LigadaJustica

Liga da Justiça

Publicado em Cinema

Depois de anos na gaveta e anos sendo especulado, o filme da Liga da justiça finalmente é lançado.

Não esperem que eu vá comparar com Vingadores, pois não estou aqui para isso, apesar de eu gostar dessa tretinha. Eu não sou imparcial nesse quesito, acho que a Marvel tem os melhores heróis e a DC os melhores vilões.

No filme dirigido por Zack Snider – e, vamos dizer, “finalizado” por Joss Whedon –, acompanhamos a linha do tempo criada em Batman vs Superman. O Homem de Aço está morto, e a Terra precisa de um campeão para resolver seus pepinos. Os problemas aumentam porque todo o COSMO fica sabendo que o cara com a cueca por cima das calças bateu as botas e, com isso, um monte de megalomaníaco aproveita a oportunidade para tomar nosso planetinha azul.

Essa sinopse é suficiente para deixar claro que teremos um filme de construção de equipe com um vilão que cumpra esta finalidade: unir os heróis na defesa de uma causa. Para isso, escolheram o tio do Darkseid, Steppenwolf. O que achei do vilão? O ponto mais fraco do filme, pois ele não foi muito explorado. Mas, como disse antes, ele tinha uma função nessa história, unir os heróis, e fez isso bem.

Quanto à trama, vou tentar ser resumido para não dar spoilers nem me prender a microdetalhes. É um roteiro que tinha tudo pra ser cagado e cheio dos remendos, mas é bem cuidadoso com o peso de cada elemento que compõe os atos. A apresentação do heróis e suas facetas (já vou entrar no casting), a apresentação do problema a ser resolvido, as viradas, o momento em que os heróis não querem seguir seus destinos – menos o Batman, que não é herói e não precisa seguir a cartilha –, as interações entre os personagens… Nossa, tem tanta coisa que ficou bem acabada na história que daria para perder alguns parágrafos aqui só falando sobre isso. Mas isso fica para o Podcast do MRG!

Agora o casting. Um leve sorriso aparece na face de quem escreve este texto. Uma diferente alegria emana como um ardido tapa na cara de um homem de pouca fé. O elenco principal não tem ninguém que atue bem, nem razoavelmente bem. Essa é minha opinião. E, para minha surpresa, o elenco consegue levar o filme como um time, sim, como um FUCKING TIME. Acredito que, diante da deficiência qualitativa posta em suas mãos, os dois diretores tiveram consciência de que não poderiam focar em nenhum personagem por muito tempo. Diante isso, souberam equilibrar o roteiro a uma direção muito cuidadosa com a dosagem certa de drama e humor, explorando pequenos closes como fan-service e algumas falas para comporem a personalidade de alguns personagens. O resultado desse esforço merece destaque neste meu textículo.

Será que valeu a espera pela filme da Liga?

SIMMMMMMMM!!!!!!