Com pauta abarrotada, última sessão do ano na Câmara é suspensa e será retomada nesta quarta-feira (16)

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Após os distritais adiarem votações importantes várias vezes ao longo do semestre, a última sessão do ano na Câmara Legislativa, como de costume, estava com a pauta de votação abarrotada. Por isso, os parlamentares não deram conta de vencer a ordem do dia e decidiram suspender a sessão à 1h40 desta quarta-feira (16). Os deputados irão retomar os trabalhos às 9h.

Alguns distritais preferiam seguir as atividades madrugada adentro. Juarezão (PRTB) explicou sua posição a presidente da Casa, Celina Leão (PDT). “Nós vamos ganhar auxílio hotel? Eu moro em Brazlândia, meu colega Cláudio Abrantes (Rede) em Planaltina. Para gente não compensa ir e voltar tão cedo”, argumentou. A pedetista foi sincera na resposta: “Marcamos às 9h para conseguirmos começar às 10h”. No plenário, Wellingotn Luiz (PMDB) ironizou o pedido do distrital do PRTB: “Eu sugiro que Juarezão e Abrantes durmam juntos. Eu pago a diária do hotel”, comprometeu-se.

Todos os projetos analisados foram votados apenas em primeiro turno. Do Executivo local, receberam a aprovação da maioria matérias importantes como a que prevê a extinção da exigência de Relatório de Impacto de Trânsito (RIT) para construção de novos empreendimentos e a proposta que permite instalação de postos de combustíveis em grandes centros comerciais. Projeto similar do distrital Chico Vigilante (PT) também passou em primeiro turno. Apesar de os principais secretários do governo estarem presentes, o Palácio do Buriti não conseguiu aprovar a autorização para vender 32 terrenos, projeto considerado imprescindível para o Executivo — pode render até R$ 400 milhões.

A Lei Orçamentária Anual (LOA) foi aprovada em primeiro turno, com uma previsão de um montante de R$ 32,6 bilhões a ser administrado pelo GDF em 2016. Do total, cerca de R$ 20 bilhões devem ser usados para pagamento de folha salarial.

O Projeto de Decreto Legislativo da distrital Liliane Roriz (PRTB) de suspensão das derrubadas foi barrado pela Comissão de Constituição e Justiça. A proposta de Celina que garante espaço para cooperativas em futuras licitações de transporte público foi aprovada em primeiro turno.