De hábitos e monges

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    O Gledson Reis acordou encucado. U m dito popular não lhe saía da cabeça. É “o hábito faz o monge” Afinal, que hábito é esse? O de vestir? Ou o uso habitual? Sem paz, tomou Lexotan. A ansiedade passou. Mas o martelar da dúvida permaneceu impiedoso. Ele, então, com medo de enlouquecer, pediu socorro o blog.   Quando nasceu, o provérbio tinha sentido contrá rio do atual. Era “o hábito não faz o monge”. Tradução: os homens não devem ser julgados só pela aparência, mas também por seus atos e condutas. T empos depois, ganhou versão contrária. O responsável? Nosso José de Alencar. E m 1 8 5 4 , no folhetim Ao C o r r e r d a P e n a , o cearense escreveu: “Hoje, apesar do rifão antigo, todo o mundo entende que o há bitofaz o monge. V ista alguém uma calça velha e uma casaca de cotovelos roídos. Embora seja o homem mais relacionado do Rio, passará incógnito e invisível”.   M oral da história: a bela plumagem faz os pássaros belos.