Esplanada dos Ministérios está fora do racionamento de água

Publicado em Consumidor

A Caesb justificou que a Esplanada não pode parar e que o trecho é pequeno

Crédito: Carlos Silva/CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF.
Crédito: Carlos Silva/CB/D.A Press. Brasil. Brasília – DF.

Embora seja abastecida pelo sistema Santa Maria/Torto, a Esplanada dos Ministérios não participará do racionamento de água que começa a partir da próxima segunda-feira (27/2). Assim, ministérios, tribunais superiores, Palácio do Planalto, Palácio da Alvorada e o Congresso Nacional não ficarão sem água. As informações são do presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), Maurício Luduvice. A falta de água nos prédios federais era uma das principais dúvidas quanto ao rodízio, uma vez que coloca a crise hídrica em nível nacional. “O trecho é pequeno. Optamos por manter o abastecimento normal para não atrapalhar o funcionamento dos prédios públicos e das decisões nacionais”, explicou.

Entretanto, os prédios do governo local e os de embaixadas não serão poupados e devem obedecer ao cronograma proposto pela empresa.

A ampliação do racionamento começa a partir da próxima segunda-feira (27/2) e deve atingir cerca de 500 mil pessoas, fora a população flutuante que vem trabalhar na área central de Brasília. Somando com os moradores das regiões abastecidas pelo rio Descoberto – que já passa por corte de água -, serão 2,4 milhões de pessoas atingidas com o rodízio de água na capital do país.

A Caesb resolveu estender o rodízio de água ao sistema Santa Maria/Torto após resoluções da Agência Reguladora de Águas do DF (Adasa) que diminuíram a captação de água nos reservatórios do DF. De acordo com a Adasa, a medida fez-se necessária pela escassez de chuvas e a dificuldade de recomposição dos reservatórios para o período de seca.