Em manutenção, gramado do Mané Garrincha desapega do padrão Fifa, passa por plástica e agora tem uma “cinturinha” 1,8m mais magra

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Questão estética: as listras do gramado do Mané passam de 4,8m para 3m

Fechado para o plantio de sementes de inverno que viajaram em um navio da Dinamarca ao Rio de Janeiro antes do transporte até Brasília, o gramado do Estádio Mané Garrincha perderá uma característica do padrão Fifa quando for liberado para a realização de jogos. As listras do tapete serão mais finas em relação ao que exigia a entidade máxima do futebol em seu caderno de encargos. Na Copa das Confederações e no Mundial de 2014, as listras tinham, em media, 4,8m de largura. Com o tratamento dado pela empresa contratada pelo GDF, as listras ficarão mais finas, com cerca de 3m de largura.

Para os jogadores, a mudança estética não muda praticamente nada. Na verdade, quem pode se dar bem com a mudança são os auxiliares. Em tese, a visão do bandeirinha será facilitada em lances polêmicos de impedimento, por exemplo.

Sessões de bronzeamento artificial para amenizar críticas

Como revelou há duas semanas a reportagem do Correio Braziliense, a manutenção do gramado do Estádio Mané Garrincha custa ao GDF R$ 94 mil por mês – a segunda mais cara entre as 12 sedes da Copa de 2014. Alvo de críticas recentes dos técnicos Levir Culpi, do Atlético-MG, e de René Simões, do Botafogo, o gramado tem recebido bronzeamento artificial com lâmpadas de LED importadas da Europa para amenizar ao menos dois problemas detectados: a falta de iluminação natural devido ao excesso de sombra causado pela cobertura do Mané Garrincha, e a falta de resistência do gramado ao inverno. Daí a importação de sementes da Dinamarca na tentativa de solucionar o drama. A próxima partida no Mané será entre Macaé e Botafogo, pela Série B. Se o jogo fosse hoje, o gramado ainda não estaria 100%. O “donwload” aponta 80%.