Tag: grafia
Papai Noel é o bom velhinho. O nome vem do francês Père Noël. Significa Pai Natal. Generoso, o gordinho de barbas brancas e roupas vermelhas distribui presentes para todos. Ele tem um filhote. É papai-noel. Assim, com hífen e letra minúscula. Quer dizer presente de Natal: O que você quer de papai-noel? Ainda não comprei seu papai-noel. Pra completar minha lista, preciso de mais três […]
Na formação de palavras compostas, usa-se sempre com hífen: meia-água, meia-entrada, meia-direita, meia-noite, meia-luz, meio-dia, meio-campo, meio-irmão, meio-tom.
Em época de excessos, um dissílabo pede passagem. Trata-se de mega-. É megaministério pra lá, megaoperação pra cá, mega-atividade pracolá. Viu? Ora o hífen pede passagem. Ora não tem vez. Por quê? Mega pede hífen quando seguido de h ou a. No mais, é tudo colado: mega-aglomeração, mega-hertz, megaoperação, megarregião, megassistema.
“Quem vai ser responsável pela fiscalização do trabalho infantil com a extinção do Ministério do Trabalho?”, foi a pergunta do dia. Ao noticiá-la, pintou a dúvida. Por que fiscalização se escreve com z, não com s? Pela mesma razão que civilizar, organizar, catequizar & cia. É que o sufixo -isar não existe. Se não existe, como explicar paralisar, analisar, pesquisar? A chave da resposta se encontra […]
Paroxítona, a sílaba tônica é be, que se pronuncia com a vogal aberta (bé). Na composição de adjetivos pátrios, liga-se ao segundo elemento com hífen. Nos demais casos, é tudo junto: ibero-americano, ibero-germânico, ibero-francês, iberolatria, iberorromance.
Não exagere, por favor. Beneficência tem dois is. Não a sobrecarregue com mais um. Ao escrever, lembre-se que, para a bondosa, um é pouco, dois é bom, três é demais: Beneficência Portuguesa, campanha beneficente.
Majestade, majestoso & derivados se escrevem assim, com j. Curiosidade O tratamento dado a rei é majestade. Por quê? Majestas, em latim, quer dizer poder.
Como garçom e batom, maçom se escreve com m. Curiosidade O esquadro, o compasso e o fio de prumo são símbolos da maçonaria. Por quê? Porque os fundadores da associação secreta foram pedreiros especializados na construção de catedrais. Maçon, em francês, é pedreiro.
1. O travessão tem o tamanho da letra m. 2. O m no fim de sílaba é sinal de nasalidade. Vale por til: cam-po (cãpo). 3. Antes de P e B, usa-se m. É o caso de bomba, campo, pimpolho. A razão: trata-se da lei do menor esforço. As três jogam no time das bilabiais. Aproximá-las facilita a pronúncia.
1.Use x depois de ditongo (caixa, baixa, ameixa, baixela, faixa, frouxo, peixe, trouxa, rouxinol). Exceção? Só uma: caucho (árvore que dá certo tipo de látex do qual se produz borracha). Daí recauchutar e recauchutagem. 2. O x pede passagem depois de en (enxada, enxoval, enxofre, enxaguar, enxergar, enxame, enxaqueca, enxurrada). Exceção: derivadas de palavras escritas com ch: cheio (encher, enchimento, enchente), charco (encharcar, encharcado), chumaço […]