Champanhe francês? Nãoooooooooo

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Tim-tim, tim-tim, tim-tim. O borbulhante preferido por 10 entre 10 brasileiros recebe o nome da região onde é produzido. Sofisticada, a bebida gosta de tratamento VIP. Uma das bajulações que mais aprecia é o tratamento masculino. Sabe por quê? Ela é vinho sim, senhores — o (vinho) champanhe: Vamos tomar um champanhe geladinho? Exclusivo Sabia? Só existe champanhe francês. Por isso, dizer “champanhe francês” é […]

Pleonasmo: todos foram unânimes

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Há pleonasmos pra lá de conhecidos. É o caso de subir pra cima, descer pra baixo, entrar pra dentro, sair pra fora, elo de ligação, habitat natural, panorama geral. Só se sobe pra cima, só se desce pra baixo, só se entra pra dentro, só se sai pra fora, todo elo é de ligação, todo habitat é natural, todo panorama é geral. Melhor mandar a […]

Pleonasmo: encarar de frente

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Na entrevista à Leda Nagle, Eduardo Bolsonaro disse que se deve “encarar de frente” a radicalização da esquerda. Vale a pergunta: há jeito de encarar de lado ou de costas? Não. Só se encara de frente. Portanto, o verbo é suficiente: É preciso encarar a radicalização da esquerda. Quer enfatizar? Eis sugestões: encarar com firmeza, encarar com determinação, encarar sem vacilações. E por aí vai.

Pleonasmo: planos para o futuro

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A GloboNews entrevistou Fernando Haddad. Simpática, a repórter circulava pela casa do ex-prefeito de São Paulo. Ele, sorridente, fazia as vezes de anfitrião. A certa altura, ela anunciou: “Vamos conversar sobre seus planos para o futuro”. Ops! Baita pleonasmo. Ganha um bombom Godiva quem fizer planos para o passado. Planos sempre olham pra frente. Sem desperdício, o convite ganha esta forma: —Vamos conversar sobre seus […]

Sérgio Moro: tropeços no Twitter

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O ministro, vestido de soldado, postou a foto no Twitter com este texto: “Há mil anos atrás, mas orgulho de ter dado pequena contribuição. Feliz dia do soldado”. Ops! Acertou na homenagem. Bobeou na língua. Em dois períodos, dois tropeços: 1. Há… atrás formam baita pleonasmo. Há indica passado. Atrás também. Usar os dois é desperdício. Em tempo de cofres vazios, melhor ficar com um […]

Pleonasmo: adiar para depois

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Eta parto difícil! O relator da reforma da Previdência ia apresentar o relatório amanhã. Deixou para quinta-feira. O fato mereceu comentários de gregos, troianos e baianos. Aí, claro, não deu outra. O verbo adiar ganhou manchetes. E lá veio o “adiar para depois”. É baita pleonasmo. Não se adia para antes. Só para depois. Há jeitos de safar-se. Um: basta dizer adiar o relatório. Outro: […]