Verdades e mentiras dos jogos de 1° de abril

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O Dia da Mentira teve as suas verdades. No 1° de abril, Tite mostrou mais uma vez que o ano sabático para reciclagem não foi nem é uma fraude. O Corinthians dele está jogando muito. E de forma moderna. Detalhe: com ou sem falso 9. O Timão se vira com ou sem Paolo Guerrero no comando de ataque. A fase do peruano, por sinal, é digna, sim, de a diretoria abrir o cofre e oferecer uma excelente proposta de renovação de contrato. Merece!
O Corinthians é Guerrero, mas também futebol coletivo. Alguns momentos da goleada sobre  o Danubio lembraram os velhos tempos do Barcelona. Brinquei com alguns colegas na redação dizendo que, ao menos dois gols, foram de PlayStation. Fiz até um trocadilho infame: o Corinthians protagonizou momentos de “Tite-Taka”. 
Mentira, mesmo, só o combate da Conmebol ao racismo. A entidade máxima do futebol sul-americano não está nem aí para os insultos. Depois do caso Desábato, que xingou Grafite, do São Paulo, de macaco, nesta quarta-feira foi a vez de Elias ser afrontado. Isso sem a arbitragem fazer nada. Elias segurou a onda até o fim, mas merece uma posição veemente do Corinthians em defesa dele.
Outra mentira que os carolas contam é que os nossos clubes preparam os jogadores psicologicamente para momentos adversos. O piti de Fabrício na vitória do Inter diante do Ypiranga foi uma vergonha. Quem não suporta a pressão da torcida em um simples jogo de Estadual vai aguentar que tipo de provocação? Recentemente, Maicon deixou o São Paulo por causa disso. Não tolerava nem vaias. Resultado: trocou de tricolor e está no Grêmio. Inteligência emocional também faz parte do jogo, mas os clubes não ensinam isso.