Créditos: Guilhermo Jorge White/Divulgação. Sanduíches do Páprica. Créditos: Guilhermo Jorge White/Divulgação. Sanduíches do Páprica.

Hambúrguer: Uma mania importada

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A partir de 2017, surge uma franquia brasiliense de hambúrguer baseada no tripé sanduíche, batata e shake, cujo diferencial está na loja montada em contâiner — uma instalação simples e econômica no estilo dos foodtrucks permanentes muito usados à beira das estradas nos Estados Unidos. Chama-se Páprica Burger e a unidade piloto já está funcionando desde o último dia 11 junto ao Posto Ipiranga, no Eixinho L, na 204 Norte.

“Nós queremos sair de Brasília com essa proposta, mas preferimos que as lojas locais sejam nossas”, afirmou Bruna Prieto, que, depois de se formar em gastronomia no Iesb, optou pela confeitaria. Há pouco mais de três anos, ela abriu a doceria Las Pitangas, no Lago Sul, e agora se associou ao chef argentino Lucas Artiaga na produção do hambúrguer.

Mais úmido que os outros similares, o delicioso sanduíche também é feito no Lago Sul, na cozinha central na qual são produzidos todos os itens do menu do Umami, o bufê aberto por Lucas em 2011 depois de ter passado pelo Patu Anú e pelas salas de aula do Iesb, onde lecionou.

Créditos: Guilhermo Jorge White/Divulgação. Lucas Arteaga e Bruna Prieto, do container Páprica.
Créditos: Guilhermo Jorge White/Divulgação

“Nós queremos sair de Brasília com essa proposta, mas preferimos que as lojas locais sejam nossas”

Pegada gringa

Tocada a quatro mãos, a grife Páprica nasceu de uma coincidência: no último mês de março, Artiaga e a mulher, Mariel, percorreram os Estados Unidos provando búrgueres de todos os tipos na intenção de implantar a tendência aqui. Na volta, durante o primeiro encontro com Gabriel Prieto, que administra a marca, e a mulher Bruna, o casal os surpreendeu manifestando interesse semelhante.

“Concordamos que nosso produto deveria ter uma superpegada gringa e seguir o estilo industrial americano”, revelou o chef argentino, que conseguiu transmitir a ideia à arquiteta Valéria Gontijo, autora do projeto. Com 60 lugares, distribuídos interna e externamente, um balcão e uma toilette onde a pia é uma panela de ferro sobre um antigo fogão a gás vermelho, o contâiner se gourmetizou, como está na moda dizer. Inscrições em inglês não deixam dúvida sobre a inspiração.

Trio de opções

Créditos: Guilhermo Jorge White/Divulgação. Sanduíche do Páprica.
Créditos: Guilhermo Jorge White/Divulgação

 

São três receitas distintas, mas você pode adicionar uma carne no lugar da cama de alface do vegetariano. O tradicional vem com um blend de Black Angus, desenvolvido pelo VPJ (Valdomiro Poliselli Junior, proprietário da empresa em Pirassununga), queijo minas meia cura gratinado, cebolas caramelizadas, bacon defumado crocante, tomate fresco, minifolhas e molho páprica no pão de brioche artesanal por R$ 26.

O Veggie traz cogumelos portobello grelhados no char broiler e gratinados com queijo minas, chutney de cebola, berinjela empanada, telha de parmesão crocante, tomate fresco minifolhas e molho de cogumelos no pão artesanal com gergelim preto por R$ 24.

Completa o trio o Blue burger (R$ 29), com a mesma carne do páprica burger, muçarela de búfala e gorgonzola gratinados, crocante de presunto de parma, tomate fresco, minifolhas, molho de mostarda dijon e mel no pão de batatas.

Para comer em casa

Créditos: Guilhermo Jorge White/Divulgação. Katchup artesanal do restaurante Páprica.
Créditos: Guilhermo Jorge White/Divulgação

Além dos sanduíches, você ainda pode levar para casa dois produtos exclusivos: ketchup de tomates frescos assados no forno até dourar, daí um leve gosto defumado, um pouco picante com toque adocicado por R$ 22, e chips de diversos tipos de tubérculos fritos, que vêm num plástico dentro de um saco de papel pardo. Chamado chips de raízes, entram na composição batata asterix (rosinha por fora), batata-baroa, batata-doce, mandioca, beterraba, cenoura, óleo, sal e um tempero secreto, à base de páprica por R$ 19 (150g).

“A pesquisa apontou que a bebida que mais combina com burger é o shake”, justifica o chef, que se orgulha de produzir todos os itens do menu. Churros, cheesecake de morango, chocolate e framboesa com limão siciliano e espuma de coco são os quatro sabores do shake (R$ 22), com opção de bebida sem lactose. Refrescante água aromatizada é servida por R$ 5 em sistema de refil. O contâiner abre de domingo a quinta-feira, das 11h30 às 23h. Sexta, sábado e véspera de feriado, das 11h30 à 1h.