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Senadores do DF são vistos como os maiores adversários de Ibaneis para 2022

Publicado em CB.Poder
Coluna Eixo Capital/Por Ana Maria Campos

No grupo do governador Ibaneis Rocha, a aposta é de que a bancada do Senado reúne os principais futuros adversários da próxima campanha. Izalci Lucas (PSDB-DF) nunca escondeu seu sonho de concorrer ao Palácio do Buriti e, com mandato de oito anos, não ficará fora da política, caso perca a disputa. A senadora Leila Barros (PSB-DF) também é considerada um nome que pode crescer e, como Izalci, não tem outro cargo para concorrer em 2022. O senador José Antônio Reguffe (Sem partido-DF), fenômeno de votos nas eleições de 2014 e 2010, também deve se candidatar, caso não migre para um voo nacional. Precisa, no entanto, definir um partido.

Balança, mas não cai

Para quem acha que o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, está no modo demissionário, o governador Ibaneis Rocha garante: “Gosto dele. Ele está fazendo os ajustes que precisa na saúde”.

Para não esquecer

O deputado Rodrigo Delmasso (PRB) quer batizar com o nome “Menino Rhuan” a estação de metrô de Samambaia Sul, onde ele viveu. É uma homenagem para que o drama do garoto mutilado, assassinado e esquartejado pela mãe e sua companheira não seja esquecido.

Sem avanços

O projeto de decreto legislativo que prevê a concessão do título de cidadão honorário ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, ainda não andou na Câmara Legislativa. O autor, deputado Robério Negreiros (PSD), está sob investigação do Ministério Público do DF e da Polícia Civil por suposto crime de peculato, ao fraudar a lista de presença em sessões.

Investigações atrasadas

A decisão do presidente do STF, Dias Toffoli, referente ao Coaf deve se refletir em várias investigações do Ministério Público do DF e da Polícia Civil do DF. Ao condicionar o uso de informações financeiras a autorização judicial, Toffoli retarda o andamento de processos criminais. O mérito da questão só deverá ser apreciado em novembro. “Há toda evidência de que haverá paralisação da maioria esmagadora das investigações e processos criminais em tramitação — repise-se, em todo o país —,principalmente os que estejam relacionados aos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção e ilícitos contra o sistema tributário, resultando em inegável desmantelamento das linhas investigativas e intumescência do Poder Judiciário”, aponta a procuradora-geral de Justiça em exercício, Selma Sauerbronn, e a promotora Selma Leão Godoy, assessora na área criminal.

Privilégios

A deputada Paula Belmonte (Cidadania-DF) reclamou, pelas redes sociais, de não poder pagar para tirar passaporte especial para ela e sua família. Acha um privilégio dispensável.

Tranquilo com a família

O ex-senador Cristovam Buarque está tranquilo longe da política. Tem escrito muito, mas agora tem mais tempo para a família. Na semana passada, ele chegou de uma viagem a Pernambuco, com os três netos. Foi a primeira vez que conseguiu reuni-los na praia.

A pergunta que não quer calar….

Enquanto o presidente Jair Bolsonaro fala bobagens, aos olhos de muita gente, o que pensa seu eleitor conservador?

Enquanto isso… Na sala de Justiça

A Operação Bilocação, deflagrada na última quinta-feira, indica que o Ministério Público e a Polícia Civil do DF estão de olho em funcionários que batem ponto e não trabalham. No caso dessa investigação, era um médico que atendia no consultório particular quando deveria estar no Hospital Regional de Sobradinho. Responsável pelo caso, o promotor Clayton Germano afirma que, mais do que uma irregularidade administrativa, quem frauda a folha de presença pode ser denunciado por crime de falsidade ideológica, com pena de um a cinco anos de prisão. Se a moda pega…

Mandou bem

Fim do incômodo: a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) criou uma plataforma que possibilita que os cidadãos vetem chamadas de ligações de serviços de telemarketing de empresas de telecomunicação sempre que não quiserem ser importunados.

Mandou mal

Decisão do presidente do STF, Dias Toffoli, que manda submeter envio de informações do Coaf ao controle judicial preocupa quem trabalha no combate ao crime organizado. A avaliação é de que a medida poderá atrasar investigações importantes.

Pacificação

Mesmo sem paridade, o diretor-geral da Polícia Civil do DF, Robson Cândido, tem conseguido pacificar a instituição. A promessa do governador Ibaneis Rocha de dar o aumento de 37% existe, mas o governo federal ainda não fez a sua parte. Sinal de que a falta do reajuste era um incômodo entre policiais civis, mas não o único. A boa relação entre os sindicatos e o governo também ajuda muito a acalmar os ânimos.

Pioneirismo

O ex-diretor-geral da Polícia Civil Eric Seba não abre mão do mérito de ter criado a Coordenação de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado, aos Crimes contra a Administração Pública e contra a Ordem Tributária (Cecor). A ideia surgiu durante o governo Rollemberg e, para alguns, era uma forma de perseguir adversários. Mas o que de fato ocorreu é que a própria gestão de Rollemberg acabou sendo alvo de investigações. Como a coluna mostrou na semana passada, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, está condicionando a liberação de recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública à criação de unidades policiais de combate à corrupção. “Fomos pioneiros no DF”, afirma Seba.

“Não se pode admitir que com dinheiro público se façam filmes como esse”
Presidente Jair Bolsonaro, sobre o filme Bruna Surfistinha, estrelado pela atriz Deborah Secco

“Antes de fazer juízo de valor sobre os outros, ele deveria cuidar da moral da própria família, e ainda do nosso país”
Raquel Pacheco, mais conhecida como a ex-prostituta Bruna Surfistinha, cuja biografia deu origem ao filme