Apesar dos perrengues, futebol candango continua sendo campo de estágio para técnicos. Argel Fucks trabalhou no DF

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Argel Fucks: novo técnico do Inter passou pelo Brasiliense

Crédito da imagem: Divulgação/Internacional

O Distrito Federal continua sendo um rito de passagem para treinadores novatos que de uma hora para outra aproveitam a experiência no perrengue do futebol candango para atingir o sonho de assumir um clube de ponta. Argel Fucks é a novidade da vez. Há três anos, o novo comandante do Internacional era contratado pelo presidente Luiz Estevão para comandar o Brasiliense. A passagem pelo Jacaré deu milhas para ele  alçar voos mais altos.

Argel Fucks não é o primeiro e nem será o último a encarar o futebol candango como um trampolim na carreira. Campeão da Libertadores em 2013 à frente do Atlético-MG, Cuca dirigiu o Gama  em 2002. Sai apunhalado pelas costas. Na surdina, a diretoria alviverde havia contratado Hélio dos Anjos para comandar o time no Brasileirão.

Caio Júnior também fez “estágio” no futebol do Distrito Federal. Antes de passar por Grêmio, Botafogo e Flamengo e Palmeiras, o treinador roeu o osso no Gama em parte da temporada de 2005 e parte do ano de 2006. Bem mais conhecido na profissão de treinador, ganha dinheiro atualmente no Al Shabab, dos Emirados Árabes Unidos, e volta e meia retorna ao Brasil.

Estevam Soares trabalhou no Botafogo, no Palmeiras e no Coritiba entre os grandes clubes do país. Antes do upgrade na carreira, o ex-técnico da Portuguesa sofreu à frente do Gama na briga contra o rebaixamento na Série B do Campeonato Brasileiro de 2003.

Péricles Chamusca ganhou fama nacional em 2002. Era ele o técnico do Brasiliense na campanha do vice na Copa do Brasil. Perdeu a polêmica final marcada pelo erro do árbitro Carlos Eugênio Simon para o Corinthians. Três anos depois, ganhava emprego no Botafogo. Também trabalhou no Goiás, no Sport e no Coritiba graças ao bom trabalho. Hoje, é empregado do Al Gharafa, no Catar. Recebe em petrodólares.