Crédito: Arquivo pessoal/Divulgação. Arancini do restaurante Noah. Crédito: Arquivo pessoal/Divulgação. Arancini do restaurante Noah.

Noah se destaca pela carta de petiscos

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Nem todas as substituições gastronômicas que se dão no mesmo endereço são felizes. É comum ver desaparecer uma marca de boa comida e em seu lugar surgir uma operação nem tanto. Esse, porém, não é o caso do Noah, que sucedeu o Unanimità (2005-2015) de Dudu Camargo, no Bloco C da 408 Sul.

A casa não é nova. Abriu em setembro de 2016 pelos irmãos Thiago e Rafael Madeira e o terceiro sócio Diogo Assis. Mais tarde passaram a fazer parte do negócio Enzo Pacelli e o advogado e economista Ricardo Alves. São chefes da cozinha Rafael, de 34 anos, diplomado pelo Iesb, e Enzo, de 29, que cursou gastronomia na Unieuro.

Às vésperas do carnaval, a novidade corre por conta de um delicioso cardápio de entradas. “A nossa ideia foi propor o que a gente sabe fazer de melhor, que não gerasse dúvidas no cliente e que aproveitasse os ingredientes sazonais”, explica Enzo.

Arquivo pessoal/Divulgação. Camarões premium com lâminas de limão siciliano, cuscuz marroquino de legumes e lascas de amêndoas crocantes do restaurante Noah.
Arquivo pessoal/Divulgação. Camarões premium com lâminas de limão siciliano, cuscuz marroquino de legumes e lascas de amêndoas crocantes do restaurante Noah.

Mule ao gengibre

Todas as sugestões – são mais de 10 – combinam com a carta de bebidas. Por exemplo, o arancini (bolinhos de risoto com queijo nos sabores de cordeiro e tomate pelatti por R$ 39, quatro unidades) vai bem com qualquer um dos drinques especiais assinados pelo consultor Gustavo Guedes, como o Red Fizz, de vodca, compota de morango, frutas vermelhas, pepino, hortelã, suco de limão e água tônica.

Também sai muito o Moscow Mule, servido na clássica canequinha de alumínio pintada na cor de cobre e que leva vodca Absolut, limão, xarope de açúcar e espuma cítrica de gengibre.

Já a burrata maçaricada com pesto caseiro, tomates sweet grape assados e acompanhada de torradas de ciabata com manteiga de ervas e lemon pepper ou o queijo brie empanado e crocante com melaço, acompanhado de juliene de folhas e geleia de abacaxi (R$ 46, cada) harmonizam com vinho.

Assadas com alho, páprica, ervas e parmesão as batatas selvagens regadas com molho gorgonzola (R$ 32) são ideais para serem degustadas com as cervejas especiais, sugerem os chefs. Inusitado é o ceviche Tierra y Mar, no qual o atum fresco com pimentão e coentro é servido coberto de cebola roxa caramelizada com lascas de bacon e alho poró (R$ 49). Também se destacam os camarões salteados na manteiga de ervas com vinagrete de feijão fradinho.

Filé na goiabada

Arquivo Pessoal/Divulgação. Chefs Enzo Pacelli e Rafael Madeira, do Noah.
Arquivo Pessoal/Divulgação. Chefs Enzo Pacelli e Rafael Madeira, do Noah.

“Contemporânea com influência do mundo todo, com uma pitada do tempero nordestino” — assim define a cozinha o chef Rafael Madeira, que não se descuidou de manter sempre no almoço um menu executivo de ave, peixe, filé e até cordeiro no fettuccine ao molho de ervas e nozes (R$ 37,90). O prato mais caro é o escalope ao molho alfredo acompanhado de arroz com shimeji confitado no teryaki por R$ 52,90.

Um dos mais pedidos, segundo o chef Enzo, é o wok de salmão que, como indica o nome, é preparado e servido na panela funda de origem oriental com legumes salteados e lâminas de amêndoa por R$ 35,90. No jantar, há outras propostas, como camarões premium com lâminas de limão siciliano, cuscuz marroquino de legumes e lascas de amêndoas crocantes (R$ 84), além de risoto e nhoque veganos, magret de pato no molho de tangerina e filé-mignon ao molho reduzido de goiabada com risoto de gruyère e parmesão por R$ 71.

À noite nos fins de semana forma-se fila na porta da casa (160 lugares), que funciona terça e quarta só no jantar, quinta a sábado, no almoço e jantar, e domingo, no almoço até as 17h. Telefone: 3548-7988.