Aliados de Estevão se esquivam e preferem não comentar decisão do STF

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O Supremo Tribunal Federal (STF) manteve a pena de 26 anos e seis meses de reclusão para o empresário e ex-senador Luiz Estevão, acusado de desviar dinheiro público na construção do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP). Apesar de ter sido cassado e de ter se tornado inelegível há mais de 15 anos, Estevão segue como uma figura importante do meio político da capital. Ele comanda o PRTB, partido com dois deputados distritais na Câmara Legislativa, além de ser um atuante articulador nos bastidores.

Na eleição do ano passado, foi um dos responsáveis pela composição da aliança de apoio à candidatura de José Roberto Arruda, substituído em meio ao pleito pelo vice, Jofran Frejat. Embora tenha perdido a disputa majoritária, o empresário garantiu dois assentos para seu partido no parlamento local. Com isso, após as eleições o empresário passou a ser um dos interlocutores da sigla com o Governo do Distrito Federal e negociou o apoio dos dois distritais, Liliane Roriz e Juarezão, ao Palácio do Buriti. Ela ainda abocanhou a vice-presidência da Casa.

O CB.Poder entrou em contato com ambos os parlamentares, que prefeririam não comentar o julgamento do STF contra o comandante da legenda. A reportagem também tentou contato com o presidente nacional do PRTB, Levi Fidelix, mas não teve retorno.