Avaí recusa oferta de R$ 700 mil para vender mando de campo e facilitar estreia de Ronaldinho Gaúcho no Mané Garrincha

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Com a dúvida sobre a estreia de Ronaldinho Gaúcho diante do Grêmio no sábado, diante do Grêmio, no Maracanã, um plano B foi traçado para a primeira exibição do reforço do Fluminense: a partida contra o Avaí, pela 17ª rodada. O problema, ao menos para o tricolor, é que a tabela aponta a Ressacada, em Florianópolis, como palco da partida. Uma empresa de marketing esportivo — provavelmente a R7, do ex-jogador Roni — teria oferecido R$ 700 mil para o Avaí vender o mando de campo e realizar a partida no Mané Garrincha, em Brasília, no próximo dia 8. A notícia vazou em Florianópolis e o clube teve de recuar.

Em um comunicado oficial emitido na noite de quarta-feira no site oficial do clube, o Avaí esclareceu. “Você, torcedor do Avaí, já deve estar sabendo sobre a proposta que recebemos de transferir o jogo do dia 8 de agosto contra o Fluminense.  Caso não saiba, foi oferecido quase R$ 700 mil para o nosso clube permitir que a partida mudasse de endereço, da Ressacada para o Mané Garrincha, em Brasília. Se nós vendemos? Sim, vendemos”, ironiza.

“Mas não para quem nos fez a propostas. Resolvemos vender para os 15 mil torcedores que esperamos no nosso estádio. Para os 15 mil torcedores que estarão onde esse jogo deve acontecer: na nossa casa, no nosso campo. Se enchermos o estádio vamos arrecadar no máximo R$ 250 mil, mas nada vale mais para o nosso time, nada motiva mais nossos jogadores do que o seu grito vindo arquibancada”, encerra a nota.

O presidente do Avaí, Nilton Macedo Machado, confirma que o clube recebeu a proposta. “Foi uma empresa de gestão no futebol que ofereceu para o Avaí jogar com o Fluminense em Brasília, por um valor um pouco menor do que aquele (R$ 700 mil), mas que, dependendo do número de espectadores, poderia chegar àquele valor.  Mas não foi o Fluminense, foi uma empresa de marketing esportivo, mas deve ter acertado com o Fluminense”, explicou.