O dia em que o Gama despertou no Mané e fez o futebol candango deixar de ser “fora de série”

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Bacana demais o 11º título do recordista Gama. 

Excelente para a cidade o renascimento do clube de maior torcida da capital do país.

A partir de agora, é preciso formar um time forte para a Série D do Brasileirão.

Até a conquista do 11º título alviverde, o DF era uma unidade da federação fora de série.

Nenhum time daqui tinha vaga assegurada sequer na quarta (repito) quarta divisão.

Hoje, só o Gama tem torcida para colocar ao menos 40 mil pessoas no Mané Garrincha.

Não é exagero! Foi assim contra o Londrina, na conquista do título da Série B de 1998.

Por que não pode ser assim de novo na Série D de 2015?

Além de um time forte, a torcida precisa comprar o projeto da volta à elite.

No sonho mais otimista possível, o retorno à primeira divisão seria em 2018.

É preciso encher o Bezerrão e depois romper as fronteiras lotando o Mané Garrincha.

Afinal, foram quatro anos na Série A, de 1999 a 2002.

O passado prova que é possível.

Portanto, que os 4 x 0 no placar agregado contra o Brasília seja o recomeço.

De uma nova história, de um novo horizonte. A camisa pesa e provou na decisão.

Mas é preciso despertar sem vaidade entre cartolas.

Um pedido difícil, eu sei.  Por enquanto, parabéns, Gama! Feliz Série D.