Pé de moleque sem hífen. Cana-de-açúcar com hífen. Por quê?

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O que é presença obrigatória na festa junina? Muitas coisas. A mais importante: pé de moleque. Olho vivo! A reforma ortográfica cassou o hífen do docinho gostoso. Ele nem ligou. Livre e solto, continua reinando Brasil afora.   Companhia A reforma ortográfica eliminou o tracinho dos compostos em geral por três palavras que, soltas, nada têm a ver uma com as outras. Mas, juntas, formam […]

O vai e vem da OMS ou o vaivém da OMS?

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E a Organização Mundial da Saúde, hem? No meio da pandemia, parece que perdeu o rumo. Vale o exemplo da cloroquina. A OMS autoriza pesquisas sobre a droga. Depois, suspende. Volta a autorizar. Torna a suspender. Ufa! Ao falar no assunto, jornais escrevem vai e vem. Outros preferem vaivém. E daí? Ambos merecem nota mil. Palmas pra eles. Por dentro Há os desatualizados. Eles ignoram […]

Verbos pecadores 11: ler & cia.

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Ler, crer, ver, dar & familiares adoram complicar a vida dos pobres lusófonos. A cilada se esconde no presente do indicativo. A 3ª pessoa do singular termina em ê. A 3ª do plural dobra o e. Assim: ele lê, eles leem; ele crê, eles creem; ele vê, eles veem; ele dê, eles deem. Reparou? A reforma ortográfica cassou o chapeuzinho que aparecia no hiato ee. […]

Collor e o verbo pecador 10: perdoar

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A história caiu no esquecimento. Mas, sem mais nem menos, o autor a revive. Em 1990, o presidente recém-eleito Fernando Collor decretou o confisco da poupança. Quem tinha algum dinheirinho no banco ficou com R$ 50. A medida não poupou ninguém. Muitos se suicidaram. Veio o arrependimento. O agora senador tuitou: “Eliminar a hiperinflação era o objetivo do meu governo. Acreditei que aquelas medidas radicais […]

Hífen: mão de obra & cia.

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O combate à covid-19 enfrenta vários desafios. Um deles é a falta de mão de obra. Médicos intensivistas, especializados em UTI, são insuficientes. Governadores publicam editais de convocação para preencher as vagas. Impõe-se, para obter êxito, estar atendo à grafia da palavra mão de obra. Como pé de moleque, testa de ferro, dor de cotovelo, dia a dia, faz de conta, quarto e sala, maria […]

Herói tem acento. Heroico não tem. Por quê?

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O secretário da Cultura plagiou a turma do Hitler. Disse que a arte brasileira seria “heroica”. Rapidinho virou ex. Mas deixou uma questão no ar: por que herói tem acento e heroico não tem? A resposta tem tudo a ver com a reforma ortográfica. Antes da mudança, o ditongo aberto oi se escrevia com grampinho sempre. A reforma alterou a regra só das paroxítonas. Oxítonas, […]

Eu doo? Eu dôo?

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  Na época do Natal, o coração fica molinho, molinho. Creches, asilos, instituições de caridade fazem a festa. Ao usá-lo, lembre-se da mudança. O hiato o/o exibia vistoso chapeuzinho. A reforma ortográfica o cassou. A duplinha ficou assim, sem lenço e sem documento: voo, perdoo, abençoo, coroo.    

Verde e amarelo, verde-amarelo ou verde amarelo?

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O governo anunciou medidas para estimular a criação de empregos com carteira assinada. Os grandes beneficiados são os jovens. Viva! Quase um quarto dos brasileiros nessa faixa etária joga no time nem-nem — nem trabalha, nem estuda. Foi um auê. Jornais, rádios, tevês, sites anunciaram a inciativa. Uiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii! Tropeçaram no castigo de Deus. O responsável pelo tombo foi o nome da novidade. Apareceram três grafias. […]

Hífen: onomatopeia

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Muitos reclamam da reforma ortográfica. Mas ela deu ajudinhas a nós, falantes da língua portuguesa. Uma delas é simplificar o emprego do hífen. As onomatopeias servem de exemplo. Ora se escreviam com o tracinho. Ora sem. Agora todas se grafam separadinhas, sem possibilidade de contato. É o caso de nhem-nhem-nhem, tró-ló-ló, blá-blá-blá, tique-taque, toque-toque, quem-quem, lenga-lenga, tim-tim por tim-tim.