Rollemberg e Humberto Fonseca Crédito: Breno Fortes/CB/D.A.Press

Rollemberg reúne aliados para falar sobre denúncia de propina e grampos

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O governador Rodrigo Rollemberg reuniu assessores e deputados da base aliada neste domingo (17) para dar explicações sobre denúncias de suposta cobrança de propina no governo. O tema entrou na agenda prioritária do Executivo depois da divulgação de conversas gravadas pela presidente do Sindicato dos Servidores da Saúde (SindSaude), Marli Rodrigues, com diferentes interlocutores do governo. A presidente da Câmara Legislativa, Celina Leão (PPS), convocou reunião extraordinária da Mesa Diretora para a manhã desta segunda-feira (18) para tratar sobre o assunto.

 

 

Neste domingo, participaram do encontro, realizado na residência oficial de Águas Claras, os deputados Telma Rufino (sem partido), Roosevelt Vilela (PSB), Rodrigo Delmasso (PTN), Chico Leite (Rede), Juarezão (PSB) e Sandra Faraj (SD). Outros distritais da base aliada, como Luzia (PSB), Lira (PHS), Reginaldo Veras (PDT) e Israel Batista (PV) não compareceram porque não estavam na cidade. O secretário de Saúde, Humberto Fonseca, e o secretário-adjunto de Relações Institucionais, José Flávio também acompanharam o encontro. “Está bem claro que não existe nenhuma denúncia específica, o que existem são somente bravatas para tentar desestabilizar o governo”, comentou o secretário de Saúde. Para ele, as tentativas de envolver o Buriti em um escândalo seriam uma estratégia para tentar atrapalhar os planos do GDF de contratar organizações sociais para a gestão da saúde.

 

Na conversa, Rollemberg deu explicações aos parlamentares sobre providências tomadas com relação às denúncias. Marli Rodrigues gravou uma conversa na qual o vice-governador do DF, Renato Santana (PSD), admite saber da existência de um repasse de propina no valor de 10% dos contratos de serviços da Secretaria de Fazenda. Na gravação, a sindicalista diz, ainda, ter conhecimento de um esquema similar na Secretaria de Saúde, que chegaria a 30%.

 

Rollemberg contou aos parlamentares que já pediu providências à Controladoria-Geral do DF e garantiu que a Polícia Civil vai investigar o caso. O governador revelou ainda aos aliados que decidiu entrar com uma queixa-crime contra a presidente do SindSaúde.