Sorteio das Eliminatórias faz o Brasil respeitar o Chile e pode impedir Sampaoli de aceitar convite para troca de ideias com Dunga

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Jorge Sampaoli recebeu convite da CBF para opinar sobre a Seleção

Crédito da imagem: AFP PHOTO / IAN KINGTON

Lembra do que dizia o Galvão Bueno? “Tá em crise, chama o Chile!”. O bordão pegou porque o Brasil cansou de vencer ou golear o adversário em momentos de alta tensão, um deles no Estádio Nacional de Santiago, sob o comando de Dunga, em 2008, nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2010. Não é mais assim desde que Jorge Sampaoli assumiu a seleção campeã da Copa América em 2015. O respeito voltou e ouso dizer que virou temor. Vai ser desconfortável enfrentá-los na primeira e na última rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018.

Sofremos para eliminar o Chile nas oitavas de final da Copa do Mundo. Se aquela bola do Pinilla entra, eles teriam antecipado o Mineirazo consumado duas fases depois, no 7 x 1  diante da Alamanha. Depois do Mundial, voltamos a enfrentar o Chile, em Londres. Levamos um baile de bola, mas um lindo passe de Danilo para Roberto Firmino deu a falsa impressão de que o Brasil venceu bem. Não foi assim…

O curioso é que, na semana passada, Gilmar Rinaldi, um dos mentores do Conselho de Desenvolvimento Estratégico do Futebol Brasileiro, convidou Jorge Sampaoli para um encontro com ele e Dunga a fim de ouvir sugestões do comandante do Chile para a ressurreição do futebol brasileiro. O treinador não disse sim nem não. Ficou de pensar.

A resposta certamente será não a partir do sorteio deste sábado.

Afinal, a Copa do Mundo da Rússia 2018 começou.

A guerra de informações também.