Chegar em? Nãoooooooooo

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“Chegam hoje em Anápolis os aviões com brasileiros repatriados da China”, escreveu o site do jornal. Ops! Tropeçou na língua. Bateu sem piedade na regência do verbo. Aviões chegam a algum lugar: Chegam hoje a Anápolis os aviões com brasileiros repatriados da China. O navio chegou a Santos. O presidente chegou a Brasília. A repórter chega ao gabinete do ministro.

Bolsonaro chegou ao Japão? No Japão?

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Bolsonaro bateu asas e voou. Foi à Ásia. A viagem é notícia. Jornais, rádios e tevês anunciam o fato. Aí, não dá outra. Muitos tropeçam na regência do verbo chegar. Esquecem que a gente chega a algum lugar: Bolsonaro chegou ao Japão. O petróleo chegou à Bahia. O ministro chega hoje a Brasília. O avião chegará ao aeroporto de Campinas com atraso. Atenção Chegada joga […]

Tropeço do ministro da Educação: chegar

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O ministro da Educação está na Câmara dos Deputados. Convocado pelos parlamentares, fala sobre sucessos e fracassos dos estudantes. É dele a frase: “O aluno chega no sexto ano e começa a segunda onda de fracasso”. Ops! Tropeçou na regência do verbo chegar. A gente chega a algum lugar. Bobear na preposição tem preço — não chegar a lugar algum. Melhor corrigir: O aluno chega […]

Releitura do texto: quatro funções

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A releitura do texto tem quatro funções. Uma: checar as informações. Duas: corrigir os erros gramaticais. Três: eliminar as repetições. A última, mas não menos importante: cortar o desnecessário. Aí, aconselham os manuais, seja impiedoso. Ante a menor dúvida de redundância, pare, leia, corte. Nem sempre damos bola pro conselho. Vale o exemplo desta frase publicada no jornal: O novo presidente do partido disse que […]