Jogo zerado no Tribunal de Contas

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Carlos Moura/CB/D.A
Carlos Moura/CB/D.A

DA COLUNA EIXO CAPITAL
A renúncia do conselheiro Paulo Tadeu da relatoria das contas de 2014 é uma boa notícia para Agnelo Queiroz (PT) e pode ser uma chance para a reviravolta num julgamento que já estava perdido.

Por mais que a ficha não tenha caído para o ex-governador, Paulo Tadeu não seria um aliado no plenário. Tocaria o julgamento baseado na dura argumentação dos auditores do Tribunal de Contas do DF.

Ele não rejeitaria o estudo do corpo técnico. Depois disso, quem, em plenário, teria condições de votar a favor da gestão de Agnelo se nem mesmo um conselheiro nomeado por ele, que foi seu supersecretário e tem um vínculo antigo com o PT o defendesse?

Zebra

O novo relator das contas de Agnelo Queiroz, conselheiro Inácio Magalhães Filho foi um dos pivôs do rompimento entre Rogério Rosso e Tadeu Filippelli, que eram aliados no PMDB.

No cargo de governador, eleito pela Câmara Legislativa com apoio de Filippelli, Rosso nomeou Inácio para o Tribunal de Contas do DF contra a vontade do então presidente do PMDB, da bancada do PT na Câmara Legislativa e de integrantes da Presidência da República que preferiam ver no cargo o procurador Demóstenes Três Albuquerque. Inácio foi a zebra na ocasião.