Antes e depois Como era e como ficou o campo, que chega hoje a 62 dias sem manutenção especializada

Com quatro concorrentes, licitação aponta empresa que deve assumir a manutenção do gramado do Estádio Nacional Mané Garrincha por 1 ano

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Um quadrangular com empresas de Brasília, de São Paulo e do Rio de Janeiro decidiu, ontem, a empresa que vai ser responsável por fazer a manutenção do gramado do Estádio Nacional de Brasília pelos próximos 12 meses. O blog apurou que World Sports (São Paulo), Campanelli (São Paulo) Engemil (Brasília) e Greenleaf (Rio de Janeiro) foram as quatro firmas que apresentaram propostas no pregão presencial 001/2016 da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). O valor estimado da obra era de R$ 990.408,50 (R$ 82.537 por mês). Segundo uma fonte da Novacap, na abertura das propostas, o lance mais baixo foi da carioca Greenleaf, que ofereceu a manutenção anual do gramado por R$ 775 mil (R$ 64,5 mil por mês).

A homologação e a contratação do serviço ainda depende do prazo de sete dias que os três concorrentes têm para apresentar recursos. Entre os candidatos, a World Sports, por exemplo, cuida dos gramados da Arena Corinthians, do Allianz Parque (Palmeiras), da Vila Belmiro (Santos) e do Beira-Rio (Internacional). A Campanelli trabalha na Arena da Baixada (Atlético-PR) e no Centro de Treinamento Hotel Vila Ventura, em Viamão (RS), onde a Seleção Brasileira treinou antes de enfrentar o Paraguai. Vencedora da licitação, a Greenleaf era responsável pelo gramado do Mané Garrincha até 12 de fevereiro, quando expirou o contrato com o GDF. A empresa também administra o tapete do Maracanã e das arenas Pernambuco, Amazônia, Fonte Nova, Castelão, Independência, da Gávea e do Ninho do Urubu.

O campo do Mané Garrincha está sem manutenção especializada desde 12 de fevereiro e recebeu críticas pesadas recentemente de dois técnicos de futebol. “O estádio é lindo, mas o campo de jogo não estava muito legal como da outra vez (Fla-Flu), não sei o que aconteceu”,resmungou o comandante do Flamengo, Muricy Ramalho, depois do empate com o Figueirense (1 x 1) pela Primeira Liga. “Acho que é um pouco ofensivo um estádio custar tão caro e faltar água quente, mobília e ter um gramado tão ruim”, detonou Levir Culpi, do Fluminense, após o triunfo sobre o Inter nos pênaltis na semifinal.

De passagem por Brasília ontem, o presidente do Vasco, Eurico Miranda, também criticou o gramado e condicionou a volta do Vasco ao Mané Garrincha ao zelo pelo gramado. “Se derem um jeito naquele gramado, sim (o Vasco pode voltar a jogar no DF). Aquilo lá está abandonado. Lamentável. A principal coisa de um estádio é o gramado. Quando voltei ao Vasco, tratei de reformá-lo e melhorou muito”, comparou.