Parasitas são grandes ameaças aos pets

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Crédito: Crédito: Matheus Campos

Pulgas e carrapatos estão entre os maiores preocupações e desafios de quem tem pet. Mesmo apresentando muitas vezes tamanhos quase microscópicos, essas pragas exercem efeitos devastadores se não eliminadas.

Dos parasitas, estes dois são os mais comuns que podem afetar os animais de estimação. Eles se alimentam do sangue dos pets e podem causar desconforto, doenças e até mesmo infestações em ambientes. Há ainda outros ectoparasitas (parasitas que podem habitar a parte externa do corpo de um animal), como ácaros — que causam sarnas –, larvas de miíase, larvas de bernes e piolhos.

Se não cuidados, os cães e gatos podem manifestar quadros de verminoses intestinais, dermatite alérgica e doenças hematológicas que causam disfunções orgânicas como anemia, queda de plaquetas, vasculites, lesões renais, alterações medulares, neurológicas — como convulsões — e outras complicações, podendo evoluir inclusive para a possibilidade de óbito em casos mais graves quando não tratados a tempo.
A prevenção é a melhor maneira de evitar a infestação por pulgas e carrapatos, de acordo com a veterinária especializada em dermatologia Fabiana Vitale, do Hospital Veterinário Taquaral, de Campinas-SP. Existem diversos produtos no mercado que podem ser usados, como coleiras, sprays, talcos, comprimidos e pipetas. Além disso, é importante manter o ambiente limpo e higienizado, lavando as camas e brinquedos dos animais regularmente e aspirando a casa com frequência.
“Existem diversas opções de medicação para tratar a infestação por pulgas e carrapatos em cães e gatos, como medicamentos tópicos, orais e injetáveis. É importante seguir as orientações do médico veterinário para garantir a eficácia do tratamento e evitar efeitos colaterais”, enfatiza Fabiana.

A veterinária destaca que, no caso de pulgas, apenas 5% delas, na forma adulta, parasitam o corpo do animal. “Os estágios de desenvolvimento da pulga nas fases de ovo, larva, pupa e ninfa estão apenas no ambiente, se alimentando de descamações da pele dos animais. Então, não cuidar da limpeza do ambiente representa novamente infestação do animal a curto prazo”, frisa.
As causas da infestação por pulgas e carrapatos podem ser diversas, como contato com outros animais infestados, locais com grande presença desses parasitas, falta de higiene e cuidado com o ambiente em que o animal vive.
Os parasitas podem ser transmitidos de diversas formas, como através do contato direto com outros animais infestados ou pelo ambiente, como gramados, parques e florestas. Por isso, é importante manter o animal protegido e evitar locais com grande possibilidade de presença dessas indesejadas pragas.

Algumas pessoas podem apresentar alergias ao contato com pulgas e carrapatos. Os sintomas incluem coceira, vermelhidão, inchaço e erupções cutâneas. É importante procurar um médico se esses sintomas ocorrerem após o contato com os parasitas.
Além disso, segundo Fabiana, os parasitas intestinais transmitidos por pulgas, como o Dipylidium caninum, também podem ser repassados para os seres humanos. É importante tomar medidas preventivas, como manter os animais protegidos e higienizados, para evitar a infestação em humanos. Caso ocorra o contato, é importante procurar ajuda médica imediatamente.

 

Delícia de Páscoa para pets

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Páscoa é sinônimo de reunir a família e compartilhar as delícias feitas com chocolate – mas não com os pets! Por mais difícil que seja resistir aos olhares pidões, vale lembrar que o chocolate é tóxico para os animais de estimação e a conduta do tutor nessas horas é importante para o bem-estar do animal.

É preciso agradar o pet com petiscos nutritivos, seguros e específicos para eles. A PremieR sugere agradar o pet nessa época do ano com um produto que pode ser consumido por cachorros, sem risco: PremieR Cookie Páscoa.

A novidade chega no sabor cenoura e alfarroba e é destinada a cães adultos de pequeno porte. A alfarroba é uma opção segura e nutritiva para os pets, pois, apesar da aparência semelhante ao chocolate, não tem cafeína e teobromina, as duas substâncias tóxicas para os animais. Além disso, é rica em fibras e contém diversas vitaminas e minerais.

Os cookies possuem 3 diferentes formatos com a temática de Páscoa. “Esta edição de PremieR Cookie Páscoa foi pensada para atender tutores que desejam vivenciar momentos únicos e especiais de interação e diversão com seus cães, sem abrir mão da saudabilidade, do sabor e dos ingredientes naturais”, afirma o médico-veterinário Fernando Jun Suzuki, diretor de marketing de produtos e trade marketing da PremieRpet®.

Brincadeira saudável

Durante as comemorações, o tutor pode aproveitar PremieR Cookie Páscoa em atividades para estimular o faro e a alimentação. Se a caça aos ovos de Páscoa é uma tradição na família, incluir os pets na diversão é uma ótima ideia. É possível esconder os cookies e incentivar os cães a procurarem pela casa.

Os cookies da PremieRpet® são assados, não contêm ingredientes transgênicos, aromatizantes ou corantes artificiais. “É um alimento altamente palatável que oferece aos cães um prazer diferente das refeições comuns, tornando-se perfeito para momentos de descontração, agrado e recompensa”, destaca Suzuki.

O executivo ainda esclarece que o produto tem ingredientes rigorosamente selecionados, que auxiliam na saúde intestinal por meio do prebiótico MOS, contribuem para a saúde oral com o hexametafosfato de sódio e, devido à biotina e ao zinco, também auxiliam na saúde da pele e da pelagem.

Com a gostosura garantida para a Páscoa, basta manter a moderação. Os cookies não devem ser oferecidos em excesso para não comprometer o equilíbrio nutricional. Por isso, é importante estar atento às recomendações de uso nas embalagens e consultar um médico-veterinário sempre que necessário.

Crédito: divulgação

É possível contribuir para um dia a dia auditivo amigável aos pets?

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Crédito: DogPhone/Reprodução

Por Pedro Mancini*

O som é um elemento essencial na vida dos animais, assim como para os humanos. Na verdade, a audição é um dos sentidos mais importantes dos nossos amigos de quatro patas. Para eles, cada som tem um significado e pode afetar seu estado emocional e físico. Sons altos e constantes podem causar ansiedade, estresse e até mesmo problemas de saúde, como a perda da capacidade auditiva. É por isso que a criação de um ambiente sonoro agradável é tão importante para o bem-estar dos animais de estimação.

Quando pensamos em tornar nossos lares mais agradáveis para nossos cachorros ou gatinhos, é fácil pensar em conforto, segurança e entretenimento. No entanto, um aspecto muitas vezes negligenciado é o impacto que o som pode ter no bem-estar dos animais de estimação. Os pets são extremamente sensíveis aos sons do ambiente ao redor, e o barulho contínuo pode causar ansiedade, estresse e até mesmo problemas de saúde. E com os dias barulhentos inevitáveis, devido à vivência nas cidades, é natural que os tutores se perguntem: é possível minimizar o impacto da poluição sonora e contribuir para uma rotina mais saudável para os pets?

Práticas saudáveis fazem a diferença!

Assim como para os seres humanos, praticar hábitos saudáveis também pode fazer uma grande diferença na saúde auditiva e emocional dos pets. Ter uma rotina equilibrada de exercícios físicos e alimentação balanceada é tão relevante quanto proteger a saúde auditiva dos animais. A adoção de práticas saudáveis contribui significativamente para a qualidade de vida do animal, mantendo-o feliz e saudável por muitos anos.

Pequenas mudanças no som ambiente da casa, como reduzir o volume da TV ou da música durante a noite – quando o bichinho está descansando -, evitar fogos de artifício ou tempestades de trovões, e até mesmo criar espaços de silêncio para descanso podem ajudar a tornar a vida dos pets mais tranquila e feliz. É necessário, também, evitar a utilização de aparelhos eletrônicos barulhentos, como o aspirador de pó, perto de animais domésticos, uma vez que os sons produzidos por esse tipo de equipamento causam estresse e desconforto nos bichinhos.

E o que fazer quando não se há controle sobre o alto barulho?

Em casos extremos de poluição sonora, como durante uma queima de fogos de artifício no ano novo ou durante uma tempestade assustadora, uma das medidas mais eficazes é procurar manter o ambiente do animal o mais silencioso possível. Neste caso, investir em protetores auriculares é uma opção vantajosa, pois eles são usados em situações de maior exposição a sons altos, garantindo conforto e tranquilidade – tanto para o pet, quanto para o tutor. Utilizar materiais acústicos na construção da casa ou apartamento, por exemplo, também ajuda a reduzir a transmissão de ruídos externos.

Para concluir, reforço que garantir um ambiente auditivo mais amigável para os pets é uma questão de empatia e cuidado. Ao implementar pequenas mudanças, como diminuir o volume de aparelhos eletrônicos e investir em materiais acústicos para reduzir o ruído, podemos melhorar consideravelmente a qualidade de vida dos nossos animais de estimação. Além disso, ao compreender a importância do bem-estar auditivo para os pets, estamos contribuindo para um mundo mais inclusivo e gentil, onde todas as criaturas podem desfrutar de um ambiente acolhedor e seguro.

Portanto, respondendo à pergunta que dá nome ao artigo, sim, é possível criar uma rotina mais amigável para nossos pets, e isso só fortalece, ainda mais, o vínculo entre humanos e animais.

*Pedro Mancini é CEO da DogPhones, startup que utiliza a tecnologia para desenvolver fones de ouvido para pets. Médico veterinário pela Universidade de Marília, é mestre em oftalmologia pela USP.

Coleira protege cão, outros animais e humanos de acidentes

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Crédito: Pixabay/Divulgação

O episódio lamentável protagonizado pelo tutor de um cão no Sudoeste é mais um alerta de que animais não devem sair sem coleira. Por mais que muitas pessoas aleguem que o pet é bem treinado e obediente, passear com o melhor amigo solto pode trazer sérios riscos ao próprio cachorro, ao tutor e a outras pessoas e animais.

De acordo com Camilli Chamone, geneticista, consultora em bem-estar e comportamento canino e criadora da metodologia neuro compatível de educação para cães no Brasil, há humanos que acreditam ter total domínio sobre o cachorro – algo, segundo a ciência, ilusório. “Não temos esse controle absoluto nem sobre nós mesmos, cujo cérebro é o mais desenvolvido. Em momentos de raiva, uma pessoa é capaz de falar o que não deve e se arrepender depois, ou machucar psicológica e fisicamente alguém. Estes são exemplos de comportamentos nocivos, que provam que o autocontrole absoluto não existe. Como, então, conseguiríamos controlar 100% um terceiro – e, pior, um animal?”, reflete.

Ou seja, ainda que o cão tenha uma rotina de passeios há anos, solto e sem nenhum problema, isso não assegura o controle do dono e não traz segurança para o futuro.

Além da falta de controle humano, outro fator de perigo para andar com o cachorro solto se relaciona com o fato desse animal (independentemente do tamanho ou raça) ter o desenvolvimento cognitivo e emocional equivalente ao de uma criança de 2 anos.

“Se for exposto a situações consideradas ameaçadoras (como buzinas, rojões, trovões, veículos em movimento, animais passando, pessoas gritando ou se locomovendo), o cérebro do cão vai reagir imediatamente, e não racionalizar diante do fato. Assim, ele pode instintivamente fugir, causando uma série de transtornos: pessoas (em especial crianças e idosos, mais vulneráveis) correm o risco de caírem e ‘serem atropeladas’; também há chances de acidentes no trânsito, capazes até de matar o animal, o condutor ou outras pessoas que sequer deram causa à situação. Ainda sob ameaça, o cão pode atacar a qualquer momento, causando desde ferimentos até fatalidades – mesmo que nunca tenha mordido ninguém antes”, enumera a geneticista.

Por isso, os riscos não são apenas do cão e do tutor e é preciso lembrar que a rua é um ambiente do povo, que deve ser respeitado. A lógica vale para todas as raças e portes, pois “o cérebro de um shitzu, por exemplo, funciona exatamente da mesma forma que o cérebro de um pastor alemão ou de um cão sem raça definida” – exemplifica Chamone.

Assim, é importante que os tutores entendam que o equipamento de passeio é uma ferramenta de segurança, pois minimiza todos esses riscos. “Ele tem função semelhante à de um cinto de segurança: quando os humanos entram no carro e colocam o cinto, o objetivo não é educar o motorista a dirigir, mas sim proteger quem está dentro do veículo, caso aconteça um incidente. Com o cão é a mesma lógica: a coleira funciona como um ‘cinto’, protegendo-o de cenários que o coloquem em risco”.

E, como o equipamento não tem o objetivo de educar ou de punir, não é necessário usar no cachorro algo que o machuque ou cause desconforto, como, por exemplo, o enforcador. “Basta ter um peitoral confortável e uma guia – inclusive uma mais longa, se o dono assim desejar, para que o animal possa explorar melhor o ambiente e desfrutar a liberdade de um passeio com segurança e tranquilidade”, assegura.

Há leis estaduais e municipais que proíbem cachorro na rua sem equipamento de passeio, prevendo multas e apreensão do animal, a depender do local. Além disso, o Artigo 159 do Código Civil menciona dano a terceiro e o dever de indenizar – neste caso, se já tiver acontecido algo drástico, como uma agressão.

Ainda assim, a legislação é pouco respeitada no dia a dia. “Em meus atendimentos, as pessoas relatam sofrer cotidianamente com o comportamento de donos que andam com cães sem a guia, em várias partes do País. Muito se fala sobre corrupção e não obediência às leis, mas pouca atenção se dá a quem comete pequenos delitos, que também infringem a liberdade e o bem-estar das pessoas. Isso indubitavelmente deveria ser repensado como um valor moral”, opina a geneticista.

Para ela, viver no coletivo exige consciência e bom senso, algo que começa com atitudes básicas – como passear com o peludo preso à guia. “Esta é uma forma de manter a consideração e o respeito às pessoas, aos animais e ao espaço coletivo em que vivemos e compartilhamos”, finaliza Chamone.

Suplementos combatem desgaste articular

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Crédito: Rawpixel.com00

Assim como os humanos, os cães estão sujeitos ao desenvolvimento de doenças ósseas, como artrite, artrose e osteoporose, que podem ser hereditárias ou adquiridas com o avanço da idade, resultando em perda da qualidade de vida de forma significativa. A médica-veterinária e gerente de produto de Animais de Companhia da Pearson Saúde Animal, Juliana Novelli, destaca que o estilo de vida é um importante fator de impacto no aparecimento de doenças articulares. “Por exemplo, se um animal pratica pouca atividade física, está com excesso de peso ou recebe alimentação que não atende às suas necessidades nutricionais, ele terá maior tendência a desenvolvê-las. Fisioterapia, acupuntura e até intervenção cirúrgica são as formas mais comuns de tratamento e de garantir bem-estar aos pets”, informa a especialista da Pearson, explicando que a administração de suplementos ganha força nesse segmento e apresenta resultados positivos.

“Um estudo realizado pela Bioinnova investigou a atuação anti-inflamatória do suplemento NutriCore Move contendo o NEM® (membrana da casca do ovo) como auxiliar no tratamento articular em células caninas. A formulação contém componentes imunomoduladores que podem auxiliar a saúde articular de forma natural. Dessa forma, o produto demonstrou-se eficaz nos estudos in vitro, reduzindo a degradação das cartilagens e auxiliando na manutenção das articulações, prevenindo a inflamação do local. É uma nova ferramenta acessível e promissora que teve sua eficácia comprovada no tratamento complementar de doenças ósseas em cães. O NEM® atua na elasticidade e lubrificação das articulações, fundamentais para que o animal recobre a qualidade de vida”, explica Juliana Novelli.

Segundo a veterinária, não há necessidade de prescrição médica, nem há riscos para o melhor amigo. “Pelo fato desses produtos serem suplementos, não existe a necessidade de prescrição médica, são apenas um reforço vitamínico que traz diversos efeitos positivos para o sistema osteoarticular deles. Além disso, a suplementação não possui nenhuma restrição, seja ela de idade ou doença específica. Isso se deve a sua formulação, que é muito diferente da encontrada no mercado de forma mais recorrente, já que em sua fórmula está presente ácido hialurônico, glucosamina, condroitina, lisozima, colágeno tipo 2 e cálcio, uma formulação bem mais completa”, afirma.

Cães não fazem birra, diz cientista

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Crédito: Pixbay

Tutores de cães sabem que não rara é a cena de chegarem em casa, após um dia de trabalho ou demais afazeres, e encontrarem a casa bagunçada, móveis roídos ou mesmo xixi e cocô feitos em lugares indesejados. Mas será que o peludo tem esses comportamentos destrutivos por birra, por vingança, de forma arquitetada contra o dono, por ter ficado sozinho, e depois sente culpa, quando repreendido e arrependido?

Camilli Chamone, geneticista, consultora em bem-estar e comportamento canino e criadora da metodologia neurocompatível de educação para cães no Brasil, assegura que não.

“A Teoria da Mente é um conjunto de estudos que comprova a competência que alguns animais têm de entenderem as emoções de terceiros. É a habilidade de compreender e interpretar estados mentais de outros seres. Porém, a ciência afirma que apenas os primatas ditos superiores – como gorilas, macacos e, claro, humanos – têm essa capacidade de percepção. Cães, portanto, não têm essa habilidade. Na prática, isso significa que a birra, a vingança ou a culpa, por serem emoções muito elaboradas, não fazem parte do repertório emocional dos cães”, explica.

Na realidade, os comportamentos destrutivos são uma forma que os cães têm de tentar aliviar a ansiedade que sentem, sendo equivocada a ideia de que estejam fazendo birra ou se vingando do seu dono por deixá-lo sozinho.

Outro comum engano é quando o cachorro apresenta expressões (corporais e faciais) que remetem ao arrependimento depois de fazer “algo errado”. Mas, segundo Chamone, esta é somente uma interpretação humana, que não se relaciona, de fato, com aquilo que o animal está sentindo.

“O que acontece, na maioria das vezes, é que os cães sentem medo (essa emoção, sim, é cientificamente comprovada de ser sentida por eles) em situações ameaçadoras – quando, por exemplo, o dono aumenta o tom de voz ou faz determinadas expressões e gestos”.

São expressões físicas do medo abaixar as orelhas, colocar a cauda entre as pernas, tremer e ficar com “olhar piedoso” ou parado em um canto, na tentativa de se esconder.

Em seus atendimentos, Chamone conta que é comum que o dono confunda essa linguagem com culpa. “Por isso, ao chegar em casa e ver algo fora do lugar, o humano tende a brigar com o cão, na esperança de que ele entenda, se ‘culpe’ e mude. Mas isso jamais acontecerá”, afirma.

Punir o cachorro, nesse tipo de situação, tende a agravar o problema. “A punição gera medo, o medo gera estresse e o estresse piora os comportamentos destrutivos. Além disso, o cão vai perdendo a confiança no tutor – há casos, inclusive, em que o medo evolui para agressividade, pois é a única maneira dele se defender. Com o tempo, ele associa a chegada do tutor como uma ameaça, ficando ainda mais nervoso”.

Para lidar melhor com a situação e tirar o cachorro de um quadro de estresse ou ansiedade, o foco precisa sair de ações punitivas, que tentam fazê-lo sentir culpa sem efeito algum – já que ela não existe nos cães –, e ir para outras que melhorem sua qualidade de vida e, consequentemente, a de toda a família.

Uma boa iniciativa é introduzir um passeio de qualidade em sua vida. “Dê preferência em locais com bastante natureza para que o peludo possa farejar, fazer suas necessidades e marcar território. Ao gastar energia física e mental, a tendência é relaxar mais em casa”.

Além disso, é importante saber que alguns comportamentos são naturais dos cães, como, por exemplo, roer. “Nestes casos, basta canalizar a energia para um brinquedo de roer, de forma que ele não tenha que mastigar o pé da mesa ou o braço do sofá, de modo a se satisfazer”, recomenda Chamone.

Por fim, se essas ações não resolverem, é indicado buscar ajuda profissional, que oriente o dono a usar outras estratégias específicas e eficientes para diminuir o estresse do animal.

Cuidado extra com as dobrinhas

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Crédito: Syntec/Divulgação

O mesmo clima de verão que permite os passeios e brincadeiras ao ar livre também é o ambiente perfeito para que micro-organismos se tornem um perigo maior. Nesse cenário desafiador, animais que possuem muitas “dobrinhas” no corpo são mais vulneráveis às dermatites causadas pelos pequenos inimigos presentes na natureza.

“Nos períodos mais quentes do ano, os animais costumam ficar mais expostos ao sol, à água e a ambientes povoados por bactérias, como a areia. Por conta disso, o tutor precisa se manter atento a todos os detalhes, sendo importantíssimo manter a rotina de banhos em dia. A boa higiene é essencial”, diz a médica-veterinária Stefanie Poblete, analista técnica de marketing da Syntec.
Entre os problemas de pele mais importantes que acometem os cães durante o verão está o chamado “intertrigo”, também conhecido como “dermatite de dobras cutâneas” ou a famosa “alergia das dobrinhas”. Essa enfermidade atinge, principalmente, raças com muitas pregas cutâneas como pug, bulldog, shar-pei, basset hound e dachshund. “Essa dermatite é uma infecção bacteriana causada, principalmente, pelas condições de calor e umidade que podem ocorrer em dobras mais profundas da pele”, esclarece Stefanie.

De acordo com a veterinária, essa alergia tem quatro tipos. “A dermatite de dobras faciais é caracterizada pela presença de coceira na face, sendo comum a ocorrência de úlceras de córnea. Já a dermatite de dobras labiais gera hálito fétido e vermelhidão nas dobras no entorno da boca. As dermatites vulvares ocorrem em fêmeas com vulva infantil, causando mau odor e ferimentosna região. Neste caso, podem ocorrer também lambedura vulvar, micção dolorosa e infecção urinária. Por fim, a dermatite próxima à cauda que é mais comum em animais obesos.”

Em geral, os sintomas da alergia incluem perda de pelo e, claro, irritação na pele. “O tratamento tardio dessas condições pode levar o pet a desenvolver piodermite, problema mais sério, que afeta a qualidade de vida do cão. Por isso, é muito importante que os tutores procurem um veterinário logo nos primeiros sinais de alergia”, alerta Stefanie.

A melhor forma de lidar com esse problema é evitando que ele aconteça. Segundo a analista da Syntec, cuidados básicos de higiene são suficientes para prevenir as doenças de pele. “Além de banhos regulares, limpar as dobrinhas e secar o pet adequadamente após os banhos fazem toda a diferença para evitar que o cão tenha problemas na pele. Também é importante lembrar que manter o ambiente e os utensílios do pet e os brinquedos higienizados faz parte dessa rotina para manter a qualidade de vida dos nossos companheiros.”

Brincadeira melhora a qualidade de vida e o vínculo com tutor

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Crédito: Gratisograph/Divulgação

A brincadeira é, muitas vezes, considerada um indicador e promotor do bem-estar animal. Brincar com seu gato também pode fortalecer os laços gato-humano. Em um novo estudo, os cientistas investigaram essas ligações aplicando métodos empíricos aprofundados para analisar dados coletados em todo o mundo.

Pesquisadores da Escola de Ciência Animal e Veterinária da Universidade de Adelaide, na Austrália, criaram uma pesquisa online em consulta com veterinários, especialistas em comportamento animal e tutores de gatos, para investigar fatores relacionados a brincadeiras associados ao bem-estar desses animais. As medidas incluem: qualidade de vida do gato, qualidade do relacionamento gato-guardião, prevalência de problemas comportamentais e mudanças comportamentais.

“Os resultados da nossa pesquisa, com base nas respostas de 591 tutores de gatos de 55 países, indicaram que uma maior brincadeira do gato e mais tipos de jogos foram significativamente associados a uma melhor qualidade de vida do animal”, disse Julia Henning, da Universidade de Adelaide, que conduziu o estudo. “Além disso, maiores quantidades de brincadeiras diárias e jogos diários foram associados a relacionamentos gato-guardião de melhor qualidade”.

Quando se trata de gatos que vivem dentro ou fora de casa, aqueles que ficam exclusivamente no interior doméstico foram associados à maior qualidade de vida do animal, e intensificação da relação com o tutor.

A equipe publicou recentemente suas descobertas na revista Animal Welfare .

A professora associada Susan Hazel, professora sênior da Universidade de Adelaide, que também trabalhou no estudo, disse: “Embora nossa pesquisa seja uma contribuição importante para o conhecimento sobre o bem-estar dos gatos, as pesquisas de autorrelato têm limitações. As respostas dos amantes de gatos podem ser propensas a vieses de entrevista e memória e limitadas em sua capacidade de avaliar o comportamento”, ressalta. “Em última análise, recomendamos que mais pesquisas sejam necessárias. Investigações adicionais poderiam resolver exatamente quanto jogo e que tipo é mais adequado para alcançar um melhor bem-estar do gato. Isso seria o miado do gato.”

Pet colorido, com segurança

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O groomer Junior Borja demonstra a técnica e diz que é segura    Crédito: Divulgação/equipe Junior Borja

No carnaval, muita gente aproveita para tingir os pelos dos pets. A moda tem gerado questionamento sobre a segurança da técnica para os animais. Segundo Junior Borja, groomer e criador de conteúdo,a pigmentação é feita com produtos e estratégias específicas para cachorros, sendo até mais segura do que um serviço tradicional como o banho e tosa, que envolve lâminas, tesouras, pente e equipamentos cortantes. “Ao contrário do que muitos pensam, a coloração é o serviço menos desconfortável para o cão”, afirma.

Há, no entanto, algumas restrições que devem ser levadas em conta. A maior recomendação é que a coloração seja feita em animais peludos e de pelagem clara, que têm maior aderência à pigmentação, já que não há nenhum cosmético seguro para o clareamento do pelo dos cães. “Quando o cão tem a pelagem escura, nós damos outras opções para o cliente, como um acessório colorido ao invés de aplicar pó descolorante na pelagem”, explica o groomer e professor dos cursos Creative Color, da Hotmart, e Groomer de Valor. 

Para cães com pelos claros, a pigmentação com produtos especializados é completamente segura e não tóxica, desde que o animal não possua alergias ou pele sensível, diz o groomer.
“O meu trabalho como profissional da área de banho e tosa é conscientizar os clientes e as pessoas em geral que não existe nenhum risco em colorir o animal. O risco que existe é não cuidar de um animal. E de uma coisa tenho certeza: um animal que vai ao salão de banho e tosa para fazer coloração é muito bem cuidado e recebe muito amor”, finaliza Junior Borja.

 

Viagem tranquila com o pet de assistência emocional

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Crédito: Reprodução

Os animais de assistência emocional (ESAN) são muito mais do que apenas companheiros para seus donos, eles desempenham um papel importante no tratamento de pessoas que convivem com síndromes e transtornos psicológicos, como depressão, autismo, ansiedade e estresse pós-traumático. Normalmente, os pets escolhidos para essa função são os cães e os gatos por conta de sua natureza mais sociável, mas outras espécies, como os porquinhos da índia e coelhos também podem se tornar animais de assistência emocional.

Na hora da viagem, estar separado desse animal pode causar muito estresse para o dono e para o animal. Pensando nisso, as companhias aéreas têm se tornado cada vez mais preparadas para receber e transportar da melhor maneira possível passageiros que possuem laudo médico para estarem acompanhados de seu pet ao longo de toda a viagem.
Daiane Sarmento, co-fundadora da Embarpet, empresa especializada no transporte seguro de animais, explica a importância desse serviço: “Temos sido cada vez mais procuradas por pessoas que precisam da companhia do seu animal de estimação a todo momento por conta de questões de saúde mental, e sabemos como isso é importante para que ela possa fazer uma viagem tranquila e com menos gatilhos. As companhias aéreas estão avançando constantemente para atender a essas demandas e proporcionar experiências de viagens mais inclusivas”.
No entanto, aqueles que desejam fazer uso desse tipo de embarque precisam se atentar a algumas regras. Em primeiro lugar, o animal não pode apresentar sinais de violência ou qualquer tipo de perigo para os outros passageiros. Outro ponto importante é que esse serviço de embarque só está disponível para viagens com destinos que já reconhecem o conceito de animal de suporte, como os EUA, Colômbia e México. As regras também podem variar conforme a empresa, mas, normalmente, os animais podem embarcar na cabine sem restrição de peso.
Daiane também destaca a importância de deixar a própria documentação e a do pet todas em dia antes de planejar a próxima aventura. “Nem todos os animais estão aptos para embarcar como um animal de assistência emocional. Para conseguir viajar dessa forma com a assistência da companhia aérea é preciso que o dono tenha um laudo emitido por um psicólogo ou psiquiatra, alegando a necessidade do pet no seu tratamento, e um laudo veterinário atestando que o seu pet está em boas condições de saúde para viajar”, explica.