Marli Sindisaúde Crédito: Ana Rayssa/Esp. CB/D.A Press

Sindicalista gravou pelo menos cinco pessoas do governo

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A presidente do Sindicato dos Servidores da Saúde (SindSaude), Marli Rodrigues, gravou pelo menos cinco pessoas do governo em conversas sobre a área de saúde. Não é a primeira vez. No ano passado, o governador Rodrigo Rollemberg ficou incomodado quando a sindicalista gravou e divulgou uma reunião no Palácio do Buriti sobre o pagamento do reajuste dos servidores, embora a polêmica fosse apenas depositar ou não o aumento da categoria. Agora, há material para constranger outras autoridades, além do vice-governador Renato Santana, que teve um diálogo registrado pela sindicalista. No trecho que veio à tona, ele conta ter conhecimento de um esquema de cobrança de propina no valor de 10% sobre o valor dos contratos. Além das denúncias, Marli é uma das principais críticas do modelo de gestão, por meio de organizações sociais, que Rollemberg quer adotar.

 

Câmara explora denúncias
Denúncias na saúde sempre deram repercussão política. Juntando esse detalhe à oposição que domina a CPI da Saúde e o rompimento da presidente da Câmara Legislativa, Celina Leão (PPS), com o governador Rodrigo Rollemberg, o resultado das gravações da presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues, pode ser uma crise. Gravada pela sindicalista, a conversa em que o vice-governador Renato Santana fala de denúncia de cobrança de propina na Secretaria de Fazenda para liberação de contratos de saúde será explorada na CPI, durante as férias dos distritais. Santana deverá ser chamado a depor.

 

Almoço registrado
Há dois meses, em 19 de maio, como registrou a coluna na ocasião, a presidente do SindSaude, Marli Rodrigues, e a presidente da Câmara, Celina Leão (PPS), almoçaram juntas no restaurante Fusion. O assunto era a CPI da Saúde. Será que a conversa foi gravada?