A surfista Silvana Lima na etapa de Bali da Liga Mundial de Sufe, WSL
silvana_lima Divulgação/WSL Silvana Lima pega um turbo na onda que lhe rendeu a vitória sobre Caroline Marks, a líder do ranking

Silvana Lima volta de lesão desbancando atual líder e sensação do surfe mundial

Publicado em Surfe

A etapa de Bali da WSL (Liga Mundial de Surfe, na sigla em inglês) volta para as disputas das quartas de final nesta quinta-feira (23/5), à noite (no horário do Brasil), com transmissão pelo site. Enquanto os campeões mundiais Gabriel Medina e Mineirinho ficaram pelo caminho no masculino, restando apenas Filipe Toledo e Michael Rodrigues entre os brasileiros; no feminino foi a cearense Silvana Lima a responsável por despachar a norte-americana Caroline Marks, sensação do surfe mundial por ser a líder do ranking com apenas 17 anos, nas oitavas.

É apenas o segundo ano de Caroline Marks na elite e, ainda assim, ela abriu a temporada 2019 sendo campeã da etapa de Gold Coast, na Austrália, e terminando em terceiro na fase seguinte, lhe rendendo a liderança do ranking. Enquanto assistia de longe a jovem norte-americana encantar o mundo do surfe, Silvana Lima se recuperava da cirurgia que passou no joelho. Mesmo sem competir desde setembro do ano passado, a brasileira não se intimidou e fez valer a experiência do dobro de idade da adversária das oitavas.

“Certamente, conseguir ganhar da líder do ranking aumenta 100% a confiança em mim e no meu surfe”, comemorou a brasileira de 34 anos, que compete pela 16ª temporada a divisão de elite. Agora, pelas quartas de final, Silvana encara a também experiente Sally Fitzgibbons, de 28 anos, sendo 13 deles dedicados à principal categoria do surfe mundial. Para desafiar a brasileira, a australiana venceu a havaiana Coco Ho. Sally ocupa a sexta posição do ranking, após as terceira e nona colocações nas duas primeiras etapas, respectivamente.

Depois de tanto tempo sem competir, já estar nas quartas de final é muito bom para mim e para correr atrás do grande objetivo deste ano, a classificação para as Olimpíadas”, disse Silvana. É que o surfe mundial passa por uma inovação. Pela primeira vez, a modalidade fará parte de uma Olimpíada, nos Jogos de Tóquio-2020. E os resultados da Liga Mundial 2019 que definirão os surfistas, de acordo com o limite por país, que terão vaga olímpica.

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