Lei autoriza comércio a funcionar aos domingos no Distrito Federal

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A Câmara Legislativa aprovou na tarde desta quinta-feira (30/6) o projeto que autoriza o funcionamento do comércio do Distrito Federal aos domingos e feriados. A votação em segundo turno teve 11 deputados a favor, 4 contra e duas abstenções. O projeto pertence à presidente da Casa, Celina Leão (PPS), e a justificativa para a aprovação foi a crise econômica e geração de empregos.

A Federação dos Trabalhadores no Comércio e no Setor de Serviços do Distrito Federal (Fetracom-DF) fez forte oposição à lei. O deputado Wasny de Roure (PT) chegou a questionar em plenário Celina Leão sobre o pouco diálogo com o sindicato dos trabalhadores, mas Celina defendeu que, se houver violação de direitos trabalhistas, ela vai  retificar o projeto em agosto.

Para a Fetracom, a alteração significa perdas para o trabalhador, como o fim da remuneração de 50% sobre a hora normal para os funcionários que cumprirem jornada aos domingos, extinção das seis horas de trabalho para o dia e fim da obrigatoriedade de intercalar os domingos trabalhados. O presidente da entidade, Washington Neves, afirmou que foi pego de surpresa. “Nós fomos traídos. Não fomos ouvidos em um projeto que mexe com 200 mil trabalhadores. Esse PL foi empurrado guela abaixo”, afirmou.

O presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL-DF), Álvaro Silveira Júnior, comemorou o projeto e explicou que a medida vai gerar mais empregos. Ele também contrapôs o argumento de diminuição de direitos trabalhistas. “O comércio tem que ser livre. A abertura aos domingos não tira o direito dos trabalhadores porque somos obrigados a dar folga no sétimo dia”, afirmou. “Quem funciona de domingo a domingo precisa de 20% a mais de trabalhadores, o que gera mais empregos e renda. Num cenário de desemprego, a medida é ótima porque vai gerar mais vagas”, complementou.

O Sindicato do Comércio Varejista (SindiVarejista-DF) também aprova a nova lei. De acordo com Edson de Castro, presidente do sindicato, o domingo é o segundo melhor dia para o comércio em termos de faturamento porque é quando os consumidores sem tempo nos dias úteis conseguem ir às compras.

Para começar a valer, o texto da lei precisa ser sancionado pelo governador Rodrigo Rollemberg.

 

Comércio e serviços apresentam queda de 3,93%

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A tendência de queda nas vendas do comércio e na prestação de serviços continua. Em março de 2016, a diminuição foi de 3,93% em relação ao mês de fevereiro. Embora a porcentagem para o mês seja menor do que o registrado no início do ano, o que preocupa o setor é o cenário decrescente nas operações comerciais. Em análise separada, o comércio registrou declínio de 5,30% e serviços teve retração de 1,02%. Os dados são da Pesquisa Conjuntural de Micro e Pequenas Empresas do Distrito Federal, realizada pelo Instituto Fecomércio.

O estudo traz outro dado preocupante: 73% dos segmentos avaliados tiveram redução de faturamento e a oferta de vagas de emprego também caiu 0,5% entre fevereiro e março.

Os segmentos do comércio com queda mais acentuada foram: papelaria e livraria (-23,93%), calçados (-18,04%) e material de construção (-12,42%). Nos serviços foram: cabeleireiros (-7,34%), organização de feiras, congressos e festas (-5,91%) e sonorização, fotografias e iluminação (-4,36%).

Mesmo com os índices negativos, a Fecomércio acredita em uma futura reação do comércio. O presidente da Federação, Adelmir Santana, informou que ainda não é o esperado, pois os indicadores continuam negativos, mas que é possível pensar em uma retomada os próximos meses.

 

 

 

 

Comércio vai funcionar no feriado do Evangélico; shopping centers abrem das 14h às 20h

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O comércio varejista do Distrito Federal vai funcionar no próximo dia 30, feriado local por conta do Dia do Evangélico. As lojas de shopping centers abrem das 14h às 20h e os estabelecimentos de rua têm liberdade para escolher o horário de funcionamento. As informações são do Sindicato do Comércio Varejista do Distrito Federal.

 

 

 

Natal de presentes mais caros e de comércio desanimado

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O clima de crise chegou no Natal. Embora essa seja uma das datas mais esperadas pelo varejo, consumidores e comerciantes não estão animados com a chegada do Bom Velhinho. A intenção de compras dos clientes caiu quase 10% entre 2014 e 2015 – passou de 78,5% para 69,7%. Em resposta ao desânimo dos compradores, 54,6% dos lojistas acreditam que os negócios serão menores do que no ano passado e o faturamento deve cair em 7,28%.

Embora a intenção de compras tenha caído, os consumidores esperam gastar mais este ano. O custo médio com presentes vai passar de R$ 393,32 para R$ 425,41. Segundo a pesquisa informa, o gasto maior não é reflexo de mais presentes, mas sim, do aumento de preços e da inflação. Vestuário, calçados e perfumes serão as lembranças preferidas neste Natal.

Entre os consumidores que não vão fazer compras de Natal, os principais motivos são dificuldades financeiras e o desemprego – preocupação que não aparecia em pesquisas anteriores.

Em relação ao modo de pagamento, dinheiro e cartão de crédito são as formas preferidas. As lojas de rua e de shopping center também devem ser os principais locais de compra, uma vez que oferecem melhores condições de prazo e pagamento.

O retrato das expectativas de compra e venda de Natal fazem parte de duas pesquisas da Federação do Comércio do Distrito Federal, divulgadas nesta quarta-feira (11/11).