Ligações excessivas de telemarketing incomodam consumidora

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A estudante de comunicação, Evelyn Santos, 19 anos, reclama da inconveniência da prestadora de serviços de celular Claro ao usar números que não a identifica nas ligações. “Eles ligam para o meu celular oferecendo promoções a partir de telefones que não conheço. Eu atendo achando que é alguém querendo falar algo sério. Mas, na verdade, é a Claro. A empresa repete o procedimento a partir de números diferentes e em horários horríveis, por exemplo, às 9h da manhã de um sábado”, detalha a estudante. Evelyn acrescenta ainda que “já pediu diversas vezes para não ligarem mais para ela, mas a empresa continua insistindo, às vezes até três vezes no mesmo dia.”

Resposta da empresa

A Claro informou que está em contato com a cliente para a finalização do caso. A empresa se colocou à disposição e pediu desculpas por qualquer transtorno causado.

Comentário da leitora

“Pedi que parassem com as ligações. Espero que não volte a acontecer.”

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Banco coloca opção crédito em cartão de débito sem a autorização da cliente

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A consumidora Patrícia Rodrigues, 20 anos, passa por constantes dores de cabeça quando precisa tratar com a instituição financeira na qual mantém sua conta. Segundo a leitora, em outubro do ano passado, o banco Bradesco liberou a opção de crédito em seu cartão de débito. O problema é que, desde o primeiro momento, ela deixou claro que não queria vínculo de cartão de crédito com a instituição financeira. “Desde que liberaram essa alternativa, minha vida se tornou um transtorno. Fui até a agência pedir o cancelamento, o gerente solicitou que eu ligasse para a central de atendimento, que o problema seria devidamente resolvido”, relata.

Entretanto, a cliente afirma, que foi preciso várias ligações e, mesmo assim, a pendência não foi solucionada. “Eles até cancelaram, mas eu pedi o estorno das várias taxas cobradas sobre um seguro que eu sequer autorizei. Chegaram a me estornar, mas dia 10 deste mês voltaram a cobrar o seguro. Não aguento mais esse transtorno e sinto que estou sendo lesada”, desabafa a leitora.
Ela acredita que o banco está agindo de má-fé com ela, uma vez que nunca foi consultada sobre uma série de liberações que a instituição financeira realizou.

Resposta da empresa

O banco Bradesco informou que encaminhou para a residência da leitora correspondência com as devidas explicações. A instituição acrescentou que agradece a oportunidade de prestar esclarecimentos e permanece à disposição.

Comentário da leitora

“O Bradesco entrou em contato comigo. Porém, eu lamento que situações como essa sejam comuns. Muitas vezes, as instituições financeiras ludibriam os consumidores com cobranças que, em momento algum, foram comunicadas ao cliente. Isso quando não cobram taxas que não precisariam ser descontadas. Por isso, nós [consumidores] temos que ficar bem espertos.”

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Como escolher o seguro condominial adequado e evitar dores de cabeça em casos de desastre

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Apesar de ser obrigatório, moradores e síndicos devem estar atentos para as diferenças entre os tipos de cobertura

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Por Renata Nagashima*

Acidentes podem ocorrer a qualquer momento. Por isso, é importante estar prevenido. Entre os seguros possíveis de serem contratados, há os destinados a condomínios. Entretanto, na hora de contratar, é preciso estar atento aos detalhes para não cair em armadilhas. A contratação de seguro para condomínio é obrigatória pelos artigos 1.346 e 1.348 da Lei nº 10.406/2002 segundo a Superintendência de Seguros Privados (Susep). Esse tipo de seguro possibilita que se algo acontecer, o prejuízo será o menor possível.

Diante de um acidente ou desastre, síndicos e condomínios esperam que a seguradora auxilie na reparação dos danos ou reembolse o valor perdido, mas nem sempre isso acontece. O síndico pode
se deparar com decisões importantes e imediatas a serem tomadas sem, muitas vezes, ter o domínio necessário sobre as cláusulas da apólice que, em alguns casos, apresentam textos complexos.

De acordo com a Susep, o seguro condominial deve cobrir incêndio e/ou explosão originados nos imóveis ou nas instalações do prédio, queda, lançamento ou deslocamento de quaisquer objetos, desabamento, total ou parcial, acidentes, atos de vandalismo, vazamentos e/ou infiltrações originados das instalações comuns de água, esgoto e gás do condomínio. O tipo de seguro que as seguradoras oferecem nem sempre é de cobertura total, explicou a corretora e especialista em seguros patrimoniais Regina Lacerda.

“Acredito que não deveria existir um seguro total e um parcial. A lei diz que tem que cobrir tudo, logo, todo seguro deveria ser total. Mas as empresas apresentam uma proteção que está mais em
conta no mercado. E esse é, também, o tipo que os consumidores mais procuram. Ninguém chega na seguradora e pede o mais caro”, ressaltou a corretora. Até 2010, não havia proposta de seguro
total para os consumidores. “Naquele ano houve a queda de um prédio no Rio de Janeiro. Em 2012, mais três caíram e, em nenhum dos casos, os moradores foram reembolsados, porque as
seguradoras não cobriam desabamento.

Depois desses desastres, o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) aprovou a Resolução 218, de 2010”, relembrou Regina Lacerda. A medida tornou “obrigatória a contratação para a edificação ou o conjunto de edificações abrangendo todas as unidades autônomas e partes comuns de seguro contra o risco de incêndio ou destruição, total ou parcial”, ressaltou. Porém, a modalidade parcial, prevista pela resolução, não vingou no mercado.

O seguro parcial custa, em média, R$ 5 mil e o total, R$ 20 mil, lembra a corretora. A diferença entre os valores acaba não atraindo a atenção dos consumidores para a segunda opção. “A taxa de
adesão é muito baixa. O consumidor brasileiro não tem cultura de seguro e sempre acha que com ele não vai acontecer nada, mas ninguém está imune a um desastre”, destacou a corretora

Recentemente moradores do Bloco C, da 210 Norte, passaram por um grande susto quando parte da laje da garagem subterrânea desabou em cima dos carros que estavam no local. O prédio é
segurado, mas os moradores ainda não receberam resposta da empresa sobre o valor a ser reembolsado. Carine Castro Valle, 42 anos, presidente da Comissão Emergencial, criada pelos moradores
para discutir assuntos relacionados ao desastre, relatou que o grupo aguarda o resultado da perícia técnica que está sendo feita pela empresa. “Contratamos outro engenheiro por nossa conta. Ele
também está periciando, e o trabalho dele, assim como o da seguradora, leva 20 dias para ser concluído. Precisamos entender as causas do acidente antes de tomar qualquer providência”, disse.

De acordo com o artigo 1.348, da Lei 10.406/2002, é obrigação do síndico do condomínio realizar o seguro da edificação. Ele precisa estar atento aos valores assegurados, pois pode ser responsabilizado pela má escolha da proteção. “O seguro que cobre guarda de veículo vai reembolsar o valor dos carros danificados no desabamento. Mas, se, por exemplo, o valor contratado pelo síndico foi de R$ 250 mil e o prejuízo, de R$ 1 milhão, o seguro vai reembolsar três ou quatro veículos. E como ficam os proprietários dos demais veículos (no acidente do Bloco C, da 210 Norte, foram danificados 25 automóveis)? Alguém terá de arcar com a indenização. Os moradores podem entrar na justiça e o síndico terá que responder por isso”, alertou Regina Lacerda.

A seguradora não é obrigada a reembolsar os consumidores caso o laudo elaborado por empresa terceirizada aponte que o local segurado apresentava, por exemplo, vícios de construção, como uma laje mal colocada, mesmo que o problema surja anos após a construção. Outra situação é se for detectada infiltração sem manutenção prévia. Nesse caso, é considerado que o síndico agiu de modo imprudente. Caso o condômino se sinta lesado após a seguradora informar que não indenizará os prejudicados, deve apresentar seus argumentos à Justiça ou recorrer à Susep, que abrirá um processo administrativo.

Saiba escolher

Para evitar dores de cabeça em casos de sinistro, tanto condôminos quanto síndicos devem tomar alguns cuidados ao contratar os serviços para proteção do imóvel. O mais importante, ressaltou
Regina Lacerda, é escolher um corretor especialista em seguros condominiais. “Quando uma criança fica doente, não procuramos um médico veterinário, e, sim, um pediatra. Se eu quero segurar
meu prédio, não vou procurar um corretor aleatório. Muitos estão interessados apenas em vender, então, comercializa qualquer coisa”, alertou

A corretora aconselha os síndicos a pesquisarem sobre as empresas existentes no mercado e se possuem histórico de reclamações contra elas. Regina Lacerda sugere, também, que os condôminos
contratem a cobertura ampla, para que os moradores estejam segurados em relação a qualquer tipo de desastre. “É importante estar prevenido, caso aconteça qualquer sinistro de qualquer natureza”, advertiu.

Dicas para evitar dor de cabeça

» Procurar um corretor especializado de acordo com o tipo de seguro que deseja adquirir;
» Pesquisar sobre a reputação da seguradora;
» Contratar o tipo de cobertura que assegura contra sinistros de qualquer natureza;
» Negociar um valor que assegure todos os bens;
» Prestar atenção aos riscos que não estão incluídos na apólice.

*Estagiária sob a supervisão de Margareth Lourenço, especial para o Correio

Indústria do Distrito Federal tem prejuízos com a crise hídrica

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Por Flávia Maia e Walder Galvão

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O racionamento de água vem causando prejuízos à indústria do Distrito Federal. Praticamente metade das 5.530 fábricas instaladas na capital do Brasil utilizam o líquido em sua produção. Dessas, 42,4% alegam que tiveram a produção prejudicada nas mais diversas escalas, a depender da necessidade do insumo na atividade fabril. A expectativa é que a margem de lucro tenha caído em até 5%. Os dados fazem parte da Pesquisa Impacto do Racionamento de Água no Setor Industrial no Distrito Federal desenvolvido pela Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra), em parceria com o Núcleo de Estudos e Pesquisas do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-DF), e obtida com exclusividade pelo Correio.

O estudo fez um levantamento ouvindo a experiência dos empresários industriais durante a vigência do primeiro ano de interrupções no serviço de água. Cerca de 15,3% alegam perdas financeiras por conta do rodízio. “É um prejuízo a mais em uma indústria que vem de anos difíceis”, analisa Jamal Bittar, presidente da Fibra. Ele explica ainda que o impacto da falta de água só não foi mais significativo por causa do desaquecimento da atividade industrial no Distrito Federal.

“A nossa preocupação é com este ano de 2018, em que se observa a melhora na economia e o crescimento na produção. Em 2018 o impacto será mais preocupante”, alerta o presidente da Fibra.

Informações da Agência Reguladora de Águas (Adasa) mostram que das mais de 5 mil plantas industriais do DF, apenas 360 tem sistemas próprios de água – 347 têm poços artesianos e 13 tem captação direta no rio. As demais, precisam utilizar água da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). Por isso, a estatal afirma que, embora não possa separar a indústria do racionamento semanal, se esforça para superar a crise hídrica investindo em novas captações e na redução das perdas do transporte do líquido. A indústria somada ao comércio estão entre os principais clientes da empresa.

A pesquisa da Fibra trouxe um dado preocupante: quase 70% das indústrias não tem fontes alternativas de uso de água, como o reuso. Outro dado que evidencia a dependência da água da Caesb é que apenas 6,8% fazem algum tipo de captação. A explicação da Fibra é a de que a capacidade de investimento da indústria está baixa. “Nesse momento de crise econômica, a indústria não consegue. Uma obra de captação, por exemplo, exige uma engenharia mais custosa”, analisa Jamal. Por isso, o impacto da falta do insumo na produção do DF. Várias regiões industriais, como o Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) e Taguatinga Sul, não podem ter poços artesianos.

A Adasa reforça que a liberação de autorizações para novas captações e poços vão depender da disponibilidade hídrica. “O interessado coloca no formulário informações como local, demanda e finalidade que quer a autorização de uso da água. A gente analisa de acordo com a disponibilidade do aquífero. Regiões como as abastecidas pelo Descoberto estão com restrições de 75% do uso, por isso a Adasa não pode liberar”, comenta Rafael Mello, superintendente de recursos hídricos da Adasa.

Os segmentos de alimentos e bebidas são os que mais demandam água entre os tipos fabris existentes no DF. Em seguida, vem a construção civil. O que preocupa o setor é que não há previsão de diminuição de término do racionamento. De 2014 a 2017, o uso de água na indústria vem reduzindo drasticamente – passou de 40,9 mil litros anuais por unidade para 26,4 mil litros. O que evidencia o desaquecimento do setor e os prejuízos da falta do insumo.

Caminhão-pipa

Com um dia da semana sem água, o dono de uma marmoraria no SIA, Carlos Roberto Oliveira Mourão, 55 anos, se adaptou: dobrou o armazenamento de água, recorre ao caminhão-pipa a cada 15 dias e instituiu o reuso com água da chuva. “Uso o caminhão-pipa porque a água que eu uso na máquina que corta o mármore não precisa ser potável. Além disso, reaproveito a água da chuva”. O uso do caminhão-pipa foi uma das principais alternativas encontradas pelos industriais para contornar o racionamento.

Roberto Bontempo, 54 anos, tem uma fábrica de móveis em Taguatinga Sul. Ele conta que conseguiu reduzir o consumo de água em 30% ao trocar a caixa d’água que tinha uma grande pressão por outra menor. Além disso, colocou uma garrafa pet nas descargas dos oito banheiros da empresa. “Não senti a crise hídrica e minha produção não foi afetada. Comecei as medidas antes do racionamento para economizar”, comenta.

CBPFOT190220180424Desde 1999, a marmoraria de Redelvino Junior,36 anos, tem sistema de reaproveitamento de água. O dispositivo capta água que cai do maquinário, encaminha para as caixas de tratamento e conduz até o reservatório, de 10 mil litros. Segundo o proprietário o reaproveitamento chega até a 90%. “As máquinas que cortam o mármore precisam utilizar água para resfriar o material e impedir que a poeira se alastre. Com isso, usamos cerca de 9 mil litros de água por hora”, comenta. Com o início do racionamento no Distrito Federal, o empresário passou a realizar limpeza a seco no local, instalou uma caixa d’água para uso dos funcionários e passou a lavar os veículos mensalmente.

Mesmo com o reaproveitamento do recurso, a conta de água da empresa chega até R$ 3 mil. Redelvino ressalta que o sistema de reuso impediu que a indústria sofresse prejuízos durante os períodos sem água. “Nosso nível de produção está baixo por conta da crise econômica do país. Se o nível de produção estivesse alto, igual antigamente, teríamos grandes problemas com o racionamento”, pondera. O empresário comenta que a fiscalização foi intensificada depois que o rodízio de água foi implementado.

Para o professor Charles Dayler, professor de engenharia e arquitetura do Iesb, uma boa solução para a falta de água é investir no reuso de água. “O problema é que o reuso é caro, pouco difundido e as residências e indústrias não estão preparadas para dois tipos de água – a tratada e a de reuso. A indústria não precisa de água tratada para várias de suas atividades”, explica.
Na opinião do especialista, linhas de crédito em bancos públicos, como o Banco de Brasília (BRB) seriam uma boa alternativa para alavancar o reuso. A Adasa explica que também apoia o reuso como alternativa. A prática deve ser comunicada à agência se houver algum tipo de interferência na rede, como produção maior de esgoto, por exemplo.

Para saber mais:

A crise hídrica instaurada no Distrito Federal vinha sido alertada por especialistas e é um problema que se arrasta por várias administrações. Entre 2000 e 2015, a única obra realizada foi a do Rio Pipiripau, em Planaltina, e custou R$ 15 milhões. Uma média de R$ 1 milhão por ano. Nos dois últimos anos, a média anual subiu para R$ 50 milhões em investimento. Com sistemas feitos às pressas, a oferta de água cresceu 16,5% em dois anos. Em 2016 e 2017, foram gastos cerca de R$ 100 milhões em novas captações, como a do Bananal e o flutuante do Lago Paranoá, além da reativação de captações, como a dos córregos Alagados e Crispim, no Gama. Se contar o investimento no Sistema Corumbá, a cifra chega a R$ 314 milhões.

Três perguntas para Maurício Luduvice, presidente da Caesb

1) A indústria informa que o impacto do racionamento só não foi maior porque a produção em 2017 foi baixa. Entretanto, eles estão preocupados com 2018 com o aquecimento da atividade. Como vai ser o ano para esse setor produtivo?

Estamos em uma situação hídrica melhor do que ano passado. Entretanto, ainda é cedo para assumir o final do racionamento. Vamos aguardar o final da temporada de chuva.

2) O incremento na produção de água vai beneficiar a indústria?

Sem dúvida. Estamos trabalhando para superar a crise hídrica e vamos superá-la. É questão de tempo. Atacamos os dois pilares: fizemos investimentos na produção de água e na redução das perdas. Os resultados estão sendo vistos, com a recuperação dos reservatório. Queremos superar crise hídrica o quanto antes e beneficiar a comunidade.

3) Existe algum projeto específico para o grupo consumidor da indústria?

Não. A gente aplica o racionamento de uma forma geral, por sistema de abastecimento. Não dá para segregar. A gente reconhece a dificuldade da indústria, que é um cliente importante. O racionamento teve impacto na arrecadação da Caesb. A gente sabe da dificuldade, o momento é de fazer o esforço e superar.

Leitora denuncia joalheria por propaganda enganosa

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A estudante Ana Clara Almeida, 24 anos, moradora de Águas Claras, critica a atuação da empresa Vivara. Segundo ela, a joalheria passou informação errada sobre um desconto de peças. A leitora informa que a empresa enviou e-mails para as pessoas cadastradas no sistema da loja, divulgando que as peças da coleção Life estavam com até 70% de desconto. “Quando a gente clica no anúncio, somos direcionados para o site e temos a surpresa de que a propaganda é mentirosa, visto que o desconto deles no site é apenas de até 50%. Não estou reclamando do desconto, mas da má-fé da empresa com os clientes! Isso é errado, eles devem uma resposta aos consumidores”, afirma a moradora de Águas Claras.

Resposta da empresa

O Correio entrou em contato com a assessoria de imprensa da empresa responsável e não obteve resposta sobre o questionamento da leitora até o fechamento desta edição.

Comentário da consumidora

Não me surpreendo com a falta de posicionamento da empresa. Algumas marcas usam de estratégias como essa, para atrair compradores. Era de se esperar que uma empresa que ilude assim seus clientes tentasse omitir sua atitude.

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Consumidora tem dificuldade para cancelar o serviço de telefone e denuncia venda casada

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A aposentada Ana Maria de Lima, 71 anos, moradora do Guará, reclama que está tentando cancelar o serviço de telefone oferecido pela empresa de telefonia e ficar somente com a internet, porém, a Oi não atende à sua solicitação. De acordo com a leitora, a empresa não efetua o cancelamento sob a alegação de que a consumidora só pode ter internet se continuar com o pacote com os dois serviços. Segundo Ana Maria, isso se trata de venda casada. “Eu quero cancelar o telefone. Eu não utilizo mais e estou tendo muitos problemas com trotes e golpes, não tem por que continuar pagando”, afirma a moradora do Guará.

Resposta da empresa

A Oi informou que entrou em contato com a cliente para solucionar o caso.

Comentário da consumidora

A Oi entrou em contato, mas nada foi resolvido. Quando liguei para a empresa pela primeira vez, informaram que não existia a opção de contratar somente o serviço de internet. Após a reclamação que fiz para o Correio, ligaram aqui e disseram que tinha como contratar somente o serviço de internet, porém, só a banda larga é mais cara do que o ‘combo’ que já temos, o que é proibido pela Anatel. De acordo com a agência, cobrar mais caro na venda de um serviço avulso do que na venda de um combo que inclui esse serviço é proibido. Mesmo assim, a Oi desrespeita essa norma e, claramente, desrespeita, também, o consumidor. A partir disso, tomaremos outras providências legais.

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Novas regras para contratação de planos empresariais não protegem o consumidor, afirma Idec

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Crédito: Caio Gomez/CB/D.A Press.

Na tentativa de diminuir as fraudes nas contratações de serviços de planos de saúde, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou na semana passada novas regras para a contratação de plano coletivo empresarial por microempreendedor individual e donos de pequenos negócios. Entretanto, na análise de uma das principais associações de defesa do consumidor do Brasil, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), a medida não é efetiva. “Principalmente, por não oferecer proteção suficiente contra eventuais abusos por parte das operadoras”.

Por isso, o Idec enviou carta ao Ministério Público Federal (MPF), à Associação Nacional do Ministério Público do Consumidor (MPCon) e à Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) pedindo para as entidades exigirem da ANS a criação de regras mais rígidas, que protejam os consumidores de maneira mais adequada. “Nas novas regras, ao contratar um plano empresarial, o consumidor não conta com as garantias previstas no serviço individual/familiar, como a proibição do cancelamento unilateral por parte da empresa, e fixação de um índice máximo de reajuste”, explicou, por nota, a associação.

Em dezembro, o MPF de São Paulo anunciou que estava investigando a Amil, a Bradesco Seguros e alguns de seus corretores, devido a possíveis fraudes nos planos de saúde empresariais. De acordo com denúncias, os corretores estavam induzindo os consumidores a abrir microempresas para poder usufruir de planos coletivos. Na época, o Idec divulgou uma nota de apoio à investigação e afirmou que as fraudes ocorrem devido à má regulação da ANS, que leva à escassez de planos individuais.

Como comprar com segurança no mundo on-line

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Os especialistas acreditam que até as páginas consideradas confiáveis estão suscetíveis aos perigos da internet

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Por Augusto Fernandes, especial para o Correio

A cada dia, as compras pela internet crescem em todo o país. Segundo informações do Consumo On-line no Brasil, pesquisa divulgada pelo SPC Brasil e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), entre junho de 2016 e junho de 2017, nove em cada 10 internautas fizeram ao menos uma compra na web. Para 43% dos entrevistados, o volume de compras feitas pela internet em 2017 aumentou com relação ao anto anterior.

Razões como preços mais baixos, economia de tempo, facilidade para comparar preços e comodidade fazem com que mais pessoas optem por adquirir um produto sem sair de casa. Os internautas, contudo, a partir do momento em que cadastram suas informações em sites de compras, correm o risco de ficar vulneráveis.

No dia 25 de janeiro, a Netshoes, uma das principais lojas on-line de artigos esportivos do Brasil, teve informações de 1.999.704 clientes vazadas, após a invasão de um hacker. O incidente de segurança expôs dados pessoais como nome, CPF, e-mail, data de nascimento e histórico de compras.

Entre os afetados, estão pessoas ligadas a órgãos públicos, como a Presidência da República, a Polícia Federal e a Câmara dos Deputados. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) recomendou à empresa tomar providências sobre o acontecido e não efetuar qualquer tipo de pagamento ao invasor, seja em moeda real, seja virtual. A Netshoes acatou o pedido e solicitou audiência com os membros do MPDFT a fim de estabelecer medidas que resolvessem o caso.

O ocorrido reforça a necessidade de os usuários tomarem cuidado ao escolherem fazer uma compra pela internet. De acordo com o presidente da Associação Nacional de Defesa do Consumidor (Andecon), Rodinei Lafaete, os consumidores não podem economizar em medidas de segurança.

“As pessoas precisam tomar todo o tipo de cuidado possível, devem checar as informações quantas vezes for necessário. Se possível, ligar para o telefone da empresa para sanar dúvidas e confirmar algum dado ou compra. devem tirar print do site, para poder comprovar alguma informação futuramente. Nesse sentido, pecar pelo excesso não faz mal a ninguém”, recomenda.

Presidente da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), Maurício Salvador aconselha o descarte de e-mails com anexos e links suspeitos e também a atenção às informações que aparecem na página. “É preciso observar se na página em que se está digitando os dados aparece a imagem de um cadeado, próximo ao link do site, e se o endereço começa por ‘https’”, indica. Em sites desse tipo, a comunicação é criptografada, o que eleva o grau de segurança das informações digitadas.

Lafaete aponta, contudo, que as medidas de prevenção dos internautas não são suficientes para garantir a segurança dos dados. Para ele, os sites são os principais responsáveis em proteger as informações dos clientes. “A partir do momento em que uma pessoa se cadastra no endereço eletrônico, ela estabelece um vínculo com a empresa, que se torna guardiã das informações cadastradas. São dados sigilosos e que não podem serem transferidos sem autorização do responsável. Se uma empresa se propõe a estabelecer um serviço, ela tem que ter a capacidade de gerir o site e fornecer segurança para os usuários”, pontua.

Os especialistas acreditam que até as páginas consideradas confiáveis estão suscetíveis aos perigos da internet. “Apesar de todos os cuidados que os consumidores tomam, eles sempre estarão em situação de vulnerabilidade. Para muitas empresas, investir em tecnologias de segurança é muito caro”, explica José Geraldo Tarin, diretor do Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec).

Para o presidente da Abcomm, independentemente do custo, é imprescindível o investimento a ser feito pelas empresas de e-commerce. “Toda empresa que armazena dados sensíveis dos consumidores precisa de um bom sistema de segurança. Recorrer a um serviço especializado não é caro, se comparado a outros gastos que a empresa tem. Para marcas reconhecidas mundialmente, esse é um bom investimento”, analisa.

Maurício Salvador esclarece ainda que as próprias empresas precisam orientar os funcionários. “Não adianta nada a instituição investir milhões em segurança e não oferecer treinamento adequado. Se isso não for feito, pode acontecer de o empregado contaminar o site com vírus ou deixar que uma pessoa cadastre uma senha fácil de ser descoberta”, orienta.

Mesmo com esses cuidados, Lafaete opina que é difícil ter um site 100% seguro nos dias de hoje. Segundo ele, ao vazar as informações da Netshoes, o hacker quis mostrar à empresa que o sistema de segurança não funciona da forma correta. “Os hackers estão um passo à frente em relação à tecnologia. Eles sempre vão encontrar um atalho para fazer esse tipo de crime”, lamenta.

Direitos

Usuários que têm dados pessoais vazados podem tomar providências contra a empresa, que também é passível de sofrer intimações jurídicas. “Os clientes podem pedir indenização, requisitar que os seus dados sejam excluídos do cadastro e entrar com ação de reparação de danos morais. Além disso, o Ministério Público pode fazer uma ação civil pública contra a empresa para saber se foi algo proposital ou se foi por problemas de segurança”, aponta o diretor do Ibedec.

Tarin também indica o registro do boletim de ocorrência, para ser apresentado ao SPC e ao Serasa. “Quem teve informações pessoais divulgadas ou perdeu algum documento pode fazer uma pré-notação nesses dois órgãos. Assim, se alguém tentar usar os dados de forma indevida, aparece o registro feito, dificultando a utilização dos documentos. Esse é um procedimento gratuito”, destaca.

Apesar da gravidade do incidente com a Netshoes, Salvador acredita que comprar on-line ainda é a melhor opção, pois os usuários evitam, inclusive, o risco de serem assaltados na rua. De acordo com dados da Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Paz Social, nos últimos dois anos, roubos a pedestres aumentaram 21% em relação ao biênio anterior. Em 2014 e 2015, foram 61.895 crimes. O número subiu para 74.969 entre 2016 e 2017.

“As taxas de criminalidade aumentam a cada dia. Se os usuários seguirem as recomendações de segurança, comprar pela internet continua sendo recomendado até pela comodidade de receber o produto na porta de casa”, enfatiza.

MPDFT pede explicações a Uber sobre vazamento de dados de clientes

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CELULAR UBERO Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) solicitou a Uber explicações sobre o vazamento de dados de 57 milhões de contas de motoristas e clientes por meio do aplicativo, ocorrido no fim de 2017. Para o Ministério Público, faltam esclarecimentos sobre o possível comprometimento de dados pessoais de usuários brasileiros. Caso a empresa confirme a exposição de informações de motoristas e de clientes do Brasil, deverá descrever em detalhes a natureza do incidente, o total de pessoas afetadas, as localidades e os tipos de dados pessoais que foram comprometidos. O órgão também quer saber se alguma investigação interna foi realizada e se existem conclusões.

O ofício pedindo explicações foi enviado no dia 23 de janeiro à Uber no Brasil. A empresa tem até o fim da tarde desta sexta-feira (2/2) para responder as questões. No documento, o órgão questiona ainda a veracidade da notícia de que o responsável pelo ataque teria entrado em contato com a Uber e que haveria sido efetuado pagamento com o objetivo de encobrir o gigantesco vazamento. O MPDFT pergunta também as medidas que foram ou serão adotadas para reverter ou mitigar os efeitos do vazamento de dados e se os titulares foram comunicados e se os titulares dos dados foram comunicados do incidente envolvendo os seus dados.

O MPDFT informa que vai pedir o compartilhamento de provas com as autoridades de dados do Reino Unido (Information Commissioner’s Office – ICO) e da Holanda. Esta responsável por conduzir a força-tarefa criada para investigar o incidente na Europa.

A Uber informou que já recebeu o ofício do MPDFT solicitando esclarecimentos e que responderá fornecendo todas as informações necessárias.

Investigações

A gravidade do incidente de segurança chamou a atenção das autoridades de dados de vários países. Existe a confirmação de que autoridades do Reino Unido, Estados Unidos, Austrália e Filipinas, entre outros, abriram investigações para apurar o caso.

Com informações do MPDFT

Fila de cinema diminui diversão de consumidora

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FILA
A moradora de Águas Claras Eliane Martins, 34 anos, criticou a demora na fila do cinema Kinoplex do Park Shopping. Segundo Eliane, nos caixas do cinema, só havia duas pessoas atendendo, sendo um preferencial. “Eu estava com três crianças e tive que esperar mais de 30 minutos para conseguir comprar o ingresso do cinema. Estamos em período de férias escolares, ou seja, época em que os pais mais procuram programas para os filhos. Deveriam colocar mais atendentes no lugar de nos fazer esperar esse tempo todo com crianças impacientes”, comentou a leitora.

Resposta da empresa

Em resposta à reclamação da leitora, o Kinoplex informou que, no dia em que a cliente esteve no cinema, quatro caixas estavam em funcionamento na bilheteria, sendo um preferencial, além de oito terminais de autoatendimento. O Kinoplex pediu desculpas pelos transtornos causados e se colocou à disposição para qualquer outro tipo de solicitação.

Comentário da consumidora

Agradeço a resposta e espero que não aconteça novamente.

 

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