Senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) conversa com o senador Major Olimpio (PSL-SP).
Senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) conversa com o senador Major Olimpio (PSL-SP). Jefferson Rudy/Agência Senado. Senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) conversa com o senador Major Olimpio (PSL-SP).

Briga entre Flávio Bolsonaro e Major Olímpio incomoda o Planalto

Publicado em coluna Brasília-DF
Coluna Brasília-DF

A iminente debandada do PSL na Câmara, tratada anteriormente pela coluna, é motivo de preocupação para o Planalto. Porém, em termos de base parlamentar, nada incomoda mais do que a briga do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) com o líder do PSL no Senado, Major Olímpio (PSL-SP). Eles trocaram insultos e palavrões por telefone antes de Flávio embarcar para a China.

E o reflexo da discussão, por causa da CPI da Lava-Toga, arrisca deixar o PSL com apenas um senador. A senadora Selma Arruda já deixou o partido rumo ao Podemos. Soraya Thronicke é mais ligada, hoje, à bancada do agronegócio do que às discussões internas do partido. Flávio está cada vez mais sozinho. E o PSL, cada dia menor.

Deu água I

Naufragou o movimento do ex-senador Pedro Simon para fazer com que o líder na Câmara, deputado Baleia Rossi (SP), desistisse da candidatura a presidente do MDB. O lançamento oficial ocorreu nesta quarta-feira, numa reunião no Lago Sul em Brasília, que contou com praticamente toda a bancada do MDB na Câmara.

Deu água II

Sem consenso em torno do nome da senadora Simone Tebet (MS), a avaliação geral é a de que ela não será candidata. A eleição está marcada para 6 de outubro. Afinal, Baleia Rossi já recebeu também apoio de senadores como Marcelo Castro (PI) e conta também com o apoio do ministro da Cidadania, Osmar Terra.

Só vai na pressão

A decisão da Câmara de restaurar partes das regras eleitorais retiradas do texto pelos senadores promete mexer ainda mais com o prestígio dos políticos. Os movimentos pela ética na política, que buscam mais transparência no jogo eleitoral, prometem estampar as imagens de quem for favorável à volta de partes do projeto original.

Ajudinha providencial

A Caixa Econômica antecipou o pagamento de dividendos de R$ 7 bilhões para ajudar o governo federal a desbloquear verbas para áreas fundamentais, como educação. Nos próximos dias, o banco deve colaborar novamente com aproximadamente o mesmo valor.

E não tem almoço grátis

A Caixa aproveita essa mudança para ressaltar a importância do banco público, que, aliás, o ministro da Economia, Paulo Guedes, pensa em privatizar. “Isso demonstra a importância do banco público que, além de cumprir uma missão social, na qual está inserido o estímulo do mercado interno e a ajuda no equilíbrio das contas públicas, ainda gera lucros diretos para sociedade”, afirma Anna Cláudia de Vasconcellos, presidente da Associação Nacional dos Advogados da Caixa (Advocef).

CURTIDAS

Botão errado/ O deputado Marcos Feliciano (PR-SP) andou reclamando na Câmara que foi bloqueado no WhatsApp pelo ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos (foto). Vai ver que foi sem querer.

Acomodação / Aos poucos as coisas vão se ajustando na PGR, em especial com a volta do grupo da Lava-Jato às funções. A impressão geral é a de que passou o estremecimento da troca de comando, que pareceu um terremoto a balançar a procuradoria.

Nada a ver com o PT…/ …Nem, tampouco, com os republicanos, nos Estados Unidos. A Oracle praticamente trocou a cor de sua marca. Sai a predominância do vermelho. Entra o cinza e cores pastéis. Porém o botão com o “O” em forma de elo de corrente continuará em vermelho.

Por falar em Estados Unidos e Oracle…/ Em Washington, a jovem sueca Greta Thunberg mobiliza corações e mentes em prol de atitudes que reduzam as mudanças climáticas e seus impactos. Em San Francisco, Larry Ellison, da Oracle, encerrou um dos maiores eventos de tecnologia do planeta com anúncio de bases integradas de aplicativos na nuvem que vão facilitar ainda mais a vida de seus clientes e lhes dar mais segurança. No Brasil, a discussão é mais rasa.