamento, dá para incluir o amigo de quatro patas naquela viagem tão sonhada. As companhias aéreas permitem o transporte dos bichinhos e é cada vez mais comum encontrar acomodações conhecidas como pet friendly, que aceitam a estadia dos animais de estimação. Entretanto, existem algumas regras para garantir que você e seu companheiro peludo tenham uma viagem segura, tranquila e feliz. Por isso, a momondo preparou um guia para o seu amigão não ficar de fora das próximas férias. Confira!

Antes de tudo, check up no veterinário

Uma visitinha ao médico é fundamental para conferir a saúde do seu mascote e verificar se a carteirinha de vacinação está em dia. É importante fazer isso com antecedência porque algumas vacinas precisam ser aplicadas pelo menos três semanas antes da viagem para ter a eficácia garantida. E depois disso, o veterinário assina o passaporte do peludo e atesta que ele está apto a viajar.

Documento para o pet? Sim!

Se a viagem é para o exterior, os animais também precisam de identificação. É necessário um passaporte nos países que fazem parte do PETS Pet Travel Scheme. O documento contém informações sobre vacinas, número do microchip, além da assinatura de um veterinário. Como o sistema PETS ainda não é padronizado, vale pesquisar sobre as políticas de viagem com animais tanto no país de partida quanto no de chegada, já que há lugares em que os peludos não são aceitos.

Outro cuidado super importante, principalmente se o seu amigão for daqueles que gostam de vagar ao ar livre, é a utilização de plaquinha de identificação com número de telefone e o endereço do local onde você vai ficar. Isso pode ajudar a encontrá-lo mais facilmente, caso ele se perca.

 

Nada de remédios para acalmar seu amigo

Se o seu bichinho tem um temperamento ansioso, é provável que você já tenha recebido alguma dica de remédio do seu veterinário para acalmá-lo durante as viagens. Porém, a Associação Internacional de Transportes Aéreos, IATA, recomenda que seu animal esteja livre de drogas para evitar complicações com a respiração e o equilíbrio durante o voo. Se o seu pet tende a ficar nervoso, o melhor é optar por soluções naturais, como pastilhas homeopáticas ou óleo de lavanda para massagem. Outro caminho é “cansar” o seu amiguinho antes do embarque para que ele durma durante o trajeto.

 

Nas viagens de avião

É importante checar qual é a política da companhia aérea para embarcar com animais, já que cada empresa possui suas próprias regras e preços. Mas vale saber, por exemplo, que existe a possibilidade do seu bichinho de pequeno porte ir junto com você na aeronave. Isso depende do peso dele, o que varia de acordo com a empresa. Nesse caso, a caixa de transporte deve ser de um modelo aprovado pela IATA e precisa caber debaixo da poltrona da frente. E ainda que seja tentador, o seu pet não pode sair da caixinha em momento algum. Os animais de maior porte voam no bagageiro. A ideia pode parecer assustadora, mas os profissionais a bordo sabem quando há um animal lá embaixo e costumam deixar o espaço iluminado, ventilado e aquecido. Mas, independentemente da companhia escolhida, o ideal é chegar pelo menos três horas antes do horário de embarque, assim, você tem tempo suficiente para garantir o tratamento correto para o seu bichinho.

 

Se você for de carro

Crédito: Divulgação
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Animais soltos no carro podem causar distrações perigosas, por isso, é importante investir em equipamentos de segurança. Cestas de proteção especiais, com uma barreira para manter o seu pet longe do assento da frente podem ser uma opção, assim como coleiras para carro, que são seguras e ainda deixam um pouco de espaço no banco detrás. Nas viagens mais longas, faça uma parada a cada duas ou três horas para que o seu animalzinho possa fazer as necessidades. Um pouco de ar puro e movimento para alongar as pernas e relaxar antes de seguir viagem é bom para todo mundo, inclusive para os donos.

Procure uma acomodação pet friendly

É cada vez mais comum encontrar acomodações que aceitam pets, entretanto, é sempre bom checar as regras e se há cobrança de taxas extras em cada estabelecimento. Alguns hotéis oferecem serviços pet friendly extras, com caminhas confortáveis, mimos diversos e, em alguns casos, até um cardápio especial.

 

O que levar na mala do pet

Crédito: William Prost/Divulgação
Crédito: William Prost/Divulgação

Assim como você pode ter os seus amuletos e manias, os bichinhos também encontram conforto tendo algo familiar por perto. Um cobertor ou um brinquedo favorito podem ajudar o seu pet a relaxar, além de mantê-lo ocupado durante a viagem. Outra dica importante é não deixar para comprar a comida dele no destino final, porque você pode nem achar a marca ou tipo certo de alimento. O ideal é levar de casa, mas também não é nada fácil sair por aí com quilos de ração. Uma boa ideia é carregar comida suficiente para alguns dias e contatar um veterinário local para saber se a sua marca está disponível na região. E não esqueça de levar água extra no caso de longasviagens de carro.

Atchim! Saiba como evitar a gripe em pets

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Os pets também pegam gripe, um problema que cresce no outono e no inverno. É importante imunizá-los para prevenir as doenças do trato respiratório

Crédito: Reprodução
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Principalmente no outono e inverno, cresce a incidência de problemas respiratórios. Por isso, é importante estar em dia com a vacina da gripe. “Há duas formas de vacina para os cães: a intranasal, que pinga uma gotinha no nariz do pet; e a injetável, aplicada embaixo da pele. Ambas têm a mesma eficácia”, afirma a veterinária Gabriela Bianchi, da Petz. Nos gatos, a proteção é feita com a vacina v4, que previne também contra panleucopenia, calicivirose e clamidiose.

Secreção nasal e ocular, espirros, tosse, prostração, diminuição de apetite e até febre são os principais sinais.  “Mas a gripe pode se agravar e fazer com que o pet desenvolva pneumonia e dificuldade respiratória”, explica Gabriela.

Para evitar o transtorno, a veterinária orienta que os pets devem ser vacinados ainda filhotes, a partir de três semanas no caso dos cães, e oito semanas no caso dos gatos. Nos mais velhos, o reforço deve ser feito anualmente. Por não terem ainda o sistema imunológico desenvolvido, os pequenos são mais vulneráveis a infecções virais e bacterianas.

O mesmo acontece com os idosos, que, em muitos casos, já têm outras doenças associadas e são mais debilitados. Vale lembrar que tanto filhotes quanto idosos (a partir de 7 anos) fazem parte do grupo de pets mais suscetíveis à gripe.

Nos cães

A gripe canina, também chamada de tosse dos canis ou traqueobronquite infecciosa canina, é transmitida por meio de vírus pelo ar, secreções respiratórias, contato direito com o cão infectado e objetos contaminados. Ela pode ser causada pelo vírus da Parainfluenza, pela bactéria Bordetella bronchiseptica ou ainda pela combinação dos dois tipos de agentes – e não é transmitida para os seres humanos ou outras espécies.

Nos felinos

A rinotraqueíte felina é transmitida entre os próprios gatos. Uma das complicações da doença é que, como a mucosa da boca se enche de aftas (lesões ulcerativas), o pet pode parar de comer e beber por causa da dor, debilitando seu organismo. O tratamento inclui antibióticos e terapia de suporte, como hidratação durante internação e nutrição complementar.

Dicas de prevenção

Os pets devem ser protegidos do frio, em áreas cobertas. É importante que tenham à disposição casinhas, cobertores, mantas e até as tradicionais roupinhas. Quem dá banho nos cães e gatos em casa deve tomar cuidado com a friagem e, de acordo com a veterinária, o ideal seria realizar o processo no pet shop – onde tanto a pele como a pelagem do pet são secas de forma adequada.

Além da imunização contra gripe, também é fundamental estar em dia com outras vacinas, como a antirrábica, V8 ou V10 (polivalente), contra giárdia e leptospirose.