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FBL-WC-2018-URU-RUS-FANS AFP/Maxim Zmeyev

Copa do Mundo – Fan Fest lotada e cerveja quente: como são os jogos fora do estádio

Publicado em Futebol

Capital russa, Moscou serve como ponto de partida para muitos torcedores que foram acompanhar a Copa do Mundo. E, mesmo que 72 mil ingressos para o Mundial tenham sido comprados no Brasil, nem todos encararam uma viagem de trem de 17 horas até Rostov On Don para ver a partida de estreia da Seleção Brasileira diante da Suíça. Então, onde assistir ao jogo fora do estádio?

Munidos de bandeiras, chapéus e devidamente uniformizados com a camisa verde-amarela, brasileiros foram em busca dos telões dispostos na Fan Fest. Em Moscou, a capacidade para 25 mil pessoas do local preparado pela FIFA havia lotado logo no início do jogo entre Alemanha e México. Os amantes de futebol, então, ousaram passar por cima da ordem do policiamento russo, que anunciava a impossibilidade de mais pessoas entrarem no local. 

Em grandes quantidades, os fãs avançaram pelas grades que circundava a Fan Fest. Os policiais russos se contiveram em apenas conter o tumulto. Dentro do local, cada torcedor buscava um espacinho para se acomodar e acompanhar a partida. A festa mexicana não roubou o bom humor de alemães que pediram para eternizar aquele momento com os adversários que haviam acabado de vencer a campeã  mundial.

Quem não conseguiu entrar na Fan Fest ou preferiu driblar as grandes quantidades de pessoas, buscou bares próximos à Praça Vermelha, principal ponto turístico no centro da cidade. O local aglomera torcedores de todas as seleções. Lá também é o destino dos que saem dos estádios e da fan fest. Há algumas opções de festas em pubs e boates por ali.

A animação mais descontraída, porém, ocorre no meio das ruas iluminadas de Moscou, ao lado do shopping GUM — antigo mercado municipal de Moscou de prédio luxuoso que parece afrontar líderes comunistas que descansam ao lado das muralhas do Kremlin, como no mausoléu de Lenin. A festa lembra um baile a fantasia, com participantes expondo bandeiras e canções de vários países. Lembra, portanto, também um carnaval. Mas sem a tradicional cerveja gelada — na Rússia, a bebida chega a ser servida sem nem passar pela geladeira.

O anoitecer ocorre pouco depois das nove da noite. A falta de luz natural dura pouco. O sol começa a sair às 3h, quando torcedores ainda tomam as ruas de Moscou. À essa hora, os restaurantes já avisam que não há mais cervejas para vender. O metrô também já parava de circular quando o relógio ainda marcava 1 da madrugada. Não sei se os russos não tinham noção da dimensão de sediar o maior evento de futebol do mundo; mas em 2018 tiveram, ao menos, uma amostra do que é o nosso carnaval. Com direito a uma diversidade de idiomas, que até quem não fala russo se entende.

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