Pirotecnia e o STF: origem

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Se o Brasil não existisse, precisava ser inventado. A quarentena serve de exemplo. “Fique em casa” é a ordem. Mas muitos não estão nem aí. Manifestantes tomam as ruas de Brasília e São Paulo. Alguns batem no governo. Outros aplaudem o hóspede do Planalto. Torcidas organizadas e ativistas antirracismo também desfilam na avenida.

No sábado, a capital dos brasileiros se superou. Meia dúzia de gatos-pingados ameaçou o Supremo Tribunal Federal. Disparou fogos de artifício contra o prédio da Corte. O Twitter bombou. Além dos donos da casa, parlamentares, magistrados, governadores condenaram o ato. “É pirotecnia”, gritou alguém. Os arruaceiros pararam atônitos. O que é isso?

É fogo

Pir- quer dizer fogo. A greguinha formou uma família enorme. Entre os membros, pira é velha conhecida. No começo, dava nome à fogueira onde se queimavam cadáveres. Depois, passou a designar qualquer fogueira. Lembra-se da pira olímpica? De dois em dois anos, ela ganha as manchetes com as Olimpíadas.

Pirotecnia tem outro elemento além de pir. É tekné, que significa técnica, arte. Trata-se da técnica de usar fogos de artifício com dois objetivos. Um: encantar. O outro: entreter o público.